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Caminhoneiros: entidades seguem divididas sobre adesão à greve

Em 27 de janeiro, caminhoneiros do setor frigorífico protestaram contra aumento do ICMS, em São Paulo

Imagem: Aloisio Mauricio/FotoArena/Estadão Conteúdo

Entidades e associações que representam caminhoneiros seguem divididas quanto à adesão à paralisação prevista para ocorrer a partir da meia-noite deste domingo, 25, dia do motorista. A realização da greve não é unanimidade entre os transportadores rodoviários. Algumas entidades apoiam a interrupção das atividades e já estão organizando a paralisação, enquanto outras são contrárias e uma terceira parte ainda avalia se vai participar ou não dos atos que tendem a se estender ao longo desta semana, segundo representantes ouvidos pelo Broadcast.

Vídeos de transportadores organizando o movimento circulam pelas redes sociais na manhã deste domingo. Em Barra Mansa (RJ), caminhoneiros estendem faixas dos atos próximos à rodovia Presidente Dutra e se reúnem em postos de combustível. Nas faixas contam dizeres como “Estamos no limite”, pedidos de preço “justo” do diesel e lembretes ao cumprimento da lei 13.703/2018, que institui a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas. Em Natal (RN) também há mobilização de alguns transportadores.

O movimento é organizado por algumas entidades da categoria, como o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC). Entre as reivindicações dos caminhoneiros estão o fim da política de Preço de Paridade de Importação (PPI) da Petrobras para combustíveis, maior fiscalização nas estradas para cumprimento do piso mínimo de frete e a aposentadoria especial para os motoristas a partir de 25 anos de trabalho por envolver atividades insalubres.

O diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), Carlos Alberto Litti Dahmer, disse ao Broadcast que a entidade mantém o apoio ao movimento e orienta seus associados a paralisarem as atividades. “Orientamos que se participe dos atos sendo celetista ou autônomo”, afirmou.

Segundo Litti, não há previsão de encerramento da paralisação. Ele considera que o término do movimento vai depender das respostas do governo para a categoria. Na avaliação de Litti, o engajamento dos caminhoneiros com a interrupção das atividades é semelhante ao observado antes da greve de 2018.

O Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sindicam) ainda avalia a adesão ao movimento. O presidente da entidade, Luciano Santos, afirmou ao Broadcast que o sindicato “não apoia e nem desapoia” a realização dos atos. “Nenhum sindicato ou cooperativa de outra cidade nos procurou para tratar da questão. Na sexta-feira (23),fomos procurados por alguns motoristas autônomos. Avaliamos as reivindicações e pedimos um prazo até quarta-feira para tomar a decisão”, disse Santos.

Segundo ele, manifestações isoladas de transportadores autônomos da região tendem a não afetar a operação do Porto de Santos. “Pedimos um prazo para discutir as questões, dar um tempo de resposta aos envolvidos e depois organizar ou não uma paralisação maior unindo todos os sindicatos da região e dos portos de Santos, Guarujá e Cubatão”, afirmou.

Transportadores rodoviários ligados aos terminais portuários da Baixada Santista pedem a instalação de um posto fixo da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) no porto de Santos para fiscalizar o pagamento do frete mínimo pelas empresas que atuam no cais. O atual patamar do valor do óleo diesel e o cumprimento da tabela do frete rodoviário também são citados entre as reclamações dos transportadores, segundo o presidente do Sindicam da região.

Contrários

A Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava) informou que reforça a posição contrária aos atos, apesar de considerar o movimento “justo” e “pertinente”. O presidente da associação, Wallace Landim, conhecido como Chorão, afirmou que a entidade não vai participar da paralisação, após decisão tomada em reunião com associados na última quinta-feira (22).

Segundo Chorão, existe “grande” descontentamento dentro de todo o segmento, mas não há adesão de 100% da categoria neste momento. “O combustível não é um problema só nosso. Referente a lei 13.703/18 que está vigente, precisamos que a ANTT faça seu trabalho de fiscalização”, disse Chorão há pouco ao Broadcast. Chorão apontou que a Abrava está procurando representantes de classes de outras categorias, como os trabalhadores da construção civil, da metalurgia, comércio e indústria, para tratar de pautas e possíveis respostas para questões semelhantes como uma paralisação mais ampla.

