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Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, é preso em Atibaia

Por Thais Paranhos

Além do mandado de prisão, os agentes fizeram busca e apreensão. As ordens judiciais foram expedidas pela Justiça do Rio de Janeiro

Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), foi preso na manhã desta quinta-feira (18/06). Ele estava em Atibaia (SP), na região do Vale do Paraíba, em um imóvel do advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef.

A Operação Anjo, do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) em conjunto com a Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo (MPSP), foi a responsável pela prisão do ex-assessor.

Além do mandado de prisão, os agentes fizeram busca e apreensão. As ordens judiciais foram expedidas pela Justiça do Rio de Janeiro.

Um dos endereços alvo da operação fica em Bento Ribeiro, na Zona Norte do Rio de Janeiro, e pertence a Alessandra Esteves Marins, ex-assessora de Flávio.

Além de Alessandra, o servidor da Alerj Matheus Azeredo Coutinho, a ex-funcionária da casa Luiza Paes Souza e o advogado Luis Gustavo Botto Maia são alvo de mandados de busca.

Queiroz é suspeito de participar de um esquema de “rachadinha” na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, no então gabinete de Flávio Bolsonaro. Segundo relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), o policial militar aposentado movimentou R$ 1,2 milhão de forma “atípica”.

As investigações do caso começaram em 2018 no Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), após a divulgação dos dados pelo Coaf. Em uma delas, o órgão de controle encontrou um cheque de R$ 24 mil que teria sido depositado na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

Para tentar interromper as investigações, Flávio Bolsonaro foi ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em 2019, o ministro Luiz Fux acolheu o pedido do senador e decidiu suspender o caso ao entender que os dados do Coaf não poderiam ter sido obtidos pelo MP sem autorização judicial.

O ministro Marco Aurélio, no entanto, reverteu a decisão e negou pedido do parlamentar para que a investigação deixasse a primeira instância judicial.

Fonte: Metrópoles.com

“O Distrito Federal tem lei. Ibaneis tomou medida correta ao fechar a Esplanada”, defendem deputados

Por Toni Duarte

Deputados de diversos partidos declararam apoio à decisão do governador Ibaneis Rocha que decretou o fechamento da Esplanada dos Ministérios para veículos e pedestre decisão que encerra nesta quarta-feira (17).

A medida foi tomada após o bispo auxiliar dom Marcony Vinícius Ferreira ter sido ameaçado por integrantes do grupo autointitulado “300 do Brasil”. As ameaças contra o religioso foram identificadas pela Polícia Civil do DF.

https://radardf.com.br/wp-content/uploads/2020/06/hermeto-radar-121x169.jpegO deputado Hermeto (MDB) reprovou a atitude de um grupo de manifestantes que estavam infligindo a lei demandada pelo Governo do Distrito Federal.

Como policial e cidadão “não posso coadunar com o que aconteceu na Esplanada. A corporação policial foi agredida por uma desqualificada que se dizia líder do grupo. Era pra ter sido presa naquele momento, pois desacatou toda uma instituição”.

Hermeto também defendeu a decisão do governador ao mandar desmontar o acampamento em frente a um ministério e concordou com Ibaneis Rocha por ter exonerado o subcomandante da Polícia Militar, Sérgio Luiz Ferreira de Souza.

O coronel Sergio Luiz estava à frente da corporação no momento em que o grupo “300 do Brasil” manifestou-se, com o uso de fogos de artifício, contra o STF e contra o próprio governador.

O deputado Leandro Grass (Rede), destacou como importante o posicionamento do Poder Público ao cumprir a legislação relativa à proibição de aglomerações, medida necessária ao combate à pandemia.

O parlamentar referiu-se ainda à multa que o GDF aplicou ao ministro da Educação, Abraham Weintraub, flagrado sem máscara – o que é proibido em locais públicos – durante ato contra o STF.

Chico Vigilante (PT) disse que a atitude de Ibaneis foi correta e demonstrou que no Distrito Federal tem lei e que a lei é para ser cumprida”, observou.

Por sua vez a deputada Arlete Sampaio também do PT, parabenizou o govenador pela coragem de tomar a decisão de bloquear a Esplanada dos Ministérios. 

