O Ministério da Saúde vai disponibilizar o novo medicamento em até 180 dias
O Ministério da Saúde publicou ontem (21) no Diário da União a informação de que será disponibilizado um novo medicamento para Psoríase no SUS(Sistema Único de Saúde). Dessa maneira, pessoas que sofrem com essa doença de pele autoimune poderão se valer de mais uma opção de tratamento.
Contudo, a publicação também indica que o SUS terá um prazo para se adaptar e passar a disponibilizar efetivamente a nova medicação.
Continue lendo para saber mais sobre essa doença e o novo tratamento que será oferecido no no Sistema Único de Saúde
A psoríase é uma doença que atinge 5 milhões de brasileiros e que ganhará um novo medicamento no Sistema Único de Saúde (Imagem: Gazeta do Povo)
Novo medicamento para Psoríase no SUS: conheça o Risanquizumabe
O Risanquizumabe (Skyrizi) é o mais novo remédio que será disponibilizado pelo sistema de saúde público do Brasil. Essa informação foi anunciada na última segunda-feira.
A adição dessa medicação junto àquelas já oferecidas pelo SUS decorre da sua incorporação ao protocolo clínico e às Diretrizes Terapêuticas no Ministério da Saúde, o que obriga que o Sistema Único de Saúde o inclua dentre os remédios disponibilizados à população.
Assim, o novo medicamento para psoríase no SUSpoderá auxiliar no tratamento de milhares de brasileiros.
Por outro lado, a publicação também ressalta que a disponibilização não será imediata. Afinal, o SUS terá o prazo de 180 dias para ofertar o medicamento.
O que é Psoríase?
A Psoríase é uma doença que causa manchas vermelhas na pele e são acompanhadas de lesões descamativas. Ela é inflamatória e autoimune, ou seja, não tem cura. Porém, ela não é contagiosa, sendo sua origem de natureza genética na maioria dos casos.
Embora não haja cura para esse tipo de doença, com o novo medicamento para psoríase no SUS os brasileiros que sofrem com essa condição inflamatória terão à disposição novas formas de tratá-la.
Aliás, na maioria das vezes os tratamentos incluem a ingestão de remédios junto à aplicação de tratamentos externos para a pele. Dentre eles, por exemplo, hidratação da região afetada e exposição ao sol fraco.
Principal indicador dos anos iniciais melhorou e nota geral chegou a 5,5
O nível de qualidade de ensino em Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, avançou no último ano, conquistando grandes resultados e registrando novamente um crescimento histórico.
A evolução significativa da Rede Pública Municipal de Ensino foi apresentada na semana passada, pelo Ministério da Educação (MEC), órgão federal que faz a avaliação em todo o país.
O Índice de Desenvolvimento Educação Básica (IDEB), que avalia todo o aprendizado do 1º ao 5º ano, julgou como positiva as notas conquistadas pelas escolas municipais valparaisenses.
Em 2019, a educação municipal, conseguiu nota 5,5 do IDEB, exatamente a meta projetada. Em 2015, os anos iniciais foram avaliados com 4,9.
Para a secretária municipal de Educação, Rudilene Nobre, a nota alcançada em 2019, ajudou o Município a superar a meta prevista. “Tivemos um avanço significativo na aprendizagem dos alunos, isso faz toda a diferença no desenvolvimento de uma cidade”, concluiu a gestora.
A nota conquistada é um reflexo dos investimentos realizados pelo Governo Municipal e sua Secretaria Municipal de Educação (SME). Além disso, a dedicação de coordenadores, diretores e professores são responsáveis pelo protagonismo educacional de Valparaíso no Estado.
O interesse de Túllio (DEM) pela política começou cedo, vindo de uma família tradicional no meio politico do estado de Goiás e DF. Seu Tio chegou a ser Governador do Estado e fez um belíssimo trabalho à frente do Palácio das Esmeraldas e foi destaque no trabalho desenvolvido na Saúde em todo o estado, seu pai foi secretário de estado na gestão do 1° mandato de Joaquim Roriz como governador do DF.
