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Bolsonaro cogita separar Ministério da Justiça da Segurança Pública

 Por Fernanda Santos

Presidente da República já teria como possíveis nomes Jorge Oliveira e André Mendonça para o Ministério da Justiça. Para a Segurança Pública, ele cogita o amigo pessoal Alberto Fraga

om a saída de Sergio Moro, o presidente Jair Bolsonaro considera uma reconfiguração que separa o Ministério da Justiça da Segurança Pública. O formato já existia antes, mas as pastas foram unidas para que Moro tivesse mais autoridade.

Em 2019, Bolsonaro havia cogitado o desmembramento, mas à época, Moro também ameaçou deixar a pasta. A intenção do presidente era justamente esvaziar o poder de Moro no cargo, mas o plano foi postergado.

Nas avaliações do presidente da República, os possíveis nomes para a Justiça são os ministros Jorge Oliveira (atual secretário-geral da Presidência) e André Mendonça (da Advocacia-Geral da União). Já para a Segurança Pública, Bolsonaro pensa em Alberto Fraga (ex-deputado federal).

Fonte: Jornal Opçao

Isolamento social caiu em 25 de 27 estados entre março e abril

Por Luiz Fernando Toledo 

Menos brasileiros têm ficado em casa e cumprido a quarentena. A média semanal do índice de isolamento social de 25 de 27 estados brasileiros e Distrito Federal caiu se comparada à última semana de março, quando tiveram início os decretos com as regras, e a terceira semana de abril, a última com dados consolidados.

É o que aponta um levantamento feito pela CNN com dados do site inloco, empresa de tecnologia de Recife que colhe as informações de aplicativos em smartphones. A empresa diz ter uma base de 60 milhões de dispositivos.

Para fazer a comparação, a reportagem comparou os dados do índice de isolamento da média entre as semanas mencionadas, incluindo os finais de semana.

Os dados mostram que somente Amazonas e Pará não tiveram relaxamento nos números neste período – o primeiro oscilou positivamente de 51,37% para 51,57% e o segundo, de 51,79% para 52,23%.

A maior queda se deu no estado de Santa Catarina, que registrava 62,26% de isolamento em média na última semana de março e, em abril, teve 45,38% na média.

Em São Paulo, estado que registra a maior quantidade de casos e mortes pela COVID-19, também houve queda expressiva, de 7 pontos percentuais – foi de 55,58% para 48,53%. O governador João Doria tem demonstrado preocupação com esses dados, já que na última semana houve diversos dias em que a taxa esteve abaixo de 50%, índice de cumprimento considerado “mínimo” para que se possa pensar em reabertura da economia em maio.

Outro dado relevante é que nenhum estado conseguiu atingir, no mês de abril, o índice de 70% de isolamento, que vem sendo apontado por alguns especialistas como um “ideal” para que haja recuo do espalhamento da doença. O índice mais alto atingido em abril foi alcançado por Goiás e pelo Rio Grande do Sul, ambos com 66% em um domingo. No estado de São Paulo, de 61% até o dia 21. 

Se analisados somente os dias de semana de abril, exceto feriados, o máximo de isolamento atingido foi de 59,98%, no dia 2, em Goiás. Neste período, ao menos 24 estados tiveram dias com menos de 50%, sendo 6 deles com índices abaixo de 40%. Na média somente dos dias úteis de abril, Goiás aparece com o valor mais alto (56,14%) e Tocantins, com o pior (41,18%).

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Fonte: Cnn Brasil

Especialistas dizem que pensão pedida por Moro não existe na lei

Por Raphael Veleda

Ex-ministro disse que “única condição” que impôs a Bolsonaro para ir ao governo foi pensão para família “se algo acontecesse

Uma passagem do pronunciamento de demissão do ex-ministro da Justiça Sergio Moro intrigou especialistas em direito previdenciário: o ex-juiz federal disse nessa sexta-feira (24/04) que “única condição” que colocou ao presidente Jair Bolsonaro para abandonar magistratura e virar ministro era que sua família “não ficasse desamparada, sem uma pensão” caso “algo acontecesse”. Especialistas ouvidos pelo Metrópoles foram unânimes em afirmar que tal pensão especial não tem previsão legal.