Na sexta-feira, a Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Carga em Geral do Estado de São Paulo (Fetrabens-SP) e o Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do Estado de São Paulo (Sindicam-SP) também declararam que não irão participar da paralisação, conforme informou o presidente de ambas entidades, Norival de Almeida Silva Preto.

Também na sexta-feira, a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) informou à reportagem que mantém o posicionamento de não orientar os seus associados sobre aderir ou não ao movimento. A CNTA congrega sete federações e 140 sindicatos distribuídos pelo País, representando 800 mil caminhoneiros autônomos, segundo dados da própria confederação.

Procurado pela reportagem, a assessoria de imprensa da CNT (Confederação Nacional do Transporte), que representa as empresas do setor, informou que a entidade ainda não se pronunciou sobre o assunto e que avalia eventual posicionamento quanto à greve.

Os caminhoneiros são considerados base importante de apoio ao governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), desde antes de sua eleição, em 2018. No entanto, o descrédito do governo vem aumentando junto ao setor em virtude de algumas promessas não cumpridas. Em maio, preocupado com movimentos grevistas e as constantes ameaças de paralisações, o governo anunciou um pacote de medidas para a categoria, o “Gigantes do Asfalto”. A maior parte das medidas incluídas no pacote não foram viabilizadas até hoje, segundo algumas lideranças.

Nos bastidores, parlamentares ligados à base governista buscam aproximação com os representantes da categoria na tentativa de acalmar os ânimos e frear a paralisação. Do outro lado, membros do alto escalão afirmam que a ameaça de greve não preocupa o governo, que considera o movimento “pontual”.

Fonte: UOL

Na cidade de Goiás, Caiado anuncia investimentos de quase R$ 28 milhões para educação

Recursos serão aplicados em reforma, ampliação e revitalização de 65 unidades de ensino no Estado e beneficia, além de instituições que necessitam de obras de infraestrutura, escolas com melhores notas no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e qualidade de gestão. Desde 2019, mais de R$ 1,3 bilhão foi destinado ao setor. “Cumprimos a tarefa de melhorar a vida de alunos e de professores”, destaca governador

O governador Ronaldo Caiado, ao lado da primeira-dama Gracinha Caiado, e da secretária da Educação, Fátima Gavioli, anuncia, na cidade de Goiás, investimentos de quase R$ 28 milhões: 65 instituições de ensino serão beneficiadas, inclusive aquelas que obtiveram melhores notas no Ideb | Fotos: Júnior Guimarães

O governador Ronaldo Caiado, acompanhado da presidente de honra da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) e coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais (GPS), primeira-dama Gracinha Caiado, anunciou, nesta sexta-feira (23/07), na cidade de Goiás, investimento de quase R$ 28 milhões para a educação. A maior parte do recurso, superior a R$ 26 milhões, será destinada para melhoria de 63 escolas no Estado. Outro R$ 1,1 milhão está endereçado para duas unidades localizadas na antiga capital goiana.

A divulgação dos investimentos ocorreu durante o Encontro de Coordenadores Regionais, Assessores Pedagógicos e Financeiros da Secretaria Estadual da Educação (Seduc). Caiado fez questão de elogiar a titular da pasta, Fátima Gavioli, e disse que os investimentos no setor, desde 2019, somam mais de R$ 1,3 bilhão. “Graças a Deus, cumprimos a tarefa de melhorar a vida de alunos e de professores”, assegurou.

O governador também agradeceu o apoio de todos os servidores da educação, ao ressaltar que eles são atores políticos da gestão, pessoas com capilaridade para alcançar famílias e mostrar a necessidade e importância dos estudos. “Temos que ofertar a eles (estudantes) o que há de melhor na educação, mostrar a disciplina e hierarquia”, pontuou Ronaldo Caiado.

O valor de R$ 26.850.000 será destinado para a reforma, ampliação, construção e revitalização de 63 unidades escolares. O volume foi definido após indicação das Coordenações Regionais de Educação (CREs) e também como premiação para as unidades de ensino com as melhores notas no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e as melhores gestões de diretores. O recurso para cada instituição vai variar entre R$ 150 mil, R$ 330 mil e R$ 500 mil.

Entre as instituições definidas para receber as destinações orçamentárias estão quatro de placas pré-moldadas, com duas delas que exigem intervenções mais complexas. O projeto para todas unidades, elaborado pela Gerência de Projetos e Infraestrutura, prevê melhorias ou serviços de acessibilidade, instalações elétricas e equipamentos para prevenção e combate a incêndio.