Mesmo tendo falecido a 17 anos, Túllio tem seu tio como referência em gestão “Eu me espelho muito no meu tio, por tudo que ele fez em toda sua carreira política, em todas as pessoas que ele ajudou, e é por isso que só em saber que posso fazer algo pela cidade de Aguas Lindas me da mais forças para continuar tentando e assim com a ajuda da população poder ser o prefeito dessa cidade e trazer algum benefício para os Água Lindense”
Hoje Túllio é candidato ao cargo de prefeito em Aguas Lindas, com o apoio do governador do Estado Ronaldo Caiado (DEM), e com essa parceria o município só tem a ganhar como explica “ Através do governador Ronaldo Caiado, do ministério, do Governo Federal, já conseguimos mais de R$ 28 milhões de reais para que seja entregue o hospital Hugo 9. Vamos juntos realizar esse grande sonho que não somente nós, mas como toda a população espera a inauguração do hospital”.
Além do hospital ele quer usar sua experiencia em gestão empresarial e trazer um polo industrial para o município, “O morador da cidade precisa ser valorizado, ele não tem que ficar acordando de madrugada pra poder pegar ônibus pra Brasília, e com um polo industrial na cidade o trabalhador vai poder ter qualidade de vida melhor, trabalhando próximo a sua residência” afirmou o candidato.
História do Tio
O ex governador Henrique Antônio Santillo (1987-1991) durante o seu parte de Goiás foi desmembrada para formar o atual estado do Tocantins, sendo portanto o último governador goiano a governar sobre tal região, Santillo foi um dos fundadores do MDB.
À frente do Governo de Goiás, direcionou a gestão ao desenvolvimento social, quando implantou as maiores redes de saúde pública e de saneamento básico de que se teve notícia no Estado. Embora tenha herdado uma dívida praticamente impagável, bancos estaduais na mira de liquidações, funcionalismo em greve por mais de três meses de salários atrasados e arrecadação insuficiente, Henrique Santillo empenhou-se em sanear as finanças públicas, negociou democraticamente com os servidores e fez ampla reforma administrativa para modernizar as estruturas que datavam do começo da década de 60.
Ainda como resultante das sugestões do povo, desenvolveu uma gestão democrática, sobretudo na saúde, área de maior relevo e que foi apontada pelo Ministério da Saúde como modelo para outros Estados.
Vereador em Anápolis (1965-1969)
Prefeito de Anápolis (1969-1972)
Deputado estadual mais votado (1975-1979)
Senador da República por Goiás (1979-1987)
Governador do Estado de Goiás (1987-1991)
Ministro da Saúde (1993-1995)
Secretário de Saúde de Goiás (1999)
Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (1999-2002)
A secretaria de Saúde do Distrito Federal oferece gratuitamente teste de HIV, sífilis, hepatites B e C e demais infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), os testes podem ser feitos em todas as unidades de saúde e para quem não sabe os exames rápidos podem ser feitos no Núcleo de Testagem e Aconselhamento (NTA) que fica na rodoviária do Plano Piloto.
Neste ano foram realizados mais de 30 mil testes e mesmo durante a pandemia o local continuou funcionando, só no núcleo foram 23.948. Quando os pacientes chegam, passam por uma triagem e se não apresentarem nenhum sintoma da Covid-19 são encaminhados para fazer a ficha de cadastro e a testagem dentro da unidade. Os procedimentos levam aproximadamente 30 minutos para apresentarem o resultado, mais o tempo necessário para o aconselhamento feito pela equipe de saúde.
“O aconselhamento é nosso carro-chefe, sendo feito individualmente por um de nossos profissionais. Neste momento, utilizamos um questionário simples, mas que nos fornece informações importantes sobre o comportamento desse paciente. Baseado nas respostas, conduzimos uma conversa que envolve todos os aspectos que podem levar o indivíduo a se contaminar, a exemplo do uso de álcool e drogas”, explicou o chefe do NTA, Gilmar Decaria.
Serviço:
CTA – Funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h, no Mezanino da Rodoviária do Plano Piloto.
