spot_img
Início Site Página 764

GDF tem mais leitos hoje do que no primeiro pico da Covid-19

Mesmo sem o Mané Garrincha, que não tinha UTI, número de leitos é maior. Hospital de Campanha de Ceilândia atende somente Covid-19

A rede de saúde do Distrito Federal conta hoje com mais leitos do que em agosto do ano passado. Eram 959 leitos hospitalares, entre UTI geral, cuidados intermediários e UTI Covid-19, enquanto neste mês de março serão alcançados 1.045 leitos.

Em 2020, muitos leitos destinados a outras doenças foram convertidos para enfrentar a Covid-19, mas com a diminuição dos casos eles voltaram para as cirurgias eletivas, atendendo a pessoas que esperavam por cirurgias de todo tipo. O mesmo movimento está sendo feito agora, quando ocorre um novo surto da doença, que superlota o sistema de saúde.

Em meados do ano passado o Hospital de Campanha do Mané Garrincha (HCMG) fazia parte do sistema com cerca de 200 leitos de cuidados intermediários (enfermaria e com suporte de ventilação mecânica). Mas o Ministério Público do DF determinou que a estrutura fosse desativada depois de seis meses de funcionamento, durante o primeiro pico da Covid-19. Todo o mobiliário e equipamentos foram redirecionados, conforme estava previsto em contrato, para unidades da rede pública e estão sendo usados em Hospitais e UPAs.

Hospital de Campanha Mané Garrincha

Erguido para atender exclusivamente pacientes com Covid-19 no Distrito Federal, o Hospital de Campanha do Estádio Mané Garrincha recebeu mais de 1,8 mil pessoas com Covid-19, dos quais 1.787 voltaram recuperados para suas famílias e 32 não resistiram à doença. Após o período mais crítico da pandemia no ano de 2020, entre os meses de junho, julho e agosto, quando ocorreu o maior registro de novos casos e óbitos por Covid-19, a ocupação dos leitos do HCMG caiu significativamente, o que tornou inviável seu funcionamento com baixa demanda para atendimento.

O Hospital de Campanha de Ceilândia recebeu vários equipamentos do HCMG e hoje está em plena atividade recebendo exclusivamente pacientes com Covid-19 | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde

A Secretaria de Saúde esclarece que, naquele momento, os hospitais da rede já conseguiam absorver a demanda por internações e a opção da pasta, a qual teve a ciência do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios, foi desativá-lo para não gerar gastos extras aos cofres públicos com uma unidade aberta e sem demanda para atender.

Segundo o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, “todo o mobiliário e equipamentos estão sendo utilizados nos hospitais, conforme estava previsto em contrato”. Okumoto acrescenta que “esse legado ajudou a saúde pública a atender a população em casos não relacionados à Covid-19, e está sendo importante agora no apoio ao processo de conversão de leitos de UTI para atendimento à nova onda da pandemia”.

Estrutura para outros hospitais

O HCMG foi equipado com 197 leitos, sendo 173 de enfermaria para adultos, 20 de suporte avançado e quatro de emergência. Dentre os equipamentos estavam camas hospitalares, bombas de infusão, monitores multiparamétricos, ventiladores pulmonares, respiradores, gasômetros, raios X portáteis, maca para transporte, carro de parada, geladeira para conservação de sangue, biombos, cadeiras de roda, entre outros itens.

O Hospital de Campanha de Ceilândia recebeu vários equipamentos do HCMG e hoje está em plena atividade recebendo exclusivamente pacientes com Covid-19.

O Hospital da Região Leste (HRL) recebeu dez camas que substituíram leitos quebrados, 28 bombas de infusão, dez monitores paramétricos, dez mesas para refeição, 50 biombos, dez escadas, uma maca, sete aspiradores, uma balança, quatro canos de paredes, 13 suportes de soro, um carro de curativo, quatro mesas inox, 13 mesas para cabeceira com gaveta, dois reanimadores pulmonares manuais, dez lixeiras, dez dispensadores de álcool em gel, dez comadres hospitalares em metal e dez compadres hospitalares em metal.

Leia tambémCom redução de casos de Covid-19, sobram leitosRedução gradual e constante na ocupação de leitos

Também foram equipados os hospitais regionais de Taguatinga, Samambaia, Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), Hospital de Apoio de Brasília (HAB) e Hospital São Vicente de Paulo (HSVP).

