O projeto tem o objetivo de melhorar a gestão dos recursos públicos e elaborar estratégias e melhorias para todo o sistema de saúde da Corporação
Foi protocolado nesta quinta-feira um Projeto de Lei de autoria do deputado distrital Hermeto (MDB), que “Cria o comitê de auditoria, fiscalização e controle para assistência médico hospitalar, médico domiciliar, odontológica, psicológica e social ao sistema de saúde da Policia Militar do Distrito Federal”.
O comitê será formado com indicações do governador do DF, da Câmara Legislativa do DF, do Tribunal de Contas do DF e da Polícia Militar e deverá se reunir duas vezes ao ano para prestar contas, propor mudanças na organização, nos gastos, criar estratégias e melhorias nas legislações distritais e federais vigentes que tratem sobre os temas relacionados ao sistema de saúde da PM. Tais propostas serão encaminhadas ao governador do DF, que deverá responder às respectivas propostas no prazo de 30 dias corridos.
“A proposta de ciar um comitê tem como objetivo elaborar estratégias e melhorias nas legislações distritais e federais relacionadas à saúde da Corporação da Polícia Militar. É uma forma criar um canal direto de comunicação entre órgãos competentes e usuários do sistema de saúde e encontrar soluções que tragam mudanças reais para a corporação.” Completou Hermeto.
Serão ainda apresentados pelos órgãos participantes relatórios detalhados para estudos e elaboração das propostas a serem apresentadas ao Governo do DF. O comitê em pauta não trará impacto ao Orçamento do Distrito Federal, pois os membros a serem indicados serão funcionários de cargos efetivos ou comissionados de cada órgão.
Nesta quinta-feira (18), o deputado Delmasso (Republicanos-DF) reuniu-se com o secretário de Saúde, Osnei Okumoto e com a administradora do Guará, Luciane Quintana. Para iniciar o processo de construção de uma nova UPA na cidade e melhorias nas unidades de saúde, que o deputado solicitou a audiência.
Após articulação com parlamentares, Delmasso já garantiu recursos para a construção de uma nova UPA no Guará. Agora, o próximo passo é conseguir a liberação do terreno, que em breve, estará em processo de requisição.
“Meu pedido ao secretário Osnei é que nos ajude em toda a documentação e processos necessários para a construção desta UPA. Peço também, que seja dada atenção às obras de reparos e melhorias no Hospital do Guará e aos equipamentos das demais unidades”, disse Delmasso, que destinou recentemente R$ 1 milhão de reais em emenda parlamentar para obras e reparos em todas as unidades de saúde da cidade.
O secretário Osnei comprometeu-se em dar encaminhamento na documentação para a construção da nova UPA. “Vamos encaminhar os documentos e solicitar o terreno junto à Secretaria de Economia. Fico feliz em saber que o deputado já conseguiu os recursos”, afirmou Okumoto.
Doença autoimune, que acomete principalmente mulheres, pode afetar a pele e diversos órgãos internos
A campanha Fevereiro Roxo é voltada à conscientização e prevenção do lúpus, doença inflamatória e autoimune que pode afetar múltiplos órgãos e tecidos – como pele, articulações, rins, cérebro e outros órgãos –, causando fadiga, febre e dor nas articulações. Seu nome científico é Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES).
São reconhecidos dois tipos principais de lúpus. O primeiro é o cutâneo, que se manifesta apenas com manchas na pele, geralmente avermelhadas ou eritematosas (daí o nome lúpus eritematoso), principalmente nas áreas que ficam expostas à luz solar como rosto, orelhas, colo (“V” do decote) e nos braços. O outro é o sistêmico, no qual um ou mais órgãos internos são acometidos.
“Por ser uma doença do sistema imunológico, quando a pessoa tem lúpus, ela pode ter diferentes tipos de sintomas em vários locais do corpo”Rodrigo Aires, RTD em reumatologia
“Por ser uma doença do sistema imunológico, que é responsável pela produção de anticorpos e organização dos mecanismos de inflamação em todos os órgãos, quando a pessoa tem lúpus, ela pode ter diferentes tipos de sintomas em vários locais do corpo”, explica o médico Rodrigo Aires, Referência Técnica Distrital (RTD) em reumatologia. “Alguns sintomas são gerais, como febre, emagrecimento, perda de apetite, fraqueza e desânimo. Outros, específicos de cada órgão como dor nas juntas, manchas na pele, inflamação da pleura, hipertensão ou problemas nos rins.”
O lúpus pode ocorrer em pessoas de qualquer idade – principalmente entre 20 e 40 anos –, raça e sexo. As mulheres, porém, são muito mais acometidas. Além de ser registrado em pessoas muito jovens e economicamente ativas, o LES é responsável pelo maior número de internações hospitalares na rede dentro da reumatologia.
No Brasil, estimativas indicam que existem cerca de 65 mil pessoas com lúpus, sendo a maioria mulheres. Acredita-se, assim. que uma a cada 1,7 mil mulheres no país tenha a doença. “No Distrito Federal, levando em consideração também a Ride [Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno], podemos supor que tenhamos entre mil a duas mil pessoas com lúpus”, complementa Rodrigo Aires.
