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Programa promove valorização do legado de mulheres em escolas do DF

“Mulheres Inspiradoras” serve de base para política pública

FOTO MATHEUS RHINOW/ ANGELA DE MELLO

O programa Mulheres Inspiradoras, reconhecido como a melhor iniciativa educacional em direitos humanos, serve de base para a implementação de uma política pública educacional pioneira em Brasília.

O reconhecimento ocorreu em 2015, na primeira edição do Prêmio Ibero-americano de Educação em Direitos Humanos Óscar Arnulfo Romero, promovido pela Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, Ciência e Cultura (OEI) e a Fundação SM. 

Agora, as lições e os princípios apresentados no projeto, liderado pela professora Gina Vieira Ponte de Albuquerque, do Centro de Ensino Fundamental 12, da região administrativa de Ceilândia, a 30 quilômetros de Brasília, servem de base para a implementação de uma política pública na capital.

“A agenda da educação em direitos humanos é indispensável para o fortalecimento da democracia. Esse prêmio é o reconhecimento de que o nosso trabalho está caminhando na direção certa, foi a confirmação de que estamos alinhados com bases teóricas e concepções de mundo que entendem o estudante na sua integralidade, como sujeito sócio-histórico, e que a nossa luta por uma país democrático e por uma sociedade mais justa, igualitária e livre de violência é coletiva”, disse Gina Albuquerque, professora da educação básica da Secretaria de Educação do Distrito Federal há 30 anos. Ela é mestra em Linguística pela Universidade de Brasília (UnB), com ênfase em Análise de Discurso Crítico, especialista em educação a distância, desenvolvimento humano e inclusão escolar.

Em 28 de maio, o governo do Distrito Federal (GDF) publicou a Portaria Nº 256, de 2021, implementando o programa Mulheres Inspiradoras na rede de escolas e bibliotecas da cidade, cujo objetivo é promover a valorização do legado de mulheres e meninas nos planos escolares da rede pública de ensino da capital.

Igualdade de gênero

O programa implementa projetos de leitura e escrita baseados em autores ou personagens históricas femininas do país e do mundo, abordando as diferentes narrativas de mulheres negras, indígenas e periféricas, entre outras. Dessa forma, o programa visa a estimular o desenvolvimento de uma pedagogia comprometida com o aprendizado integral dos estudantes, centrada na educação para os direitos humanos e para a diversidade.

A professora explica que o programa foi desenvolvido pela primeira vez em 2014, no Centro de Ensino Fundamental 12 de Ceilândia, com cinco turmas do 9º ano. “Teve início depois de percebermos que, infelizmente, na cultura brasileira, a representação mais recorrente das mulheres ainda reporta à ideia de mulheres objetificadas, hipersexualizadas, enquadradas em um determinado padrão estético. Constatamos que faltavam outras referências que pudessem inspirar as meninas”.

Segundo Gina, os estudantes tiveram a oportunidade de ler obras literárias produzidas por mulheres, estudar a biografia de personagens ou autoras inspiradoras, para que pudessem vislumbrar outras oportunidades de identidade, que transcendam os estereótipos de gênero, e os meninos pudessem questionar a masculinidade tóxica.

A iniciativa também permitiu aos estudantes entrevistar uma mulher inspiradora de sua vida. A maioria escolheu a mãe, a avó e a bisavó. A partir das entrevistas que realizaram, eles produziram textos em que apresentam as histórias de luta, de determinação, a revolução silenciosa que essas mulheres realizam em suas comunidades. As histórias foram transformadas no livro Mulheres Inspiradoras, que foi publicado em 2016.

O projeto permitiu ainda que sujeitos que foram excluídos da história oficial e, portanto, dos materiais didáticos, chegassem à escola. Os estudantes puderam ler obras literárias escritas por mulheres negras, indígenas, periféricas e conhecer a força e a potência das lideranças femininas do seu território.

Política pública

Ao comentar o que foi determinante para tornar o projeto uma política pública, a professora destacou “a atuação integrada de diferentes atores: os promotores do 1º Prêmio Ibero-americano, o Banco de Desenvolvimento da América Latina, o governo do Distrito Federal, a Secretaria de Educação do DF, o grupo de pesquisa Educação Crítica, Autoria Criativa (Gecria), o Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade de Brasília, as comunidades onde o projeto foi desenvolvido, os estudantes e as professoras e gestores que se engajaram no projeto piloto”.