Cidade de Goiás
Na oportunidade, o governador Ronaldo Caiado também assinou ordem de serviço para a reforma e revitalização do Centro de Ensino em Período Integral (Cepi) Professor Alcide Jubé, no valor de R$ 500 mil; e para reforma e ampliação do Lyceu de Goyaz: professor Alcide Jubé, no valor de R$ 605.707.09. As duas instituições são sediadas na cidade de Goiás.

Ao ressaltar a importância dos investimentos para o setor, a secretária Fátima Gavioli disse que isso impacta, não só alunos, mas seus familiares, pela capilaridade que tem a educação. “Tudo isso é uma política pública que existe no Estado de Goiás. Todas as escolas têm que ter um padrão mínimo, e a gente busca agora um padrão máximo de qualidade”, afirmou.

Retorno às aulas
Durante o anúncio dos investimentos, Caiado também dialogou com lideranças da comunidade escolar sobre o segundo semestre do ano letivo, que será marcado pela retomada gradual dos alunos às salas de aula. Na ocasião, foi apresentado o Plano de Retorno das Aulas Híbridas e o Guia de Implementação do Protocolo de Biossegurança e Medidas Pedagógicas para Retorno às Atividades Presenciais.

O documento, que tem 41 páginas, elenca informações sobre a organização do espaço escolar e as medidas de prevenção e controle da Covid-19. Esse conteúdo foi elaborado como uma espécie de guia didático, e vai orientar professores, gestores e estudantes sobre como garantir um ambiente seguro. A cartilha estará disponível também para consulta no site da Secretaria de Estado da Educação (www.site.educacao.go.gov.br).

Prestigiaram o evento o chefe de gabinete particular do governador, Alex Godinho; a ex-prefeita de Goiás Selma Bastos; e a titular da CRE da cidade Goiás, Márcia Angelina de Jesus, que representou todas as outras 39 regionais.

Fonte: Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

Estudo: anticorpos de quem teve covid-19 não protegem contra variante

Testes em laboratório mostram que variante Gamma não é neutralizada


© Reuters/direitos reservados®

Estudo internacional com participação de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) revela um mecanismo que explica o motivo pelo qual ocorrem as reinfecções de covid-19. Testes em laboratório mostraram que a variante Gamma, anteriormente conhecida como P.1, originada no Brasil, é capaz de escapar dos anticorpos neutralizantes que são gerados pelo sistema imunológico a partir de uma infecção anterior com outras variantes do coronavírus.

Os pesquisadores destacam, no entanto, que os resultados foram obtidos in vitro, ou seja, em laboratório. Além disso, o estudo não inclui outros tipos de resposta imune do organismo, como imunidade celular. “É fundamental entender que pessoas infectadas podem ser infectadas novamente”, aponta William Marciel de Souza, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP, primeiro autor do artigo. O trabalho foi publicado como artigo na revista científica The Lancet em 8 de julho.

Foram analisadas amostras do plasma de pacientes que tiveram a doença, e também de pessoas imunizadas pela vacina CoronaVac. “A pesquisa mostra que pessoas que foram vacinadas ainda estão suscetíveis à infecção, se você tomou a vacina continue usando máscara, continue com distanciamento social, continue usando as medidas de higiene para evitar a transmissão para outras pessoas”, aconselha o pesquisador.

Souza lembra que os estudos clínicos mostram a eficiência da CoronaVac contra formas graves da doença, reduzindo internações e mortes. “A vacina não é contra infecção, infecção pode acontecer a qualquer momento, com qualquer vacina, o objetivo da vacina é contra a doença, a forma grave, da pessoa morrer, ter sequelas graves.”

Outros estudos

O pesquisador citou outro estudo que analisou casos de covid-19 em idosos moradores de um convento e uma casa de repouso. Ele aponta que, embora os locais fossem pouco movimentados, o vírus entrou nessas moradias e infectou as pessoas com mais 70 anos que estavam vacinadas. “Mesmo com idade bem avançada quase todos foram assintomáticos ou com sintomas leves, não precisaram de hospitalização. Isso mostra a importância das vacinas.”