UBS – Confira aqui os endereços. Os horários dependem da necessidade local e da demanda da região.
O Distrito Federal ficou praticamente paralisado por 10 anos e a população não merece que outro apagão ocorra na Capital do Brasil
Vou voltar ao ano de 2009, quando o então governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, foi afastado e perdeu seu mandato. Mas, antes, para deixar claro, meu foco aqui não é falar dessa época. Quer saber mais sobre isso? Leia o livro: Pandora e outros fatos que abalaram a política de Brasília, do jornalista Ricardo Callado.
Hoje quero lembrar da quantidade de obras que tinham espalhadas por todo o DF. O que ocorreu com o governador, alguns deputados e assessores, a história e a justiça já deram seu veredito. O que quero abordar é o momento político que vivíamos. Tínhamos tantas obras em execução pelo Distrito Federal, que o nome de Arruda chegou a ser cotado para ocupar ou concorrer a cargos em nível nacional.
Vamos voltar as obras? Pois bem, a Caixa de Pandora cancelou o governo Arruda e quem mais sofreu com isso foi a população do DF. Inúmeras obras ficaram paradas e os governos que o sucederam não mostraram a mesma capacidade gestora no que diz respeito a tocar grandes obras no DF.
Talvez por essa inércia administrativa, Agnelo Queiroz (PT) sequer foi para o segundo turno de sua tentativa frustrada de se reeleger. Em seguida Rodrigo Rollemberg (PSB) chegou ao segundo turno, mas também não conseguiu ser reeleito.
Você que está me lendo agora, deve estar se perguntando onde pretendo chegar com esse texto? Calma! Explico agora.
Após uma década, o Distrito Federal voltou a ter grandes obras. Voltou a sonhar, voltou a acreditar e ter a expectativa do retorno de uma gestão voltada para as ações de desenvolvimento local.
O governador Ibaneis chegou, com sua inexperiência política, mas com toda a sabedoria de um homem, que para os mais próximos é conhecido como o Rei Midas, aquele que onde toca, transforma em ouro.
Ibaneis e seus assessores tiraram do papel tantas e tantas obras atrasadas, algumas, acreditem, até mesmo do governo Arruda.
O momento que estamos vivendo não é fácil, estamos em meio a uma pandemia jamais vista no mundo. E, aqui, ainda foi criada uma crise política.
Defendo que o DF não sofra como no pós-pandora. Neste momento quem está na UTI é o Distrito Federal que passa por essa crise para desgastar a administração pública, onde surgem a quebra de braço entre os governistas e os opositores.
Sempre que há a oportunidade de desqualificar quem está no poder, isso ocorre. Praticamente todo governo tem suas CPI’s, que no final das contas só servem para que os parlamentares fiéis conquistem mais espaço no governo e os opositores fortaleçam seus discursos.
Isso é ruim? Errado? Não, isso, sinceramente faz parte da política.
Mas o que não dá pra aceitar é que o quanto pior melhor predomine e o Estado sofra.
Responda você. O que as últimas CPI’s no DF resolveram? Pra mim nada. Estou errado?
Essa quebra de braço tem paralisado a Câmara Legislativa e se tornado uma tentativa de desconstruir os êxitos e a continuação do governo.
Até o momento o governador não foi citado como um envolvido em qualquer escândalo. E todos os envolvidos foram exonerados de seus cargos. A justiça tem feito a sua parte e a população do DF merece que o governo siga nos trilhos.
Não enxergo certos ou errados. Só desejo que a população não volte a sofrer com um governo paralisado e engessado. É isso que ninguém merece.
Decreto define regras de segurança para esse tipo de atividade e libera uso de provador de roupas e de piscina em clube recreativo
Eventos corporativos como congressos, convenções, seminários, simpósios, feiras e palestras estarão autorizados a partir desta terça-feira (22). O Decreto nº 41.214/2020 lembra que a realização destes eventos está condicionada aos protocolos e medidas de segurança contra a disseminação do novo coronavírus.
