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Testagem para Covid-19 é feita com sucesso em Valparaíso

Por Jair Henderson

Neste sábado (05), mais de 500 cidadãos valparaisenses fizeram o teste da covid-19 por meio de ação realizada pelo Governo Municipal e da Secretaria Municipal de Saúde. 

O município de Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, se destacou nos últimos três anos pelos serviços na área da saúde pública oferecidos aos mais de 200 mil habitantes, que são apontados como diferenciados pela qualidade e cuidados. 

Na cidade goiana, o prefeito Pábio Mossoró (MDB) vem realizando ações contundentes para combater e frear a pandemia, como a implantação de três Centros de Atendimento para o enfrentamento do vírus. Os espaços públicos estão fazendo a diferença e contribuindo para a identificação precoce dos casos, ofertando também atendimento especializado e humanizado. Autoridades e especialistas do setor no Estado, não poupam elogios e destacam que a boa gestão da prefeitura é responsável por salvar milhares de vidas de valparaisenses.

Para prevenir a população contra o surgimento de novos infectados pelo coronavírus, a Prefeitura ampliou a aplicação da testagem, em ação especial realizada na Escola Municipal Céu Azul. Com este trabalho, o órgão municipal atingiu em menos de 24 horas uma marca importante e considerada estratégica para vencer a covid-19.

Quem participou da iniciativa, elogiou a organização e o tratamento oferecido pelos profissionais da SMS. Segundo Maria Luiza Costa, de 54 anos, o plano de testagem foi um verdadeiro sucesso. “Levei um sobrinho para fazer o teste e foi tudo muito rápido. Nos atenderam com carinho e educação. Graças a Deus, ele está apenas gripado. Não gosto de mentira e não posso criticar algo que ajudou muita gente”, relatou a moradora do Setor de Chácaras Anhanguera C.

Inegavelmente, a estratégia utilizada hoje permitiu o acesso da população sintomática ao local, observando o distanciamento entre as pessoas, evitando aglomerações e atendendo o critério clinico como avaliação. Os protocolos orientados pelo Ministério da Saúde foram respeitados, garantindo que os pacientes passassem por uma triagem de sintomas gripais com segurança e muita tranquilidade.

Governador diz que Ambev promete surpresas com cerveja de mandioca

Durante live nesta sexta-feira (04/09), Caiado destacou parceria com indústria que irá adquirir matéria prima de pequenos produtores da região de Cavalcante, Flores de Goiás e Posse. “Vamos ter produção de uma cerveja com a marca do Nordeste goiano, essa região que ficou tão esquecida por tanta gente”, reitera

A economia goiana também foi pauta da live realizada pelo governador Ronaldo Caiado no início da noite desta sexta-feira (04/09). Entre os esforços do Governo de Goiás em retomar o crescimento econômico está a parceria feita com a Ambev, que promete inovações e surpresas em relação à cerveja de mandioca. Caiado relembrou que a empresa garantiu que comprará, de imediato, mais de 100 toneladas de mandioca para iniciar a produção. Essa aquisição será efetivada de pequenos produtores e integrantes da agricultura familiar da região de Cavalcante e dos municípios de Flores de Goiás e Posse.

“A Ambev foi a primeira empresa de porte internacional que, atendendo a um pedido nosso, comprará das pessoas mais carentes do Estado de Goiás, da região mais crítica do Estado”, afirmou. Assim como a matéria-prima será ofertada por produtores goianos, a fabricação do novo produto ocorrerá no Estado. “Vamos ter a produção de uma cerveja com a marca do Nordeste goiano, essa região que ficou tão esquecida por tanta gente”, reiterou o governador.

Questionado sobre auxílios destinados aos micro e pequenos empresários, Ronaldo Caiado reforçou que uma das formas de alavancar a economia é garantir linhas de créditos mais atrativas. Dessa forma, os empresários terão mais oportunidades no acesso aos recursos com menos burocracia.

“Vocês viram que, modéstia à parte, demos um show”, comentou ao citar o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), operacionalizado pela Agência de Fomento de Goiás (GoiásFomento). “É algo que nós temos que parabenizar a equipe econômica do presidente Jair Bolsonaro, que propôs um projeto e rapidamente o dinheiro chegou ao cidadão.”

O governador informou que a GoiásFomento já concedeu aos empresários goianos, somente com essa linha de crédito, R$ 18 milhões, dos R$ 22 milhões recentemente destinados para a agência operacionalizar. Pelo Pronampe, cada empresa ou empresário poderá obter até R$ 100 mil de financiamento.

Ao todo, o Governo de Goiás já viabilizou empréstimos de cerca de R$ 300 milhões pela GoiásFomento com o apoio de outras parcerias, como a do Sebrae, por meio do Fundo de Aval. “É um fundo garantidor e, com isso, nós avançamos e temos liberado dinheiro”, concluiu.

Fotos: Erick Corrêa

Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

Decreto do Governo de Goiás regulamenta nova lei de Licenciamento Ambiental, considerada a mais moderna do Brasil

Por Jair Henderson

Texto, sancionado pelo governador Ronaldo Caiado em janeiro deste ano, inclui novos dispositivos reguladores e reestrutura processo de emissão de licenças. Com isso, discussões avançaram nos últimos nove meses para que fossem estabelecidos mecanismos para aplicação das medidas legais já descritas na norma

O Governo de Goiás publicou em suplemento do Diário Oficial do Estado (DOE-GO) desta quinta-feira (03/09) o decreto que regulamenta a Lei 20.694, de 26 de dezembro de 2019, que estabelece normas gerais para o Licenciamento Ambiental no Estado de Goiás. A legislação, segundo relata a secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Andréa Vulcanis, é considerada a mais avançada do Brasil.

“Agora se completa o ciclo normativo do novo licenciamento ambiental em Goiás. Com isso, avançamos para consolidarmos uma das mais completas e modernas legislações ambientais em todo o país. Mudamos, por exemplo, todo o processo legal, que prevê nova classificação de classes de risco e tipo de empreendimentos”, analisa a secretária.