Sobre a variante Delta, Souza aponta que os estudos também vêm demonstrando a proteção contra formas mais graves da doença. “Mesmo locais com alta taxa de vacinação, por exemplo os Estados Unidos, em que hoje a Delta é a linhagem mais dominante, o número de mortes e hospitalizados não aumentou mesmo com a introdução dela.”

Fonte: Agência Brasil

Asfalto novo para uma importante via comercial no Gama

Rua localizada nas Quadra 33/34 é uma das de maior movimento na cidade e abriga mais de 20 estabelecimentos comerciais

Quadra 33/34 passa por obras de recuperação do piso asfáltico | Fotos: GDF Presente

GDF Presente está executando obras no Gama nesta semana. Os trabalhos não param – envolvem as áreas urbana e rural. A equipe do Polo Sul II, em parceria com a administração, recupera avenidas e estradas, restaura mobiliários, recolhe entulhos e ajuda a limpar a cidade, uma das mais antigas do Distrito Federal.

“É necessário um certo transtorno quando se fazem obras, mas temos que nos ajustar, porque vai melhorar”Manuel Cardoso, presidente da Associação Comercial, Empresarial e Industrial do Gama

Na comercial da Quadra 33/34, aproximadamente um quilômetro de via está sendo completamente trocado. O trabalho inclui a remoção de todo o piso e a recolocação de um novo pavimento.  “Essa via, que tem um dos maiores fluxos de carros do Gama, era muito ruim”, relata o coordenador de Licenciamento, Obras e Manutenção da Administração do Gama, Maurício Miranda Gomes. “A obra vai melhorar muito o trânsito no local, além de evitar danos nos veículos”.

Localizada no Setor Leste, a avenida abriga uma das principais áreas comerciais do Gama, com mais de 20 estabelecimentos que vendem de tudo. A diversidade do comércio atrai os moradores ao local, que também é o principal acesso à Avenida dos Pioneiros.

“A avenida estava em péssimas condições e isso prejudicava o comércio”, analisa o presidente da Associação Comercial, Empresarial e Industrial do Gama, Manuel Domingos Farinha Cardoso. “É necessário um certo transtorno quando se fazem obras, mas temos que nos ajustar, porque vai melhorar.”

Outras vias em manutenção

Na Avenida Paulo Hungria, chamada pelos moradores da região de “rua do Comper”, a reforma é na pista de corrida, da qual aproximadamente 750 metros estão sendo removidos. O local vai receber uma nova capa de massa asfáltica, o que levará mais segurança para os moradores que gostam de se exercitar no espaço.

“A reforma da pista de cooper era um antigo pedido da comunidade, principalmente dos ciclistas e cadeirantes, pois a via estava praticamente intransitável. Agora, essa pista ficará completamente nova”, explica Maurício Miranda Gomes.

O administrador em exercício do Gama, Cleider Paiva, enfatiza que, com as ações do GDF Presente, o governo dá uma resposta rápida ao cidadão, além de trazer crescimento e melhorias para a cidade. “Nosso trabalho é constante, tanto na área urbana quanto na rural, reparando vias e avenidas, revitalizando praças e parques, recolhendo entulhos e mantendo nossa cidade limpa e harmoniosa”, conta. “Nosso principal objetivo é manter a disciplina no levantamento das demandas que são de interesse da comunidade, melhorando a qualidade dos serviços prestados à população”.

Região rural

Na área rural, o foco foram melhorias no Engenho das Lajes. Em dez dias de trabalho, com a participação da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), foram recuperados seis mil metros quadrados de vias.

Naquela comunidade, as equipes também retiraram galhos e entulhos. Na Ponte Alta Norte, o GDF Presente realiza obras de recuperação de estradas, como na Avenida Buritis, na Ponte Alta Norte, em ruas do Residencial Paraíso e de algumas vias que dão acesso a chácaras do Núcleo Rural Casa Grande.

“Já recuperamos 21 quilômetros de vias”, contabiliza o assessor da área rural da Administração do Gama, Euclides Miranda Mamede. “Estamos trabalhando de maneira pontual para não descompactar o solo e para o pessoal não sofrer, porque nesse período faz muita poeira.”