*Com informações da Secretaria de Saúde

Reabertura de atividades condicionada à queda na transmissão do vírus

Por Ian Ferraz

Em reunião com secretariado e representantes do setor produtivo, governador anunciou leitos e prometeu reabrir atividades caso contaminações diminuam

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, se reuniu nesta segunda-feira (1º) com secretários do governo e representantes de entidades ligadas ao setor produtivo para tratar de soluções no enfrentamento ao coronavírus (Covid-19). O chefe do Executivo local afirmou que com a diminuição da taxa de transmissibilidade da doença será possível flexibilizar a abertura de atividades, como escolas e academias.

130 leitosserão abertos na UTI ainda nesta semana

O DF enfrenta um aumento de casos da doença, o que provocou a adoção de medidas restritivas, como o fechamento de parte do comércio e demais atividades por um período de 15 dias. A intenção do governo é não ultrapassar este prazo e até flexibilizá-lo para parte das atividades caso o índice de transmissão no DF sofra uma queda.

Parte da solução para a retomada segura e responsável das atividades econômicas foi anunciada pelo governador Ibaneis Rocha na reunião: a abertura de 130 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ainda nesta semana.

Ibaneis complementou que outros 200 leitos serão disponibilizados junto ao Ministério da Saúde nos próximos dias. O GDF também negocia a contratação junto à rede privada para a abertura de 150 a 200 leitos.

“A culpa não é de nenhum dos setores, mas se não interrompemos o fluxo de pessoas não conseguimos diminuir o índice de transmissibilidade da doença no DF. Quando retomarmos as condições de saúde e atendimento à população, com novos leitos de UTI, nós iremos retomar as atividades aos poucos. Não vou deixar a população morrer sem atendimento”Ibaneis Rocha, governador do DF

“A culpa não é de nenhum dos setores, mas se não interrompemos o fluxo de pessoas não conseguimos diminuir o índice de transmissibilidade da doença no DF. Quando retomarmos as condições de saúde e atendimento à população, com novos leitos de UTI, nós iremos retomar as atividades aos poucos. Não vou deixar a população morrer sem atendimento”, assegurou o governador Ibaneis Rocha.

Aos presentes, o chefe do Executivo local enumerou ações do governo e citou os hospitais de campanha abertos no DF, como o do Mané Garrincha – já encerrado -, e os da Polícia Militar e de Ceilândia, em funcionamento. Lembrou também que, em 2020, a rede pública de saúde interrompeu temporariamente as cirurgias eletivas para concentrar os esforços justamente no combate à Covid-19.

“Sei do sofrimento dos trabalhadores de todos os setores, da dificuldade pelo qual eles passam. Nós vamos retomar as atividades no menor prazo possível e por isso nós colocamos toda a nossa força de trabalho para encontrar as soluções”, acrescentou Ibaneis Rocha.

Os representantes dos segmentos da indústria, hotelaria, de comércio, academia, bares e restaurantes pontuaram as dificuldades enfrentadas e pediram a reabertura das atividades, o que será atendido pelo governo quando houver segurança para tal.

Presidente da Federação das Indústrias do DF (Fibra/DF), Jamal Bittar elogiou as medidas adotadas pelo governo local no combate à Covid-19 e se colocou à disposição para ajudar neste momento difícil. “Confiamos nas ações do governo e temos visto esse trabalho, pois o governador tem nos atendido. A indústria tem sentido equilíbrio nas ações de governo”, aponta.

Superintendente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/DF), Valdir Oliveira pediu paciência aos diversos segmentos da economia. “Agora é um momento de serenidade e precisamos transmitir isso. Não adianta aquecer o debate porque não ajuda ninguém”, comentou.

Câmara Legislativa

O presidente da Câmara Legislativa do DF (CLDF), Rafael Prudente, também colocou a Casa como ponto de apoio para os empresários, sindicatos e associações. “Me coloco à disposição, em nome da CLDF, para prestar todo apoio. Se precisarem de uma audiência nós estamos prontos para atendermos vocês”, garantiu.

“Essa reunião nos trouxe uma luz no fim do túnel. Sem esse diálogo nós somos inflamados por uma série de ligações. Agradeço esse momento”, disse Thaís Yeleni, presidente do Sindicato das Academias do DF (Sindac).