O texto, sancionado pelo governador Ronaldo Caiado sem vetos, inclui novos dispositivos reguladores e reestrutura processo de emissão de licenças ambientais. Com isso, as discussões avançaram nos últimos nove meses para que fossem estabelecidos mecanismos para aplicação das medidas legais já descritas na lei.

Segundo texto do decreto, “o licenciamento ambiental é o processo por meio do qual ficam previamente autorizadas a construção, a instalação, a ampliação e o funcionamento de empreendimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental”. Assim, a legislação goiana traz dispositivos modernos de licenças e reformula todo o processo de análise junto aos empreendimentos, além de dar oportunidade de regularização àqueles que atuam de forma irregular.

O projeto de lei teve autoria dos deputados Bruno Peixoto e Lissauer Vieira, com participação da Semad e outros órgãos do Executivo durante processo de discussão, com dezenas de reuniões públicas e setoriais, em busca de um texto avançado e moderno, capaz de proteger o meio ambiente, desburocratizar o licenciamento e alavancar investimentos.

Desburocratização
À época, a secretária Andréa Vulcanis classificou a sanção do texto como “histórica” e afirmou que Goiás iniciou o ano de 2020 em amplas condições de se tornar um polo de desenvolvimento sustentável no Brasil. “É um dia histórico para a gestão ambiental de Goiás”, disse. Segundo ela, “a nova legislação veio para organizar o processo de licenciamento, eliminar as distorções causadas pelo cipoal que se tornou devido ao grande número de normas emitidas sem critério ao longo dos anos e trazer o Estado para o século 21”, declarou.

O Governo de Goiás calcula que, atualmente, mais de R$ 20 bilhões em investimentos estão travados por conta da ineficiência do Estado em analisar e emitir licenças, uma burocracia que afasta empreendimentos. “É um quadro que afasta o empresário ou empurra muita gente para a ilegalidade”, disse a secretária. “Em termos de gestão ambiental é o pior cenário, pois não há conhecimento dos potenciais danos”, relatou Andréa Vulcanis. Durante o processo de reestruturação realizado pela Semad, foram mapeadas mais de 500 normas, muitas inconsistentes, contraditórias entre si e desatualizadas.

Tipos de licenças
De acordo com a nova legislação e o decreto de regulamentação, o Estado de Goiás poderá expedir até sete tipos de licenças ambientais. O modelo que será aplicado dependerá de cada caso a ser enquadrado no tipo de atividade a ser desenvolvida pelo empreendedor. A exemplo da Licença Prévia (LP), que será concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou da atividade, com a aprovação de sua localização e concepção, mediante o atestado da viabilidade ambiental e com o estabelecimento dos requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação.

O segundo tipo é a Licença de Instalação (LI), que autoriza a instalação do empreendimento ou da atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, dos programas e dos projetos aprovados, com as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, dos quais constituem motivo determinante.

A Licença de Operação (LO) também integra a nova Lei de Licenciamento Ambiental. O mecanismo autoriza a operação da atividade ou do empreendimento após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes da operação.

A quarta modalidade é a Licença Ambiental Única (LAU), que é um ato administrativo que autoriza a localização, a instalação e a operação de atividade ou empreendimento. Em uma única etapa, aprova as ações de controle e monitoramento ambiental e estabelece condicionantes ambientais para a sua instalação e operação e, quando se fizer necessário, para a sua desativação.

Já a Licença Ambiental por Adesão e Compromisso (LAC) – o quinto modelo –, também é um ato administrativo que autoriza a localização, a instalação e a operação de atividade ou empreendimento. É constituída mediante declaração de adesão e compromisso do empreendedor aos critérios, pré-condições, requisitos e condicionantes ambientais estabelecidos pela autoridade licenciadora.

O sexto tipo, a Licença Corretiva (LC) regulariza atividade ou empreendimento em instalação ou operação sem licença ambiental, por meio da fixação de condicionantes que viabilizam sua continuidade em conformidade com as normas ambientais. Trata-se de uma medida reparadora de atividades que foram iniciadas sem a devida autorização.

Por fim, o último modelo é a Licença de Ampliação ou Alteração (LA), mecanismo pelo qual a autoridade licenciadora declara a viabilidade ambiental de ampliação ou alteração de empreendimento já licenciado. Basta comprovar que a alteração possui o potencial de modificar, ampliar ou reduzir os impactos ambientais relacionados à sua operação ou à sua instalação.

Detran-DF começa fiscalização de IPVA a partir de outubro; veja calendário

Da frota total do DF, 411 mil proprietários de veículos ainda não pagaram o IPVA deste ano, o que dá um desfalque aos cofres públicos de R$ 333 milhões; é preciso ficar atento também para o pagamento do licenciamento, o seguro obrigatório e eventuais multas

Segundo o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) há 688.342 veículos licenciados atualmente na capital federal. A frota total, em julho, era de 1.867.125 veículos. Toda essa frota deve gerar em impostos, com exceção daqueles veículos que são isentos de tributos, deve gerar este ano R$ 1,3 bilhão aos cofres públicos, por meio do Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Porém, em contrapartida, até o momento, cerca de R$ 333 milhões em IPVA deste ano ainda não foram pagos.

Quem apresentou essa situação de inadimplência em relação aos proprietários de veículos foi a própria Secretaria de Economia do DF. Segundo a pasta, dos 855 mil automóveis que devem pagar IPVA, há 411 mil que ainda não pagaram o imposto. Desse número de inadimplentes, 300,5 mil têm três cotas em aberto, 70 mil devem uma cota e 40,5 mil, duas.

Para receber os valores, a Secretaria prepara uma forte campanha de conscientização, para lembrar a importância de se pagar o IPVA e também o licenciamento dos veículos. Por isso, serão utilizadas algumas formas para receber o valor dos tributos, como a cobrança massiva, com envio de mensagens por e-mail e SMS para lembrar o atraso de parcelas de 2020; parcelamento da dívida; e bloqueio de participação do sorteio do Nota Legal, em 27 de outubro, para os contribuintes que não estiverem com pagamento em dia.

Para quitar o IPVA deste ano, o proprietário de veículo precisa também pagar licenciamento, o seguro obrigatório e eventuais multas pendentes. Lembrando que, quem for flagrado sem o IPVA em dia ou qualquer outra pendência, pode ter o veículo removido ao depósito, além de aplicação de infração gravíssima.

