O Real Madrid está nas quartas de final da Champions League! Nesta quarta-feira (6), o time merengue empatou em 1 a 1 com o RB Leipzig, no Santiago Bernabéu, no dia em que completa 122 anos.
Vinicius Jr. balançou as redes para a equipe comandada por Ancelotti, que avançou no mata-mata com 2 a 1 no agregado. Orbán descontou para os alemães.
O próximo adversário do Real será definido por sorteio no dia 15 de março.
As quartas da Champions serão disputadas entre 9 e 17 de abril.
A decisão será no dia 1º de junho, no estádio de Wembley, em Londres.
O jogo
Depois de vencer por 1 a 0 na Alemanhacom um golaço de Brahim Díaz, o time espanhol entrou em campo nesta quarta com a vantagem do empate.
No 1º tempo, o Real entrou em campo com o regulamento nas mãos e pouco criou. O Leipzig, por sua vez, teve mais posse de bola e desperdiçou boas chances de marcar, principalmente com Openda. Na reta final, os alemães pressionaram e só não balançaram as redes, porque Lunin catou um chute de Xavi Simons.
Para o 2º tempo, Ancelotti tirou Camavinga para a entrada de Rodrygo. A substituição fez efeito nos primeiros minutos e mudou o clima no Bernabéu.
Com o apoio da torcida, o Real foi entrando no jogo. Kroos poderia ter marcado aos 14, mas parou em uma grande defesa de Gulácsi. Na sequência, Rodrygo também botou o goleiro do Leipzig para trabalhar.
Até que aos 19, Vinicius Jr. recebeu um passe açucarado de Bellingham e finalizou no contrapé de Gulácsi para fazer 1 a 0.
Só que a alegria dos espanhóis durou pouco. O Leipzig não sentiu o golpe, foi para cima e deixou tudo igual com Orbán três minutos depois.
O gol colocou fogo na partida, e o time alemão seguiu pressionando para ao menos levar o duelo para a prorrogação.
Nos acréscimos, o Leipzig foi para o tudo ou nada, mas Dani Olmo carimbou a trave.
Quadra central do Rio Open (Créditos: André Gemmer/Rio Open)
Maior torneio de tênis da América do Sul, que acontece de 14 a 22 de fevereiro, já tem entre os confirmados Gaël Monfils, João Fonseca, Lorenzo Musetti e Matteo Berrettini. A pré-venda exclusiva para clientes Claro (Multi) e XP começa em 4 de novembro, e a venda geral estará disponível a partir das 12h do dia 11/11, através do site da Eventim
Os fãs de tênis já podem se preparar para garantir um lugar na 12ª edição do Rio Open apresentado pela Claro, que será realizada de 14 a 22 de fevereiro de 2026, no Jockey Club Brasileiro (RJ). O único ATP 500 da América do Sul divulgou as datas de abertura da venda de ingressos para o público que deseja vivenciar de perto a atmosfera única do evento.
A pré-venda exclusiva para clientes Claro (Multi) e XP começará às 12h do dia 4 de novembro, enquanto a venda geral ao público terá início na terça-feira, 11 de novembro, também às 12h (horário de Brasília). Para os clientes XP, a pré-venda será dividida em duas fases. No dia 4 de novembro, a compra estará liberada exclusivamente para clientes com os Cartões XP Legacy e XP Visa Infinite Privilege. De 5 a 10 de novembro, a pré-venda será estendida a todos os clientes com Cartão XP One e XP Visa Infinite. Os ingressos estarão disponíveis exclusivamente no site da Eventim, com preços a partir de R$ 60.
Cada espectador poderá adquirir, no máximo, quatro ingressos por sessão por CPF, totalizando até 22 ingressos por pessoa. O pagamento poderá ser realizado com cartões de crédito Visa, Mastercard, Amex, Elo e Diners, com parcelamento em até quatro vezes sem juros. Não haverá cobrança de taxa de conveniência.
A lista final de atletas que disputarão o torneio será revelada em janeiro de 2026, mas a presença de grandes nomes do tênis mundial já está garantida. Entre os confirmados estão o francês Gaël Monfils, o brasileiro João Fonseca e os italianos Lorenzo Musetti e Matteo Berrettini – quatro estrelas que prometem encantar o público carioca e elevar ainda mais o nível técnico da competição.
“O Rio Open já se consolidou como um dos principais eventos esportivos e culturais da América do Sul. Nossa missão é oferecer ao público uma experiência completa, que vai muito além das quadras e valoriza também a cidade do Rio de Janeiro. A cada edição buscamos ampliar essa vivência, unindo esporte, entretenimento e hospitalidade em um só festival”, afirma Marcia Casz, diretora geral do torneio.
Já confirmados na competição, Fonseca, Musetti, Berrettini e Monfils prometem brilhar nas quadras do Jockey Club Brasileiro em busca de títulos inéditos em suas carreiras. O carioca João Fonseca, um dos principais nomes da nova geração do tênis mundial e nº1 do Brasil, vive a melhor fase de sua carreira. Aos 19 anos, conquistou recentemente o ATP 500 da Basileia, na Suíça – seu segundo troféu no circuito profissional – e alcançou o 28º lugar no ranking mundial, tornando-se o brasileiro mais jovem da história a figurar entre os 30 melhores do mundo. Presença constante nas arquibancadas do próprio Rio Open quando criança, João retorna agora como protagonista, embalado por uma temporada de conquistas expressivas e pela forte conexão com o público carioca.