A reunião foi conduzida pelo governador Ibaneis Rocha e contou com a presença dos secretários de Saúde, Osnei Okumoto; da Casa Civil, Gustavo Rocha; de Governo, José Humberto Pires; de Economia, André Clemente; de Segurança Pública, Anderson Torres; de Comunicação, Weligton Moraes; de Desenvolvimento Econômico, José Eduardo Pereira Filho; de Trabalho, Thales Mendes; de Turismo, Vanessa Mendonça; do consultor jurídico do DF, Rodrigo Becker; do presidente do Banco de Brasília, Paulo Henrique Costa; do presidente da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), Jean Lima; e do presidente da Câmara Legislativa do DF (CLDF), deputado Rafael Prudente.

O encontro também reuniu a Fibra, Fecomércio, Associação Comercial do DF, Câmara de Dirigentes Lojistas, Sindicato das Academias e Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do DF.

Fonte: Agência Brasília

Projeto de Delmasso propõe a compra de vacina pelo GDF

O texto fala de medidas excepcionaisrelativas à aquisição de vacinas destinadasà vacinação contra a covid-19

A pandemia de covid-19 já causou mais de duzentos e cinquenta mil óbitos no Brasil. Comoainda não há terapia absolutamente eficaz contra o vírus, diante das tecnologias disponíveis, o isolamentosocial ainda é a estratégia que se mostra mais efetiva para frear o avanço da doença. Aqui no DistritoFederal foram mais de quatro mil e oitocentos óbitos. Por isso, o deputado Delmasso (Republicanos-DF) é autor do projeto de lei 1383/2021 que dispõe sobre as medidas excepcionaisrelativas à aquisição de vacinas destinadasà vacinação contra a covid-19.

Nesse cenário de restrição, o desenvolvimento de uma vacina surge como grande prioridade doscientistas, visto que a imunização da população assume uma importância central nas políticas de saúde,pois seria capaz de evitar a rápida propagação da doença, além de permitir a volta segura das atividadescomerciais, em seu ritmo normal.Vários governos nacionais já têm negociado a compra de grandes lotes de tais imunobiológicos,pois entende-se que a oferta inicial desses insumos não conseguirá atender à grande demanda mundial, oque vem gerando concorrência para a sua aquisição. 

“Pensando na demanda mundial pela aquisição de vacinas para imunização da população, osestados poderão necessitar da aquisição de vacinas que já foram autorizadas pela ANVISA.Nestas hipóteses e para que não haja uma crise de abastecimento no mercado nacional e interno, apresento este PL  para garantir a possibilidade de aquisição de quaisquer materiais, medicamentos,equipamentos e insumos da área de saúde, entre eles, vacinas. Vacinas essas, comprovadamente imunizantes, que já obtiveram a respectiva autorização paracomercialização pelas agências internacionais ora relacionadas, de competência mundialmentereconhecida”, comentou o vice-presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal.

 É público e notório que a ausência de vacinas aptas à imunização têm preocupado governadoresde todos os Estados, alguns dos quais sentiram a necessidade de recorrer à justiça para assegurar o direitoà compra da vacina aprovada por outras agências reguladoras.Com a aprovação da presente lei, o Governo do Distrito Federal, havendo comprovadanecessidade e mediante certificação das autoridades sanitárias estrangeiras relacionadas, terá plenoamparo legal para a aquisição de vacinas para atender à demanda da população brasiliense imediatamente.

Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) referendou decisão liminar do ministroRicardo Lewandowski que autorizou os estados, os municípios e o Distrito Federal a importar e distribuirvacinas contra a Covid-19 registradas por pelo menos uma autoridade sanitária estrangeira e liberadas paradistribuição comercial nos respectivos países, caso a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)não observe o prazo de 72 horas para a expedição da autorização.

A decisão prevê também que, caso a agência não cumpra o Plano Nacional de Operacionalizaçãoda Vacinação contra a Covid-19 apresentado pela União, ou que este não forneça cobertura imunológica atempo e em quantidades suficientes, os entes da federação poderão imunizar a população com as vacinasde que dispuserem, previamente aprovadas pela Anvisa. 