Para que o Mulheres Inspiradoras se tornasse política pública houve uma caminhada que começou há sete anos. Depois de conquistado o 1º Prêmio Ibero-americano de Educação em Direitos Humanos, o projeto ganhou visibilidade. Trata-se de um prêmio concedido pela Organização de Estados Ibero-americanos e pela Fundação SM, instituições vinculadas à promoção da ciência, da educação, que atuam na defesa dos direitos humanos, na Ibero-América há muitos anos.

O prêmio fez com que outras entidades, como o Banco de Desenvolvimento da América Latina conhecessem o projeto. No final de 2016, o programa chegou a mais escolas. Em 2017, foi assinado um acordo de cooperação internacional entre o GDF,  o banco e a OEI e iniciada uma experiência piloto com 15 escolas. A experiência foi acompanhada pela UnB, que avaliou o trabalho.

Cooperação

A boa prática educacional transformada em política pública colabora com a missão de “fazer a cooperação realmente acontecer”. De acordo com a professora Gina Ponte, “o projeto Mulheres Inspiradoras, além de constituir um trabalho pedagógico que trouxe resultados positivos no Centro de Ensino Fundamental 12 de Ceilândia, alcançando cerca de 900 estudantes, hoje é um programa que trabalha em duas frentes: promove a formação de profissionais da educação e dá subsídios a esses profissionais e suas escolas com obras literárias de autoria feminina”.

Para Gina, a “proposta não é que eles multipliquem ou simplesmente reproduzam o projeto Mulheres Inspiradoras, mas que, a partir da pesquisa sobre a especificidade do seu território, da sua comunidade, dos seus estudantes, criem projetos capazes de interferir nos problemas locais e fortalecer a aprendizagem e o desenvolvimento integral dos estudantes”.

Fonte: Agência Brasil

“Nenhuma promoção, progressão, reajuste ou concurso deixará de ser feito”, garante Caiado sobre adesão de Goiás ao Regime de Recuperação Fiscal

Projeto de lei, aprovado pela Assembleia Legislativa, que permite adesão do Estado ao RRF, possibilita realização de concurso público, não congela salários e nem proíbe a concessão de progressão funcional, desde que haja obediência ao limite da inflação medida pelo IPCA. “Dinheiro que é arrecadado não vai para corrupção, negociata ou enriquecimento de alguns, mas é aplicado em benefício de 7,2 milhões de goianos”, afirma governador

O governador Ronaldo Caiado, sobre a entrada de Goiás ao Regime de Recuperação Fiscal: “Nenhuma promoção, progressão, reajuste ou concurso deixará de ser feito dentro do parâmetro que existe de gasto do ano anterior, reajustado pela inflação” | Fotos: Wesley Costa

O governador Ronaldo Caiado ressaltou, nesta segunda-feira (14/06), que a adesão do Estado de Goiás ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), para o refinanciamento de débitos com a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), do Ministério da Economia, não implicará em corte de progressões ou a não realização de concursos públicos no futuro. O anúncio foi feito durante o lançamento da Operação Cerrado Vivo 2021, que busca combater incêndios durante o período de estiagem.

“Sobre nossas dívidas, pagamos o que nós podemos e temos a convicção de que não podemos gastar mais do que Goiás tem. Quero tranquilizar a todos: nenhuma promoção, progressão, reajuste ou concurso deixará de ser feito dentro do parâmetro que existe de gasto do ano anterior, reajustado pela inflação. Este é o parâmetro chamado de teto de gastos”, explicou o governador.

O projeto de lei nº 4.996/2021, aprovado pela Assembleia Legislativa no dia 09 de junho, que permite a adesão do Estado de Goiás ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), possibilita a realização de concurso público, não congela salários e nem proíbe a concessão de progressão funcional, desde que haja obediência ao limite da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

A entrada de Goiás no regime foi aceita pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de forma unânime, com 11 votos favoráveis ao Estado na Corte. A ação suspende o pagamento da dívida com a União por 18 meses, como havia sido determinado pelo Supremo, especifica os critérios para a delimitação do teto de gastos e define o índice oficial a ser aplicado para a correção dos valores. Também determina as despesas a serem excepcionadas, ou seja, não incluídas na base de cálculo para apuração do teto.