O italiano Lorenzo Musetti, medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Paris, é outro destaque confirmado. Atual top 10 do ranking da ATP, Musetti vem de uma temporada excepcional no saibro – sua superfície favorita – com resultados marcantes, incluindo final no Masters 1000 de Monte Carlo, semifinais em Madri e Roma, e uma campanha até a semifinal de Roland Garros, consolidando-se como um dos jogadores mais consistentes e promissores do circuito.
Neto de brasileira, o também italiano Matteo Berrettini retorna ao Rio Open após sua última participação em 2022. Ex-número 6 do mundo e dono de 10 títulos ATP, o jogador marcou a história do tênis ao se tornar o primeiro italiano a chegar à final de Wimbledon, em 2021, além de ter sido finalista do Masters 1000 de Madri no mesmo ano. Querido pelo público brasileiro e com laços afetivos com o país, Berrettini promete mais uma vez mobilizar a torcida com seu carisma e estilo de jogo agressivo.
Fechando o line-up já anunciado, o francês Gaël Monfils trará ao torneio toda a energia e carisma que o consagraram como um dos atletas mais queridos e vibrantes do circuito. Ex-número 6 do mundo, dono de 13 títulos ATP e reconhecido por seu talento atlético e jogadas espetaculares, Monfils fará do Rio Open parte de sua temporada de despedida, após anunciar que se aposentará ao fim de 2026. Esta será sua segunda participação no torneio – a primeira foi em 2018, quando chegou às quartas de final – e sua presença promete transformar o evento em um espetáculo à parte.
Além das quadras
O tênis é a atração principal, mas o Rio Open é também um grande evento de entretenimento, lifestyle e cultura. O torneio conta com o Leblon Boulevard, uma área de aproximadamente 10 mil m² que reúne stands, lojas, experiências gastronômicas e ativações de patrocinadores, criando um ambiente vibrante e acessível para torcedores de todas as idades.
Além do melhor da gastronomia, o espaço terá também muito entretenimento e brindes nos estandes de patrocinadores, além das lojas da Fila e da La Boutique, loja oficial do torneio, com produtos exclusivos para os fãs do tênis. Na Praça Rio Open, o público poderá assistir aos jogos em um telão gigante, aproveitando a atmosfera única do evento e a interação com as marcas parceiras.
Patrocinadora máster do torneio há 11 anos, a Claro reforça a parceria em mais uma edição do evento. “O Rio Open é um dos grandes momentos do calendário esportivo do país e a Claro tem muito orgulho desta parceria, que acontece desde a primeira edição do torneio. Estar presente em um projeto desse porte reforça nosso compromisso em conectar o público com experiências únicas dentro e fora das quadras. A cada ano, buscamos inovar, levando tecnologia, conectividade e entretenimento para que os fãs vivam o torneio de forma ainda mais intensa. Essa parceria reforça o compromisso da Claro em apoiar o esporte e celebrar o que há de melhor no Rio de Janeiro e no Brasil. Nosso foco é sempre garantir que a experiência do fã vá além das quadras, utilizando a força da nossa marca para amplificar a visibilidade do torneio e engajar o público desde a pré-venda. É um investimento na excelência do esporte e na conexão com o nosso cliente”, afirma Ane Lopes, diretora de Marketing, Branding e Comunicação da Claro.
“Estar ao lado do Rio Open representa mais do que um patrocínio, estamos construindo uma plataforma proprietária de conteúdo e relacionamento com os nossos clientes, tendo o tênis como pilar central. Vamos conectar todas as nossas ações, da campanha com João Fonseca ao Rio Open, em uma narrativa única de transformação e orgulho nacional”, destaca Lisandro Lopez, CMO da XP Inc.
Serviço – Venda de ingressos Rio Open 2026
Pré-venda (Clientes Claro e XP): a partir de 4 de novembro, às 12h.
Clientes Claro Multi – que possuem serviços Claro Móvel Pós-Pago e Claro Residencial e fazem parte do programa de relacionamento Claro clube – terão acesso exclusivo a 35% de desconto em até quatro ingressos por sessão (por CPF), sujeito à disponibilidade de estoque. Para efetivar a compra, basta acessar o site da Eventim.
Clientes XP terão, também de forma exclusiva, 20% de desconto em até quatro ingressos por sessão (por CPF). Para efetivar a compra, basta acessar o site da Eventim.
Venda geral (Público): a partir de 11 de novembro, às 12h (horário de Brasília).
Datas do evento: 14 a 22 de fevereiro de 2026.
Local: Jockey Club Brasileiro, Rio de Janeiro (RJ).
Onde comprar O site da Eventim será o único canal oficial de vendas de ingressos para o Rio Open 2026 (clique aqui e acesse)
Forma de pagamento O pagamento dos ingressos para o Rio Open 2026 poderá ser realizado com cartões de crédito Visa, Mastercard, Amex, Elo e Diners com parcelamento em até 4 vezes sem juros. Não haverá cobrança de taxa de conveniência. Cada comprador poderá adquirir 4 ingressos por sessão por CPF, totalizando 22 ingressos no máximo.