O Líder do governo na Câmara Legislativa, Cláudio Abrantes (PDT) defendeu a posição do governador pela atitude tomada frente às ameaças sofridas pelo bispo auxiliar e Brasil dom Marcony .

“Parece que se perdeu a noção do que é instituição, as leis e a democracia. O que fizeram com dom Marcony é estarrecedor”, disse.

Fonte: Radar DF

Saúde disponibiliza nova plataforma para o acompanhamento do número de casos de coronavírus no país

Médicos fazem treinamento no hospital de campanha para tratamento de covid-19 do Complexo Esportivo do Ibirapuera.

Por Toni Duarte

Nesta sexta-feira (12), o Ministério da Saúde disponibilizou nova página para acompanhamento dos números relacionados à pandemia do novo coronavírus. O ministério colocou em destaque o número de recuperados e dos pacientes em recuperação, além do gráfico de evolução de óbitos diário causado pelo vírus. Clique aqui para acessar a nova plataforma.

Pela nova plataforma, o usuário tem acesso ao número de habitantes no país e ao número de mortes a cada 100 mil pessoas, fatores que são levados em conta para avaliar o grau de contágio do novo coronavírus.

A busca de casos por municípios também está disponível. A fonte dos dados são informações repassadas pelas secretarias estaduais de Saúde.

O balanço mais recente da doença, divulgado ontem (11), houve 1.239 novas mortes e 30.412 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas.

Com esses acréscimos às estatísticas, o país chegou a 40.919 falecimentos em função da pandemia do novo coronavírus e 802.828 pessoas infectadas. O país conta ainda com 416.314 pessoas em observação e 345.595 estão recuperados.

Fonte: Radar DF

CLDF altera regras para painéis de publicidade em Brasília

Por Denise Caputo

Durante a sessão remota da Câmara Legislativa, nesta quarta-feira (17), um projeto de lei dominou boa parte das discussões. Trata-se do PL nº 1.232/20, que altera o Plano Diretor de Publicidade do conjunto urbano tombado de Brasília e das regiões administrativas do Plano Piloto, Cruzeiro, Candangolândia, Lago Sul e Lago Norte. Após muito debate, a proposta – de autoria dos deputados Rafael Prudente (MDB) e Rodrigo Delmasso (Republicanos) – foi aprovada, em primeiro e segundo turno, e agora vai à sanção do governador Ibaneis Rocha.

Instituído em 2002, por meio da Lei nº 3.035/02, o plano diretor de publicidade não previa a divulgação de conteúdo jornalístico ou de interesse público nos meios de propaganda afixados em edificações. Essa foi a primeira alteração estabelecida pelo PL nº 1.232/20. A polêmica, contudo, foi causada por outras modificações; a exemplo da ampliação da dimensão dos painéis fixos no solo, cujo limite da área máxima foi aumentado de 35m² para 60m²; e da permissão para instalação de painéis para a divulgação de produtos, marcas, serviços, bem como conteúdo jornalístico, nos setores bancários e comerciais norte e sul.

Um dos autores da proposta, o deputado Delmasso frisou que o objetivo principal é permitir a veiculação, em painéis de LED, de matérias jornalísticas de diversos veículos de comunicação. “Isso vai democratizar o acesso à informação e valorizar o trabalho da imprensa”, afirmou.

Alguns deputados, no entanto, manifestaram preocupação com a preservação da área tombada da capital. “Não dá para discutir mudanças nas regras de publicidade dessa maneira. Isso altera a paisagem. Estamos votando açodadamente a alteração de uma lei que demorou para ser aprovada, sem ouvir instâncias como o Iphan e o Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do DF (Conplan)”, reclamou a deputada Arlete Sampaio (PT).

Já o deputado Jorge Vianna (Podemos) elogiou a proposta: “Times Square é um dos lugares mais visitados no mundo e, em grande parte, por conta dos painéis de LED. Só vejo vantagens nesse projeto; além de entretenimento e informação, os painéis podem deixar os lugares mais seguros, por causa da iluminação”. O deputado Agaciel Maia (PL) seguiu na mesma linha: “Informação é instrumento para a cidadania, e a publicidade fomenta a economia, pois gera emprego e renda”.