Junto a todas as penalidades causadas em razão da falta e atraso no pagamento de impostos relacionados aos veículos automotores, está também a falta de recurso que retorna à sociedade em forma de melhorias para a qualidade de vida da população. Muitos acham que o dinheiro arrecadado com IPVA é destinado apenas à melhoria de ruas e rodovias, mas não, ele também é destinado à educação, saúde e segurança pública.

Fiscalização

A partir de outubro, o Detran-DF vai começar a fiscalização dos veículos (ver calendário abaixo). Conforme explica o diretor de Policiamento e Fiscalização de Trânsito do órgão, Lúcio Lahm, as pessoas podem evitar serem multadas, já que quase todos os serviços podem ser feitos via internet.

GDF espera arrecadar R$ 1,3 bilhão com o IPVA

“Foi feita uma adaptação, pelo período que estamos vivendo. O Detran também está emitindo, mas, por causa da pandemia, pode ser que algumas pessoas não tenham recebido”, diz o diretor.

Também está disponível na internet a emissão do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) que pode ser baixado no portal e no aplicativo do Detran-DF e no aplicativo CNH Digital, do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

Em caso de atraso de pagamentos referentes a 2019, também é possível quitá-los via internet, porém é preciso, antes, pagar os débitos referentes a 2020.

Confira os prazos finais para o licenciamento anual em 2020
Placas com final 1 e 2prazo final até 30 de setembro
Placas com final 3, 4 e 5prazo final até 30 de outubro
Placas com final 6, 7 e 8prazo final até 30 de novembro
Placas com final 9 e 0 prazo final até 31 de dezembro

"Vamos tomar no c** se Bolsonaro tiver seu próprio partido", diz deputado esquerdista

Por Wilson Oliveira

Embora 2020 seja ano de eleição para prefeito e vereador, os bastidores da política brasileira estão agitados já por conta do pleito de 2022. O motivo se dá por um partido que ainda tem um longo caminho para alcançar o registro: Aliança pelo Brasil.

Lideranças de esquerda, como o governador do Maranhão, Flavio Dino, do Partido Comunista do Brasil, estão articulando a criação de um novo partido esquerdista, que seria resultado da junção de partidos já existentes, como o PCdoB e o PSB. Dino está chamando o projeto de “MDB da esquerda”.

De acordo com interlocutores da Câmara dos Deputados, o assunto vem recebendo atenção de cada vez mais políticos esquerdistas em Brasília. A cada semana tem ficado mais comum escutar comentários nas galerias do Congresso, como esses abaixo, por exemplo:

Precisamos parar de ficar sonhando que o Bolsonaro vai cair no próximo mês. 

Está na hora de encararmos a realidade que o Bolsonaro caminha pra ser reeleito. Isso é horrível, mas não podemos repetir o erro de 2018

Temos que transformar a eleição de 2022 na maior guerra que o Brasil já testemunhou. Ninguém vai suportar outro mandato presidencial desse cara

Além da imensa preocupação com a reeleição de Bolsonaro, esses políticos também se preocupam com a possibilidade do Aliança pelo Brasil conseguir o seu registro partidário em tempo hábil para a disputa de 2022. Esses parlamentares da esquerda temem que Jair Bolsonaro consiga formar uma bancada grande no Congresso que seja fiel à sua agenda.

Nós vamos tomar no cu se Bolsonaro tiver seu próprio partido. A chance dele fazer muitos deputados federais é considerável

A gente deu sorte que o PSL foi um hospício carnavalesco a céu aberto, mas não dá pra contar com essa sorte novamente

Flavio Dino, apontado como o grande responsável por essa articulação para a criação de um mega partido de esquerda, e que já conta com o apoio do PSB, tem mantido conversas com Marcelo Freixo, que tem se desentendido com o comando do PSOL, além de conversar frequentemente por telefone com o ex-presidiário Lula.

Pessoas próximas de Flavio Dino revelam que ele tem um sonho ambicioso de que esse mega partido seja um substituto do PT, recebendo as bênçãos de Lula, e que também atraia o PDT, de Ciro Gomes.

Se todas essas legendas resolverem fazer uma fusão, o novo partido que resultará desse enlaçamento poderá abocanhar a maior fatia do bilionário fundo partidário brasileiro.

BRB registra aumento de 500% e passa a valer R$ 7,2 bilhões

Confira a entrevista com o presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa

A primeira frente foi voltada à saúde. Cuidando da saúde, dos nossos empregados e cuidando da saúde dos nossos clientes e apoiando a sociedade naquilo que ela precisava. As iniciativas começaram ainda no início da pandemia com a suspensão de reuniões, treinamentos presenciais e viagens. Criamos o teletrabalho e colocamos uma parcela importante dos nossos empregados nessa modalidade. Também evoluímos para uma revisão completa dos protocolos de limpeza das agências, orientação aos clientes para que usassem os canais digitais e evitassem a utilização das agências e isso evoluiu no tempo para que a gente tivesse todo um protocolo interno de monitoramento, de acompanhamento das nossas pessoas.

Nesse contexto de cuidado de saúde também o BRB entendeu que precisava estar junto da sociedade em outras dimensões. Fizemos uma campanha de arrecadação de recursos e doamos 150 bombas de infusão, monitores de funções vitais, visando apoiar e fortalecer o sistema público de saúde. Arrecadamos doações e também avançamos com a doação de dois milhões de máscaras.

Força que se mostrou no eixo econômico também…

Num segundo eixo a gente tratou de estimular a atividade econômica. Ou seja, no momento de incerteza em que muitos setores tiveram queda relevante no faturamento, nos apresentamos e nos colocamos à disposição do setor produtivo, com taxas diferenciadas, com prazos diferenciados e com uma revisão enorme de processos visando simplificar o processo de concessão de crédito e fazendo com que o dinheiro chegasse à economia. Nesse período, desde 18 de março, alocamos em linhas de crédito R$ 3,6 bilhões, tanto em novas linhas de crédito quanto em reestruturação das linhas de crédito que os clientes que já tinham com a gente, seja pessoa física ou jurídica, incluindo suspensão de prazos de pagamento.