Tabela de preços
Informações sobre os ingressos qualifying serão disponibilizadas em breve.
Mais sobre o Rio Open
O Rio Open é o principal torneio de tênis da América do Sul e o único ATP 500 do continente. Realizado anualmente no Jockey Club Brasileiro, no Rio de Janeiro, o evento reúne grandes nomes do tênis mundial e atrai mais de 65 mil pessoas por edição ao longo de nove dias de torneio, movimentando cerca de R$ 170 milhões na economia fluminense e gerando mais de 5 mil empregos diretos e indiretos.
Transmitido ao vivo para mais de 140 países, o torneio reforça a imagem do Rio como destino global do esporte e do entretenimento. Comprometido com a sustentabilidade, a diversidade e a inclusão social, é carbono neutro desde 2020, reconhecido pela ONU, e promove iniciativas por meio do programa Rio Open Ace, que beneficia crianças e jovens de projetos sociais com oportunidades de desenvolvimento por meio do esporte.
Sobre o Rio Open 2026
O Rio Open 2026 conta com patrocínio máster da Claro, patrocínio de XP, Mubadala, Shell, BetNacional, Black Princess, Engie, Emirates e Zurich. Também participam as empresas Rolex, KIA, Ademicon, Seara Gourmet, EMS Farmacêutica, Alubar, Wellhub, B3, Star+, Disney Cruise Line, White Martins, Rede D’Or, Tegra Incorporadora, IBMEC, Café Melitta, PremieRpet, Zetaflex, Shopping Leblon, ALLOS, Sorvete Magnum, Copa Energia e Grey Goose.
A Fila é responsável pelo material esportivo oficial, e a Wilson fornece a bola oficial do torneio. A Worldwine assina o espumante e vinho oficiais, enquanto a Lider Interiores fornece o mobiliário do Corcovado Club, Espaço Pedra da Gávea e Players Lounge.
O SporTV é a emissora oficial do evento, transmitindo todos os jogos da quadra central para o Brasil e mais de 140 países via ATP Media. O torneio é incentivado pela Secretaria Especial do Esporte do Ministério do Esporte, por meio da Lei Federal de Incentivo ao Esporte, e pela Lei Estadual de Incentivo ao Esporte do Governo do Estado do Rio de Janeiro, através da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer.
O Rio Open é uma promoção da IMM com realização do ICT – Instituto Carioca de Tênis.
Floresta Nacional do Tapajós, Unidade de Conservação localizada no estado do Pará - Foto: Ricardo Stuckert/Secom-PR
Na comparação com os números registrados no ano passado, recuo foi de 31%. Em relação a 2022, queda chega a 74%
O Brasil registrou, entre agosto de 2024 e julho de 2025, resultados históricos no combate ao desmatamento em Unidades de Conservação (UCs) Federais. De acordo com os dados do sistema Prodes, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), houve queda expressiva tanto na Amazônia (31%) quanto no Cerrado (45%) em relação ao mesmo período do ano passado.
Entre agosto de 2024 e julho de 2025, 134 quilômetros quadrados de desmatamento foram registrados em unidades de conservação federais da Amazônia e 31 quilômetros quadrados no Cerrado, apontando para a viabilidade de cumprimento da meta do Brasil de desmatamento zero até 2030. O índice é o menor registrado para a Amazônia e o segundo menor para o Cerrado desde a criação do Instituto, em 2007. Em comparação a 2022, a queda é de 74% na Amazônia e 62% no Cerrado.
O anúncio foi celebrado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que definiu a conquista, numa postagem nas redes sociais, como “fruto do trabalho sério do ICMBio e do compromisso do Governo do Brasil em zerar o desmatamento até 2030”.
DIVERSA E SOBERANA — Lula expressou ainda que o resultado decorre do papel fundamental dos povos originários e comunidades tradicionais, que há séculos protegem e cuidam da floresta em seus territórios. “Em poucos dias terá início a COP30, onde o Brasil vai apresentar ao mundo uma Amazônia viva, diversa e soberana. Lá, mostraremos que é possível cuidar da floresta garantindo dignidade e oportunidade para quem vive e cuida dela”, escreveu.
Guiada por esta máxima, a visita do presidente, acompanhado pela ministra Anielle Franco (Igualdade Racial) e pelo ministro Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar), incluiu diálogo com os quilombolas, semelhante ao que ocorreu no domingo (2/11), quando Lula e ministras visitaram a Comunidade Jamaraquá, uma das 26 comunidades da Floresta Nacional do Tapajós, e a Aldeia Vista Alegre do Capixauã, onde escutaram reivindicações e anunciaram ampliação de acesso a programas federais.
PAPEL ESTRATÉGICO — Os números consolidam o papel estratégico das áreas protegidas no enfrentamento da crise climática. Isso porque os ecossistemas preservados absorvem carbono da atmosfera e o armazenam na biomassa e no solo. Ou seja, manter essas áreas preservadas evita a liberação de grandes quantidades de gases de efeito estufa.
ESTABILIDADE CLIMÁTICA — A ministra Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima) destacou a importância das Unidades de Conservação para a proteção dos biomas brasileiros e da biodiversidade. “Ao manter serviços ecossistêmicos — estabilidade climática e regulação das chuvas —, as UCs beneficiam toda a sociedade e a própria economia brasileira”, pontuou.