O novo decreto também autoriza a realização de eventos dentro de museus, que fora proibida pelo Decreto nº 40.939, de 2 de julho de 2020, e também redistribui as responsabilidades de fiscalização. Nos parques, ficará a cargo da Secretaria de Esportes e Lazer (SEL), do Instituto Brasília Ambiental e das respectivas administrações. A fiscalização do funcionamento dos clubes recreativos e das competições esportivas será de responsabilidade do DF Legal e da SEL, em conjunto com a Vigilância Sanitária e as forças policiais.
Já a realização de competições e eventos agropecuários terá o supervisionamento do DF Legal e da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), também em conjunto com a Vigilância Sanitária e as forças policiais.
Continuam proibidos o funcionamento de boates e casas noturnas, bem como todos os eventos que exijam licença do GDF.
Revogações e liberações
O texto também revoga alguns decretos, incisos e parágrafos publicados em edições anteriores do DODF. Perdem a validade os seguintes pontos:
I – o Decreto nº 40.846, de 30 de maio de 2020, que dispunha sobre a realização de cultos, missas e rituais de qualquer credo ou religião e a reabertura de parques;
II – o Decreto nº 40.853, de 5 de junho de 2020, que proibia a utilização dos Pontos de Encontro Comunitários (PECs);
III – o Decreto nº 40.923, de 26 de junho de 2020; que dispunha sobre a retomada de treinamentos dos clubes de futebol profissional e sobre a abertura de clubes recreativos;
IV – o inciso II do artigo 2º, do Decreto nº 40.939, de 2 de julho de 2020, que suspendia os eventos esportivos no DF, inclusive campeonatos de qualquer modalidade esportiva;
V – os parágrafos 2º e 3º do artigo 2º, do Decreto nº 40.939, de 2 de julho de 2020, que suspendia o atendimento em todas as creches do DF;
VI – o número 3 do item “A”, o número 4 do item “B” e o item “I”, do Anexo Único, do Decreto nº 40.939, de 2 de julho de 2020, que proibiam a utilização de provadores de roupas e piscinas em clubes recreativos;
VII – o Decreto nº 40.982, de 13 de julho de 2020, que reconhecia as atividades religiosas como serviços essenciais para a população do DF;
VIII – o Decreto nº 41.062, de 4 de agosto de 2020, que dispunha sobre a retomada do Campeonato Brasiliense de Futebol e de outros campeonatos de futebol profissional no DF; e
IX – o Decreto nº 41.137, de 24 de agosto de 2020, que dispunha sobre a autorização para a realização de provas e eventos agropecuários no âmbito do Parque Granja do Torto de modo virtual.
Máquinas entregues pelos acionistas da Brasal vão aumentar em 50% a capacidade de diálise no setor da UTI
O Hospital Regional da Asa Norte (Hran), referência no atendimento a casos de Covid-19 na rede pública de saúde do DF, conseguirá salvar mais vidas graças a três aparelhos de hemodiálise doados pelos acionistas da Brasal.
“O grupo Brasal tem sido um grande parceiro no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. Esses aparelhos são essenciais porque muitos pacientes graves precisam realizar diálise. A direção do Hran está totalmente grata e feliz com essa grande contribuição. A doação não deixa de ser só um reconhecimento, mas um prêmio que possibilitará salvar ainda mais vidas”, afirma o chefe da Unidade de Pneumologia, Paulo Feitosa.
Dos três equipamentos, dois ficarão no 5º andar, no setor de diálise e um na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Com a doação, será possível aumentar em 50% a capacidade dialítica instalada no setor.
Mais vidas poderão ser salvas com a doação dos equipamentos | Foto: divulgação
“Como muitos pacientes renais crônicos em diálise não puderam realizar isolamento, eles se contaminaram com Covid-19. Com isso, cerca de 50% dos pacientes com Covid-19 da nossa UTI, necessitam de diálise”, explica Fábio Ferraz, responsável técnico do setor de diálise do Hran.