Por meio desse programa beneficiamos mais de sete mil empresas e mais de 29 mil pessoas com ações direcionadas ao crédito, à concessão de um fôlego, seja para as empresas ou para as famílias. Somos o primeiro banco do país a conceder uma suspensão do pagamento de crédito consignado.

E o terceiro pilar?

O terceiro pilar foi o da proteção social. Não bastava a gente cuidar de quem é empregado do banco e cuidar do setor produtivo ou dos servidores. A gente também, como banco público, precisava ter um olhar para a sociedade. E o GDF foi muito rápido, usando uma expressão que o governador Ibaneis Rocha costuma usar muito de que governo é para pobre, rico basta não atrapalhar. Ele teve a sabedoria e o olhar de perceber essas situações e criar programas específicos.

Assim que as escolas públicas foram fechadas, a gente conseguiu transformar o Cartão Material Escolar no Cartão Alimentação Escolar. Ou seja, concedendo às famílias de crianças dos ensinos Fundamental e Médio e famílias beneficiárias do Bolsa Família recursos para que eles pudessem ter alimentação.

Ao perceber que no cadastro social do Distrito Federal existiam muitas famílias que não eram beneficiárias em nenhum outro programa do DF ou do governo federal, foi lançado o Renda Emergencial. O valor de R$ 408 foi para suprir as necessidades básicas dessas famílias que tinham renda per capita abaixo de meio salário mínimo e não eram beneficiadas por nenhum outro programa.

O quarto programa foi o Pão e Leite. Um compromisso que o governador assumiu perante a população e que a gente substituiu a dinâmica de distribuição de cesta básica por dignidade. E porque a gente chama de dignidade? Porque as pessoas passaram a ter um cartão com o valor da cesta básica e mais um valor garantido para o café da manhã diário, e que com esse cartão ela poderia ir a qualquer comércio de alimento e comprar o que ela queria. Então, em vez de simplesmente receber uma cesta básica padrão, a pessoa pode olhar para a situação da sua família, entender quais eram os gêneros alimentícios de maior necessidade e usar o cartão como qualquer outro cidadão no comércio.

Tudo isso como se fosse um cartão de crédito…

E que trouxe uma eficiência operacional muito grande. Porque um programa de cesta básica chegava a levar 90 dias para que ela chegasse de fato ao beneficiário e com custo extremamente elevado, próximo de R$ 50 para distribuir cada uma. Ou seja, em uma cesta básica que custava R$ 150, o valor de R$50 era de custo operacional. Com o cartão esse valor caiu para R$ 6.

Também teve ação na área da Saúde, correto?

Por fim, o quinto programa é o da Farmácia de Alto Custo. Identificando que o isolamento social era o principal elemento de proteção da população a gente criou junto com o governo uma estrutura logística capaz de distribuir os medicamentos a quem precisava com uma central de atendimento, evitando que essas pessoas, em geral idosos e pacientes crônicos, precisassem se deslocar num momento de tantas incertezas, se expondo ao Covid-19.

E mesmo em meio à pandemia o banco cresceu bastante, inclusive digitalmente…

Fechamos o semestre com resultado de R$ 205 milhões, um crescimento de 27,7% em relação ao primeiro semestre do ano passado. No meio de uma crise, de uma incerteza desse tamanho na economia é muito importante você também cuidar dos negócios do banco, manter o banco no curso normal do mercado.

Mudamos para uma nova sede, o BRB cresceu, lançamos um banco digital que chegou a 35 mil contas em menos de 40 dias, ou seja, abrimos quatro vezes mais contas em 40 dias do que um banco tradicional no segundo semestre. Ou seja, em 60 dias completos. O BRB também se posicionou estrategicamente neste mundo digital. Quando começamos a transição e definimos as prioridades um dos desafios que o banco tinha era a tecnologia. E a gente mostra que o BRB hoje é competitivo, conseguiu evoluir e se posiciona nesse mundo digital de uma maneira bastante agressiva, rápida e eficaz.

A pandemia interferiu, sim, na dinâmica de todos nós, no funcionamento, no jeito como a gente olha o mundo, mas a gente conseguiu manter o rumo, a clareza e os objetivos e hoje estamos entregando os resultados que nos orgulham muito.

No primeiro trimestre de 2020 o BRB liderou a concessão de crédito imobiliário. Como estão esses números hoje?

Nós crescemos a nossa carteira de crédito imobiliário em 63% em 12 meses. O BRB tinha uma carteira de R$ 891 milhões no segundo trimestre do ano passado, ou seja, em junho, e, em junho deste ano a gente fechou com R$ 1,452 bilhão, crescendo a contratação do crédito imobiliário em 650%.

O banco alcançou no primeiro trimestre uma posição de mercado que nunca havia alcançado, que foi ser o de líder do crédito imobiliário no Distrito Federal. A gente hoje tem a melhor e a menor taxa do país de 6,49% ao ano e um processo que também, muitas vezes, é o mais rápido do mercado.

A gente está acostumado a ter essa referência de ter a casa própria. E é uma conquista para a classe média, para o servidor e mesmo para as famílias mais carentes realizar esse sonho.

O BRB estar presente neste momento junto dessa clientela é fundamental, ela gera relação de confiança, um vínculo entre o cliente e o banco, um relacionamento de longo prazo. No fundo a mensagem que a gente quer passar para a sociedade é que o brasiliense pode contar com o BRB.

Existe uma grande expectativa em torno da reabertura da Torre de TV, que está sob gestão do BRB. Como está esse processo?

Assumimos recentemente outros papéis, inclusive de recuperação de acervos ou de instalações públicas. O equipamento que todo mundo conhece mais é a Torre de TV, que está em obras. A gente vai começar uma sequência de entregas em relação a isso. Muita gente já deve ter passado por lá de noite e visto testes da iluminação nova.