Moro não diz com todas as letras, mas sua preocupação era ser assassinado no exercício da função, “já que nós íamos ser firmes contra a criminalidade, especialmente o crime organizado, que é muito poderoso“.

A pensão por morte para a família de quem contribui para algum regime de Previdência Social (caso de Moro como servidor público) é prevista em lei. Não seria preciso, portanto, que Moro colocasse essa “condição” a Bolsonaro.

“Eu achei estranha a fala”, admite a advogada Carla Bezerra, presidente da Comissão de Direito Previdenciário da Associação Brasileira dos Advogados (ABA). “Acredito que a preocupação dele, já que a conversa se deu antes da posse, fosse algo que acontecesse a ele, um atentado, no limbo de tempo em que ele tivesse pedido a exoneração do cargo de juiz, mas não tivesse sido nomeado ministro, que foi um período de algumas semanas”, avalia ela.

“Porque não existe um caso especial, que ele pudesse ter de pedir ao presidente”, avalia ainda a jurista. “Mas não creio de forma alguma que possa ter se tratado de algum tipo de pedido ilegal, até porque o ex-ministro Moro sempre assumiu uma política de luta contra a corrupção e também jamais falaria disso numa entrevista coletiva se fosse algo irregular”, completa.

Abriu mão da aposentadoria como juiz

Na fala sobre a pensão, Moro lembrou que contribuiu durante 22 anos para a previdência como juiz federal e que abriu mão da aposentaria como juiz para assumir cargo no governo federal.

“Ele realmente abandonou um regime de previdência muito favorável a ele”, avalia o jurista Arthur Barreto, diretor do Instituto Brasileiro de Direito Público (IBDP). “Como ele entrou antes da Emenda 20/98, tinha direito à integralidade e paridade com juiz federal quando se aposentasse”, completa.

Saindo desse regime especial da magistratura, Moro entrou, segundo Barreto, “na previdência dos mortais. Então o direito que sua família teria a uma pensão é o mesmo do resto dos trabalhadores brasileiros”, explica.

Planalto não comenta

Metrópoles perguntou à assessoria de comunicação da Presidência da República que pensão o ex-ministro pediu a Bolsonaro e se algo havia sido combinado. O órgão, porém, informou que não comentaria a fala de Moro.

Na web

O ex-juiz está sendo cobrado pelas declarações por adversários políticos como o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), que é jurista de formação.

“Moro, infelizmente, confessa mais uma ilegalidade: pediu pensão ou algo similar pra aceitar um cargo em comissão. Algo nunca antes visto na história. E tal condição foi aceita ? Não posso deixar de registrar o espanto” palavras de Flávio Dino

Fonte: Metrópoles

Aprovado projeto de Flávia Arruda que remaneja R$1,5 bi para Assistência Social durante pandemia

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (23) o Projeto de Lei 1389/20 que resgata recursos do Fundo de Assistência Social e os repassa para o Distrito Federal, estados e municípios para ações de enfrentamento à crise causada pela pandemia. O valor chega a R$1,5 bi e estava parado. Dinheiro que deixou de ser empregado, muitas vezes por falta de projetos ou excesso de burocracia, e retornou para União.

O projeto é de autoria da deputada federal Flávia Arruda (PL-DF) que tem alertado para a necessidade de investimentos na Assistência Social. “A aprovação desse projeto mostra a sensibilidade que precisamos ter em meio a essa pandemia. Essas pessoas em vulnerabilidade muitas vezes não têm nada e precisam mais do que nunca da assistência social, que não é uma ajuda, é um direito”, reforçou a parlamentar.