O deputado Professor Reginaldo Veras (PDT) rebateu: “Sendo bem objetivo, a grande questão aqui é o que queremos para Brasília: uma ‘Times Square’, uma ‘Las Vegas’ iluminada, ou o projeto vencedor e reconhecido de Lúcio Costa? A cidade é tombada por lei. Onde tinha painel de LED quando a cidade foi concebida? O conceito é concreto armado à mostra”. O deputado Leandro Grass (Rede) considerou, ainda, que a proposta invade outras legislações e extrapola a competência da Casa.

O projeto acabou sendo aprovado com o voto favorável de 14 deputados. Arlete Sampaio, Reginaldo Veras, Leandro Grass, Fábio Felix (PSOL) e Júlia Lucy (Novo) votaram contra.

Tramitação concluída – Ainda na sessão de hoje, os deputados concluíram a apreciação de diversos outros projetos propostos por parlamentares. É o caso do PL nº 737/19, que garante o sigilo das informações divulgadas no Portal da Transparência ou nos sites oficiais dos órgãos públicos distritais, relativas às servidoras sob o alcance de medidas protetivas determinadas pelo Judiciário. O autor da matéria é o deputado Eduardo Pedrosa (PTC).

Do deputado Chico Vigilante (PT), foi aprovado o PL nº 1.214/16, que trata da transferência da permissão ou concessão de uso para a ocupação de bancas de jornais e revistas, de feiras e de quiosques.

Além disso, também foi aprovado em segundo turno o PL nº 846/19, de autoria de Daniel Donizet (PSDB). A proposta cria o selo “Livre de Crueldade” como forma de certificação oficial para os produtos e marcas que não realizam testes em animais.

A CLDF aprovou, ainda, o projeto de lei nº 1.180/2020, do Poder Executivo. O texto promove alterações na legislação que reformulou o Programa de Apoio ao Empreendimento Produtivo (Pró-DF II) e criou o Programa Desenvolve DF. Segundo o governo, as modificações são adaptações a emendas feitas pelo Legislativo e tratam da composição e das normas de funcionamento do conselho de gestão do programa.

Fonte: Núcleo de Jornalismo – Câmara Legislativa

Irmão de Sara Winter diz que “ela tem distúrbio mental e que não pode viver em sociedade”

Por Toni Duarte

“Como eu quero um Brasil melhor, eu dei glória a Deus. Uma pessoa assim, com a agressividade dela, com os distúrbios todos que ela tem, não pode viver em sociedade”. Foi o que disse  nesta segunda-feira (15), em São Carlos (SP), Diego Giromini , irmao de Sara Fernanda Giromini, que adotou o pseudônimo Sara Winter, presa pela Polícia Federal em Brasília.

O motorista Diego Giromini disse ainda : ” Eu tenho certeza que ela quer sair de lá chamada de presa política. Ela conseguiu ficar mais famosa do que ela era. O objetivo dela sempre foi fama, dinheiro e poder”.

Diego Giromini disse acreditar que a prisão de Sara foi “pensada” para chamar a atenção e que ela deve sair em menos de uma semana.

A prisão dela é temporária – vale por cinco dias e pode ser prorrogada por mais cinco.

Sara é chefe do grupo 300 do Brasil responsável por um acampamento montado na Esplanada dos Ministérios no início de maio e desmobilizado no último fim de semana por determinação do governo do Distrito Federal. A medida foi tomada para conter aglomerações de pessoas neste período de pandemia.

Fonte: Radar DF

Depois de prometer ajuda no combate ao Covid 19, Fecomércio abandona a população.

Por Jair Henderson

A Fecomercio abandona o compromisso de fazer um hospital de campanha depois de assinar um protocolo de intenções com o Governo do Distrito Federal, a situação do número de leitos para tratamento de pacientes com covid-19 no Distrito Federal poderia ser bem mais tranquila.

Nesta segunda-feira (15), a ocupação dos leitos de UTI para tratamento de covid-19 chegou a 64%, o índice mais alto desde o início da pandemia no Distrito Federal.

O GDF já instalou um hospital de campanha no estádio Mané Garrincha com 200 leitos e está erguendo estruturas semelhantes na Ceilândia, São Sebastião, Papuda e no Hospital da Polícia Militar.

O Hospital Regional de Ceilândia também está ganhando uma ampliação, resultado de convênio feito entre o GDF e a empresa JBS. O hospital da Fecomércio viria ajudar a salvar vidas dos mais carentes.