Em seu voto, o ministro Ricardo Lewandowski ressalta que a magnitude da pandemia exige,“mais do que nunca”, uma atuação fortemente proativa dos agentes públicos de todos os níveisgovernamentais, sobretudo mediante a implementação de programas universais de vacinação. Ele assinalaque o Sistema Único de Saúde (SUS), ao qual compete, dentre outras atribuições, executar as ações devigilância sanitária e epidemiológica, é compatível com o “federalismo cooperativo” ou “federalismo deintegração” adotado na Constituição da República.
Esse modelo se expressa na competência concorrenteentre União, estados e Distrito Federal para legislar sobre a proteção e a defesa da saúde e na competênciacomum a todos, e também aos municípios, de cuidar da saúde e assistência pública.

Para o ministro, isso inclui não somente a disponibilização de imunizantes diversos dos ofertadospela União, desde que aprovados pela Anvisa, mas também a importação e a distribuição, em caráterexcepcional e temporário, de quaisquer materiais, medicamentos e insumos da área de saúde sujeitos àvigilância sanitária sem registro na Anvisa considerados essenciais para auxiliar no combate à pandemia,conforme disposto na Lei 13.979/2020 (artigo 3°, inciso VIII, alínea ‘a’, e parágrafo 7°-A). 

Por fim, conforme decisão do STF, a Lei n.º 13.979/2020, (Dispõe sobre as medidas paraenfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírusresponsável pelo surto de 2019), ao fazer referência ao termo “autoridades” — sem qualquer distinçãoexpressa entre os diversos níveis político-administrativos da federação — autoriza qualquer ente federadoa lançar mão do uso de medicamentos e insumos sem registro na Anvisa.

Setores genocidas de Brasília fazem protesto em favor da morte por coronavírus

Por Toni Duarte

Não importa as 4.819 mortes, até o momento, registradas desde o começo da pandemia do novo coronavírus no Distrito Federal. Muito menos a dor de milhares de pessoas que perderam seus entes queridos sem poder se despedirem.

Quem mais protestou contra o  Decreto Nº 41.849, que suspendeu a partir de hoje,  até 15 de março, as atividades não essenciais no Distrito Federal, foi a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel).

O representante do segmento, acusa o GDF de não ter tomados as providências a tempo. Falou besteira.

Desde o primeiro caso de covid 19, registrado em março do ano passado, o GDF foi o primeiro ente da federação a tomar medidas restritivas para conter o avanço do novo coronavírus no DF.

Fechou o comércio, ajudou a população carente com auxílios emergenciais e liberou mais de R$ 1 bilhão em crédito, via o Banco de Brasília,  recursos destinados a empresas de todos os portes, afetadas pelos impactos econômicos causados pela pandemia.

Foi o pedaço do Brasil que mais vacinou pessoas.

Só não avança mais por não ter imunizante cuja distribuição é de competência do governo federal.

No entanto, deste as festas de final de ano, passando pelo carnaval cancelado,  até as comemorações do título do bi-campeonato do Flamengo no Brasileirão, em jogo ocorrido na última quinta-feira (25), foi exatamente o segmento de bares e restaurantes que mais contribuiu para lotar 99% das UTIS da rede pública do DF.

Isso é fato.

Nesta tarde de domingo, segundo apurou o RadarDF, ao menos dois pacientes acometidos por coronavírus, aguardam, agora, por  uma vaga para ocupar um leito.

O paciente da vez, da fila que começa a crescer, tem que esperar alguém morrer no final do dia ou se recuperar para ocupar o lugar.

Uma situação pra lá de dramática. Principalmente  para médicos e enfermeiros que estão sobrecarregados na luta para salvar vidas.

A situação é grave. O colapso é eminente. Fazer política da tragédia, que aumenta em todo o país, é uma sacanagem, além de ser um desrespeito à vida humana.

Fonte: RadarDF

Passagem de ônibus do Entorno do DF aumentam no domingo

Reajuste é de 4,147% e foi autorizado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres. Novos preços valem para todas as linhas.

A passagem de ônibus entre as cidades do Entorno e o Distrito Federal aumentam neste domingo (28). O reajuste de 4,147%, autorizado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres, afeta todas as linhas.

A passagem de Brasília para Águas Lindas de Goiás, por exemplo, que custa R$ 7,45 passa para R$ 7,80. Segundo a ANTT, a correção no preço da tarifa “repõe o valor do coeficiente tarifário conforme a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA/IBGE) com o preço relativo ao óleo diesel para distribuidora”.