Osório Adriano Neto, acionista e vice-presidente das empresas Brasal, falou sobre a ligação do grupo com a cidade: “Brasília e os brasilienses são parte da história da Brasal. Assim, para nós, é um privilégio podermos contribuir para vencermos esse desafio”
São mais de 10 km de tubulações. A construção contribuiu, até agora, para a geração de emprego e renda dando 800 oportunidades diretas e indiretas
As obras das galerias de águas pluviais em Vicente Pires estão 90% executadas. Faltando apenas parte das ruas 4, 8 e 12, máquinas e operários trabalham para finalizar o total de aproximadamente 10,5 quilômetros de conjunto de tubulações.
O investimento de R$ 16,3 milhões e tem o objetivo de evitar alagamentos em períodos chuvosos. Além de prevenir enchentes, a obra contribuiu, até agora, para a geração de emprego e renda dando 800 oportunidades diretas e indiretas. A previsão é de que os serviços sejam concluídos ainda este ano.
É o que espera Antônio João Balbino, de 74 anos. O aposentado mora há 20 anos na região e não vê a hora das obras serem finalizadas. “Claro que causam transtornos, mas sei que é para mudar a nossa realidade”, acredita.
“Antes eu corria entre ‘trancos e barrancos’, como costumava dizer. Tinha muito barro”, lembra. “A minha expectativa é que agora não tenham alagamentos e enchentes”, observa a corredora Milena Azevedo. Foto: Paulo H Carvalho / Agência Brasília
“Finalmente, depois de tantos anos de lama, por causa da chuva, e poeira, devido à seca, acredito que todos esses serviços vão melhorar a nossa qualidade de vida”, comenta o morador da rua 12.
Milena Azevedo, 35 anos, concorda com Antônio João. Ela costuma praticar exercícios na rua 3, onde mora. Lá, as obras das galerias de águas pluviais já foram concluídas.
“Antes eu corria entre ‘trancos e barrancos’, como costumava dizer. Tinha muito barro”, lembra. “A minha expectativa é que agora não tenham alagamentos e enchentes. Quando chovia, os carros ficavam destruídos”, afirma a servidora pública.
Infraestrutura
O subsecretário de Acompanhamento e Fiscalização de Obras da Secretaria de Obras e Infraestrutura, Ricardo Terenzi, explica que as galerias de águas pluviais são fundamentais para a infraestrutura de qualquer cidade.
“O objetivo é captar a água da chuva, por meio das bocas de lobo, para que ,em seguida, transborde nas lagoas de contenção da região”, informa. Atualmente, 20 estruturas estão prontas e duas estão em execução.
Segundo Terenzi, há duas formas de construir as galerias: escavando ou implodindo. No caso das implosões, é preciso usar artefatos pirotécnicos por causa do solo rochoso. O material foi aprovado e autorizado pela Polícia Civil do DF (PCDF) e, em seguida, todas as medidas de segurança necessárias foram adotadas para evitar danos a moradores e comerciantes, como vistorias antes do início dos serviços.
Daniel de Castro, administrador de Vicente Pires, ressalta que as medidas visam preparar a região para a temporada chuvosa. “Estamos com os serviços quase finalizados para que não ocorram alagamentos, enchentes e desastres. Limpamos os bueiros e retiramos 40 toneladas de lixo”, reforça.
Ainda de acordo com Castro, a administração trabalha na urbanização e embelezamento da cidade. “Foi algo que se perdeu ao longo do tempo. Além do asfalto, tapa-buraco e calçadas, estamos fazendo as sinalizações horizontais e verticais, placas, lombadas”, completa.
Lagoas de detenção
A função das lagoas de detenção é receber água da chuva e espalhar energia dela, para levar aos córregos de maneira que não provoque danos ambientais.
A correnteza é captada pelas bocas de lobo e vai para as galerias subterrâneas até chegar aos dissipadores. Neles, há quebra da energia e redução da velocidade da água, que chega à lagoa e à natureza sem causar problemas.
A maior estrutura fica na rua 4. Com 11,5 mil metros quadrados de extensão e 3,5 metros de profundidade, ela tem capacidade de armazenamento de até 33 milhões de litros d’água. A vazão é de uma piscina olímpica a cada dois minutos.