O governador ressaltou que sua gestão mostra um Estado que sabe o potencial que tem. “Acreditavam que não poderíamos resgatar o Estado, pagar os salários em dia, avançar na segurança pública, ter a educação referência no Brasil, a saúde que regionaliza e dá condições dignas, qualidade de vida para as pessoas que não tinham acesso em governos anteriores, rodovias novas, pontes sendo feitas. O dinheiro que é arrecadado não vai para corrupção, negociata ou enriquecimento de alguns, mas é aplicado em benefício de 7,2 milhões de goianos, dignificando o nosso Estado”, concluiu Ronaldo Caiado.

Para o vice-governador, Lincoln Tejota, graças ao empenho de Caiado, está sendo possível a entrega de um Estado melhor aos goianos. “Com o patrocínio do nosso governador, nós estamos entregando um Estado forte, que salva vidas e, principalmente, muito melhor do que recebemos no começo do nosso mandato”, afirmou ele.

“Será bom para os 7,2 milhões de goianos, porque ajustar o Estado é criar margem fiscal para que se possa fazer investimento aos mais vulneráveis”, reforçou a secretária da Economia, Cristiane Schmidt.

O deputado estadual Julio Pina fez questão de parabenizar o Governo de Goiás pela condução rumo ao ingresso na medida. “Muitos criticam sobre o RRF. O senhor está de parabéns por ter conduzido isso, governador. Goiás vai mudar a história com esse parcelamento, com esse regime. Essa história de dizer que concurso vai ficar congelado, que não vai ter aumento, eu posso garantir para vocês, servidores públicos: isso não vai acontecer. O governador cuidou, minuciosamente, para que nenhuma categoria fosse afetada”, conclui o parlamentar.

Fonte: Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

Em 2021, GDF iniciou ou entregou uma obra a cada oito horas

Com investimento superior a R$ 650 milhões, mais de 112 intervenções foram iniciadas ou entregues entre janeiro e maio

O Complexo Viário Governador Roriz, uma das maiores obras do gênero na história do DF, foi inaugurado em maio, com aporte de R$ 220 milhões | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília

Se tem uma agenda que a pandemia não afetou os trabalhos do Governo do Distrito Federal (GDF) é a de obras. Neste ano, pelo menos uma obra foi iniciada ou concluída a cada oito horas trabalhadas. São construções que vão desde parquinhos, calçadas e quadras poliesportivas até a entrega de hospitais de campanha, escolas, pontes e viadutos. Juntas, as 112 obras representam um investimento de R$ 650 milhões. Muitas delas foram tiradas da gaveta do esquecimento após 20, 30 ou 50 anos.

Em janeiro, por exemplo, o GDF entregou o hospital de campanha de Ceilândia ao lado da UPA da cidade, aumentando a oferta de leitos para tratamento de covid-19. Também iniciou a construção da Escola Classe 203 do Itapoã e concluiu a reforma do guarda-corpo do Viaduto Ayrton Senna.

No mês seguinte, mais entregas: teve asfaltamento na DF-001, escola técnica e agência do trabalhador, todos em Brazlândia. Foi também em fevereiro que o governo iniciou a reforma de mais quadras da W3 Sul, que nunca havia passado por uma reforma desse porte desde o início da cidade. A Escola Classe 01 Porto Rico, em Santa Maria, foi devolvida completamente reformada após seis anos de espera.

“A nossa preocupação sempre foi manter a cidade funcionando, mesmo durante os desafios que a pandemia impôs a todos. Criar empregos e oportunidades é mostrar à sociedade que é preciso preparar o futuro. Foi a orientação que o GDF seguiu nesses tempos difíceis. E o GDF não parou”, diz o governador Ibaneis Rocha.