A Fecomércio-DF deu pra trás e não vai mais ajudar o GDF, na luta contra o coronavirus, o presidente da entidade tinha se comprometido em uma reunião que iria fazer um “investimento de R$ 40 milhões para a construção de espaço destinado para o tratamento de pacientes com covid-19, encaminhados pelo sistema público de saúde do DF”, conforme chegou a discursar o seu dirigente.

O objetivo era atender pacientes de média e alta complexidade, com utilização de suporte ventilatório, e pacientes para internação de curta duração, “visando estabilização e quarentena”.

A estrutura hospitalar contaria com 400 leitos, sendo 360 de internação clínica e 40 leitos de tratamento semi-intensivo.  O intuito, segundo a Fecomércio-DF, era para auxiliar na assistência contra o COVID-19 e voltado para o comerciário e para a população de baixa renda dizia.

O DF estaria bem mais preparado para o combate ao coronavírus caso a promessa feita fosse cumprida. Da reunião, só ficaram as fotografias em que Chico Maia, presidente da entidade, posa como salvador da pátria.

Agora quem ficou mal na foto foi a própria Fecomércio ao negar ajudar a quem mais precisa.

PL prevê atendimento especializado a mulheres surdas ou cegas vítimas de violência

Por Denise Caputo

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) da Câmara Legislativa reuniu-se de forma remota, mais uma vez, nesta segunda-feira (15). Na ocasião, foram aprovados três projetos de lei, além de um projeto de decreto legislativo e de indicações ao Poder Executivo. Entre as proposições aprovadas está o PL nº 712/2019, que visa a assegurar atendimento especializado a mulheres surdas ou cegas vítimas de violência.

Proposto pela deputada Arlete Sampaio (PT), o texto foi acatado na forma de substitutivo do deputado Iolando Almeida (PSC). A proposição altera a legislação que trata do atendimento integrado à mulher vítima de violência no DF (Lei nº 4.135/18), de forma a garantir assistência especializada para aquelas com surdez ou cegueira. Entre as estratégias, o texto prevê a qualificação de servidores na Língua Brasileira de Sinais (Libras).

“A dupla vulnerabilidade a que essas mulheres estão expostas exige atendimento especializado, para que possam exercer seus direitos fundamentais”, elogiou Iolando ao relatar a matéria.

Outro projeto apreciado pelo colegiado foi o PL nº 631/2019, que cria a Política Distrital de Incentivo ao Voluntariado, com objetivos, princípios e diretrizes. O autor da matéria, deputado Rodrigo Delmasso (Republicanos), acredita que a instituição da política de voluntariado pode ampliar o engajamento e a participação cidadã, articulando governo, sociedade civil e o setor privado na realização de diversas ações.

Relatado na CAS pelo deputado Fábio Felix (PSOL), o projeto foi aprovado com duas emendas. Uma delas retirou, do texto original, a expressão “objetivos religiosos”. Conforme justificou o relator, “não cabe ao Estado patrocinar, promover ou incentivar qualquer tipo de religiosidade”.

A CAS também aprovou o PL nº 844/19, do deputado Daniel Donizet (PSDB), autorizando a entrada de cães e gatos em órgãos públicos do DF – exceto aqueles destinados à prestação de serviços de saúde pública –, desde que sob a supervisão de seus tutores. O projeto estabelece, ainda, caber aos órgãos fixar instruções referentes à circulação e permanência dos animais nos ambientes internos. O objetivo da proposição, segundo o autor, é “assegurar o bem-estar, qualidade de vida, melhor desenvolvimento e entrosamento no âmbito do trabalho”.

Participaram da reunião de hoje os deputados Martins Machado (PRB), Iolando e Fábio Felix.


Fonte: Núcleo de Jornalismo – Câmara Legislativa

Frente parlamentar debate proteção de crianças e adolescentes do trabalho infantil

Por Franci Moraes

Em reunião por videoconferência nesta segunda-feira (15), a Frente Parlamentar em Defesa da Criança e do Adolescente da Câmara Legislativa do Distrito Federal debateu o tema da campanha do Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, “COVID-19: protejam crianças e adolescentes do trabalho infantil, agora mais do que nunca”.