AMPLIAÇÃO DE ÁREAS — Nesta perspectiva, o governo brasileiro retomou a política de fortalecimento das Unidades de Conservação (UCs) federais, com a criação ou ampliação de 14 áreas desde 2023, nos biomas Caatinga, Mata Atlântica, Amazônia e Cerrado, além de áreas marinho-costeiras, somando cerca de 550 mil hectares. Além disso, 59 Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) foram criadas neste período.
MENSAGEM — “Às vésperas da COP, a mensagem que levamos aos chefes de Estado e à sociedade global é simples e firme: investir na criação, ampliação e consolidação das Unidades de Conservação é uma das estratégias mais eficazes para enfrentar a mudança do clima”, enfatizou o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Mauro Pires.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
Oito novas indústrias vão se instalar no Daia com expectativa de investir R$ 93,4 milhões e gerar 700 empregos diretos - Foto: Codego
Investimentos somam R$ 93,4 milhões e reforçam o papel de Anápolis como principal polo industrial e logístico do Centro-Oeste
A chegada de oito novas indústrias à área de expansão do Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia) deve movimentar a economia local com investimentos que somam R$ 93,4 milhões e gerar 700 empregos diretos. As empresas foram selecionadas via processo licitatório conduzido pelo Governo de Goiás, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego), em parceria com a Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra).
A seleção integra o Procedimento Licitatório Especial nº 02/2024, que teve como objetivo definir as empresas que vão se instalar na Plataforma Logística Multimodal do Daia (Daiaplam) — área destinada à ampliação do distrito. As empresas classificadas no processo foram: Agroquima Prod. Agropecuários, Brook S/A, Metalúrgica Galvanaço Ltda., Anika’s Exports, Imports e Distribuição, KDL Transportes e Logística, Comércio Atacadista Pontual, BR Group Ambiental e Facchini S/A.
Como destaca o presidente da Codego, Francisco Jr., a homologação do processo reafirma o compromisso da estatal de estimular o desenvolvimento regional, atrair investimentos privados e gerar novas oportunidades de emprego e renda para a população. “Empresas que cumpriram os requisitos do edital têm segurança jurídica garantida e direito às escrituras dos terrenos, reduzindo risco de litígio ou especulação, o que nunca aconteceu no distrito até então”, afirma.
Com a conclusão do processo licitatório, as empresas selecionadas já podem começar a construção das suas unidades no Daia, tendo um prazo de dois anos para finalizar toda a instalação.
DaiaPlam Localizado às margens da BR-153 em uma área de 1,7 milhão de metros quadrados próximo ao aeroporto de cargas e interligado às ferrovias Norte-Sul e Centro-Atlântica, o Daiaplam foi planejado para consolidar Anápolis como o principal hub logístico do Centro-Oeste, oferecendo infraestrutura moderna, acesso facilitado e integração multimodal de transporte.
Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás – Governo de Goiás
Mais de 4 mil pessoas participaram da 63ª edição do GDF Mais Perto do Cidadão, realizada nesta sexta (31) e sábado (1º) no estacionamento da CEPI Ipê Branco, atrás da Praça dos Direitos, em Ceilândia. Promovido pela Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF), o evento levou dois dias de serviços gratuitos de cidadania, saúde, capacitação e lazer à comunidade, marcando a quinta vez que o programa retorna à região administrativa.
Somando as cinco edições em Ceilândia, o programa já mobilizou mais de 40 mil pessoas, reflexo do grande engajamento da comunidade com as ações do GDF. Desde o início do projeto, em fevereiro de 2023, mais de meio milhão de pessoas foram atendidas em todo o Distrito Federal.
A programação reuniu dezenas de serviços públicos e atividades culturais, oficinas, atendimentos de beleza e espaços de convivência, além de uma área especial voltada às crianças, com brinquedos, jogos e atrações educativas. Entre os serviços mais procurados estiveram os atendimentos de saúde, a emissão da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), orientações jurídicas e ações do Na Hora.
A autônoma Ana Paula Negri Santos aproveitou a oportunidade para resolver pendências e garantir lazer para os filhos. “Consegui tirar a nova identidade dos meus três filhos, medir a pressão, fazer exames e ainda ver eles se divertirem muito com os brinquedos e pipoca. Foi um dia completamente especial, de lazer, cuidado e de resolver problemas”, contou.
A dona de casa Joana Silveira, 59 anos, moradora de Ceilândia, também celebrou a chegada do evento à sua região. “Medi a pressão, atualizei o cartão de vacinação e fiz a nova identidade no Na Hora. Ainda conheci as artesãs do Banco de Talentos e fiquei encantada com os produtos. Tudo muito organizado e acolhedor”, relatou.
Futebol e integração comunitária
Um dos pontos altos da programação foi a final do campeonato de futebol society, com a participação de meninos e meninas alunos da Praça dos Direitos da QNM 13, equipamento público também gerido pela Sejus. As partidas, realizadas na manhã de sábado (1º) ao lado do evento, na Praça dos Direitos, mobilizaram mais de 100 jovens atletas nas categorias Sub-13 (masculino) e Sub-15 (feminino).