Estamos reformando a Torre e algumas entregas já foram feitas. A iluminação do térreo no espaço que vai até a fonte, se você olhar, já temos os postes que foram todos substituídos e o térreo da torre já está liberado. Começamos uma reforma na feira, uma coisa simples de pintura, de recapeamento, e temos um cronograma de entregas em que o ponto alto a gente quer que seja a devolução da Torre para a população no aniversário de 61 anos de Brasília.

Vai ter mudanças no paisagismo também?

Tudo será redesenhado, trata-se de um Corredor Cultural que vai da Rodoviária até a Feira da Torre de TV. Do ponto de vista de iluminação, paisagismo e disponibilização de Wi-Fi, se a gente considerar que ali vai ser um grande boulevard ao ar livre e é isso que queremos devolver para o cidadão de Brasília. Tem alguns marcos, a Torre é o principal deles, ou seja, a reabertura do mezanino com um museu digital que vai contar a história de Brasília.

Como está a situação do mirante da Torre?

Teremos a reabertura do mirante, ele já está pronto para ser reaberto. Na sequência, a gente vai tratar da fonte. Algumas pessoas já devem ter visto a fonte funcionando e iluminada. A gente vai criar uma espécie de coreto. Ou seja, a gente vai lançar um edital de cultura para selecionar artistas locais para fazer shows aos domingos naquele espaço para que a população possa ir. E também vamos reformar o espelho d’água. Ele é, talvez, o maior dos nossos desafios pela quantidade de anos que estava abandonado. Toda estrutura ali foi deteriorada, inclusive nos surpreendeu o tamanho do problema. Existem vazamentos dos mais diversos dentro do espelho d’água e ele não tem a menor condição de ser devolvido. Por isso das obras ele é o que vai levar mais tempo para ser recuperado.

Há um cronograma para essas inaugurações?

Em outubro, concluímos a reforma da feira, a pintura, sinalização e uma praça de alimentação. Em dezembro, a gente reinaugura a fonte luminosa usando uma tela de projeção, ela tem uma capacidade de fazer um ecrã de água ali e vamos começar a utilizar isso, a gente vai fazer uma exposição de fotografia interativa. O Natal e a festa de final de ano como a gente já fez no ano passado será em parceria com a Fecomércio. E também em dezembro a gente conclui o paisagismo da Torre. Em abril de 2021, a gente abre o mirante, reformado e de um jeito diferente. Também inauguramos o museu digital e a nossa agência-conceito. Essa será a entrega do aniversário de Brasília, em 21 de abril. E em setembro a gente conclui a questão do espelho da água do Jardim Burle Marx.

Passando da cultura para o esporte, o maior time do país, o Flamengo, hoje estampa a marca do BRB. Mas essa parceria é muito maior pelo visto…

Fizemos um acordo comercial estratégico que envolve um conjunto de contrapartidas que vão muito além de exploração da marca. O principal elemento é a oferta de produtos bancários em canais digitais para os torcedores do Flamengo, ou seja, os 42 milhões de torcedores do Flamengo, definidos como a maior torcida do mundo.

Lançamos o banco digital em 24 de julho e em 40 dias já abrimos mais de 35 mil contas digitais. Ou seja, já abrimos quatro vezes mais contas no banco digital do que no banco tradicional nesse mesmo período. O que a gente espera é que essa parceria permita ao BRB se posicionar no mundo digital, ganhar uma exposição de marca no país inteiro e essa exposição sustentar o nosso crescimento tanto no mundo digital quanto no mundo físico.

A gente acredita que, de fato, ao longo desses cinco anos, a gente vai conseguir alcançar o objetivo de gerar 1,5 milhão de clientes, que é praticamente três vezes a base de clientes que a gente tem hoje, posicionar a marca do banco no mundo digital.

Em junho, o BRB passou a valer R$ 7,2 bilhões, apresentando um crescimento de 500%. Vocês esperavam uma valorização tão rápida?

O aumento do valor de mercado do BRB é um objetivo de gestão. Foi algo pactuado com o governador Ibaneis ainda no período de transição. Nós olhávamos para o banco, a responsabilidade com Brasília e o potencial de renda da cidade de quem mora aqui e víamos que o BRB tinha um espaço de crescimento e de aumento do seu resultado e de crescimento do seu valor de mercado.

O movimento aconteceu mais rápido do que a gente esperava. A gente tinha um plano de trabalho de quatro anos. O que a gente de fato espera, ao longo do período de gestão do mandato do governador Ibaneis, é entregar um banco de outro tamanho, de outro porte e com outro valor de mercado.

A gente fica feliz de ter acontecido mais rápido do que imaginado inicialmente, mas a gente tem consciência clara de que tem um desafio grande a ser cumprido. Entramos numa fase agora de reforma das nossas agências e modernização do nosso atendimento, de melhora da experiência dos nossos clientes e do varejo. Então, a população vai começar a perceber agências mais modernas, abertura de novas unidades aonde for necessário, uma atuação também mais digital do banco para que tudo isso que a gente tem conversado e os avanços que a gente já comentou se consolidem e cheguem de fato a quem mais interessa que é o nosso cliente.

Em 2019, o BRB promoveu três concursos públicos. Como estão essas nomeações?

Passar em concurso público é um sonho para muita gente. Eu sou concursado e sei o que significa a satisfação de receber a notícia. Nós abrimos um concurso para 113 vagas entre escriturários, técnicos de tecnologia, advogados, médicos do trabalho. Nós já chamamos até agora 151 pessoas. Ou seja, numa quantidade maior do que a quantidade originalmente prevista no concurso.

Olhando o momento de crescimento do banco, naturalmente a gente fez um cadastro de reserva para que, à medida em que o banco cresça, as pessoas sejam chamadas. O que não pode acontecer é o que está acontecendo agora, ou seja, uma inversão, em que as pessoas tentam ser contratadas a qualquer custo, mesmo colocando em risco a sustentabilidade do banco. A gente entende a ansiedade, o impacto que a pandemia causa nas pessoas, mas a gente precisa entender que a lógica é de construção, de sustentabilidade do banco e, a partir dessa necessidade, chamar as pessoas. Nós, se olharmos tudo o que aconteceu na pandemia, o movimento que tem sido observado na economia é de demissão. Há vários bancos que demitiram empregados. Então, a gente tem muito orgulho de ter chamado essas 151 pessoas.