65 milNúmero estimado de pessoas no Brasil que têm lúpus
Sintomas da doença
Os sintomas do lúpus são diversos e variam em intensidade, de acordo com a fase de atividade ou remissão da doença. É muito comum que a pessoa apresente manifestações cansaço, desânimo, febre baixa (em raros casos, pode ser alta), emagrecimento e perda de apetite. São sinais que podem ocorrer devido a inflamações na pele, articulações (juntas), rins, nervos, cérebro e nas membranas que recobrem o pulmão (pleura) e o coração (pericárdio).
Outras manifestações costumam ocorrer, devido à diminuição das células do sangue (glóbulos vermelhos e brancos). Esses sintomas podem surgir isoladamente ou em conjunto, simultaneamente ou de forma sequencial.
Segundo Aires, há tratamentos efetivos que, além de aliviar os sintomas, também previnem as complicações decorrentes do processo inflamatório causado pela doença. Os procedimentos, explica ele, são eficazes e proporcionam ao paciente com lúpus retornar às suas atividades de vida normais. São usados basicamente imunorreguladores/imunossupressores do sistema imunológico, a depender de qual e de que intensidade o órgão interno está envolvido.
O diagnóstico do lúpus, complementa o especialista, é feito por meio do reconhecimento pelo médico de um ou mais sintomas. Existem critérios internacionais que também são utilizados, analisando o conjunto de sinais e sintomas e alterações laboratoriais que ocorrem na doença.
Tratamento
Na dermatologia, o diagnóstico é feito pelas características clínicas das lesões cutâneas (aspecto clínico, caracteristicamente pioram à exposição solar). De acordo com a RTD em dermatologia Ana Carolina Igreja, o diagnóstico pode ser confirmado por meio de biópsia. Alguns pacientes também podem desenvolver, no couro cabeludo, lesões que geram alopecia cicatricial e devem ser tratadas precocemente.
O tratamento é feito com medicações sistêmicas, na maioria dos casos, mesmo apenas os cutâneos. Medicamentos tópicos podem ser associados e eventualmente utilizados isoladamente, caso o paciente apresente pequenas lesões.
“A proteção solar é essencial, porque caracteristicamente as lesões pioram com a exposição”Ana Carolina Rocha, RTD em dermatologia
“A proteção solar é essencial, porque caracteristicamente as lesões pioram com a exposição”, esclarece a dermatologista. “Não há prevenção possível para a doença, mas evitar a exposição solar evita a piora das lesões. Os quadros cutâneos podem gerar lesões cicatriciais e alopecia cicatricial. São muito mais frequentes em mulheres, em quem o impacto da alopecia cicatricial é habitualmente maior.”
Além do lúpus, doenças como mal de Alzheimer e fibromialgia também são associadas à campanha Fevereiro Roxo.
GDF investe R$ 3,2 milhões na renovação de diversos modelos da frota, garantindo mais segurança no patrulhamento
Uma função importante de qualquer política de segurança pública é prover de equipamentos modernos e atualizados as forças policiais. Desde o começo de 2019, o Governo do Distrito Federal investe em torno de R$ 3,2 milhões na aquisição de novas viaturas para a Polícia Militar do DF (PMDF), como motocicletas, carros, caminhões e embarcações aquáticas.
R$ 3,2 milhõesjá foram investidos pelo GDF, desde 2019, em novos veículos para a frota da PMDF
Para o começo deste ano, o GDF já finalizou o registro de preços e autorizou a compra de 44 viaturas de apoio operacional destinadas a serviços específicos de inteligência. A PMDF também incorporou à sua frota 442 novas motos – entre modelos 250cc, 800cc e 850cc –, 40 vans, 13 ônibus, 226 utilitários e 181 carros modelo hatch urbano.
“A morbidade do trato musculoesquelético é uma das principais causas de afastamento dos policiais, e a qualidade das viaturas pode atenuar essas manifestações”Major Borges, chefe em exercício da Comunicação da PMDF
As novas viaturas reúnem equipamentos mais confortáveis e espaçosos para o trabalho durante os patrulhamentos, gerando menos desgaste físico dos policiais. “A morbidade do trato musculoesquelético é uma das principais causas de afastamento dos policiais por licenças médicas, principalmente problemas na coluna e joelho, e a qualidade das viaturas pode atenuar essas manifestações”, explica o chefe da Comunicação em exercício da PMDF, major Borges.
Além do cuidado físico, as novas viaturas também trazem outras vantagens estratégicas para a corporação, como economia nos reparos mecânicos, e também mais segurança para seus ocupantes. Todas são equipadas com itens de segurança, como airbags e outros componentes que oferecem proteção a mais aos policiais.