Os times campeões receberam medalhas e troféus entregues pela vice-governadora Celina Leão e pela secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, que destacaram o papel social e transformador da iniciativa. “O GDF Mais Perto do Cidadão é um programa fundamental para aproximar o governo da população. Ao levar serviços e atendimentos para diversas regiões, a iniciativa reforça o compromisso do Governo do Distrito Federal com a inclusão, a cidadania e o bem-estar das pessoas”, afirmou Celina Leão.
“A cada edição, reafirmamos nosso propósito de levar dignidade, oportunidades e acolhimento. É muito mais do que prestação de serviços — é transformação social acontecendo de forma concreta”, ressaltou Marcela Passamani.
Diversão garantida para as crianças
As crianças tiveram um espaço exclusivo, com games, brincadeiras e brinquedos de madeira produzidos por reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap-DF), órgão vinculado à Sejus. Carrinhos, ioiôs e jogos de dama foram distribuídos gratuitamente, todos confeccionados nas oficinas de marcenaria do sistema prisional. A programação infantil contou ainda com cama elástica, corrida de quadriciclo, teatrinho do Detran-DF, além de pipoca e algodão-doce — tudo para garantir alegria e descontração às famílias.
Na sexta-feira (31), o evento também recebeu a 21ª edição do programa Nasce uma Estrela, que reuniu mais de 100 participantes, entre doulas, técnicas de enfermagem, bombeiros e gestantes. O curso teve a participação especial do Dr. Ricardo Fonseca, o “superpediatra”, com palestras sobre amamentação, recuperação pós-parto e primeiros socorros com bebês. Ao final, as participantes receberam bolsas com roupas, mantas e itens essenciais para o bebê — todas confeccionadas por pessoas privadas de liberdade capacitadas pela Funap-DF.
A gestante Jane da Cunha Silva, 34 anos, no quinto mês de gravidez, saiu encantada com o aprendizado. “Foi um curso maravilhoso, que me deixou mais segura para a gestação, o parto e a chegada da minha filha Aurora”, contou. Animada, ela também se inscreveu para o Casamento Comunitário, programa da Sejus que será realizado no dia 7 de dezembro, reunindo mais de 100 casais em uma cerimônia especial.
Beleza, cuidados e atenção aos pets
Além dos atendimentos de saúde, cidadania e beleza, o programa incluiu ações voltadas ao bem-estar animal. A dona de casa Cleide Freitas, 43 anos, levou o filho Lucas, de 13, para jogar a final do campeonato e aproveitou o dia para vacinar a cachorrinha Meg. “Aproveitei o dia todo. Meu filho jogou, vacinei a Meg e ainda levei meu marido para cortar o cabelo de graça. Foi uma ação completa”, contou.
Durante o evento, mais de 600 animais foram cadastrados para castração e vacinados, em parceria com a Secretaria de Proteção Animal (Sepan), que instalou um trailer com atendimentos veterinários. Com 63 edições realizadas desde 2023, o GDF Mais Perto do Cidadão se consolidou como uma das maiores ações itinerantes do Governo do Distrito Federal.
De 4 a 7 de novembro, Brasília será palco da 6ª Conferência Internacional da Rede Global de Museus da Água (WAMU+NET), que reunirá especialistas de mais de 40 países para discutir o papel dos museus e instituições culturais na promoção de novos usos da água e na construção de futuros mais resilientes. Sob o tema “Adapting to Climate Change: The Role of Museums in Promoting New Water Uses for Resilient Futures”, o encontro será realizado no Espaço Cultural Caesb, com organização da Adasa, em parceria com a UNESCO, a Caesb e a Global Network of Water Museums (WAMU+NET).
A conferência faz parte da agenda internacional da UNESCO-IHP (Programa Hidrológico Internacional) e chega ao Brasil em um momento estratégico, às vésperas da COP 30, que ocorrerá em Belém (PA). O evento propõe integrar ações culturais, educacionais e científicas na resposta global à crise climática, com foco em governança participativa da água, educação ambiental e valorização do conhecimento tradicional e indígena.
Para isso, contará com sessões plenárias, mesas-redondas, exposições de pôsteres e atividades culturais, abordando temas como educação para a sustentabilidade, patrimônio hídrico, tecnologias hídricas ancestrais e resiliência comunitária. Entre os participantes confirmados estão pesquisadores e representantes de instituições da UNESCO, da Águas e Energia do Porto (Portugal), do Living Waters Museum (Índia), da Universidade de Tocantins (Brasil) e do IHE Delft Institute for Water Education (Holanda).
Um dos destaques do encontro será a apresentação do Memorial Internacional da Água (MINA), concebido pelo arquiteto Oscar Niemeyer e atualmente em fase de implantação sob coordenação da Adasa. O memorial, que será construído em Brasília, foi idealizado para se tornar um espaço simbólico e educativo dedicado à valorização da água como patrimônio da humanidade, servindo também como referência internacional para a rede de museus da água das Nações Unidas. O projeto será apresentado em sessão especial pelos diretores da Adasa Rogério Rosso, Félix Palazzo e Apolinário Rebêlo, com participação do presidente da WAMU+NET, Eddy Moors.