Fonte: Agência Brasília

Desvio no balão do Recanto das Emas liberado no sábado (24)

Com investimento de R$ 31 milhões, obra de construção do viaduto vai impactar trânsito e melhorar acesso a quatro regiões administrativas e ao Entorno

Com aproximadamente 1,3 quilômetro, a pista provisória fica no sentido Gama-Plano Piloto e servirá de acesso também ao Riacho Fundo II| Fotos: Renato Alves/Agência Brasília

O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), libera neste sábado (24) o desvio das obras de construção do viaduto do Recanto das Emas, na DF-001. Com aproximadamente 1,3 quilômetro, a pista provisória fica no sentido Gama-Plano Piloto e servirá de acesso também ao Riacho Fundo II.

A abertura do desvio é necessária para que o DER interrompa o trânsito na rodovia e dê início às obras de fundação do viaduto daquele lado da pista. Iniciada em março de 2021 e com prazo de 12 meses para ser concluída, a obra entra em uma nova fase com o recapeamento e as sinalizações vertical e horizontal, finalizadas ainda nesta sexta-feira (23).

“Já nesta etapa a população poderá sentir os impactos positivos das intervenções com uma redução significativa na retenção do fluxo de veículos”, aposta o engenheiro responsável pela obra e servidor do DER, Eli Câmara.

Para quem segue no sentido Plano Piloto-Gama e precisa ter acesso ao Riacho Fundo II, o acesso à nova pista marginal será feito pelo próximo retorno após o antigo balão do Recanto das Emas. Em até 30 dias, uma pista marginal também será aberta naquele lado.

Estimada em R$ 30.962.465,22 e gerando 200 empregos, a construção do viaduto com trincheira na entrada das duas regiões administrativas vai atender não só aqueles moradores como também quem segue para regiões como Riacho Fundo, Gama, Santa Maria, Samambaia e cidades do Entorno do DF. Estima-se que cerca de 60 mil veículos passem pelo local diariamente.

A gerente administrativa Ana Garcia, 36 anos, mora no Riacho Fundo II e aposta no viaduto para liberar o trânsito que, segundo ela, chega ao insuportável nos horários de pico. “A cidade cresceu, o número de carros aumentou, mas as pistas não acompanharam. Teremos, finalmente, uma reivindicação de anos sendo atendida”, aguarda ela.

Fonte: Agência Brasília

Centro Cirúrgico Infantil do Hmib já está liberado

Local foi limpo e desinfetado na tarde desta quinta-feira (22)

A Secretaria de Saúde informa que o Centro Cirúrgico Infantil do Hmib já está liberado. O local passou por reparos após uma infestação de piolhos de pombos e, na tarde desta quinta-feira (22), teve finalizado o trabalho de limpeza e desinfecção.

As cirurgias eletivas programadas para esta sexta-feira (23) estão confirmadas, e o centro cirúrgico voltará ao seu funcionamento normal.

*Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Agência Brasília

Economia confirma liberação de R$ 4,5 bilhões do Orçamento

De acordo com o ministério, maior parte dessa verba vai para a Educação

Ministério da Economia, em Brasília | Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil / Estadão Conteúdo

O Ministério da Economia confirmou nesta quinta-feira, 22, o desbloqueio de R$ 4,5 bilhões no Orçamento deste ano, já antecipado pelo presidente Jair Bolsonaro.

Como mostrou o Estadão/Broadcast, a maior parte dos recursos bloqueados é do Ministério da Educação (R$ 1,6 bilhão), mas a suspensão das verbas também atingiu outros ministérios de forma pulverizada: Agricultura (R$ 80 milhões), Cidadania (R$ 205 milhões), Ciência e Tecnologia (R$ 255 milhões), Comunicações (R$ 145 milhões), Defesa (R$ 672 milhões), Desenvolvimento Regional (R$ 383 milhões), Economia (R$ 831 milhões), Infraestrutura (R$ 40 milhões), Justiça (R$ 3 milhões), Minas e Energia (R$ 90 milhões), Presidência (R$ 36 milhões), Relações Exteriores (R$ 143 milhões), Saúde (R$ 26 milhões) e Turismo (R$ 56 milhões).

De acordo com o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do 3º bimestre, a projeção da equipe econômica para as receitas primárias totais da União neste ano passou de R$ 1,752 trilhão para R$ 1,816 trilhão. Já a estimativa para a receita líquida – livre de transferências para os governos regionais – passou de R$ 1,433 trilhão para R$ 1,476 trilhão neste ano.