“Algumas tarifas foram arredondas para baixo para facilitar o troco aos passageiros”, explicam as empresas. É o caso da passagem entre Valparaíso (GO) e Taguatinga (DF), que deveria custar R$ 6,35 e vai sair por R$ 6,25.

Veja o novo preço das passagens entre algumas cidades:

  • Cidade Ocidental (GO) – Brasília (DF): R$ 6
  • Valparaíso (GO) – Brasília (DF): R$ 5,40
  • Valparaíso/ Céu Azul (GO) – Taguatinga (DF): R$ 6,25
  • Águas Lindas (GO) – Brasília (DF): R$ 7,80

GDF apresenta ao governo federal ações na área social

Mayara Rocha foi a primeira secretária de Estado a se reunir com o novo ministro da Cidadania, que tomou posse nesta semana

A secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, reuniu-se nesta sexta-feira (26) com o novo ministro da Cidadania, João Roma Neto, para apresentar as ações que estão sendo conduzidas na área social no Distrito Federal, como também os novos projetos.

Mayara Rocha foi a primeira secretária de Estado a se reunir com o titular da pasta, que tomou posse nesta semana, sendo o responsável nacionalmente pela gestão do Sistema Único de Assistência Social (Suas).

Durante a visita, a secretária destacou as medidas voltadas à população em vulnerabilidade social do DF que estão sendo adotadas em meio à crise gerada pela pandemia. Entre essas medidas, estão o Cartão Prato Cheio e a instalação dos abrigos provisórios do Autódromo, no Plano Piloto, e o do Abadião, em Ceilândia, para proteger a população em situação de rua.

“Nossa equipe se reinventou para manter todos os serviços e unidades socioassistenciais funcionando, mesmo com as medidas necessárias de isolamento social”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social

“A demanda por benefícios sociais aumentou durante a pandemia”, atestou a secretária. “Nossa equipe se reinventou para manter todos os serviços e unidades socioassistenciais funcionando, mesmo com as medidas necessárias de isolamento social para evitar disseminação do vírus. E temos nos empenhado para pensar em novas formas de aumentar esse suporte para a população em risco social”, acrescentou.

Crianças

Na reunião, outro tema discutido foi o programa voltado para desenvolvimento infantil na primeira infância no DF, o Criança Feliz Brasiliense. Segundo a gestora, a ideia é ampliar o atendimento para mais de 3 mil vagas ainda neste semestre.

Mayara também colocou a pasta à disposição do Ministério da Cidadania para futuros projetos em comum. “É muito importante o trabalho em parceria do governo federal com os estados e com o Distrito Federal mais ainda por ser a capital federal”, enfatizou Roma.

Mayara com a secretária Mariana Neris, do Ministério da Mulher / Foto: Renato Raphael / Sedes

Com uma agenda voltada para a troca de experiências com o governo federal e para avaliar projetos futuros na área de proteção social pública, a secretária também se reuniu nesta sexta com a secretária nacional de Proteção Global do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Mariana Neris.

“Temos como meta colocar o Distrito Federal como modelo de gestão na política pública social, de forma que os atendimentos aos cidadãos sejam referência para todo o país”, reiterou.

Moradores de rua

Um dos projetos para este ano é a ampliação em mais 600 vagas de acolhimento para pessoas em situação de rua. Mas a ideia não é só aumentar a oferta de vagas. A expectativa é qualificar o atendimento que já é oferecido nas unidades de execução direta pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e nas geridas pelos parceiros, a exemplo do que que foi desenvolvido nos alojamentos provisórios durante a pandemia.

“Brasília pode nos ajudar a ser modelo de metodologias na área de proteção social, unindo a Assistência Social e os Direitos Humanos, para que futuramente possamos replicar para todo o país”Mariana Neris, secretária nacional de Proteção Global do Ministério da Mulher

“Foi nítida a transformação dos acolhidos nos alojamentos. Eles passaram a andar bem vestidos, com a higienização em dia, de roupa lavada, barba feita, tiveram cursos de profissionalização à disposição”, pontuou a gestora. “O Estado disponibilizou uma demanda que era necessária. E isso despertou neles a vontade de sair das ruas. Quando o Alojamento do Autódromo foi desativado, grande parte deles voltaram para suas famílias. Eles se afastaram por problemas diversos e retornaram para suas famílias de forma digna”, observou.