A cerimônia de abertura oficial ocorrerá no dia 5 de novembro, às 10h, reunindo autoridades nacionais e internacionais, entre elas o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, a vice-governadora, Celina Leão, o diretor da Divisão de Ciências da Água da UNESCO, Abou Amani, o presidente da Comissão Nacional Brasileira para a UNESCO, embaixador Santiago Irazabal Mourão, além do diretor-presidente da Adasa, Raimundo Ribeiro, do presidente da Caesb, Luis Antonio Reis, do diretor da Adasa e coordenador do projeto MINA, Rogério Rosso, e do presidente da WAMU+NET, Eddy Moors.
Para a Adasa, anfitriã do encontro, a conferência representa uma oportunidade de destacar o protagonismo do Brasil e do Distrito Federal na educação para o uso responsável da água, fortalecendo parcerias internacionais e consolidando Brasília como referência no debate sobre patrimônio hídrico e adaptação climática. O evento reforça ainda o compromisso da Agência com a governança participativa e a integração entre ciência, cultura e sociedade, pilares essenciais para enfrentar os desafios das mudanças climáticas e promover uma nova cultura da água.
Pré-conferência traz festival internacional de curtas ao Cine Brasília
Nesta terça-feira (4/11), às 19h, o Cine Brasília será palco do Festival Internacional de Curtas-Metragens “Vamos Falar Sobre Água”. Realizado pela Adasa em parceria com a organização Let’s Talk About Water (LTAW) e a Rede Global de Museus da Água (UNESCO/IHP), o festival une arte, ciência e sustentabilidade para estimular a reflexão sobre os desafios hídricos globais.
A noite contará com a cerimônia de apresentação e premiação dos curtas-metragens finalistas do concurso internacional “De volta para o Nosso Futuro”, com a temática “Terras Áridas e Antigas Hidrotecnologias”, além da apresentação do clássico documentário brasileiro “Amazonas, o Maior Rio do Mundo” (1918), de Silvino Santos, com trilha sonora de Allison Michelle Henriquez.
O festival de curtas é gratuito e aberto ao público
Final emocionante no Complexo de Quadras da Parada 7 celebra o esporte como ferramenta de integração e qualidade de vida
Em uma noite marcada por emoção e celebração no Complexo de Quadras da Parada 7, no bairro Pedregal, o time As Patroas venceu o Unisul por 2 a 1 e conquistou o título do 2º Campeonato dos Veteranos de Novo Gama, no último sábado (1º). A final, disputada até os minutos finais, atraiu moradores, autoridades locais e amantes do futebol.
Os gols da equipe campeã foram marcados por Cléber e Ceará, em uma partida equilibrada e vibrante, que coroou a campanha sólida do time ao longo da competição.
O torneio, que já se consolida como tradição no calendário esportivo da cidade, reuniu equipes veteranas da região e movimentou a comunidade com jogos disputados e grande participação popular. Mais do que um evento esportivo, o campeonato foi uma demonstração do papel transformador do esporte como ferramenta de integração social.
A Prefeitura de Novo Gama, responsável pela organização do campeonato, destacou a importância de investir em eventos esportivos como forma de promover saúde, lazer e cidadania. “Iniciativas como essa fortalecem os laços comunitários e incentivam a prática esportiva entre todas as faixas etárias”, ressaltou a gestão municipal em nota.
Com o sucesso da segunda edição, a expectativa é de que o Campeonato dos Veteranos cresça ainda mais nos próximos anos, reafirmando o compromisso da cidade com o esporte e o bem-estar da população.
ABRIQ reforça a importância da homologação da Anatel para garantir segurança e confiabilidade dos dispositivos
O chamado “comércio cinza” de celulares – aparelhos vendidos sem o selo de homologação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) – deve causar, em 2025, uma evasão fiscal de R$ 4 bilhões ao Brasil, segundo estimativas da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee).
Mesmo com a redução do percentual de aparelhos irregulares comercializados, que deve cair de 20% para 15% do total de vendas, o prejuízo aumentará devido ao crescimento do valor médio gasto nessas compras, que passou de R$ 1 mil para R$ 2 mil em apenas um ano.
A Associação Brasileira de Infraestrutura da Qualidade (ABRIQ) reforça que, além do impacto econômico e da concorrência desleal com empresas regulares, a comercialização de celulares sem homologação representa riscos diretos aos consumidores.
“A homologação pela Anatel é a garantia de que o celular passou por uma série de testes técnicos e de segurança. São avaliados aspectos como desempenho, segurança elétrica, compatibilidade eletromagnética e limites de radiação. Um produto sem essa certificação pode oferecer riscos de superaquecimento, falhas de funcionamento, choques elétricos e até explosões”, explica Kim Rieffel, vice-presidente de Telecomunicações da ABRIQ.
A homologação é um processo obrigatório no Brasil e tem como objetivo certificar que os produtos de telecomunicações atendem aos requisitos técnicos e regulatórios exigidos para operar nas redes nacionais.
“O que muitas vezes atrai o consumidor é o preço mais baixo, mas o custo real pode vir em forma de prejuízo, insegurança e falta de garantia. Além disso, o mercado irregular prejudica toda a cadeia produtiva e reduz a arrecadação de impostos que poderiam ser revertidos em políticas públicas”, complementa Rieffel.
A Anatel mantém um banco de dados público para que consumidores possam verificar se o aparelho é homologado antes da compra. A ABRIQ recomenda sempre consultar o selo de certificação e desconfiar de preços muito abaixo da média de mercado.