Do lado das despesas primárias, a previsão de gasto total em 2021 passou de R$ 1,620 trilhão para R$ 1,631 trilhão. Com as revisões deste relatório, o volume de gastos obrigatórios passou de R$ 1,501 trilhão para R$ 1,512 trilhão, enquanto as despesas discricionárias foram mantidas em R$ 119,346 bilhões neste ano.

A Economia reduziu ainda a estimativa de déficit nas contas públicas em 2021 para R$ 155,418 bilhões. No relatório bimestral publicado em maio, a estimativa de rombo total era de R$ 187,683 bilhões. A meta de resultado primário do Governo Central deste ano é de saldo negativo de até R$ 247,1 bilhões.

Para além dessa meta e dos limites do teto de gastos (regra que impede que as despesas cresçam em ritmo superior à inflação), o governo está autorizado a fazer outros gastos por meio de créditos extraordinários, como até R$ 62,8 bilhões com o auxílio emergencial e outros R$ 9,98 bilhões com a nova edição do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm), que permite às empresas reduzirem jornada e salário ou suspenderem contratos.

De acordo com a Economia, as despesas sujeitas ao teto de gastos caíram de R$ 1,490 trilhão para R$ 1,473 trilhão. Com isso, há agora uma folga de R$ 12,303 bilhões para o limite de R$ 1,485 trilhão na regra fiscal. Nessa folga está incluída a economia de R$ 9,463 bilhões com o pagamento de benefícios do Bolsa Família para os beneficiários que recebem o auxílio emergencial. Sem essa rubrica – que tem a execução limitada por um acórdão com o Tribunal de Contas da União (TCU) -, o espaço para o teto é de R$ 2,807 bilhões.

Fonte: Terra

Goiás é destaque em estudo sobre Covid-19 publicado pela revista The Lancet, umas das mais renomadas publicações científicas do mundo

Artigo, divulgado na quarta-feira (21/07), avaliou pessoas hospitalizadas com a doença e que apresentavam, pelo menos, um fator de risco. Trabalho foi realizado em parceria com instituições de diferentes países e contou com atuação da UFG e do HCamp de Goiânia, do Governo de Goiás, classificado como segunda unidade com maior participação de pacientes, contribuindo com inclusão de dados para avaliação dos cientistas. “É desse jeito que a gente governa, sempre com a ciência ao nosso lado”, diz governador Ronaldo Caiado

HCamp Goiânia, unidade de saúde do Governo de Goiás, foi a segunda instituição que mais contribuiu com dados para análise de estudo divulgado na revista The Lancet, umas das mais renomadas publicações científicas do mundo | Foto: Britto

Goiás está em destaque em estudo divulgado, nesta quarta-feira (21/07), na revista The Lancet, uma das mais prestigiadas publicações científicas do mundo. O trabalho foi realizado em parceria com instituições de diferentes países e contou com a participação da Universidade Federal de Goiás (UFG) e do Hospital de Campanha para Enfrentamento do Coronavírus (HCamp) de Goiânia, unidade de saúde do Governo de Goiás.

No Brasil, o trabalho foi coordenado pelo Hospital Albert Einsten e teve a participação de vários centros de pesquisa. O estudo avaliou pessoas hospitalizadas com a Covid-19 e que apresentavam, pelo menos, um fator de risco. Os pesquisadores avaliaram a utilização de um medicamento nos pacientes, com o objetivo de preservar a função renal.

A iniciativa mostra o compromisso das instituições do Estado e dos pesquisadores goianos com a ciência e com a busca por melhorias que possam impactar positivamente a vida do cidadão. O HCamp de Goiânia, hospital referência para assistência de casos de Covid-19, foi classificado como a segunda unidade com maior participação de pacientes, contribuindo com a inclusão de dados para avaliação dos cientistas. Ao todo, 10% dos casos analisados no Brasil foram de pessoas internadas no hospital.

“É desse jeito que a gente governa, sempre com a ciência ao nosso lado em busca do melhor para as pessoas”, ressaltou o governador Ronaldo Caiado. Ele deixou um agradecimento especial à equipe da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), do HCamp Goiânia e da Liga de Hipertensão Arterial da UFG.

Já o secretário de Estado da Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, ressaltou que a ciência é objetiva. “A gestão tem subjetividades. Mas fazer gestão apoiando-se na ciência é um caminho que diminui erros”. Ainda segundo o titular da SES-GO, com iniciativas assim é possível construir políticas públicas de saúde com sensatez, responsabilidade e, sobretudo, com eficiência. “Tudo isso contribui para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). E é assim que vamos fortalecendo a saúde em Goiás”, pontuou Alexandrino.