O projeto flexibiliza a utilização dos saldos, possibilitando que os gestores os utilizem em qualquer ação dentro das atividades da assistência e relacionadas ao combate ao coronavírus. Ações que podem incluir distribuição de cestas básicas, acolhimento de pessoas em situação de rua, contratação de profissionais e capaciotação.

Durante a tramitação no plenário foi incluída uma emenda que trata exclusivamente das ações de atendimento às pessoas em situação de rua. O texto prevê acesso à alimentação adequada, especialmente em restaurantes populares e a possibilidade do uso dos recursos na ampliação de abrigos de acolhimento temporário.

DF


A maior parte dos recursos parados no Fundo Nacional de Assistência Social está em prefeituras, mas somente no Distrito Federal o valor que pode ser resgatado após a publicação da Lei ultrapassa os R$23 milhões.

Fonte: Assessoria

Missas, rituais e cultos liberados desde que realizados dentro de automóveis

Por Ary Filgueira

Decreto também libera armarinhos, lojas de tecido e o Cine Drive-in

Cultos, missas e rituais de qualquer natureza religiosa estão liberados de acordo com o novo decreto assinado pelo governador Ibaneis Rocha  e publicado na edição suplementar do Diário Oficial do Distrito Federal desta sexta-feira (24). Mas com uma condição: os fiéis e participantes deverão assistir aos eventos dentro do carro.

No mesmo texto, o governador também determina que os donos de veículos que participarem de cultos, missas e rituais religiosos deverão respeitar a distância mínima do carro ao lado, que deve ser de dois metros.

A liberação ocorre justamente 45 dias após o primeiro decreto que proibia a reunião de público em templos religiosos ou eventos da mesma natureza.

No decreto (40.659) de hoje, o governador também permitiu a reabertura de armarinhos e lojas de tecido e do Cine Drive-in. Neste último caso, os cinéfilos frequentadores do cinema ao ar livre, espaço tradicional brasiliense, também deverão respeitar a distância de dois metros entre um carro e outro.

Quarentena

No dia 11 de março, o governador Ibaneis Rocha decidiu suspender por cinco dias as aulas em escolas públicas e privadas e aglomerações de pessoas em missas, eventos esportivos e shows.

Com a curva de contaminação por Covid-19 crescente, o chefe do Poder Executivo local estendeu o prazo de fechamento destes estabelecimentos por mais 18 dias, ou seja, até 5 de abril. Além disso, ele ampliou o número de estabelecimentos atingidos pela medida, como restaurantes, bares, lojas, salões de beleza.

Em 1º de abril, o governador ampliou o prazo da medida em mais um decreto. Mas a prorrogação da suspensão das atividades desses estabelecimentos foi feita de forma separada. No caso das aulas em instituições de ensino públicas e privadas, a medida vale até 31 de maio. Já com relação a eventos, parques, academias, restaurantes, bares e parte do comércio, o que incluíam as missas, cultos e reuniões religiosas, as restrições continuam até 3 de maio.

Fonte: Agência Brasília

Sergio Moro anuncia demissão do Ministério da Justiça e deixa o governo Bolsonaro

Ex-juiz da Lava Jato foi anunciado como ministro de Bolsonaro em novembro de 2018. Moro é o nono ministro a sair do governo.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, anunciou a demissão nesta sexta-feira (24). O ex-juiz federal deixa a pasta após um ano e quatro meses no primeiro escalão do governo do presidente Jair Bolsonaro.

A demissão foi motivada pela decisão de Bolsonaro de trocar o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, indicado para o posto pelo agora ex-ministro. A Polícia Federal é vinculada à pasta da Justiça.

Ao anunciar a demissão, em pronunciamento na manhã desta sexta-feira no Ministério da Justiça, Moro afirmou que disse para Bolsonaro que não se opunha à troca de comando na PF, desde que o presidente lhe apresentasse uma razão para isso.

“Presidente, eu não tenho nenhum problema em troca do diretor, mas eu preciso de uma causa, [como, por exemplo], um erro grave”, disse Moro.

