Por Jair Henderson
Na manhã dessa terça feira (23) a Drª Lucilene Florêncio, superintendente da região Oeste da saúde do DF, concedeu uma entrevista a Associação dos Blogueiros de Política do DF (ABBP) e falou sobre o enfrentamento da saúde da região contra o Covid-19.
Questionada sobre os números do coronavirus na região, a medica disse que por ser uma região com mais de 1,5 milhões de pessoas infelizmente a uma quantidade grande de infectados, porém o trabalho do governo do DF, juntamente com a secretaria de saúde procuram fazer com que os números na região parem de crescer. “Estamos em meio a uma pandemia com uma região com 5.300 casos de covid e 103 óbitos, onde tem Ceilândia, Brazlândia, Pôr do Sol e Sol Nascente, só Ceilândia tem 4.721 casos confirmados”.
Lucilene falou que estão fazendo um monitoramento por calor, e assim podem identificar pontos da cidade como um possível local onde há alguém com a covid, “Nos colocamos um limite de até 1 km, para se fazer esse monitoramento e assim podemos fazer uma possível intervenção na quadra, ou até mesmo na rua, quando identificamos uma onda de calor maior que o normal numa determinada região”.
Lucilene Florência falou sobre uma dificuldade de se trabalhar com um hospital construído para uma determinada quantidade de pessoas, “Eu não gosto muito de focar na dificuldade, mas preciso citar que o nosso hospital foi construído em 1982, é um hospital que criado para uma população de 100 mil habitantes”
Dados
A Ceilândia bateu uma triste marca: é a primeira cidade a ter 100 mortos pelo coronavirus, Samambaia é a segunda colocada com o maior número de óbitos e tem 43 mortes, não chega nem a metade dos casos da Ceilândia.
Entre as 22 novas mortes registradas no Distrito Federal nesta terça-feira (23/06) em decorrência do coronavírus, cinco eram moradores de Ceilândia. Com os novos falecimentos, o número de óbitos desde o início da pandemia chega a 432 na capital do país, além de um total de 35.368 infectados.