“Foi um passo muito importante. A partir daquele momento, toda a equipe ficou debruçada, não só em ampliar as nossas vagas de acolhimento, mas, principalmente, trazer para as nossas unidades de acolhimento o caráter de lar, para que eles entendam essa necessidade de ter um elo, de ter um lar, de ser protagonista da sua vida, de criar um vínculo”, detalhou.

Mayara recebeu da secretária nacional de Proteção Global o comentário de que é preciso valorizar essa transversalidade da política de Assistência Social com a política de Direitos Humanos. “Brasília pode nos ajudar a ser modelo de metodologias na área de proteção social, unindo a Assistência Social e os Direitos Humanos, para que futuramente possamos replicar para todo o país. E essa intersetorialidade dos governos federal com os estaduais ajuda a fortalecer a política pública”, concluiu.

*Com informações da Sedes

Novacap leva 10 km de asfalto novo a Taguatinga Norte

Por Rafael Secunho

Recapeamento contempla vias importantes com pelo menos cinco anos de durabilidade. Serviço já utilizou cerca de 12 toneladas de massa asfáltica

Quem circula pelas principais ruas de Taguatinga Norte já observou que o asfalto novo chegou ao movimentado bairro. As vias que levam até a Praça do Bicalho, próximas ao Pistão Norte, estão sendo recapeadas pelo Governo do Distrito Federal. O investimento inicial é de R$ 500 mil.

Serão, ao todo, 10 km de pista revitalizados ao longo dos próximos meses envolvendo vias importantes. O serviço é executado pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), que já concluiu mais de 2 km. Diversas ruas dos Setores D, E e F Norte também foram beneficiadas. Seja nos conjuntos residenciais ou na área comercial.

“Dessa forma, as ruas ficam, no mínimo, cinco anos sem precisar de qualquer manutenção”Sérgio Lemos, de Urbanização da Novacap

“Fazer o recapeamento é o ideal, até mesmo pela durabilidade”, explica o diretor de Urbanização da Novacap, Sérgio Lemos. “Dessa forma, as ruas ficam, no mínimo, cinco anos sem precisar de qualquer manutenção”, reforça.

Décadas 

Sandra: 30 anos sem asfalto novo / Foto: Acacio Pinheiro / Agência Brasília

Uma rua nova e lisinha é novidade para a servidora pública Sandra Rocha, 55 anos. Criada em Taguatinga, a moradora da QNF 20 conta que a última vez que viu asfalto novo por ali foi há 30 anos.

“Demorou, mas, enfim, chegou. Havia muitos buracos na pista, a rua desnivelada. A gente sempre vinha pedindo isso para a Administração”, rememora, ao revelar que foi parabenizada pela conquista por sua mãe e seu irmão, residente em Samambaia.

Dono de vários imóveis alugados na QND e há mais de três décadas em Taguatinga, o empresário Celmo Machado, 55 anos, relata que já tinha perdido a esperança.

“Os lojistas estavam indo embora. Quem quer ficar num local onde não tem estacionamento? Onde os carros caem no buraco?”Celmo Machado, empresário

“Tem mais de 20 anos que a gente pede esse asfalto, e nenhum gestor nos atendeu. Agradeço ao governo pela iniciativa”, elogia. “Os lojistas estavam indo embora. Quem quer ficar num local onde não tem estacionamento? Onde os carros caem no buraco?”, avalia.

Celmo Machado: anos de solicitações não atendidas / Foto: Acacio Pinheiro / Agência Brasília

Novos empregos

Segundo a Novacap, as avenidas são avaliadas pela equipe técnica e por um laboratório do órgão e assim é definido o roteiro das obras. A Administração de Taguatinga auxilia no mapeamento do serviço. Cerca de 150 empregos foram gerados na empreitada. Já foram mais de 12 mil toneladas de massa asfáltica usadas.

Para o administrador regional, Bispo Renato Andrade, a região de grande potencial econômico precisava de nova roupagem.

“O tapa-buraco já não estava aguentando mais. Algumas ruas estavam intransitáveis. Agora, se retira todo o asfalto estragado e coloca um novo”, compara Andrade. “Além de toda a comunidade, temos mais de 12 mil empresas em Taguatinga. Ali está a Praça do Bicalho, local tradicional de compras em nossa cidade. Vai beneficiar todo mundo”, projeta.