Moro disse ainda que o problema não é a troca em si, mas o motivo pelo qual Bolsonaro tomou a atitude. Segundo o agora ex-ministro, Bolsonaro quer “colher” informações dentro da PF, como relatórios de inteligência.

“O grande problema é por que trocar e permitir que seja feita interferência política no âmbito da PF. O presidente me disse que queria colocar uma pessoa dele, que ele pudesse colher informações, relatórios de inteligência. Realmente, não é papel da PF prestar esse tipo de informação”, disse Moro.

De acordo com Moro, ele disse para Bolsonaro que a troca de comando na PF seria uma interferência política na corporação. Ele afirmou que Bolsonaro admitiu isso.

“Falei para o presidente que seria uma interferência política. Ele disse que seria mesmo”, revelou Moro.

O agora ex-ministro contou que Bolsonaro vem tentando trocar o comando da PF desde o ano passado.

“A partir do segundo semestre [de 2019] passou a haver uma insistência do presidente na troca do comando da PF.”

Moro afirmou que sai do ministério para preservar a própria biografia e para não contradizer o compromisso que assumiu com Bolsonaro: de que o governo seria firme no combate à corrupção.

“Tenho que preservar minha biografia, mas acima de tudo tenho que preservar o compromisso com o presidente de que seríamos firmes no combate à corrupção, a autonomia da PF contra interferências políticas”, declarou.

‘Não assinei exoneração’

Moro afirmou ainda que ao contrário do que aparece no “Diário Oficial”, ele não assinou a exoneração de Valeixo, nem o diretor-geral da PF pediu para sair. Na publicação, consta a assinatura do então ministro e a informação de que Valeixo saiu “a pedido”.

“Eu não assinei esse decreto e em nenhum momento o diretor da PF apresentou um pedido oficial de exoneração”, disse.

‘Carta branca’

Moro também disse que, quando foi convidado por Bolsonaro para o ministério, o presidente lhe deu “carta-branca” para nomear quem quisesse, inclusive para o comando da Polícia Federal.

“Foi me prometido na ocasião carta branca para nomear todos os assessores, inclusive nos órgãos judiciais, como a Polícia Rodoviária Federal e Polícia Federal”, afirmou o agora ex-ministro.

No anúncio, Moro chegou a se emocionar e a ficar com a voz embargada. Foi quando ele disse que havia pedido ao presidente uma única condição para assumir cargo: que sua família ganhasse uma pensão caso algo de grave lhe acontecesse no exercício da função.

“Tem uma única condição que coloquei. Eu não ia revelar, mas agora isso não faz sentido. Eu disse que, como estava saindo da magistratura, contribuí durante 22 anos, pedi que, se algo me acontecesse, que minha família não ficasse desamparada”, disse Moro.

Demissão do diretor da PF

Moro foi surpreendido com a publicação da exoneração de Valeixo nesta sexta-feira. Fontes ligadas ao ministro disseram que ele não assinou a exoneração, apesar de o nome dele constar, ao lado do nome de Bolsonaro, no ato que oficializou a saída de Valeixo.

Moro foi anunciado como ministro de Bolsonaro em novembro de 2018, logo após a eleição presidencial. O magistrado ganhou notoriedade como juiz de processos da Operação Lava Jato, entre os quais o que condenou o ex-presidente Lula no caso do triplex do Guarujá.

Na oportunidade, Bolsonaro garantiu autonomia a Moro na escolha de cargos de segundo e terceiro escalão. O ministro teria “carta branca” no combate à corrupção.

“Conversamos por uns 40 minutos e ele [Moro] expôs o que pretende fazer caso seja ministro e eu concordei com 100% do que ele propôs. Ele queria uma liberdade total para combater a corrupção e o crime organizado, e um ministério com poderes para tal”, declarou Bolsonaro à época.