“A modernização da frota torna o atendimento das forças de segurança cada vez mais rápido e eficiente, diminuindo a incidência de crimes”Anderson Torres, secretário de Segurança Pública
“A modernização da frota torna o atendimento das forças de segurança cada vez mais rápido e eficiente, diminuindo a incidência de crimes, aumentando a sensação de segurança da população”, destaca o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres. “Ter um profissional treinado, motivado e bem-equipado vai impactar diretamente o tempo de resposta e na qualidade do atendimento à população.”
(Brasília – DF, 09/11/2020) Lançamento da Aliança pelo Voluntariado e Premiação Amigos da Pátria.
Foto: Isac Nóbrega/PR
Depois de indicar um novo nome para o comando da Petrobras e avisar que na próxima semana fará novas trocas no governo, o presidente da República, Jair Bolsonaro, sinalizou no período da tarde deste sábado, 20, que a outra mudança citada por ele durante o dia a ser anunciada será de peso e envolverá o seu primeiro escalão. “A gente vai fazendo as coisas, vai mudando, vai melhorando. Eu não tenho medo de mudar, não. Semana que vem deve ter mais mudança aí para… E mudança comigo não é de bagrinho, não, é tubarão”, disse a apoiadores após participar de evento militar em Campinas (SP).
Bolsonaro não disse qual “peixe grande” do governo pode deixar o cargo. No vídeo com a fala do presidente, divulgado por um canal do Youtube, ele é questionado se algum ministro cairá. Ele desconversou e só disse que o questionamento “não foi inteligente”.
Pela manhã, o presidente já havia prometido mudanças para a próxima semana, sem entrar em detalhes. “Se a imprensa está preocupada com a troca de ontem (na Petrobras), semana que vem teremos mais”, disse em sua fala durante uma cerimônia militar.
Em outra parte do discurso, disse que não lhe falta “coragem para decidir” e que não deixará passar oportunidade.
Como o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) mostrou mais cedo, foi só o presidente falar em novas mudanças no governo que os celulares de Brasília começaram a apitar sem parar por causa de trocas de mensagens.
Fontes contaram ao Broadcast que foi a deixa para que as especulações começassem a surgir e que o foco mais forte recai agora sobre o Banco do Brasil.
No início do ano, Bolsonaro se irritou com o presidente do banco, André Brandão, por medidas para reduzir agências e cortar funcionários por meio de uma plano de demissão incentivada. O presidente chegou a pedir a demissão de Brandão, o que teria sido revertido pela equipe econômica.
A ameaça de trocas no governo ocorre após o chefe do Executivo indicar o general Joaquim Silva e Luna para a presidência da Petrobras, no lugar de Roberto Castello Branco, a quem tem criticado. Os reajustes no preço dos combustíveis anunciados pela estatal pesaram para a decisão do presidente.
Bolsonaro, contudo, nega ter interferido na petrolífera, que teve ações afetadas na sexta-feira, 19, depois de declarações do presidente.
“A Petrobras é uma empresa mista, se cair ou subir as ações, o mercado decide. Eu não interferi na Petrobras”, disse ele.
Bolsonaro afirmou esperar mais transparência caso Silva e Luna seja confirmado como novo presidente da companhia. “Pode ter certeza, o general Silva e Luna que está indo agora para a Petrobras, ele vai mostrar tudo isso para nós. Não tínhamos previsibilidade e é um corporativismo enorme que existe nas estatais”, ressaltou.
O presidente reforçou ainda que é preciso uma atuação mais incisiva de órgãos do governo para fiscalização da qualidade e preço dos combustíveis.
Para ele, os combustíveis poderiam ser 15% mais baratos no País. A fala também foi dita durante uma live neste sábado com um de seus filhos, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). “Há uma indústria bilionária, clandestina dos combustíveis no Brasil”, opinou.
Bolsonaro já retornou para Brasília. Ele chegou ao Palácio da Alvorada por volta de 17h20.
O presidente Jair Bolsonaro afirmou neste sábado que vai “meter o dedo na energia elétrica” e prometeu mais mudanças na próxima semana, um dia depois de ter anunciado a troca de presidência na Petrobras.
“Assim como eu dizia que queriam me derrubar na pandemia pela economia fechando tudo, agora resolveram me atacar na energia”, disse Bolsonaro a apoiadores em Brasília. “Vamos meter o dedo na energia elétrica que é outro problema também.”
Na sexta-feira, Bolsonaro usou sua conta no Facebook para divulgar uma nota assinada pelo Ministério de Minas e Energia indicando o nome do general Joaquim Silva e Luna para assumir os cargos de conselheiro e presidente da Petrobras após o encerramento do mandato do atual CEO da companhia, Roberto Castello Branco.
“Semana que vem deve ter mais mudança aí… E mudança comigo não é de bagrinho não, é tubarão”, afirmou o presidente.
Mais cedo, durante evento em escola militar em Campinas (SP), o presidente já havia antecipado que na próxima semana deve vir uma nova substituição de autoridade.
Aos apoiadores em Brasília, Bolsonaro disse ainda que “parecia um exorcismo” quando anunciou que não prorrogaria o mandato de Castello Branco. Ao reafirmar que não estaria interferindo na Petrobras, disse que “estavam abusando” nos aumentos de preços dos combustíveis.