O presidente da Frente, deputado Fábio Felix (PSOL), destacou que a Organização Internacional do Trabalho (OIT) elegeu o dia 12 de junho para dar visibilidade à luta contra o trabalho infantil, problema que este ano corre o risco de agravamento diante da pandemia da Covid-19. “A crise profunda que vivemos afeta os segmentos mais vulneráveis, como as vítimas do trabalho infantil”, afirmou. 

Segundo a procuradora do Ministério do Trabalho do DF, Ana Maria Ramos, um dos objetivos da mobilização deste ano é aumentar a proteção social desse segmento diante do enfrentamento da pandemia. Ela citou a música “Sementes” (disponível nos aplicativos de streaming https://links.altafonte.com/sementes), do rapper Emicida, que faz parte da campanha nacional, parceria da OIT com o Ministério Público do Trabalho. “O trabalho infantil é fruto da miséria e da desigualdade”, disse a procuradora, ao considerar que as políticas públicas de combate às desigualdades precisam ser fortalecidas neste momento. Ela chamou a atenção ainda para a naturalização do trabalho infantil, tanto doméstico quanto nas ruas.

“Deixamos nossos filhos protegidos em casa, mas achamos normal ver uma criança vendendo flores nos bares”, reforçou a juíza do Trabalho, Ana Beatriz Cid Ornelas. Para ela, é necessário romper mitos, como “é melhor trabalhar do que roubar”, os quais negam a realidade perversa do trabalho infantil, problema que perpetua o ciclo de pobreza. Segundo a juíza, a sociedade precisa questionar por que há tantas crianças nas ruas ao invés de nas escolas.

Educação de qualidade – Nessa perspectiva, o representante do Fórum de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil do DF (FPETI), Antônio Carlos Rosa, defendeu a educação de qualidade como principal meio para evitar o aumento do déficit social. Ele acrescentou que o recorte de raça deve ser levado em conta na problemática uma vez que a maioria das crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil é negra.

A educação pública de qualidade como ferramenta contra o trabalho infantil também foi enfatizada pela promotora Luísa Passos, da Promotoria de Justiça de Defesa da Infância e da Juventude do DF. Ela defendeu uma política pública educacional em que “todos caibam”. Outro mecanismo de combate é a denúncia desse crime e, para viabilizá-la, ela lembrou a edição, em 2013, do fluxo de enfrentamento ao trabalho infantil, instrumento elaborado em parceria com o FPETI.

Nesse sentido, a deputada Arlete Sampaio (PT) disse que a Frente vai reeditar o fluxo, bem como irá propor emenda em conjunto ao orçamento deste ano, como formas de engajamento do colegiado no combate ao trabalho infantil. “Diante da crise sanitária e econômica seríssima que estamos vivendo, precisamos fazer de tudo para preservar as crianças e adolescentes, e resgatá-los do trabalho infantil”, alegou. Arlete acrescentou ainda o problema da exclusão de cerca de 25 mil alunos que não possuem computador ou internet em suas casas e não podem acompanhar o Ensino à Distância, imposto durante a pandemia.

O deputado Leandro Grass (Rede), por sua vez, defendeu uma mudança no atual modelo pedagógico, o qual, segundo ele, pressupõe homogeneidade e gera distorções e abandono. Para Grass, a educação pautada por um modelo que interaja com os estudantes é um dos principais caminhos para reduzir as desigualdades e o trabalho infantil. Ele também argumentou a favor de políticas orçamentárias que priorizem crianças e adolescentes.

Fonte: Núcleo de Jornalismo – Câmara Legislativa

Prefeito da Guariroba Marcelo Rodrigues fala sobre esportes.

Por Jair Henderson

“Considero o esporte fundamental para o crescimento e desenvolvimento da criança. O esporte é o melhor meio de interação social. Através do esporte, a criança pode construir ideias e valores indispensáveis à formação humana. A criança deve ser levada ao maior número de vivências que o futebol pode oferecer no campo social e esportivo” diz Marcelo Rodrigues prefeito da Guariroba.

Vivenciar, participar, cooperar, criar, opinar, construir, compartilhar e interagir são palavras que definem o papel do esporte para criança. Entendo que não exista outra função do esporte para criança, a não ser como meio educacional, se não for esse o seu papel na sociedade, os agentes envolvidos nessa prática, pais, professores, técnicos, dirigentes esportivos, árbitros e torcedores, devem repensar seus objetivos.