Em março, o GDF iniciou a obra do Viaduto do Recanto das Emas, aguardada há pelo menos uma década pelos moradores e que será entregue no primeiro semestre de 2021. Também com grande expectativa o governo iniciou a reforma da Praça do Povo, no Setor Comercial Sul. Já em abril, foram entregues 560 residências no Parque dos Ipês, em São Sebastião, ampliando a oferta de moradia para a população. Outra conclusão importante foi a da Avenida W9, no Noroeste, com investimento de R$ 3,3 milhões.

O mês de maio também foi agitado. Vários equipamentos públicos foram liberados para a população de Planaltina, como o campo sintético no Arapoanga, parques infantis e quadras poliesportivas.

Na saúde, o governo entregou três hospitais de campanha, em Ceilândia, no Gama e no Autódromo de Brasília, no Plano Piloto, totalizando 300 leitos a mais para o tratamento de covid-19. Foi também neste mês que o governo inaugurou o Complexo Viário Governador Roriz, uma das maiores obras viárias da história do DF com aporte de R$ 220 milhões para viabilizar 23 viadutos e quatro pontes, beneficiando mais de 500 mil moradores.

“Aqui no DF fizemos questão de não viver só a agenda da pandemia. Criamos três agendas importantes: a da saúde, cuidando das pessoas; da infraestrutura, com obras; e a terceira pauta, que é a social. Nós não deixamos faltar comida para as pessoas nesse período”.

Fonte: Agência Brasília

Debate aponta possibilidade de erradicar trabalho infantil no Distrito Federal

Frente Parlamentar em Defesa da Criança e do Adolescente da CLDF destacou o aumento dos casos de trabalho infantil durante a pandemia | Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Na véspera do Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, uma audiência pública da Câmara Legislativa debateu a questão no contexto local, nesta sexta-feira (11). A partir de dados oficiais apresentados pela Codeplan, conclusões dos participantes apontaram para a possibilidade de erradicação dessa prática no Distrito Federal. O evento foi proposto pelo deputado Fábio Felix (Psol), presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Criança e do Adolescente da CLDF, que destacou o agravamento das piores formas de trabalho infantil no contexto da pandemia.

Representantes de órgãos governamentais e entidades da sociedade civil – incluindo a presença de adolescentes – apresentaram propostas para combater o problema. “Esta situação atual precisa ser acompanhada”, conclamou Felix, diante da constatação de que globalmente o número de trabalhadores com menos de 18 anos de idade cresceu pela primeira vez em duas décadas. O distrital também ressaltou as dificuldades de acompanhamento e encaminhamento dos casos para a proteção de políticas públicas. Nesse sentido, defendeu o fortalecimento do setor responsável na Secretaria de Justiça do DF.

Por sua vez, o deputado Leandro Grass (Rede), que também integra a Frente Parlamentar da Câmara Legislativa, propugnou que o governo local adote benefícios de distribuição de renda mais “focados” para evitar a piora da situação. E cobrou das autoridades um plano seguro de retorno às aulas presenciais na rede pública de ensino, bem como mais atenção aos programas de profissionalização e geração de emprego e renda, “que sejam primordialmente voltados para mulheres chefes de família”.

Os jovens Andrey Nascimento, integrante do Fórum Distrital dos Direitos da Criança e do Adolescente, e Lana Sousa, do Conselho do Distrital dos Direitos da Criança e do Adolescente, acrescentaram outras discussões à audiência pública. Nascimento resumiu em uma pergunta sua inquietação – “O que tem sido feito?” –, dirigindo-se aos gestores públicos e demais organizações que participaram da audiência. “O nosso percurso em direção a uma vida digna depende de vocês adultos que ocupam cargos públicos”, completou o adolescente, cobrando maior espaço para o protagonismo juvenil na construção das políticas. “Que se cumpra o Estatuto da Criança e do Adolescente”, apelou.

Enquanto Lana Sousa, entre outros assuntos, condenou “pessoas que romantizam o trabalho infantil e acham que essa condição dará mais oportunidades no futuro”. Ao contrário, argumentou a adolescente, essa circunstância “afeta a empregabilidade e a renda”. Por isso, prosseguiu, “devemos conscientizar todos de que trabalho infantil é crime” e ainda sobre a necessidade de se respeitar o Estatuto.