Histórico de obras
O processo de revitalização pelo qual passa Vicente Pires teve início em maio de 2019, quando uma força-tarefa composta por várias secretarias e empresas públicas chegou à cidade. O ritmo dos serviços de implantação de asfalto, rede de águas pluviais e calçadas, que até então era bastante lento, acelerou. Após a criação de um Gabinete de Gestão de Crise para dar celeridade aos trabalhos, foram executadas mais de 70% das obras. O investimento é de R$ 542 milhões.
Para chegar à marca histórica de execução de serviços, não foi tarefa fácil. O primeiro desafio da atual gestão foi vencer as barreiras acumuladas a cada ano de atraso dos serviços. Com os contratos entre empreiteiras e governo celebrados na gestão anterior, o governador Ibaneis Rocha trabalhou para destravar na Justiça o orçamento engessado que herdou e conseguir novos recursos para equalizar a dívida com as empresas.
Depois de resolvida a questão burocrática, o GDF voltou ainda mais suas atenções para a cidade. Vicente Pires tem 11 ruas e também abrange a Colônia Agrícola Samambaia, o Jockey Clube e a Vila São José. Essas localidades estão contempladas em 11 lotes, como foi dividido o serviço entre empresas vencedoras de licitação.
Proposta prevê a criação de diversos cursos relacionados a dez áreas específicas
Atenção, estudantes! O Distrito Federal pode ter sua própria universidade. Estão nos planos do governo local criar a Universidade do DF (UnDF), ampliando a oferta e a qualidade do ensino superior público na capital.
Em março deste ano, o governador Ibaneis Rocha encaminhou à Câmara Legislativa o Projeto de Lei Complementar nº 34/2020, que autoriza a criação da instituição. O tema está em debate entre os deputados distritais, mas assim que aprovado, consolidará o sonho de muitos jovens de ter mais uma alternativa de formação.
Entre os cursos de graduação que poderão ser oferecidos, há novidades voltadas à capacitação tecnológica exigida pelo setor produtivo; além de um reforço de atuação em temas voltados à segurança pública, cidadania e preservação do meio ambiente.
Em todo o DF, existem 66 instituições de educação superior, das quais 62 são privadas e concentram 82% das matrículas de graduação. O cenário apresenta ainda uma grande lacuna de acesso à educação superior para população mais carente.
Segundo dados da última Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad), elaborada pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), enquanto 76% da população de alta renda familiar detém ensino superior completo, menos de 10% da população de baixa renda possui o mesmo nível de educação formal.
Nesse sentido, o projeto do Executivo local seguirá o entendimento da política de ampliar as oportunidades para os alunos da rede pública. O ingresso na universidade distrital será nos moldes da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS) e a Escola Superior de Gestão (ESG), já que ambas serão integradas ao campus.
Ou seja, 40% das vagas da nova universidade serão destinadas a alunos que concluíram a educação básica integralmente na rede pública. A cota racial, prevista na Lei Distrital nº 3788/2006, também será atendida.
Áreas de graduação
Outro dado do Pdad, mostra os rumos que o governo local seguiu para propor as áreas de graduação da UnDF. Dados mostram que 75% da população do DF exerce seu trabalho no setor de serviços, sendo este um dos setores mais suscetíveis a passar por processos de automação e robotização nos próximos anos.
“Urge a demanda de modernizar os cursos superiores e qualificar a mão de obra para que ela se adapte e caminhe lado a lado em meio à evolução tecnológica”, afirma o governador Ibaneis Rocha. Entusiasta da primeira universidade distrital, o chefe do executivo acredita que o novo campus vai além de ajudar a ampliar a oferta de ensino superior. “É um cuidado com nossos jovens, com a qualificação de mão de obra e com o desenvolvimento do Distrito Federal”, sentencia.
Conforme o projeto de lei, a nova universidade foi desenhada para atuar nos seguintes campos: Ciências Humanas, Cidadania e Meio Ambiente; Gestão Governamental de Políticas Públicas e de Serviços; Educação e Magistério; Letras, Artes e Línguas Estrangeiras Modernas; Ciência da Natureza e Matemática; Educação Física e Esportes; Segurança Pública e Defesa Social; Engenharia e Áreas Tecnológicas de Setores Produtivos; Arquitetura e Urbanismo; Ciência da Saúde.