“Compromisso zero com o Brasil. Nunca ajudaram em nada… não é aumentando o preço de acordo com o petróleo lá fora ou o dólar aqui dentro, é mais do que isso. A preocupação é ganhar dinheiro em cima do povo”, afirmou, acrescentando que não se justificaria um reajuste de 32% do óleo diesel neste ano.
“Se não me engano o reajuste do diesel no ano está em 32%. Não justifica, não justifica. Vou interferir? Não vou interferir, mas não justifica, disse.”
“Ninguém esperava essa covardia desse reajuste agora”, acrescentou, sobre a alta mais recente na sexta-feira, de 15% sobre o diesel.
“Ninguém quer interferir, nem está interferindo na Petrobras, mas eles estão abusando”, disse.
Bolsonaro argumentou que a Petrobras é uma empresa mista, “se cair ou subir as ações, o mercado decide”.
No pregão da bolsa na sexta-feira, antes mesmo do anúncio da troca do comando da Petrobras, as ações PN da estatal desabaram 6,6%, enquanto os papéis ON perderam 7,9%.
Em entrevista ao InfoMoney, Ricardo Oliva, ex-diretor da Anvisa, compara vacinação contra a Covid a campanhas de imunização anteriores
O Brasil completou nesta quarta-feira (17) um mês do início da campanha de imunização contra a Covid-19. Nesse período, 5,5 milhões de pessoas foram vacinadas ou 2,6% da população, segundo dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa junto às secretarias estaduais de Saúde.
A ferramenta Our World In Data (Universidade de Oxford) mostra que a média é de apenas 2,64 doses aplicadas a cada 100 habitantes, ante 12,43 doses no Chile, 16,51 doses nos Estados Unidos e 78,09 doses em Israel, o país mais avançado da lista.
O que explica essa discrepância entre a campanha de vacinação no Brasil e no restante do mundo? Quais são os entraves que a vacinação no país enfrenta, apesar de o Programa Nacional de Imunização (PNI) brasileiro ser considerado referência por organizações internacionais, como a Organização Mundial da Saúde (OMS)?
O InfoMoney conversou com Ricardo Oliva, ex-diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para responder as perguntas. Para ele, a falta de planejamento, que levou o país a buscar e distribuir doses “a conta-gotas” torna a campanha de vacinação brasileira uma das mais caras do mundo.
Oliva, que é médico-sanitarista e consultor de serviços em vigilância sanitária, também critica a forma de distribuição das doses. “Estamos distribuindo por população, primeiro os profissionais da saúde, depois pessoas mais idosas. E também com base na população de cada município. Mas isso não tem sentido algum. Temos mais profissionais da saúde e idosos em São Paulo do que em Boa Vista, por exemplo”, afirma. “Temos municípios que receberam dez doses de vacina, e isso não tem nenhum sentido. Era melhor esperar e mandar 100 doses de uma só vez. […] Cada uma dessas entregas custa, e custa caro. Nenhuma empresa de logística está fazendo o trabalho de graça.”
Confira os principais trechos da entrevista abaixo:
InfoMoney: Países com campanha de vacinação mais avançada garantiram grandes quantidades de doses com antecedência. O que o ritmo lento da campanha nacional reflete sobre o planejamento feito no Brasil?
Por que o Brasil não fez isso? Há três razões fundamentais. Primeiro, o negacionismo do presidente Jair Bolsonaro. O segundo está no Ministério da Saúde e no ministro Eduardo Pazuello, que montou uma equipe ineficiente, substituindo profissionais da casa, que sabiam o que fazer há anos. E o terceiro motivo foi a briga entre João Doria, governador do estado de São Paulo, e o próprio presidente, que colocaram a vacina como um ponto central em uma disputa política que vai ocorrer daqui a quase dois anos.
A vacina como objeto de discussão político-eleitoral atrapalhou a capacidade do governo federal e dos estados em promover uma ação conjunta, na busca de um planejamento estratégico para a vacinação e para o combate da doença.
Em uma doença infecciosa, temos três pilares de atuação: o controle da doença, o tratamento precoce e as medidas de controle. É o padrão para qualquer nova doença infecciosa que aparece. Desde que o mundo é mundo existe quarentena para evitar doenças infecciosas que não nasceram no seu local.
Como foi a pandemia de Covid-19 por aqui? O estado brasileiro não fez controle. A vigilância epidemiológica falhou completamente, porque não bloqueou aeroportos precocemente, não fez controle de contaminados e contaminantes precocemente e não fez testes em massa. O controle da doença foi terrível.
Já sobre o tratamento precoce, não existe no caso da Covid-19. É fato. O governo ficou pregando o tratamento precoce sem base nenhuma. Por fim, quando chegamos no controle por vacinas, o governo disse que era bobagem. O controle social, pelo distanciamento e pela quarentena, não foi incentivado.