Fonte: Agência Brasília

Governo unido para enfrentar atual momento da pandemia de Covid-19

Por Ian Ferraz

Ibaneis Rocha reuniu todo o secretariado e presidentes de empresas públicas para anunciar novas medidas de combate à doença

O governador Ibaneis Rocha reuniu todo o secretariado, presidentes de empresas públicas e dirigentes de órgãos para a tomada de decisões no enfrentamento ao atual momento da pandemia de Coronavírus (Covid-19). O encontro deste sábado (27) ocorreu no Palácio do Buriti e serviu para o alinhamento de decisões e reforçar uma característica dessa gestão: a integração.

Ibaneis Rocha abriu a reunião citando os esforços de cada secretaria e empresas e autarquias para a cidade não parar, assim como não parou em 2020. Também foram anunciados novos leitos para o DF, assim como o reforço de que o transporte público não sofrerá alterações em seu funcionamento, bem como a zeladoria das cidades.

“Não podemos deixar o governo parar, assim como não deixamos o DF parar em momento nenhum. Vamos ter que nos organizar muito, cada um dentro da sua secretaria, porque agora vai ser muito mais desafiador do que no ano passado. A força que vamos ter que empreender esse ano é muito superior à que empreendemos no ano passado”, aposta o chefe do Executivo.

Aos gestores, Ibaneis Rocha afirmou que o decreto publicado na sexta-feira (26), que determina o lockdown em todo o DF, vai passar por ajustes e uma nova publicação será feita neste sábado (27) em edição extra do Diário Oficial, com a flexibilização de algumas medidas em áreas de menor impacto.

“Nós, como governo, não podemos parar. Nós temos que nos manter firmes e trabalhar e gerar confiança”Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal

“A gente precisa de um prazo de 15 dias para atender a população. Depois disso vamos para a segunda fase, que é a do fechamento das 20h às 5h, e aí até o mês de junho, julho, a gente deve sair de qualquer tipo de restrição”, disse o governador ao fazer uma previsão para os próximos meses, caso a redução de casos se confirme. “Nós, como governo, não podemos parar. Nós temos que nos manter firmes e trabalhar e gerar confiança”, reforça Ibaneis Rocha. “Não tomo essa medida com nenhum tipo de prazer. É um sofrimento muito grande, mas, infelizmente, as medidas precisam ser tomadas”.

Ao longo de toda a reunião os gestores se manifestaram e apontaram as peculiaridades de cada pasta e empresas públicas. Da reunião, novos encontros foram definidos, como um promovido pelas pastas de Economia, Desenvolvimento Econômico e Empreendedorismo para alinhar medidas e socorro ao setor.

Mais leitos

A reunião também trouxe anúncios importantes na mobilização de novos leitos e outras medidas. O DF vai ganhar 100 novos leitos de UTI na próxima semana.

“Além dos leitos que nós estamos abrindo hoje pela manhã, que são 20, nós teremos um investimento de R$ 59 milhões para a abertura de 100 leitos nos próximos dias”, explica Osnei Okumoto. Atualmente, o DF dispõe de 329 leitos, somando os de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e os de Unidade de Cuidados Intermediários (UCI).

Além destes 100 novos leitos, o governo trabalha para abrir mais 60 leitos nos hospitais de Base e de Santa Maria num futuro próximo.

Também na linha de saúde, o vice-governador Paco Britto afirmou, na condição de presidente do Comitê Todos Contra a Covid-19, a doação de 400 mil unidades de álcool gel e 400 mil máscaras a todo o DF e Entorno para reforçar o enfrentamento ao vírus. “Estou aberto a todos para, juntos, encontrarmos a solução, porque os problemas vão sempre existir”, pontuou Paco Britto.

R$ 2,5 bilhõesé valor da nova linha de crédito que será liberada para a população, com taxas reduzidas, dentro de um novo programa intitulado Acredita DF, do BRB

Socorro à economia

Presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa anunciou uma nova linha de crédito de R$ 2,5 bilhões para a população, com taxas reduzidas, dentro de um novo programa intitulado Acredita DF, que será amplamente divulgado pelo banco.