O médico infectologista e diretor-geral do HCamp de Goiânia, Guillermo Sócrates, ressaltou que, desde a criação do hospital, em março do ano passado, a instituição assumiu o compromisso com o governador Ronaldo Caiado para utilizar a medicina baseada em ciência. “Porém fizemos mais, e agora estamos produzindo ciência”, destacou o diretor.

Ainda sobre a participação do HCamp no estudo, o diretor-geral da unidade pontuou o envolvimento da equipe da unidade na condução dos trabalhos. “Esses estudos internacionais seguem metodologias rígidas e que exigem empenho e dedicação no manejo dos dados, por isso agradeço aos colaboradores do hospital pelo apoio na condução das atividades”, frisou. Ele pontuou que, atualmente, a unidade participa de outro trabalho de grande impacto.

Publicação
Em Goiás, o estudo foi conduzido pelo professor da Faculdade de Medicina da UFG e coordenador da Liga de Hipertensão Arterial, Weimar Kunz Sebba Barroso. O trabalho avaliou pacientes hospitalizados com a Covid-19 e que apresentavam, pelo menos, um fator de risco cardiometabólico, ou seja, hipertensão, diabetes tipo 2, doença cardiovascular aterosclerótica, insuficiência cardíaca e doença renal crônica.

A pesquisa considerou aqueles pacientes internados com a infecção pelo coronavírus e que exigiam uso de oxigênio, mas sem a necessidade de ventilação mecânica. Foi avaliado o uso da Dapagliflozina, um medicamento usado para o tratamento de diabetes. “Como a Covid-19 é uma doença que aumenta a atividade inflamatória, gerando um dano importante aos rins, há uma hipótese bastante plausível de que um fármaco como esse, que diminui a inflamação e protege o funcionamento renal, reduz as complicações nos pacientes internados”, explicou o professor Weimar Barroso.

Ele também ressaltou que o estudo foi devidamente aprovado nos órgãos regulatórios americanos, latino-americanos e brasileiros. No Brasil, o trabalho foi coordenado pelo grupo do Hospital Albert Einsten e contou com a participação de vários centros de pesquisa. “O país teve um papel fundamental, pois de um total de 1.200 pacientes que foram incluídos na análise, cerca de 700 foram brasileiros, mostrando a nossa participação expressiva”, detalhou.

“Com o trabalho encontramos algumas respostas relacionadas ao tratamento, o que é bastante importante. Além disso, também contribuímos com a construção de um conhecimento científico que busca levar o máximo de proteção aos nossos pacientes, diminuindo as complicações dessa doença e, sempre que possível, salvar ainda mais vidas”, pontuou o pesquisador.

Weimar Barroso também reconheceu o empenho, comprometimento com a ciência e dedicação do trabalho em conjunto das equipes da SES-GO, por meio do HCamp Goiânia, e dos membros da Liga de Hipertensão Arterial da UFG. “Todas essas pessoas e instituições se comprometeram com a ciência para que esse estudo fosse coroado com a publicação em uma revista de enorme impacto”, finalizou. O trabalho foi destaque em importantes associações da comunidade científica mundial, como o American College of Cardiology e a American Diabetes Association.

Para acessar o estudo completo basta acessar o link:
https://www.thelancet.com/action/showPdf?pii=S2213-8587%2821%2900180-7

Fonte: Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

Sequenciamento genômico identificou presença da variante Delta no DF

De 67 amostras realizadas pelo Laboratório Central, seis foram positivas para a variante indiana do coronavírus

A análise das amostras é uma medida importante no combate à pandemia e que reforça as estratégias de vigilância em saúde em relação ao surgimento de novas variantes do coronavírus | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF

A equipe de Biologia Molecular do Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF) analisou 67 amostras de casos positivos para o novo coronavírus Sars-CoV-2 e detectou a presença da variante Delta em seis amostras. Já na maior parte dos casos analisados a predominância foi da variante Gama, que surgiu em Manaus, no Amazonas.

Até o momento, não é possível afirmar se nos casos positivos para a variante de origem indiana a infecção ocorreu por transmissão comunitária. Os casos foram identificados em três homens e três mulheres, com idade entre 20 e 59 anos. Quatro são residentes em Planaltina, um de Santa Maria e um do Plano Piloto. As coletas dos materiais foram realizadas nos dias 12 (um paciente), 14 (quatro pacientes) e 16 de julho (um paciente).