“Optar por um celular homologado é investir em segurança, qualidade e na economia formal do país. É um ato de responsabilidade com o próprio consumidor e com o Brasil”, conclui o vice-presidente.
Sobre a ABRIQ
A Associação Brasileira de Infraestrutura da Qualidade (ABRIQ) foi criada para transformar ciência, normas e dados confiáveis em valor público — elevando segurança do consumidor, reduzindo custos de conformidade, acelerando inovação e abertura de mercados, e promovendo práticas responsáveis por meio da integração entre metrologia, normalização, avaliação da conformidade, acreditação, certificação e vigilância de mercado, em parceria com governo, reguladores, setor produtivo, academia e defesa do consumidor.
Primeira edição da corrida mistura esporte, show exclusivo do Pagode de Chuvisco e experiências ao ar livre no coração de São Paulo
São Paulo vai ganhar uma nova forma de celebrar o domingo: correndo e sambando. No dia 2 de novembro, o Parque Villa-Lobos recebe a PAGO RUN, a primeira corrida do Brasil que une esporte, pagode e experiência, com percursos de 5 km e 10 km, ativações pós-prova e um show exclusivo do Pagode de Chuvisco, em uma arena montada dentro do parque.
A PAGO RUN é um evento inédito que mistura atividade física com música ao vivo, criando um momento de celebração, bem-estar e cultura brasileira. Mais do que uma corrida, o evento transforma o pós-prova em uma verdadeira festa ao ar livre, reunindo corredores, amigos e famílias em um mesmo ritmo — o da celebração. A expectativa é de 5 mil pessoas participando da primeira edição.
Corrida com alma brasileira
A PAGO RUN contará com duas modalidades:
FAST RUN 10K: uma prova competitiva e cronometrada para quem busca performance, com largada às 7h;
RUN FOR FUN 5K: um percurso leve e divertido, também cronometrado, ideal para quem quer correr e curtir, com largada às 8h.
Antes da saída, o público poderá participar de um aquecimento coletivo na arena do evento, com música, alongamento e energia de sobra para começar o dia no melhor astral.
A retirada dos kits — que incluem número de peito, chip descartável, camiseta, sacochila, meia personalizada e copo do evento — acontecerá nos dias 31 de outubro e 1º de novembro, na Decathlon Morumbi, durante o horário de funcionamento da loja.
Premiação, experiências e celebração
Os três primeiros colocados de cada categoria (masculino e feminino) receberão troféus especiais, e todos os participantes que completarem o percurso ganham medalha de participação.
Após cruzar a linha de chegada, o público será convidado a ficar: o parque se transforma em um grande ponto de encontro, com atividades interativas e ativações de marcas das 9h30 às 11h30, seguidas do show do Pagode de Chuvisco a partir das 12h, celebrando o fim da corrida com a trilha sonora mais brasileira possível.
Fenômeno da atualidade, o Pagode de Chuvisco já dividiu os palcos com Anitta, Thiaguinho e Jorge & Mateus e participou de grandes eventos nacionais. Com repertório que mistura clássicos do pagode com hits autorais e energia contagiante, o grupo promete transformar a arena da PAGO RUN em uma grande roda de samba ao ar livre.
Durante o evento, o público ainda poderá curtir uma seleção de parceiros gastronômicos como Pizza Crek, Quintal do Espeto, Burger Cabana e Let’s Poke, garantindo energia e sabor na celebração.
A PAGO RUN é a primeira corrida do Brasil que une esporte, pagode e experiência, celebrando o equilíbrio entre performance e prazer. Nascida em São Paulo, a prova busca inspirar novos corredores e transformar o esporte em um momento de conexão, alegria e cultura, ideal também para marcas que querem estar onde o público vibra correndo e sambando.
O poderio do crime que motivou a ação policial no Rio de Janeiro não é um caso isolado. É a tradução de uma doença metastática que consome o Brasil. O que se vê no Rio hoje é apenas o ensaio geral, a prévia mais avançada do que todo o país experimentará amanhã se não acordarmos para a realidade brutal: o crime não mais opera à margem do Estado; ele se infiltrou em suas veias e diversificou seus negócios em escala industrial.
O conceito de crime organizado transcende em muito aquele já conhecido como ilícito comum. Estamos falando de um conglomerado infiltrado nas instituições públicas, com gestão corporativa, que sistematicamente corrompe e coopta o Estado para garantir a impunidade e expandir seus impérios. Esta não é uma teoria conspiratória. É a prática documentada de facções como o PCC e o Comando Vermelho, que hoje controlam cadeias inteiras do poder público. A infiltração é a nova arma, agora eficaz e silenciosa. As fraudes em concursos públicos, criminosos eleitos para parlamentos e um judiciário leniente são as provas cabais de êxito desta estratégia.
Além disso, é um erro reduzir o poder do crime apenas ao tráfico de drogas. Atualmente uma vasta e complexa teia econômica lava seus recursos e financia sua expansão. Facções dominam o contrabando de cigarros, comercialização de vapes, adulteração de combustíveis em escala nacional e, de forma mais visível, parcelas do lucrativo mundo das apostas que envolvem influenciadores. Segundo a Receita Federal, apenas 27 das 134 empresas do setor possuem registro regular, criando um ambiente fértil para lavagem de dinheiro.