O futebol como atividade esportiva deve adotar uma filosofia de participação, priorizando a formação educacional através do desenvolvimento físico, psicomotor e social. Em momento algum citamos a competição como objetivo desse processo, e sim como parte integrante, como meio e não como fim e razão única do processo. Competir faz parte da natureza humana. A competição não é, e nunca será, o objetivo maior do esporte para a criança, e sim a educação/formação.

Deve-se deixar de valorizar a finalidade da competição, como a de ser campeão e valorizar o processo como um todo. A competição deve existir entre as crianças, desde que de maneira saudável e bem orientada e organizada por pessoas capacitadas que possam identificar, respeitar e conhecer o perfil da criança, e assim desenvolver uma prática esportiva de acordo com suas necessidades e possibilidades, proporcionando mais prazer na realização de suas atividades esportivas.

O futebol para criança deve deixar de ser uma cópia do futebol para adulto em todos os aspectos. Devemos entender que crianças e adultos são seres completamente diferentes e por isso devemos buscar conhecimentos e informações acerca da criança com intuito de desenvolver um trabalho voltado para o crescimento e desenvolvimento humano.

Os ´agentes´ envolvidos precisam entender que o objetivo do esporte, de qualquer modalidade, não é técnico e nem visa o profissionalismo da criança. O esporte é bem maior que isso! Este trabalho, baseado em conhecimento científico e experiência prática, propõe repensar o esporte, ´futebol´ para criança, no caso da iniciação, o seu valor, os seus objetivos e a sua prática.

“Acredito que de alguma forma estou contribuindo e buscando um melhor futuro esportivo para as nossas crianças. Este trabalho é sem dúvida uma iniciativa que pretende fazer da iniciação no futebol algo diferente para que possamos encarar nossos alunos como crianças e não como pequenos adultos’ afirma Marcelo Rodrigues

Aras na alça de mira da “tropa de elite digital” de Bolsonaro

Por Mauricio Nogueira

O  procurador-geral da República, Augusto Aras, sofre ataques da tropa de elite digital bolsonarista e acusou os golpes. Dessa vez foi criado um perfil do Instagram com o seu nome. E com visível digitais do modus operandi dos mais do que apojadores do presidente.

Pelas postagens, fica evidente que a conta é administrada por bolsonaristas disfarsados.

A primeira postagem é de 27 de maio deste ano. Até a tarde desta sexta-feira (12), o “Augusto Aras fake” era seguido por 613 pessoas.

Em uma das imagens publicadas, a legenda é a seguinte: “Entenda pq (sic) a gavião da fiel e o PT quer (sic) Bolsonaro fora da presidência”. Outra postagem diz que seis governadores de oposição a Bolsonaro “são responsáveis por 82% das mortes por Covid no Brasil”.

Há ainda uma imagem em que o autor da conta, que usa o nome de Augusto Aras, diz: “O povo armado jamais será escravizado”.

Várias outras postagens defendem o governo de Jair Bolsonaro, replicando declarações do empresário Luciano Hang, do pastor Silas Malafaia e do apresentador Sikêra Júnior. Há postagens também com ataques a governadores — principalmente João Doria –, Joice Hasselmann, Rodrigo Maia, Davi Alcolumbre e Alexandre de Moraes, este em razão do inquérito das fake news que corre no STF — aquele mesmo que censurou Crusoé e O Antagonista.

A assessoria da PGR já denunciou o perfil falso, que ainda não foi retirado do ar.

Nota de Aras

Aras, então, decidiu divulgar hoje uma nota reiterando que não mantém perfil em nenhuma rede social.

“O procurador-geral da República, Augusto Aras, reitera que não mantém perfil em nenhuma rede social. Utiliza somente os meios de comunicação oficiais do Ministério Público Federal para informar a sociedade sobre sua atuação. E suas opiniões são expressas nas manifestações elaboradas nos processos judiciais em que atua.”

Ainda no texto divulgado hoje, a PGR diz que Aras “lamenta que seu nome seja utilizado por pessoas e grupos mal intencionados e repudia mensagens de ódio ou com qualquer outro conteúdo veiculadas em seu nome por perfis falsos”.