Enquanto que todos os concursos públicos foram suspensos ou, pelo menos, a maioria dos concursos públicos, o BRB continuou chamando as pessoas e cumpriu o seu compromisso que era de chamar dentro dessas 113 vagas até o final do ano. Já passamos disso.

Mudando um pouco de assunto. Desde que o BRB assumiu o sistema de bilhetagem do transporte público não se ouve mais reclamações. Como isso foi possível?

Nós temos muito orgulho do trabalho que foi conduzido em relação ao planejamento e implementação do sistema de bilhetagem, uma atuação coordenada entre a Secretaria de Mobilidade e Transporte (Semob), liderada pelo secretário Valter Casimiro, e toda a equipe do BRB.

Uma visão estratégica do governador Ibaneis Rocha de que bilhetagem é essencialmente meio de pagamento. Portanto, algo muito próximo de uma instituição financeira. A resposta foi bastante simples. Planejamento e atuação coordenada das equipes em diversas áreas de governo e do BRB, utilização de tecnologia intensiva na melhora dos controles e o resultado está aí.

Desde o ano passado, o BRB tem escrito novas páginas no noticiário, seja econômico, esportivo e cultural. Quais páginas o banco ainda quer escrever?

Nós somos muito gratos ao governador pela oportunidade de conduzir, de participar desse processo de transformação de Brasília. É um processo que não envolve somente o BRB, envolve todo o GDF. Acho que merece um destaque especial neste capítulo também a participação das pessoas que trabalham no banco. Todos os resultados só são possíveis porque essas pessoas veem a importância do BRB, gostam de ver o BRB maior, entendem que é responsabilidade delas conduzir essa transformação.

Novas páginas continuarão a ser escritas, naturalmente. A página da expansão do BRB no resto do país, a página da modernização e digitalização do banco, se tornando de fato um banco digital competitivo, e ganhando terreno nesta arena bastante disputada. Uma página da inovação, ou seja, o BRB sendo um polo indutor de inovação dentro do DF, atuando em conjunto com o Biotic, atuando em conjunto com a Secretaria de Inovação. Uma página de redesenho de toda a nossa operação do Varejo. E, por fim, uma última página, um capítulo especial, que é de cumprir esse papel social, papel de banco que atua próximo do governo, sendo mais que um banco tradicional, fazendo programas sociais, estando presente na vida da população, fazendo com que a população perceba a presença e a importância do BRB no seu dia a dia.

Olhando agora para as páginas já escritas. São 17 meses de gestão, qual foi o maior desafio até então?

Foi o de entrar num banco que tinha sido alvo de uma operação policial. A incerteza, o medo das pessoas dentro do banco, o risco de estar em uma instituição passando por esses desafios naquele momento foi muito grande. Eu já tinha tido oportunidade de participar de outros processos de reconstrução, de entrar depois de outras operações policiais em outras situações de fraude, em outras empresas e dar sentido, dar a tranquilidade, a clareza e a confiança para todos aqueles que fazem parte do BRB ou da sociedade que confia no BRB, de que a gente superaria esse desafio e seria de fato o banco que a gente tem o potencial de ser, certamente foi o maior desafio.

Quando as pessoas entenderam, confiaram e tiveram um impacto positivo na autoestima, foi gerada essa força, essa energia que é o que explica todos os outros desafios. Mas, aqui no BRB, os desafios vêm o tempo inteiro. Se esse foi o maior, ao mesmo tempo reposicionar o negócio de crédito imobiliário tem sido desafiador, aumentar a nossa participação e relevância no agro tem sido desafiador, entrar no mundo digital, de fato, é desafiador, e o que a gente tem feito é construir. Talvez seja o último capítulo que eu não mencionei, uma estrutura de governança, integridade, controle e transparência que permita de fato garantir que o BRB não viverá episódios como os que viveu no passado.

Hoje o BRB está no patamar desejado pelo governo de banco de fomento e desenvolvimento de Brasília? Como ampliar essa atuação?

Nunca estará. Quando a gente chegar no patamar que a gente quer a gente empurra o patamar um pouquinho mais para frente. É um caminho de desenvolvimento, de aprendizado e construção contínuo. Veja, nós mais que dobramos a concessão de crédito do BRB neste período de governo, na verdade quando a gente compara já o primeiro semestre deste ano com o primeiro semestre do ano passado. Se a gente compara com períodos anteriores, por exemplo, só a produção de crédito imobiliário no segundo trimestre foi maior do que a produção somada dos anos de 2015, 2016, 2017 e 2018. Ou seja, em três meses a gente produziu o equivalente a quatro anos. É enorme a transformação que está acontecendo.

Nós criamos linhas novas, programas novos. nós criamos uma diretoria de governo e atacado que de fato vai focar na questão do fomento. Vai ser muito comum ouvir o BRB apoiando obras de infraestrutura, implementando novos programas sociais, atuando em frentes ligadas à educação, ao empreendedorismo, ao empoderamento e independência econômica feminina, ou seja, esse caminho está longe, está construção está longe de ser encerrada, é um desafio constante. O que a população pode esperar é mais modernidade, mais facilidade, mais presença do banco e uma complementação de toda a nossa atuação nesse campo de governo.

Veja que o banco, antes do início desse governo, a área de governo do BRB cuidava essencialmente de processar a folha de pagamento. Hoje a gente lista o conjunto de programas sociais, a nossa atuação coordenada com várias secretarias para estimular a atividade econômica em vários setores, vai da cultura, turismo, passando por inovação, transporte público, educação, também na defesa social em conjunto com a secretária Mayara Noronha Rocha, que liderou a implementação desses programas.

E fazendo tudo isso sendo um banco listado em bolsa, cujo valor cresceu mais de 500% neste período. Ou seja, o governador Ibaneis Rocha teve a sabedoria e ousadia de propor uma abordagem diferente para um banco público, reconhecendo que ele podia ter um impacto social relevante e o que nós estamos fazendo é transformando essa visão em realidade junto com os 4.500 empregados que também acreditam nisso e que também zelam por esse BRB cada vez mais forte.