Enquanto o Rio de Janeiro chama a atenção pela visibilidade, vastas regiões do Norte e Nordeste do país já vivem sob um silencioso e férreo controle das facções. Inúmeras cidades têm seu comércio, transporte e até a vida social ditados pelo crime. Prefeitos governam sob a tutela de grupos criminosos ou fazem parte deles, enquanto a população vive sob a lei do silêncio, sabendo que o Estado, quando aparece, é muitas vezes apenas uma extensão do poder do tráfico e das milícias. Segundo o Monitor da Violência, 15% dos municípios brasileiros relataram episódios de guerra entre facções em 2023, um aumento de 40% em relação a 2020. São batalhas pelo domínio territorial.
Este cenário é a materialização do que especialistas chamam de “mexicanização”. Não se trata de uma simples importação cultural, mas da adoção de um modus operandi onde os cartéis não apenas disputam mercados ilícitos, mas contestam o monopólio estatal da força e controlam porções significativas do território e da economia formal e informal. O destino lógico e aterrador deste caminho é o nascimento de um modelo de narcoestado, onde as decisões de política pública, as nomeações para cargos-chave e a agenda econômica são influenciadas pelos interesses escusos que, além do crime, controlam parcelas do comércio, política, entretenimento, energia e outros setores.
A ação no Rio é um sintoma de uma guerra civil assimétrica, um conflito armado onde o Estado reage à superfície do problema, mas perde a guerra silenciosa nos corredores do poder e no campo econômico. Enquanto não houver uma estratégia nacional, unindo inteligência, investigação financeira, combate implacável à lavagem de dinheiro e, sobretudo, a desinfecção da máquina pública cooptada por essas milícias e facções, estaremos apenas enxugando gelo. O Brasil está caminhando a passos largos para se tornar o que o Rio já é: a tradução de um Estado falido.
Diretor-presidente da ABTP, Jesualdo Silva, defende defende uma análise criteriosa e célere do PL 733/25
ABTP reforça que o novo marco regulatório trará segurança jurídica, estímulo a investimentos e mais competitividade ao País
Ampliar oportunidades de investimentos privados com segurança jurídica, reduzir entraves e burocracias e modernizar as relações laborais. Essas são algumas das transformações que o Projeto de Lei 733/2025, em tramitação na Câmara dos Deputados, trará para o setor portuário brasileiro e, consequentemente, para o desenvolvimento do País. A Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP) ressalta a relevância da proposta e defende uma análise criteriosa e célere do texto, diante da urgência de atualização do marco regulatório portuário nacional.
Para aprimorar a análise do projeto, que propõe um novo marco legal para o setor, entre os dias 2 e 7 de novembro, representantes da comissão especial que analisa o texto embarcam em missão internacional para conhecer modelos de excelência nos portos de Busan, na Coreia do Sul, e Hong Kong, na China, referências globais em eficiência e inovação. De autoria do deputado Leur Lomanto Júnior (União/BA), o PL 733/2025 avança em temas como exploração dos portos organizados, operações portuárias e sobre regulação do trabalho no setor. A proposta busca modernizar o ambiente de negócios, tornando os portos brasileiros mais atrativos e estimulando novos investimentos privados.
“A experiência internacional é fundamental para embasar a formatação de uma legislação moderna e adequada à importância dos portos brasileiros. Conhecer as melhores práticas operacionais e regulatórias desses grandes hubs logísticos permitirá construir um marco legal capaz de atrair investimentos, gerar empregos e impulsionar a competitividade nacional. O Brasil tem pressa em modernizar seu setor portuário para acompanhar as demandas globais e o crescimento projetado do comércio exterior”, afirma o diretor-presidente da ABTP, Jesualdo Silva.
O executivo se refere às projeções otimistas para os próximos anos: entre 2026 e 2033, as exportações brasileiras devem crescer, em média, 3,5% ao ano, ritmo superior ao do comércio mundial, estimado em 2,9%. Se o País estiver preparado para atender a essa expansão, poderá movimentar trilhões em novas receitas, fortalecendo a economia, gerando empregos e promovendo o desenvolvimento regional. Considerando que mais de 95% do comércio exterior brasileiro em volume passa pelos portos, a infraestrutura e a regulação do setor são fatores decisivos para o futuro do Brasil.
“O PL 733 representa um passo decisivo rumo à modernização do setor portuário brasileiro, à medida que a proposta aprimora as relações laborais, amplia a liberdade para investimentos privados e cria oportunidades de crescimento econômico sustentável. É preciso que todos reconheçam o papel estratégico dos portos no desenvolvimento do Brasil para que avancemos de forma efetiva na construção desse novo marco”, reforça Silva.
A ABTP reafirma seu compromisso permanente com o desenvolvimento sustentável e competitivo do setor portuário brasileiro, atuando de forma técnica e colaborativa. A entidade acredita que o avanço de um novo marco regulatório deve ocorrer com equilíbrio, previsibilidade e diálogo amplo entre o poder público, a iniciativa privada, os trabalhadores e toda a cadeia logística. Somente com um ambiente institucional estável, pautado pela segurança jurídica e pela convergência de interesses, será possível consolidar um setor portuário moderno, produtivo e capaz de impulsionar o crescimento econômico do Brasil nas próximas décadas.
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