IM: Um fato marcante na pandemia foi a celeridade das agências internacionais para aprovar imunizantes. De que forma o senhor, como ex-diretor da Anvisa, avalia o trabalho da agência nacional?
RO: Parece-me que, em algum momento, houve um entendimento de que a agência não seguiria pressões políticas. O Antônio Barra Torres [diretor-presidente da Anvisa] tem sido absolutamente claro nas suas falas de que a agência está se baseando na ciência.
A Anvisa agiu nos limites das suas competências legais, com uma qualidade igual à de qualquer outra agência regulatória no mundo, fazendo coisas que ainda não tinham sido feitas antes na história do país. Não existiam no Brasil regras sobre o registro para uso emergencial de vacinas. A Anvisa fez uma regulamentação boa. Ela fez o registro do uso emergencial muito próximo do tempo que outras agências levaram para avaliar as vacinas. Inclusive na questão da Sputnik V [vacina russa contra a Covid-19], estão claras as exigências da agência. A Anvisa quer informações completas, coerentes e validadas por órgãos e cientistas independentes.
Eu avalio o trabalho da Anvisa como bom e a agência tem técnicos competentes. Mas pode piorar, assim como o Ministério da Saúde e o PNI. É preciso ficar de olho nas decisões tomadas pelo Poder Legislativo sobre a atuação da agência.PUBLICIDADE
IM: Além da demora na imunização, também houve prejuízos econômicos?
RO: No consórcio de vacinas contra a Covid-19, da Organização Mundial da Saúde [Covax Facility], teríamos preços mais acessíveis do que estamos pagando agora caso tivéssemos aderido antes. O mercado está bem diferente do que no cenário pré-aprovação das vacinas. A partir do momento em que compramos as vacinas “a conta-gotas”, em pequenas quantidades, com grandes intervalos, nós vamos buscá-las também a conta-gotas.
A falta de planejamento fez com que o governo federal fretasse um avião da Azul, deixasse-o parado três dias e só então fosse buscar 2 milhões de doses de vacinas Oxford/AstraZeneca na Índia. O pior: a ação falhou. O Brasil gastou para isso e não realizou. Quando a Índia decidiu depois mandar as doses, as vacinas foram enviadas em um avião de carga normal, até pelo menor preço envolvido. Quando você não planeja algo ou planeja errado, você acaba gastando mais.
No caso do planejamento específico para distribuição de doses: estamos distribuindo por população, primeiro os profissionais da saúde, depois pessoas mais idosas. E também com base na população de cada município. Mas isso não tem sentido algum. Temos mais profissionais da saúde e idosos em São Paulo do que em Boa Vista [Roraima], por exemplo.
Eu não tenho que distribuir analisando a população do município, porque vão sobrar vacinas em um lugar e faltar para outro. Temos municípios que receberam dez doses de vacina, e isso não tem nenhum sentido. Era melhor esperar e mandar 100 doses de uma só vez. Mas o governo prefere enviar em remessas diferentes. Primeiro manda dez doses, depois mais dez, depois mais 12. Cada uma dessas entregas custa, e custa caro. Nenhuma empresa de logística está fazendo o trabalho de graça.
Outro ponto importante nessa estratégia de mandar as doses a conta-gotas é que, quanto mais fracionada é a distribuição, maior é a perda. O controle de qualidade em escala é muito melhor do que o controle de qualidade fracionado. A cada transporte de 50 doses, você arrisca essas doses na sua totalidade. Quando você carrega 5 mil doses, por exemplo, elas vão em um contêiner refrigerado, com controle de qualidade e temperatura muito melhor. Eu não tenho dúvida de que a perda será maior por conta da forma pela qual estamos distribuindo as vacinas.
Do ponto de vista econômico, nós temos uma das campanhas mais caras do mundo. Fruto direto da falta de planejamento e organização. Em outras campanhas de vacinação, distribuíamos milhões de doses em um único dia. Nas campanhas de vacinação contra gripe, especificamente, milhões de doses saem do Instituto Butantan em um só dia para chegar aos centros regionais de uma vez e, de lá, partir para os municípios, também de forma coordenada. Isso ajuda, inclusive, na comunicação sobre a campanha de vacinação.
IM: O Brasil precisa realmente de mais vacinas? Ou os acordos já assinados suprem a demanda?
RO: Temos poucas vacinas e a distribuição não está sendo feita de forma a evitar desperdícios. Ao mesmo tempo, o crescimento de contágio pela Sars-Cov-2 nas regiões Sul e Sudeste acontece entre o início do outono até o fim do inverno [final de março até final de setembro]. Então, existe ainda a possibilidade de expansão acentuada da pandemia.
Estamos começando a vacinação muito tarde para diminuir essa tendência no Sul/Sudeste. O Brasil precisa de mais vacinas e não vai conseguir produzir e disponibilizar tantas doses rapidamente, mesmo que o Butantan tenha matéria-prima e faça 1 milhão de doses por dia. Teremos que trazer mais imunizantes e, ao mesmo tempo, lidar com o aumento da pandemia.