Números do DF

No DF, de acordo com pesquisa da Codeplan, a partir de dados de 2016 a 2019, há 16.158 crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil. O estudo foi apresentado pelo presidente da companhia, Jean Lima, e pelo diretor de estudos, Gustavo Frio, que salientou fatores que podem reduzir a ocorrência do trabalho entre crianças e adolescentes: receber Bolsa Família, frequentar a escola regularmente e uma maior escolaridade de quem está à frente da família. Ele lembrou que denúncias podem ser feitas pelo Disque 125, atendimento do governo local, e o Disque 100, federal.

Diante desse quadro, Ana Maria Villa Real, procuradora do Trabalho, concluiu ser viável a erradicação desde que, por exemplo, “haja uma articulação de esforços para casar os dados da pesquisa com a aprendizagem”, frisando que há um déficit de 10 mil vagas para essa modalidade. Além disso, lamentou a paralisação por quase dois anos do Programa Jovem Candango. “Temos de levar em conta ainda que o racismo é causa estruturante do trabalho infantil e por isso é preciso incentivar o ensino da história afro-brasileira nas escolas”, prescreveu.

Representante do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente do DF, Joelma Oliveira, reforçou a necessidade de se implantar na prática os direitos previstos na legislação. “Nenhum trabalho infantil é justificável”, afirmou. Para ela, é urgente a capacitação de conselheiros tutelares para a temática, o combate aos mitos e agilidade na vacinação dos educadores para garantir o retorno dos estudantes às escolas.

Na avaliação de Antônio Carlos Mello, presidente do Fórum de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente do DF, “os números indicam que é possível acabar com essa situação, mas podem estar sub dimensionados”. Ele sugeriu, além de um colegiado de articulação das políticas, uma priorização de vagas voltadas à aprendizagem para jovens em situação de vulnerabilidade, principalmente os que cumprem medidas socioeducativas. “São adolescentes revitimizados e vistos como bandidos, mas esquecemos que antes, costumeiramente, eles têm todos os seus direitos violados”, ponderou.

Além dos técnicos da Codeplan, representando o GDF participou do debate o secretário executivo da Secretaria de Justiça, Paulo Medeiro, que discorreu sobre a atuação da pasta voltada para o público infanto-juvenil. Já a responsável pela área de direitos humanos e diversidade na Secretaria de Educação, Simone Soares ratificou a importância da escola como parte da rede de proteção e listou algumas iniciativas: uma cartilha para os professores cujo conteúdo é o combate do trabalho infantil e o fortalecimento dos direitos, assim como parceria com o Ministério Público do Trabalho nessa mesma direção.

Em nome da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), Juliana Castro explanou sobre as ações do órgão, principalmente uma campanha permanente de esclarecimento à sociedade do Distrito Federal. “Explicamos sobre as armadilhas contidas nas frases que exaltam o trabalho infantil, com o objetivo de promover uma mudança cultural”, descreveu. Ela tratou ainda da necessidade de atender de forma integrada com o governo de Goiás, devido ao fluxo de crianças e adolescentes do Entorno.

Ainda participou do debate a deputada federal Érica Kokay (PT-DF). “Os números apresentados pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e Unicef sobre o aumento do trabalho infantil são um baque, pois vínhamos em uma tendência de diminuição”, analisou. A parlamentar ressaltou as muitas experiências que indicam a viabilidade de eliminar o problema e criticou os que fazem ode ao trabalho infantil, como o atual presidente da república. “Sob essa visão o conceito de infância é restrito apenas a determinadas crianças”, disse, ressaltando os prejuízos de atividades laborais nesse grupo etário. “Esse é um discurso cruel”, concluiu.

Fonte: Câmara Legislativa

Brasil abre Copa América com boa vitória sobre a Venezuela

Seleção faz 3 a 0 com gols de Marquinhos, Neymar e Gabriel Barbosa

© Lucas Figueiredo/CBF/Direitos Reservados

O Estádio Mané Garrincha, em Brasília, foi palco na noite deste domingo (13) da estreia da seleção brasileira na Copa América de 2021. A equipe nacional fez 3 a 0 na Venezuela pela abertura do Grupo A. Os gols foram marcados pelo zagueiro Marquinhos e pelos atacantes Neymar e Gabriel Barbosa.