Cuidado das Cidades

Nomes à frente da zeladoria das administrações regionais, o secretário de Governo, José Humberto Pires, e o diretor-presidente da Novacap, Fernando Leite, destacaram que, mais do que nunca, o trabalho será integrado e não vai parar.

“Precisamos equilibrar as coisas entre o econômico e o social e entre as nossas vidas e nossa sobrevivência. Vou me reunir à tarde neste sábado com todos os administradores e a mensagem é que nós precisamos manter a cidade em funcionamento”, avisa José Humberto Pires.

“O DF não pode parar e as empresas que têm o compromisso de cuidar da zeladoria da cidade vão continuar em funcionamento. Vivemos um período de chuvas torrenciais e uma preocupação é cuidar disso. Nós vamos manter os órgãos em funcionamento”, acrescenta Fernando Leite.

Fonte: Agência Brasília

“O Fascal saiu de um deficit R$ 13 milhões no final de 2018, para um superávit de R$ 1,7 milhões já em 2020” disse Delmasso

Por Jair Costa

Delmasso fala sobre as mudanças no CLDF Saúde, antigo Fascal

Na tarde dessa sexta-feira(26) o Vice-presidente da Câmara Legislativa do
Distrito Federal Delmasso (Republicanos) concedeu uma entrevista ao
portal Doa a Quem Doer.

Foi perguntado ao Deputado Delmasso como estava o andamento das melhorias O
CLDF Saúde, antigo Fascal, que é o plano de Saúde dos deputados e
servidores da Câmara Legislativa.

“A principal mudança no Plano é a não permanência de Ex deputados e Ex
servidores da casa no CLDF Saúde. O servidor que for desligado é
automaticamente também desligado do plano de saúde’, concluiu o deputado.

No mês de janeiro deste ano a CLDF assinou um termo de credenciamento com o
Hospital Sírio-Libanês Para o vice-presidente da CLDF, deputado Rodrigo
Delmasso (Republicanos), responsável pela gestão do Fascal, a assinatura
foi um trabalho de responsabilidade, “a confiabilidade no plano fez com que
assinássemos esse convenio, recuperamos a capacidade financeira, onde saímos de
uma dívida de R$ 13 milhões no final de 2018, para um superávit de R$ 1,7
milhões já em 2020”, disse Delmasso.

2022

O Deputado também foi perguntado sobre seus planos para a próxima eleição.

“Trabalho para ser reeleito, o partido já tem seus candidatos a federal que
é o Gilson Máximo e também o Júlio Cezar, para distrital tem eu e o deputado
Martins Machado     que iremos tentar a reeleição” finalizou
Delmasso.

“O Fascal saiu de um deficit R$ 13 milhões no final de 2018, para um superávit de R$ 1,7 milhões já em 2020” disse Delmasso

Por Jair Costa

Delmasso fala sobre as mudanças no CLDF Saúde, antigo Fascal

Na tarde dessa sexta-feira(26) o Vice-presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal Rodrigo Delmasso (Republicanos) concedeu uma entrevista ao portal Doa a Quem Doer.

Foi perguntado ao Deputado Delmasso como estava o andamento das melhorias O CLDF Saúde, antigo Fascal, que é o plano de Saúde dos deputados e servidores da Câmara Legislativa.

“A principal mudança no Plano é a não permanência de Ex deputados e Ex servidores da casa no CLDF Saúde. O servidor que for desligado é automaticamente também desligado do plano de saúde’, concluiu o deputado.

No mês de janeiro deste ano a CLDF assinou um termo de credenciamento com o Hospital Sírio-Libanês Para o vice-presidente da CLDF, deputado Rodrigo Delmasso (Republicanos), responsável pela gestão do Fascal, a assinatura foi um trabalho de responsabilidade, “a confiabilidade no plano fez com que assinássemos esse convenio, recuperamos a capacidade financeira, onde saímos de uma dívida de R$ 13 milhões no final de 2018, para um superávit de R$ 1,7 milhões já em 2020”, disse Delmasso.

2022

O Deputado também foi perguntado sobre seus planos para a próxima eleição.

“Trabalho para ser reeleito, o partido já tem seus candidatos a federal que é o Gilson Máximo e também o Júlio Cezar, para distrital tem eu e o deputado Martins Machado     que iremos tentar a reeleição” finalizou Delmasso.