Vejo períodos nebulosos pela frente, independentemente das variantes do novo coronavírus. A preocupação sobre as mutações apenas se soma. No momento, não são o principal problema do Brasil. Precisamos recuperar lideranças, planejar melhor, olhar para o futuro objetivamente e envolver a sociedade na busca de soluções melhores do que as que temos agora.
IM: No Brasil, empresas privadas têm se movimentado para garantir doses. Qual sua opinião sobre o movimento?
RO: O Brasil é um país onde a iniciativa privada na saúde é livre, mas apenas em caráter suplementar ao Estado. Existem clínicas de vacinação privada que importam imunizantes e as pessoas pagam por vacinas. Ter vacina na rede privada é uma realidade, mas uma campanha de vacinação é outra coisa, é bem diferente.
Fizemos campanha contra o sarampo até o começo dos anos 2000 e erradicamos o sarampo. A rede privada nunca comprou uma dose dessa vacina. Um grupo de risco para febre amarela no Brasil são os caminhoneiros. Nunca vi um empresário comprar vacinas para eles. É impossível realizar um controle no nível de “vou comprar vacinas para meus funcionários”. O dono da empresa pode comprar imunizantes, vacinar sua família e ficar por isso.
Quando qualquer um tem acesso às vacinas, perde-se o sentido de imunizar os mais necessitados primeiro. É aprofundar o abismo social que existe no país. Então é um absurdo do ponto de vista ético, social e econômico, dado o valor pelas doses que as empresas se propunham a pagar.
A iniciativa privada quer comprar vacinas? Compre as doses sem benefício fiscal e ceda 100% dos imunizantes para colocarmos na campanha de vacinação. O capital pode exercer sua função social mostrando sua insatisfação com a forma pela qual o setor político vem conduzindo a vacinação. Tem todo o direito, e deve fazer isso.
IM: O Brasil é reconhecido internacionalmente como referência em saúde pública e vacinação. Ainda somos referência?
RO: A Carla Domingues, responsável pelo PNI no ministério, estava lá há 15 anos. Sabia tudo sobre o programa. Se você perguntasse para a Carla quantas doses seriam necessárias para vacinar os idosos em Porto Alegre, ela falaria de cabeça. Aí essa gestão a tira do cargo.O sucateamento do Ministério da Saúde é absurdo.
O PNI sempre foi uma política uniforme e apoiada pelo Ministério. A liderança na Saúde fazia com que os estados percebessem falhas e melhorassem. Não há mais isso. Rompemos um elo da cadeia lá em cima, e a cadeia desmoronou por completo.
É possível recuperar o PNI? Sim, se formos rápidos. Precisa acontecer uma mudança drástica na forma de colocar pessoas que entendam do negócio no Ministério da Saúde. A pasta deixou o barco correr, e a epidemia saiu de controle. Vemos o Amazonas do jeito que está, sem oxigênio e mortes desnecessárias, porque a administração não sabe o que está fazendo. Essas mortes seriam evitadas com um mínimo de planejamento. Todos os detalhes sobre a situação critica que Manaus enfrentou deveriam ter sido vistos em dezembro, não depois que o caos aconteceu. Claro que era possível.
Após semana com muita chuva, o final de semana do Brasiliense não poderia ser diferente.
Em todo o Distrito Federal as chuvas são intensas e com isso a atenção fica redobrada para aquele que está dirigindo, no início da pandemia a quantidade de veículos nas ruas era pouco, mas com a volta de algumas atividades, as pessoas estão voltando ao “normal”, e o cada dia vemos mais carros nas ruas.
Com as fortes chuvas a velocidade dos ventos podem variar entre 60km/h e 100km/h, com isso é importante tanto a atenção quanto a manutenção no veículo, isso faz com que a possibilidade de ficar “no prego” diminua. Há anos que a malha viária do DF não sofria nenhum tipo de concerto.
O Governador Ibaneis Rocha(MDB) em menos de 2 anos de mandato resolveu o problema de alguma locais que sofriam com buracos na via como:
Entrada do Recanto das Emas
Pista do frente a PCDF e entrada do parque da cidade
Via de ligação ao aeroporto
Trecho entre a DF-430 e DF-220, em Brazlândia
Candangolândia, tapa-buracos na QR 1-A
Núcleo Bandeirante, recapeamento da ponte da Avenida Metropolitana
Epig
Entre outros locais
O Governo do Distrito Federal está cada vez mais empenhado em solucionar o problema da malha viária da capital, além das obras acima citada, podemos destacar a construção do túnel de Taguatinga que está em obras e a construção dos viadutos do Recanto da Emas e Riacho Fundo I que logo mais começaram a ser erguidos.
O que fazer para se proteger em caso de chuvas fortes
Em casa
Ao primeiro sinal de chuva forte, deixe móveis e eletrodomésticos fora do alcance da água.