Com o resultado, o time verde e amarelo somou os primeiros três pontos e lidera a chave. Ainda neste domingo, às 21h (horário de Brasília), Colômbia e Equador se enfrentam no mesmo grupo na Arena Pantanal. O Peru é o quinto time da chave brasileira e folga nesta rodada inaugural.

Antes do início da partida, ocorreu um rápido cerimonial para abertura da competição. Alguns profissionais da saúde levaram a taça da Copa América até o centro do gramado do Mané Garrincha e o telão do estádio passou imagens alusivas às 10 equipes que participam do torneio e foi organizado um show de fogos de artifício que tomou conta do céu da capital federal.

Com a bola rolando, a primeira partida da Copa América dessa temporada foi totalmente dominada pelo Brasil. Aos sete, quase Richarlison abriu o placar depois de cobrança de escanteio de Neymar. Aos nove, a mesma dupla esteve em ação. Neymar deu um belo lançamento para Richarlison que não conseguiu dominar. Aos 10, Éder Militão por muito pouco não abriu o placar de cabeça. Aos 22, finalmente as redes venezuelanas balançaram. Neymar bateu o escanteio da esquerda e o zagueiro Marquinhos aproveitou o bate e rebate na área para fazer o primeiro gol. Aos 25, Richarlison marcou, mas estava impedido. Aos 29, Neymar fez boa jogada e finalizou rasteiro. A bola passou raspando a trave direita do gol de Graterol.

Depois, sem forçar muito o ritmo e com Gabriel Barbosa no lugar de Richarlison, Vinícius Júnior na vaga de Gabriel Jesus e Fabinho no lugar de Fred, saiu o terceiro gol aos 43 minutos. Neymar recebeu belo passe de Alex Sandro, driblou o goleiro e largou Gabriel Barbosa sozinho na frente do gol. O atleta do Flamengo empurrou com o peito para o fundo das redes.

A seleção volta a jogar na quinta-feira (17) contra o Peru no Nilton Santos, no Rio de Janeiro. Nesta segunda-feira (14) acontecerão os primeiros dois jogos do grupo A. Argentina e Chile se enfrentam no Nilton Santos, a partir das 18h, e, no Estádio Olímpico de Goiânia, Paraguai e Bolívia se enfrentam a partir das 21h.

Fonte: Agência Brasil

Governo de Goiás abre licitação para construir 4.450 moradias e reformar 5 mil unidades habitacionais

Editais estão sendo preparados pela Agehab e terão concorrência em nível nacional, com registro de preços eletrônico. Agehab solicitou parceria do Crea-GO para divulgação dos processos licitatórios. Previsão é que primeiras residências sejam entregues ainda este ano

Foto: Agehab

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab), vai abrir na próxima semana processo licitatório para contratação de empresas do ramo da construção civil para produção de 4.450 moradias de interesse social nas 10 regiões de planejamento do Estado. A licitação será em nível nacional, com registro de preços eletrônico. A previsão é que as primeiras moradias sejam entregues ainda este ano.

Por determinação do governador Ronaldo Caiado, os recursos para a construção e reforma dessas moradias serão disponibilizados pelo Fundo Protege, vinculado à Secretaria da Economia do Governo de Goiás. O edital, com todas as regras para participação deste procedimento licitatório, está sendo preparado pela Agehab e será lançado na próxima semana. As informações serão disponibilizadas no site www.agehab.go.gov.br.

Também será aberto novo chamamento público para credenciamento de empresas especializadas em serviços técnicos profissionais para execução de obras de reforma, ampliação e/ou melhoria em até 5 mil unidades habitacionais em todo o Estado. A contratação permitirá a execução da Lei de Assistência Técnica em Habitação de Interesse Social (Athis) – Lei Federal nº 11.888/2008 –, que assegura às famílias de baixa renda assistência técnica pública e gratuita para projeto e construção de habitação de interesse social. O investimento para reforma será de R$ 18 mil a R$ 25 mil por moradia.