“É um ministério importante e, inclusive, ficou bem claro em conversa entre nós que qualquer pessoa que porventura apareça nos noticiários policiais vai ser investigada e não vai sofrer qualquer interferência por parte da minha pessoa”, acrescentou Bolsonaro.

Interferências

Após o início do governo, Moro e Bolsonaro tiveram uma relação marcada por episódios de interferência do presidente no ministério. Bolsonaro chegou a dizer que tinha poder de veto nas pastas, pois “quem manda” no governo é ele.

Um dos episódios de interferência ocorreu em fevereiro de 2018, quando Moro, após reclamação de Bolsonaro, revogou a nomeação de Ilona Szabó para o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária.

Cientista política, mestra em estudos de conflito e paz pela Universidade de Uppsala (Suécia) e fundadora do Instituto Igarapé, Ilona Szabó atuou na ONG Viva Rio e foi uma das coordenadoras da campanha nacional de desarmamento.

Bolsonaro é a favor de facilitar o acesso da população a armas e ignorou sugestões feitas pelo ministro da Justiça para o decreto das armas.

Valeixo

A situação da PF também abalou a relação entre Bolsonaro e Moro. O presidente pretendia desde o ano passado tirar Valeixo do comando do órgão.

Delegado de carreira, Valeixo foi superintendente da PF no Paraná e atuou na Lava Jato. A experiência o fez ser escolhido por Moro para chefiar a PF.

A liberdade que Moro teve para escolher Valeixo e superintendentes regionais da PF foi minada aos poucos. Em agosto de 2018, sem o conhecimento da cúpula da Polícia Federal, Bolsonaro anunciou a troca do superintendente do Rio de Janeiro.

A fala gerou ameaça de entrega de cargos na PF. A troca na superintendência ocorreu, mas Moro e Valeixo continuaram nas suas funções.

Coaf

A relação entre ministro e presidente também foi abalada, segundo o jornal “O Globo”, pelo fato de Moro ter pedido ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, a revisão de uma decisão que restringiu o compartilhamento de relatórios do Coaf com os ministérios públicos e a Polícia Federal.

O movimento do ministro irritou o presidente Jair Bolsonaro, pois a liminar atendia a um pedido da defesa do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente.

Um relatório do Coaf apontou movimentações atípicas de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. A defesa argumentou que dados dessas movimentações foram repassados ao Ministério Público sem a autorização judicial.

No caso do Coaf, a transferência do órgão para o Banco Central levou à queda de um dos principais aliados de Moro na Lava Jato, o auditor Roberto Leonel, demitido do comando da estrutura.

Coronavírus

Com a pandemia do novo coronavírus, Moro e Bolsonaro deram outros sinais de descompasso.

Moro defendeu em falas públicas o isolamento como forma de tentar conter o contágio, mais alinhado ao que dizia o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

Bolsonaro, por sua vez, fala em isolar somente idosos e pessoas com doenças crônicas. Ele prega a volta do comércio, a retomada das aulas e reabertura de fronteiras com Uruguai e Paraguai.

Supremo

Visto por analistas políticos como um possível postulante ao Planalto em 2022, desde a escolha para chefia a pasta da Justiça, Moro figurou como um possível indicado por Bolsonaro para as duas vagas no STF que serão abertas com as aposentadorias dos ministros Celso de Mello e Marco Aurélio Mello.

Bolsonaro costumava elogiar o perfil de Moro, mas também declarou o desejo de indicar um ministro “terrivelmente evangélico” para a Corte.

Perfil

Nascido em 1972 em Maringá, no norte do Paraná, Moro ganhou visibilidade como juiz da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba – especializada em crimes financeiros e de lavagem de dinheiro.

Ele ficou conhecido nacionalmente por ser o juiz responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância.

Antes da operação, Moro trabalhou no caso Banestado e atuou como auxiliar da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber, em 2012, no caso do Mensalão do PT.