Desligue equipamentos elétricos e eletrônicos, feche o registro do gás e da água;
Guarde os produtos de limpeza e alimentos fora do alcance das águas e não os utilize caso tenham sido atingido;
Mantenha um membro da família atento e vigilante ao nível de subida das águas, mesmo à noite;
Tenha sempre lanternas e pilhas em condições de uso. Não use velas, lamparinas a álcool ou similares;
Acompanhe o noticiário local pelo rádio e fique atento às mensagens de esclarecimento ou alarmes;
Feche portas e janelas da casa ainda que seja necessário o abandono para evitar a entrada de escombros e de animais peçonhentos;
Se houver muita infiltração na casa e acontecer rachaduras nas paredes ou escutar algum barulho estranho, abandone sua residência;
Transmita alarme aos vizinhos em caso de súbita elevação das águas;
Não use telefone (o sem fio pode ser usado);
Não fique próximo a tomadas, canos, janelas e portas metálicas;
Não toque em equipamentos elétricos que estejam ligados à rede elétrica;
E o mais importante: mantenha a CALMA para que possa tomar as providências necessárias. O pânico só piora a sua situação e de quem está a sua volta.
Na Rua
Evite, ao máximo, estar em áreas alagadas. Terrenos acidentados, buracos e bueiros abertos, assim como fiação elétrica exposta podem causar acidentes graves. Se não houver alternativa, sigas as orientações;
Ao encontrar-se em ruas alagadas, procure se proteger o máximo possível para evitar o contato com a água. Use calçados ou improvise, com sacos plásticos, proteção para as pernas;
Ande junto a muros e paredes, preferencialmente seguro por cordas ou sendo auxiliado por outras pessoas. A força das águas em locais inclinados é incontrolável;
As águas de enchentes são pesadas e violentas e oferecem grande risco de contaminação.
Mesmo que você saiba nadar bem, não se arrisque em travessias ou brincadeiras;
Evite cruzar pontes onde o nível do rio subiu;
Não se abrigue embaixo de árvores e se mantenha distante de postes;
Não se aproxime de cercas de arame, varais metálicos, linhas aéreas e trilhos;
Não se abrigue debaixo de árvores isoladas;
Não tome água ou coma alimentos que estavam em contato com as águas da inundação;
Dentro de carros
Ao primeiro sinal de chuva forte, evite sair de casa. Não corra riscos desnecessários. No entanto, se já estiver no trânsito, fique atento;
Aos primeiros sinais de alagamento procure áreas elevadas para estacionar e aguarde o nível da água baixar;
Ande devagar, aumente a distância do veículo da frente e não feche os cruzamentos;
Sintonize seu rádio no noticiário local e procure informações sobre as áreas alagadas;
Não pare o carro próximo a árvores ou postes;
Evite áreas alagadas. As poças podem esconder crateras. Se for inevitável, ao atravessá-las, mantenha aceleração contínua em primeira. Em hipótese alguma a água pode entrar pelo cano de descarga;
Aguarde que o carro que esteja a sua frente transponha a área alagada para, em seguida, proceder a sua travessia;
Não fique próximo a caminhões ou ônibus. Veículos de grande porte provocam marolas que podem alagar o seu carro e fazer com que perca o controle da direção;
Se o nível da água atingir o batente inferior da porta é hora de abandonar o veículo. Com água acima das rodas, o carro começa a boiar e fica sem controle. Se alcançar as janelas, ocorre o bloqueio das portas, impedindo a saída e, pior, dificultando o resgate;
Com atualização de equipamento usado em sessões de radioterapia, unidade passará a atender 45 pessoas por dia
O Hospital de Base (HB) vai reduzir, ainda neste mês, o tempo de espera para o início de tratamento de câncer e, com isso, aumentar de 35 para 45 o número de pacientes atendidos por dia. Isso foi possível graças à conclusão dos serviços de atualização do acelerador linear, aparelho usado em sessões de radioterapia para pacientes com câncer.
Um colimador de múltiplas lâminas, conhecido pela sigla em inglês MLC, foi doado pelo Hospital Sírio-Libanês e instalado no acelerador neste mês por empresas contratadas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), que administra o HB.
Cerca de 70% dos pacientes que tratam cânceres no Hospital de Base precisam de radioterapia. A atualização desse equipamento representa um ganho enormeEronides Batalha Filho, chefe do Núcleo de Radioterapia do HB
O acelerador linear combate as células cancerígenas ao emitir radiação ionizante direcionada à área do corpo onde está o tumor. E isso é feito por meio de uma colimação — processo que torna paralelas trajetórias dos raios de um feixe de luz. Para o funcionamento do aparelho no Hospital de Base, eram confeccionados blocos de colimação de uma liga metálica específica, composta de metais pesados.
Esses blocos eram feitos para cada um dos pacientes. Ou seja, o trabalho demandava mão de obra e insumos caros. “Com as múltiplas lâminas, não há mais necessidade dos blocos de colimação”, resume o chefe do Núcleo de Radioterapia do HB, Eronides Batalha Filho.