O presidente da Agehab, Lucas Fernandes, esteve esta semana na sede do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO) para solicitar parceria na divulgação dos processos licitatórios. Ele foi recebido pelo presidente do Crea, Lamartine Moreira, e explicou como funcionará o programa habitacional. “Queremos mobilizar todos os profissionais de engenharia do Estado para execução desse importante programa que vai levar habitação para quem mais precisa. É uma boa oportunidade de trabalho para pequenas construtoras e profissionais independentes que podem se unir”, afirmou.

No caso dos novos empreendimentos, a Agehab firmará parceria com os municípios que doarem os lotes urbanizados e regularizados. As construtoras terão prazo de 150 dias para a construção de até 50 unidades habitacionais, contados a partir do recebimento da ordem de serviço. Será executado o projeto padrão de casas da Agehab.

Mais informações com a Comissão Permanente de Licitação da Agehab nos números (62) 30965003 e 3096-5041; e no e-mail: cpl@agehab.go.gov.br.

Fonte: Agência Goiana de Habitação (Agehab) – Governo de Goiás

Marcelo Freixo anuncia saída do PSOL após 16 anos e vai se filiar ao PSB

Deputado Marcelo Freixo na Câmara dos Deputados; saída do PSOL após 16 anosImagem: Valter Campanato/Agência Brasil

O deputado federal Marcelo Freixo anunciou hoje a sua saída do PSOL, partido pelo qual era filiado desde a fundação, em 2005. Ele disse que irá se filiar ao PSB e se coloca como pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro. Em um mensagens postadas no Twitter pela manhã, Freixo afirmou que a “decisão foi longamente amadurecida” e que, apesar do fim do ciclo de 16 anos, tem a certeza que “seguirá na mesma trincheira [do que o partido] de defesa da vida, da democracia e dos direitos do povo brasileiro”

Em entrevista à revista Veja publicada hoje, Freixo disse que se filia ao PSB ainda neste mês. “A mudança faz parte de um projeto nacional que também inclui a filiação ao mesmo partido do governador do Maranhão, Flávio Dino (do PCdoB). No meu caso, estou olhando para dois cenários, o do Rio e o nacional”, disse. Ele ainda disse que é pré-candidato ao cargo de governador do Rio de Janeiro em 2022. “Ainda falta mais de um ano, mas estou à disposição para construir essa alternativa para o Rio”, disse. Na mensagem no Twitter, Freixo diz que as eleições de 2022 serão um plebiscito nacional sobre a Constituição de 1988. “Por isso nós democratas não temos o direito de errar: do outro lado está a barbárie da fome, da morte e da devastação”, escreveu. Ele ainda disse que é “dever histórico” derrotar Bolsonaro nas urnas. O deputado tem se notabilizado como um dos principais oposicionistas do Governo Federal no Congresso

O anúncio de Freixo ocorre um dia depois de um encontro com Luiz Inácio Lula da Silva em uma indicação de que apoiará o ex-presidente nas eleições presidenciais de 2022, com a possibilidade de receber o apoio do PT a sua candidatura ao governo do Rio de Janeiro. Além de Lula, participaram do encontro políticos fluminenses do campo da esquerda como os deputados federais Jandira Feghali (PCdoB) e Alessandro Molon (PSB) e o deputado estadual André Ceciliano (PT). A presidente do PT, Gleisi Hoffman, também participou do encontro.

Fonte: UOL

Eleições 2022: Amôedo decide não disputar Presidência da República pelo Novo

João Amoêdo foi candidato à Presidência em 2018I | magem: Marcio Komesu/UOL

O empresário João Amoêdo desistiu de ser candidato à Presidência da República pelo Novo nas eleições do ano que vem, informou o partido na noite de ontem. A legenda disse em nota que seguirá trabalhando na construção de uma “alternativa ao bolsopetismo para 2022”. No dia 1º, o Novo lançou a pré-candidatura de Amoêdo, que terminou as eleições de 2018 na quinta colocação, com 2,5% dos votos válidos. O relativo sucesso do empresário, que nunca havia disputado eleições e acabou à frente de nomes como Marina Silva (Rede) e Henrique Meirelles (à época no MDB), surpreendeu o mundo político na ocasião.