A Operação Lava Jato, que teve a 1ª fase deflagrada em 17 de março de 2014, começou com a investigação de lavagem de dinheiro em um posto de combustíveis e chegou a um esquema criminoso de fraude, corrupção e lavagem de dinheiro na Petrobras. Posteriormente, a ação alcançou outras estatais.

Em mais de quatro anos de Lava Jato, o magistrado sentenciou 46 processos, que condenaram 140 pessoas por crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Entre os políticos condenados 13ª Vara Federal de Curitiba estão o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o deputado cassado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB).

Doleiros, ex-diretores da Petrobras e empresários ligados a grandes empreiteiras do país também já foram condenados por Moro.

Fonte: G1

GDF FIRMA CONVÊNIO DE R$ 30 MILHÕES EM PESQUISAS E TECNOLOGIA PARA SOLUÇÕES INTELIGENTES NO DF

As assinaturas que constam na parceria são do governador Ibaneis Rocha, do secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Gilvan Máximo, da reitora da Universidade de Brasília, Márcia Abrahão

Para conter a pandemia do novo coronavírus no Distrito Federal, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) estabeleceu parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa (FAP), a Universidade de Brasília (UnB) e a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec).

Será investido o total de R$ 30 milhões exclusivamente para pesquisas e estudos que possam ajudar a população. O acordo foi firmado nesta quarta-feira (22) em cerimônia no Palácio do Buriti.

O secretário de Ciência e Tecnologia, Gilvan Máximo, prevê que os investimentos sinalizados para todas as etapas sejam feitos em mais de 100 projetos.

“Trata-se de mais uma iniciativa sensível do GDF diante deste momento em que estamos vivendo, no qual os investimentos devem estar voltados para a ciência, para que doutores e mestres apliquem seus conhecimentos em prol da saúde”, destaca o secretário.

O projeto visa à produção de materiais de testagem e mapeamento do contágio da doença na cidade, uma iniciativa que vai envolver pesquisadores da UnB.

“A nossa parceria com o GDF só tem avançado e se estreitado. Gostaria de parabenizá-lo pelas ações [no combate à Covid-19]. Pretendemos cada vez mais estar à disposição do DF e que passe logo este momento”, declarou a reitora da UnB, Márcia Abrahão.

A parceria conta ainda com outros dois eixos prioritários, que serão aplicados em etapas seguintes. Um será focado no apoio a programas direcionados para a solução de demandas da Secretaria de Saúde, como o diagnóstico e a saúde das equipes de atendimento; e o outro irá fomentar o setor produtivo – como startups, micro e pequenas empresas – com ações e projetos de inovações tecnológicas e produtos voltados ao controle da doença e às consequências da pandemia de coronavírus no Distrito Federal.

O diretor-presidente da FAP-DF, Alessandro Dantas, também parabenizou a iniciativa da Secretaria de Ciência e Tecnologia e enfatizou que a atuação articulada entre governo, academia e setor produtivo é uma valiosa estratégia para o fortalecimento da capacidade de ação baseada em ciência, tecnologia e inovação.

O governador Ibaneis Rocha acredita que somente por meio da pesquisa e da integração tecnológica iremos conseguir levar saúde à população do DF na forma que ela merece.

“No Brasil, durante muitos anos, achou-se que saúde era feita dentro dos hospitais. Não é por aí. Saúde se faz exatamente na ponta, cuidando de quem precisa no dia a dia, evitando, assim, que as pessoas cheguem às portas das UPAs e hospitais”, declarou o governador. “Esperamos que esse conjunto de tecnologia e estudos seja uma constante no Distrito Federal”, acrescentou.

As assinaturas que constam na parceria são do governador Ibaneis Rocha, do secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Gilvan Máximo, da reitora da Universidade de Brasília, Márcia Abrahão, do diretor da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), José Alessandro Araújo, e do chefe da Casa Civil, Valdetário Monteiro. O secretário-adjunto de Gestão em Saúde, Eduardo Pojo, também participou do ato.