O banco acabou de completar 54 anos. Qual a mensagem o senhor gostaria de deixar para os colaboradores e a população do DF?

Primeiro a gente tem que reconhecer a bela história que o BRB tem de apoio ao desenvolvimento de Brasília. Quando a gente conversa com a população, com o empresariado, eles sempre têm boas lembranças de como o BRB ajudou-os a construir alguma coisa, tanto que o mote que escolhemos para o aniversário é: essa é a minha melhor história, ou seja, várias pessoas contando como o BRB transformou a sua vida.

Olhando para a frente o que a gente espera é um banco mais moderno, mais forte, mais presente no dia a dia do brasiliense e ganhando escala, espaço em outros estados e todo o território nacional, incluindo no campo digital. O BRB continuará apoiando o brasiliense a realizar seus sonhos e objetivos de vida no campo pessoal e profissional e ajudando a transformação e melhoria do ambiente econômico e social no DF. A mensagem é: contem com o BRB pelos próximos 54 anos. Nós estaremos aqui fortes e à disposição de transformar a vida do cidadão do Distrito Federal.

Agência Brasília

Estacionamento interno do Hran ganha 141 vagas

Parceria com DER/DF possibilitou ampliação do espaço para servidores e gestores

O estacionamento do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) foi ampliado e ganhou 141 vagas para os servidores e gestores da unidade, resolvendo uma demanda antiga dos funcionários do hospital. O espaço foi inaugurado nesta terça-feira (1º/9), em um evento que contou com a presença de representantes do Departamento de Estradas de Rodagem (DER/DF), responsável pelas obras.

As 141 vagas foram divididas entre dois locais. Um novo estacionamento próximo ao ambulatório conta com 129 vagas e é voltado aos profissionais que trabalham no Hran. O segundo espaço, perto do pronto-socorro, conta com 12 vagas reservadas para diretores, gerentes e membros da Superintendência da Região de Saúde Central.

Ao todo, cerca de R$ 300 mil foram investidos pelo DER/DF para transformar os locais descampados e subutilizados do Hran em novas vagas. Foi necessário fazer limpeza e nivelamento dos terrenos. Depois foram realizadas a compactação e a instalação de material apropriado para colocar o asfalto e, por fim, fazer toda a sinalização.

“É um dia importante e significativo para o Hran porque, por meio do DER, nós conseguimos executar uma obra de ampliação de vagas de estacionamento do hospital. Isso certamente traz mais conforto e segurança para os servidores”, agradeceu o superintendente da Região de Saúde Central, Carlos Portilho.

Para o diretor-geral do DER, Fauzi Nacfur, firmar uma parceria com a Secretaria de Saúde para ajudar de alguma forma durante a pandemia foi uma das maiores recompensas. “O Hran é hoje uma referência no DF e talvez até para o país, e precisava naquele momento de um local para estacionar, com conforto e qualidade. Tudo o que foi gasto e todo o nosso trabalho é o de menos, em comparação com a importância do resultado disso”, destacou.

“Essa parceria do DER com a Secretaria de Saúde é muito bem-vinda e vem mostrar a integração de vários setores do governo para atender a um pedido dos funcionários pela ampliação do estacionamento. Com mais vagas de carro disponíveis, propiciamos mais tranquilidade para nossos trabalhadores, o que se reflete no atendimento dos pacientes”, afirmou o diretor do Hran, Ulysses Castro.

…e outro perto do pronto-socorro, com 12 vagas para gestores | Foto: Agência Saúde

Dificuldade e soluções

O diretor recorda que, em gestões passadas, o Departamento de Trânsito (Detran-DF) chegou a ser acionado para multar os servidores, uma vez que não havia mais espaços adequados para que eles pudessem estacionar seus carros no hospital. “Era uma situação extremamente desagradável. Com essa ampliação isso se resolve de vez, refletindo até na saúde mental dos trabalhadores”, defendeu.

Além disso, as novas vagas garantem mais espaço no estacionamento coberto para ambulâncias e vans do Hran, uma vez que o local também era utilizado pelos gestores para estacionar seus carros, por falta de vagas. Agora, com o espaço disponível, as ambulâncias e veículos do Hran poderão circular e estacionar com mais facilidade.

“Essa ação veio em boa hora, porque o hospital está sendo ampliado e temos uma demanda grande devido à pandemia. Agora também temos uma necessidade maior de ambulâncias e vans. Então, os gestores vão estacionar do lado de fora para garantir mais espaço e agilidade às ambulâncias aqui dentro”, ressaltou Ulysses Castro.

Por Fábio Góis
Fonte: Agência Brasília

CPI do “Falso Negativo” se transforma em palanque político e pode atrapalhar investigações

Izalci , Leila e Reguffe, pretensos candidatos ao Buriti em 2022, querem surfar em cima da onda de uma CPI mesmo que ela termine em pizza

A instalação de uma CPI  na Câmara Legislativa do Distrito Federal, começa a dividir,  novamente, parte dos  13 deputados distritais que assinaram o requerimento pela  sua criação.

Apesar de faltarem ainda dois anos para as eleições de 2022 e com o DF  passando por  uma grave pandemia, que já matou milhares de pessoas aqui e no mundo, o jogo político eleitoreiro começa a ser desenhado dentro da Câmara Legislativa com o olhar voltado para o Palácio do  Buriti.

Por trás da movimentação política em torno da instalação de uma CPI vai muito além das ditas “preocupações” dos políticos com os supostos  danos causados por um suposto  esquema de fraudes em contrato de compras de testes rápidos pela Secretaria de Saúde.

A CPI, caso seja de fato instalada, estará mais para  atrapalhar as investigações do MP, no âmbito da operação “Falso Negativo”, do que ajudar qualquer coisa.

CPIs  instaladas na CLDF, historicamente, nunca apuraram absolutamente nada ou levou algum corrupto para a cadeia. Isso é fato.

Ao contrário: serviram apenas para embaraçar, atrapalhar ou “melar” as reais investigações feitas pelo Ministério Público.

Apurações realizadas pelo legislativo vazam ao gosto de quem comanda uma comissão parlamentar de inquérito.