No dia seguinte ao anúncio da pré-candidatura de Amôedo, integrantes do Novo passaram a articular o nome do deputado federal Tiago Mitraud (MG) para a disputa do Planalto. Amoêdo participou de articulações para a formação de uma frente de “centro” em oposição à polarização entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em abril, o empresário foi um dos signatários do “manifesto dos presidenciáveis”, uma carta em defesa da democracia que também contou com as assinaturas do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM), do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), do ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e do apresentador Luciano Huck.

Fonte: UOL

GDF e Sebrae fazem ‘Mutirão do MEI’ para empreendedores

Ação tem o objetivo de atender e orientar os micro e pequenos empresários para a formalização e o acesso a benefícios

Mutirão do MEI é um projeto piloto da Secretaria de Empreendedorismo que, em parceria com o Sebrae, pretende visitar todas as cidades do DF, de forma itinerante, ajudando a realizar a formalização de micro e pequenos empreendedores e facilitando o acesso a benefícios como linha de crédito bancário, licença maternidade, INSS e outros.

Nessa ação, serão oferecidas orientações com profissionais capacitados, que ajudarão os empreendedores interessados a já saírem do mutirão com o seu CNPJ criado. Outro tipo de orientação que será dada no local é o acesso dos micro e pequenos empreendedores aos benefícios previdenciários, mesmo sendo Microempreendedor Individual (MEI).

Para o subsecretário de Fomento ao Empreendedorismo, Danillo Ferreira, se formalizar faz toda a diferença. “Infelizmente, milhares de trabalhadores estão na informalidade simplesmente por desconhecerem os benefícios da formalização. Esse projeto que a Secretaria de Empreendedorismo acaba de lançar pretende conscientizar esse público e vai possibilitar, por exemplo, que mulheres empreendedoras tenham acesso à licença maternidade, benefício garantido para o Microempreendedor Individual. Além disso, quem abre um MEI pode ter acesso ao auxílio doença, auxílio por invalidez e pensão por morte, dentre tantos outros benefícios”, destaca Danillo.

“Infelizmente, milhares de trabalhadores estão na informalidade simplesmente por desconhecerem os benefícios da formalização”Danillo Ferreira, subsecretário de Fomento ao Empreendedorismo

O projeto Mutirão do MEI oferecerá atendimento agendado das 9h às 16h, conforme calendário divulgado no site e nas redes sociais da secretaria, respeitando as medidas restritivas de combate à covid-19. O agendamento será feito uma semana antes da data de atendimento, por meio dos servidores da Secretaria de Empreendedorismo e da Sala do Empreendedor, de cada região administrativa.

O Sebrae está oferecendo toda a estrutura física e de informática, para a realização da ação.  Nesse primeiro bloco, as atividades começaram em Ceilândia, nesta quinta-feira (10), e seguem para Santa Maria, no próximo dia 18; Feira dos Importados, dias 29 e 30/6; e terminando em Taguatinga, no dia 13/7.

*Com informações da Secretaria de Empreendedorismo

Fonte: Agência Brasília

Anvisa autoriza vacina da Pfizer para crianças a partir de 12 anos

Estudos foram desenvolvidos fora do Brasil e avaliados pela agência

© Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a indicação da vacina Comirnaty, da Pfizer, para crianças com 12 anos de idade ou mais. Com isso, a bula da vacina passará a indicar essa nova faixa etária para o Brasil.

De acordo com a agência, a ampliação foi aprovada após a apresentação de estudos desenvolvidos pelo laboratório que indicaram a segurança e eficácia da vacina para esse grupo. Os estudos foram desenvolvidos fora do Brasil e avaliados pela Anvisa.

Antes, a vacina Comirnaty estava autorizada para pessoas com 16 anos de idade ou mais. Até o momento, esta é a única entre as vacinas autorizadas no Brasil com indicação para menores de 18 anos.

A vacina da Pfizer foi a primeira a receber o registro definitivo para vacinas contra covid-19 no Brasil.

Fonte: Agência Brasil