“Entendemos o comportamento do vírus a partir de análises laboratoriais e esses estudos subsidiam o monitoramento de variantes virais do Sars-CoV-2 circulantes no DF, possibilitando ações de vigilância mais intensivas de combate à pandemia”Grasiela Araújo da Silva, diretora do Lacen-DF

O sequenciamento genômico foi encerrado na última terça-feira (20). De acordo com a diretora do Lacen-DF, Grasiela Araújo da Silva, a análise das amostras é uma medida importante no combate à pandemia e que reforça as estratégias de vigilância em saúde em relação ao surgimento de novas variantes do coronavírus.

“Entendemos o comportamento do vírus a partir de análises laboratoriais, como fizemos em diversas oportunidades. E esses estudos subsidiam o monitoramento de variantes virais do Sars-CoV-2 circulantes no Distrito Federal, possibilitando ações de vigilância mais intensivas de combate à pandemia do novo coronavírus”, explica.

Investigação epidemiológica

Após a confirmação do Lacen, a Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde iniciou a investigação sobre a origem dos casos e, até o momento, já fez contato, por telefone, com três infectados. Desses, dois não viajaram ou tiveram contato com pessoas que viajaram. Um também não viajou, porém teve contato com uma pessoa que esteve no estado da Bahia.

Segundo a Vigilância Epidemiológica, um dos pacientes apresentou falta de ar, mas não foi hospitalizado. Todos os pacientes contatados foram devidamente orientados e informaram estar cumprindo, ou ter cumprido isolamento domiciliar. Nenhum está internado.

A variante Delta surgiu na Índia e, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), já circula em mais de 111 países.

*Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Agência Brasília

Déficit de vacinas | Ibaneis aciona Justiça para cobrar de Queiroga o envio de doses não repassadas ao GDF

Por Toni Duarte do Radar

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, falsamente diz que o DF estava recebendo vacinas igualmente as outras unidades da Federação. Para garantir a reposição do imunizante, o GDF entrou na Justiça contra o Ministério da Saúde.

O Governo do Distrito Federal tomou a decisão de ingressar na Justiça para assegurar que o Ministério da Saúde reponha cerca de  290 mil doses da vacina contra Covid.

Os imunizantes foram usados na vacinação das Forças Armadas e das forças de segurança do DF por determinação do Ministério da Defesa.

Além disso, cerca de 190 mil doses foram aplicadas em pessoas de vários estados, principalmente das cidades do Entorno do DF.

A decisão do GDF de reivindicar na Justiça foi para contrapor o desinformado ministro da Saúde.

Ele afirmou no início da semana, que o Distrito Federal estava sendo atendido proporcionalmente aos estados e municípios, o que é falso.

Antes das justificativas de Queiroga, a Comissão Tripartite, que cuida do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra Covid-19, já havia decidido pela reposição das doses que faltam para suprir o déficit de vacinas da capital federal.

Outro fator que levou o governador Ibaneis Rocha (MDB) a entrar com um pedido judicial contra o Ministério da Saúde para garantir a reposição das doses é a ocorrência de seis casos da variante Delta já registrados no Distrito Federal.

A chegada dos primeiros casos da Delta (B.1.1.617.2 – de origem na Índia) no DF, foi  anunciado na quarta-feira (21) pela Secretaria de Saúde.

Quatro pessoas de Planaltina, uma em Santa Maria e a outra no Plano Piloto foram contaminadas.

A Secretaria de Saúde segue com os testes preliminares para a identificação desses casos suspeitos, incluindo sequenciamento parcial.

As análises determinam se a amostra é uma provável VOC (variante de preocupação, da sigla em inglês) a partir da identificação de genes específicos que diferem os tipos de vírus.

Até agora foram identificados 135 casos da variante indiana do novo coronavírus em circulação no Brasil.

Do total de casos registrados até agora, são seis no Distrito Federal, dois em Goiás, seis no navio que esteve na costa do Maranhão, um em Minas Gerais, 13 no Paraná, dois em Pernambuco, 87 no Rio de Janeiro, três no Rio Grande do Sul, cinco em Santa Catarina e dez em São Paulo.

Fonte: Radar