Além disso, antes, era preciso que um técnico entrasse na sala de radioterapia de quatro a seis vezes por sessão para que os blocos fossem trocados, o que impactava na duração do atendimento. Agora, com o MLC, essa troca não é feita e isso agiliza a sessão, segundo Batalha Filho. “Cerca de 70% dos pacientes que tratam cânceres no Hospital de Base precisam de radioterapia”, informa o médico. “Portanto, a atualização desse equipamento representa um ganho enorme.”
Ainda segundo o especialista, o novo acessório é capaz de configurar a radiação emitida de acordo com o formato e a localização do tumor a ser tratado, o que resulta em mais segurança no processo. “E deixamos de expor os profissionais ao risco de trabalhar na confecção dos blocos de colimação”, acrescenta Batalha Filho.
A atualização do aparelho aumentou o escopo das patologias atendidas | Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF
Mais tipos de tumores tratados
A tecnologia com blocos colimadores limitava o tratamento radioterápico de determinados tipos de câncer no Hospital de Base, enquanto as múltiplas lâminas, por serem mais precisas na radiação, aumentam o escopo das patologias atendidas.
“Poderemos tratar, com finalidade curativa, pacientes com câncer de cabeça e pescoço, próstata e pulmão, além de tumores no sistema nervoso central”, informa Batalha Filho. Segundo o chefe do Núcleo de Radioterapia, antes da atualização do acelerador linear, esses pacientes eram encaminhados a outros hospitais da rede pública.
As empresas Invita e RTCON, que prestam serviços de manutenção para o Iges-DF, foram responsáveis pelo transporte, pela instalação e pela calibração do colimador de múltiplas lâminas. “Foi um trabalho delicado e complexo”, destaca Batalha Filho.
Ação rápida da Segurança Pública e pandemia influenciaram nos índices. Entre 2019 e 2020, mais de 84% das ocorrências registradas foram solucionadas
Por Flavio Botelho
O número de pessoas desaparecidas no Distrito Federal diminuiu de 2.971 para 2.052 entre 2019 e 2020, o que representa uma redução de 30,9%. Os dados estão no relatório anual sobre este tipo de ocorrência, preparado pela Secretaria de Segurança Pública, que revelou também uma melhora no número de casos solucionados: de 84,8% para 86,7%, no número de pessoas encontradas.
31%dos casos de pessoas desaparecidas em 2020 foram solucionados em até 24 horas
A grande maioria dos casos são desaparecimentos considerados voluntários. Geralmente, quando a vítima some por vontade própria, motivada na maioria das vezes, em função de conflitos familiares, episódios de violência doméstica e uso de drogas. Já os desaparecimentos involuntários, em menores vezes, são resultados de vítimas de crimes com restrição de liberdade, acidentes ou crise psiquiátrica. Esses últimos representaram cerca de 1% de todos os casos registrados.
Os dados compilados pela pasta mostram também que, quanto mais ágil a resposta, maiores as chances de encontrar a pessoa desaparecida. No ano passado, 31% dos casos foram solucionados em até 24 horas depois que o boletim de ocorrência foi registrado. Em 2019, o percentual no mesmo intervalo de tempo foi de 32%.
Quando somos acionados, imediatamente fazemos contato com a família e orientamos se é um caso de divulgar ou não nas redes sociais. Na maioria das vezes, a divulgação ajuda na eficiência das investigações e consequente localização do desaparecidoLuiz Henrique Sampaio, delegado-adjunto da Divisão de Repressão a Sequestros
A orientação da Polícia Civil é, em caso de desaparecimento, procurar a delegacia mais próxima e registrar um boletim de ocorrência. “É importante fazer uma busca e checagem de acordo com a rotina da pessoa. Verificar se ela não se encontra em locais que costuma frequentar. Se mesmo assim não se conseguir contato, é hora de procurar a polícia”, explica o delegado-adjunto da Divisão de Repressão a Sequestros (seção que investiga casos desse tipo de caso), Luiz Henrique Sampaio.
De acordo com a PCDF, um dos motivos para a redução no número de desaparecidos no DF em 2020 foi a pandemia, que forçou uma mudança no comportamento da sociedade e fez com que as pessoas não saíssem tanto de casa. Além disso, uma atuação mais próxima da polícia com a sociedade.
Outra importante ferramenta utilizada pela Polícia Civil nas investigações são as redes sociais, como explica o delegado Sampaio: “Quando somos acionados, imediatamente fazemos contato com a família e orientamos se é um caso de divulgar ou não nas redes sociais. Na maioria das vezes, a divulgação ajuda na eficiência das investigações e consequente localização do desaparecido”.
Nos casos de desaparecimentos mais prolongados, nos quais a vítima está sumida há anos, fotos das pessoas são divulgadas em diversos meios, como nas contas de eletricidade e água. Para a policia, é uma alternativa para se obter referências e informações para auxiliar a investigação.
A PCDF conta com a colaboração da população nesse trabalho de encontrar pessoas desaparecidas. Para mais informações sobre como proceder em caso de desaparecimento, ou mesmo apontar informações que possam contribuir no trabalho dos investigadores, disque 197 ou acesse o site.
* Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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