Fonte: Radar-DF

GDF Presente recolhe 136 toneladas de entulho no Guará

Por Ana Luiza Vinhote

Além da ação de combate à dengue, a equipe do Polo Central 2 também está trabalhando na roçagem, poda, lavagem de paradas de ônibus, higienização da feira e Operação Tapa-Buraco 

A Região Administrativa do Guará está recebendo várias ações do programa GDF Presente até a próxima segunda-feira (27). Nesta quarta (22), por exemplo, foram removidos 136 toneladas de entulho.

Além do combate às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti (dengue, zika e chikungunya), a equipe do Polo Central 2 também está trabalhando na roçagem, poda, lavagem de paradas de ônibus, higienização da feira e Operação Tapa-Buracos. 

Morador do Guará há 46 anos, Edir Peixoto, 71 anos, reconhece que desde que o GDF Presente começou a atuar na região houve uma grande melhora na cidade. “Todos os locais têm problemas. A população também tem que se conscientizar e fazer sua parte. É comum vermos pessoas jogando lixo no chão, por exemplo”, comenta o aposentado.   

Trabalho contínuo

Segundo a coordenadora do Polo Central 2, Vânia Gurgel, as ações são contínuas e não podem parar, independente da pandemia do novo coronavírus. “São pequenos trabalhos que fazem muita diferença para a população. Continuamos com as nossas atividades, reuniões e resolvendo as demandas”, garante. 

“O reforço do GDF Presente é muito importante, pois ajuda a administração regional agilizar o atendimento das demandas dos moradores. O apoio do Polo Central faz toda a diferença em nossa gestão”, reforça a administradora Luciane Quintana.

Além dos trabalhadores do polo, a equipe conta com a ajuda de reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), subordinada à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus). Para os serviços também são usados maquinários do órgão e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), que juntos totalizam oito caminhões. 

Para solicitar os serviços de manutenção, basta ligar para o número 162, gratuitamente, ou registrar a manifestação pelo site. Também é possível fazer o registro presencialmente. Cada órgão público do governo conta com uma ouvidoria especializada

Nesta quarta, a Administração Regional também interditou novamente o acesso ao Parque Denner. Desde 18 de março, a realização de atividades nos parques ecológicos, recreativos, urbanos e vivenciais estão suspensas para conter a proliferação do novo coronavírus. O órgão intensificou a ronda no local para evitar que o parque seja aberto sem autorização. É possível fazer denúncias de irregularidades na ouvidoria.GALERIA DE FOTOS

Novacap inicia limpeza de pichações em tesourinha

Estrutura localizada na entrequadra 15/16 da Asa Norte foi vandalizada logo após ser liberada

A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) iniciou na tarde desta quarta-feira (22) a limpeza dos viadutos da tesourinha da 15/16 norte.

Um servidor da Novacap, acompanhado de três integrantes do programa de reinserção de apenados da Fundação Nacional de Apoio ao Trabalhador Preso (Funap), estão no local realizando a retirada da tinta spray.

Os trabalhos serão realizados, também, no período noturno para maior agilidade.

Na ação, estão sendo utilizados jatos de pressão de água e um produto químico biodegradável. “Além da questão estética, esse tipo de vandalismo também traz prejuízo econômico para o Estado.

O equipamento utilizado não é barato, assim como os materiais. É um dinheiro que poderia ser investido em melhorias para a população”, comentou o diretor-presidente da Novacap, Cândido Teles.

Reforma

O local passou por reforma estrutural, recapeamento asfáltico, refazimento do paisagismo e limpeza e foi liberado para trânsito nesta segunda-feira (20) após 100 dias de trabalhos. Porém, no dia seguinte, a estrutura amanheceu completamente pichada, como uma desagradável surpresa em pleno aniversário da cidade.