Gestão
Apesar de o número de novas vagas ainda não estar definido. O modelo de gestão proposto para a UnDF é de independência. A unidade de ensino superior será autônoma para firmar acordos e convênios com o sistema federal, aderindo inclusive às políticas federais de incentivo.
Haverá também liberdade para que a universidade busque apoio internacional, de acordo com a conveniência e oportunidade. “Essa universidade converge com toda política de inovação que o GDF tem apresentado dentro do seu plano de governo. Hoje, temos plenas condições para iniciar a próxima década implantando uma universidade”, aponta Simone Pereira Costa Benck, diretora-executiva da Fundação Universidade Aberta do Distrito Federal, instituição mantenedora do ensino superior no DF.
Atualmente, o Projeto de Lei Complementar nº 34/2020, que trata da criação da UnDF, tramita na Comissão de Educação, Saúde e Cultura (CESC) da Câmara Legislativa e tem avançado na discussão entre os parlamentares.
Passo a passo
O checklist necessário para a criação da UnDF tem sido finalmente cumprido ponto a ponto e caminha para resolver um assunto antigo, que vinha se arrastando desde 1992 quando houve a primeira referência, em lei, à criação da universidade distrital.
Caso seja aprovada ainda em 2020, a estimativa orçamentária para a viabilização da UnDF é de R$ 1.519.083,49. Em 2021, o valor é de R$ 4.557.250,53.
Ainda nos recursos financeiros, a UnDF se torna viável em muitos caminhos: com a Lei Orçamentária Anual (LOA); com doações e financiamentos de órgãos e instituições pública e privada; com acordos de cooperação e emendas parlamentares; e também com aplicações de bens patrimoniais e operações de crédito.
Ela tem também o caminho para constituir seu próprio patrimônio, com terrenos e instalações, que poderão ser doados ou destinados à instituição de ensino.
Unidade do Mané Garrincha compõe seleto grupo de seis centros médicos brasileiros que participarão de estudos clínicos multicêntricos
Contratado pela Secretaria de Saúde, o Hospital de Campanha do Mané Garrincha é palco para uma série de pesquisas para avaliar possíveis medicamentos que sejam mais eficazes no combate ao coronavírus. Ao todo, a unidade participará de dez estudos clínicos multicêntricos internacionais para o tratamento da Covid-19, incluindo testagem de vacinas. A pesquisa já está em andamento, pois já recebeu aprovação dos conselhos de ética em pesquisa.
Contratado pela Secretaria de Saúde, o Hospital de Campanha do Mané Garrincha é palco para uma série de pesquisas para avaliar possíveis medicamentos que sejam mais eficazes no combate ao coronavírus. Ao todo, a unidade participará de dez estudos clínicos multicêntricos internacionais para o tratamento da Covid-19, incluindo testagem de vacinas. A pesquisa já está em andamento, pois já recebeu aprovação dos conselhos de ética em pesquisa.
Os estudos clínicos são a chave para o desenvolvimento de novos métodos para tratar a Covid-19 e, assim, mitigar o impacto da pandemia. Por meio de estudos clínicos, pesquisadores podem determinar se novos tratamentos são seguros, eficazes e efetivos.
“No primeiro estudo ativo no Hospital Mané Garrincha atuaremos como coordenador nacional. Somente centros médicos respeitados e de excelência técnica são qualificados para atuar em estudos clínicos. Estamos honrados e felizes com a parceria técnico-científica, que só foi possível devido à excelência física, processual e estrutural do hospital. E da adesão da Secretaria de Saúde, que não mediu esforços em nos apoiar de forma rápida e desburocratizada, fazendo com que o paciente seja tratado como prioridade”, informa a diretora-executiva da Chronos Pesquisa Clínica, Anna Ribeiro – empresa que faz, no Brasil, uma espécie de intercâmbio entre as indústrias farmacêuticas e os hospitais.
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