O vice-presidente da Câmara Legislativa, Rodrigo Delmasso, é critico ao afirmar, por exemplo, que a CPI assinada pelos 13 distritais pode atrapalhar as investigações que estão em curso pelo  Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco)

“O MP já vêm fazendo essas investigações de forma técnica, responsável  e muito bem aprofundada. Fazer qualquer outra coisa paralela ao que o Ministério Público já vem fazendo pode  atrapalhar as investigações”, diz Delmasso.

O deputado se refere às investigações no âmbito da terceira fase da operação Falso Negativo do MP, deflagrada no último dia 25 passado, que apura um suposto esquema de fraudes na compra de testes rápidos pela Secretaria de Saúde do DF.

Mas isso são meros detalhes no meio da intensa movimentação política que sacudiu a Câmara Legislativa nas últimas duas semanas.

Ninguém está nem aí para apurar alguma coisa. Fazer da CPI um palaque eleitoreiro é a prioridade da oposição.

Candidatos declarados ao Buriti, como os senadores  Izalci Lucas (PSDB), Leila do Volei (PSB) e José Antônio Reguffe (PDT), marcharam sobre os distritais pedindo a instalação de um show que custa caro e sem resultado prático para a população.

Alguns distritais governistas como Jaqueline Silva (PTB), que é dona de centenas de cargos na Administração Regional de Santa Maria, se acanhou diante da pressão feita pelo ex-presidiário Roberto Jefferson, dono do  partido.

Daniel Donizete(PL), que domina de porteira fechada a Administração Regional do Gama, também assinou a CPI.

Quem assinou e quem está por trás do oba, oba não fala. A CPI é pirotecnia eleitoreira que servirá apenas para jogar luz em cima de uma disputa antecipada pelo poder.

Por Toni Duarte
Fonte: Radar DF

Governador Ronaldo Caiado manifesta pesar pela morte do ex-deputado federal constituinte Antônio de Jesus

É com imenso pesar que eu e minha esposa, Gracinha Caiado, recebemos a notícia do falecimento do ex-deputado federal constituinte Antônio de Jesus. Trata-se de mais uma grande perda para Goiás e para o Brasil. Ele lutou bravamente, mas não conseguiu resistir às complicações causadas pela Covid-19.

Antônio de Jesus, que representou Goiás na Câmara dos Deputados por duas legislaturas, faleceu na madrugada desta quinta-feira (03/09), após período de internação hospitalar.

Ele deixa para a história a atuação combativa no Congresso Nacional durante o período histórico que resultou na Constituição Federal de 1988, lei fundamental e suprema do Brasil. Também assumiu as funções como deputado estadual.

Dedicou sua vida à missão evangelizadora como pastor da Assembleia de Deus, com relevantes serviços sociais prestados no amparo e proteção aos que mais precisam. Destacou-se, ainda, como comunicador, psicólogo e professor.

Que Deus possa confortar o coração de todos os que tiveram o privilégio de conviver com o pastor e ex-deputado Antônio de Jesus e que agora sofrem em face dessa imensa perda, especialmente os familiares e amigos. Manifestamos nossa solidariedade e condolências.

Ronaldo Caiado
Governador de Goiás

Veículos com placa final 1 e 2 devem ser licenciados até 30 de setembro

Órgãos de fiscalização do DF vão aceitar CRLV 2019 desde que o veículo esteja com licenciamento de 2020 em dia.

Por Zélia Ferreira

Os prazos de renovação do licenciamento anual dos veículos registrados no Departamento de Trânsito do Distrito Federal vão de setembro a dezembro de 2020 e seguem cronograma de acordo com o final da placa, conforme estabelecido na Instrução nº 643, de 1º de setembro de 2020. Assim, veículos com placa final 1 e 2 devem ser licenciados até 30 de setembro, com fiscalização a partir de 1º de outubro de 2020.

Embora o Conselho Nacional de Trânsito tenha suspendido alguns prazos referentes a multas, habilitação e registro de veículos, os prazos de renovação do licenciamento anual não foram contemplados na Resolução nº 782/2020. Assim, os veículos de placas com algarismos finais 1 e 2 devem ser licenciados até setembro; para os finais 3, 4 e 5 o prazo é até outubro; até novembro para veículos de placas terminadas em 6, 7 e 8; e até dezembro para os finais 9 e 0.

Até o momento, 685.569 veículos renovaram o licenciamento anual referente a 2020, o que corresponde a 36,7% da frota registrada no DF (1.869.320). Para obter o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV), é necessário quitar todos os débitos relativos ao IPVA, junto à Secretaria de Economia; a taxa de licenciamento anual, recolhida pelo Detran; o seguro obrigatório (DPVAT), administrado pela Seguradora Líder; e eventuais multas de trânsito vencidas.

Fiscalização

De acordo com o artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), é infração gravíssima conduzir veículo não licenciado, penalizada com multa de R$ 293,47, sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e recolhimento do veículo ao depósito. Para fins de fiscalização, o CRLV referente ao exercício de 2020 será exigido a partir do 1º dia do mês subsequente ao prazo estabelecido no calendário de licenciamento.

De acordo com o artigo 133 do CTB, o CRLV é documento de porte obrigatório, sendo aceito tanto na versão impressa quanto na versão eletrônica (CRLVe) – que pode ser obtido pelo aplicativo Carteira Digital de Trânsito ou pelo Detran Digital (portal.detran.df.gov.br). Conduzir veículo sem os documentos de porte obrigatório é infração leve, prevista no artigo 232 do CTB, penalizada com multa de R$ 88,38 e 3 pontos na CNH.

Entendendo o momento de pandemia e a migração do serviço de emissão do CRLVe para o aplicativo Detran Digital e o novo Portal de Serviços, o Detran vai orientar os órgãos de fiscalização de trânsito do Distrito Federal a aceitarem o CRLV 2019, desde que o veículo esteja com o licenciamento de 2020 em dia. No caso do condutor estar com todos os débitos quitados, mas não portar pelo menos o CRLV 2019, o agente poderá dispensar o porte se, no momento da fiscalização, for possível ter acesso ao devido sistema informatizado para verificar se o veículo está licenciado, conforme prevê o parágrafo único do artigo 133 do CTB.