Entre as melhorias realizadas, também está à utilização de uma tinta especial que facilita a retirada dessas pichações das paredes do viaduto. Ela não impede que haja o vandalismo, mas torna mais fácil e eficiente a limpeza, diminuindo o tempo de trabalho e a quantidade de material utilizado.

Morador da SQN 216, Cléber Zanella, se chocou com o ocorrido e defende que as pessoas tenham mais cuidado com os espaços públicos e as obras de arte que existem em Brasília, “Estamos em uma cidade linda, planejada, completamente diferente de tudo que existe no país. É muito triste as pessoas não terem orgulho e cuidado com nosso patrimônio”, lamentou ele.

* Com informações da Novacap

Governo federal vai doar 21 mil testes de Covid-19 para o DF

Por Ian Ferraz

Medida reforça a parceria entre os governos local e federal no combate à pandemia provocada pelo coronavírus

O Governo Federal vai doar 21 mil testes diagnósticos de coronavírus para o Distrito Federal. O anúncio da doação foi feito pelo governador Ibaneis Rocha durante coletiva de imprensa concedida pelo ministro da Saúde, Nelson Teich, nesta quarta-feira (22), no Palácio do Planalto (veja no vídeo ao final desta matéria).

Teich assumiu o cargo em 17 de abril, no lugar de Luiz Henrique Mandetta. A coletiva desta quarta-feira (22) foi a primeira concedida a jornalistas pela nova gestão do Ministério da Saúde.

Em sua fala, Ibaneis Rocha agradeceu o apoio da pasta e pediu colaboração entre a população e o Poder Público para vencer a pandemia.

“Vamos ter mais 21 mil testes rápidos para testagem em massa com segurança. O momento é de parceria. Temos que nos unir e apoiar os estados com situação de dificuldade para que o Brasil saia dessa crise”, declarou o governador do DF. Os testes cedidos pelo Governo Federal vêm para se somar aos 100 mil que serão feitos inicialmente no DF.

Escolas

O chefe do Executivo local também lembrou a reunião que teve com o presidente da República, Jair Bolsonaro, na segunda-feira (20). Na ocasião, foi discutida a possibilidade de reabertura de colégios militares no DF.

No encontro, Ibaneis disse ao presidente que estudaria a possibilidade de volta às aulas, de forma antecipada, em colégios sob gestão cívico-militar administrados pelo DF. Nesta quarta-feira (22), ele reafirmou que irá estudar a abertura para a rede pública de ensino, dando preferência a alunos do Ensino Médio.

“O compromisso foi no sentido de fazer estudos para reabrir as escolas. Reunido com técnicos das secretarias da Saúde e da Educação, dei um prazo de 10 dias para estudarem a reabertura das escolas. Vai depender da compra de máscaras para os profissionais e alunos, da desinfecção das escolas e programas de comunicação para informar toda a população e trazer segurança na reabertura”, detalhou Ibaneis.

Programa Pró-Brasil

Durante a coletiva foi apresentado o “Pró Brasil”, programa do Governo Federal cujo objetivo é de integrar ações para a retomada do crescimento econômico em resposta ao impacto causado pelo novo vírus.

Além do ministro da Saúde e do governador do DF, também participaram da coletiva o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, o secretário de Governo, Luiz Eduardo Ramos, o ministro da Casa Civil, Braga Netto, e o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.

O secretário de Saúde do DF, Francisco Araújo, e o chefe da Casa Civil, Valdetário Monteiro, também compareceram à coletiva.

Sobre o ministro

Carioca, Nelson Teich possui graduação em medicina pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ – 1980) e duas especializações: em Medicina Interna (1985-1987) e em Oncologia Clínica (1987-1990).

Ele ainda fez dois cursos na área de gestão e liderança da saúde na Escola de Harvard (2005 e 2006) e outros cinco cursos nas áreas de prestação de cuidados, mensuração de valores e gestão de projetos de saúde pela mesma instituição no estado de Boston, nos Estados Unidos, e em Xangai, na China.

Fonte: Agencia Brasília