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Hospital de Santa Maria reativa atendimento médico domiciliar

Parado há dois anos, o serviço voltou a funcionar em agosto e já foram feitas mais de 260 visitas a pacientes

A equipe, formada por dez profissionais de saúde do HRSM, faz atendimentos semanais ou mensais, dependendo do estado clínico do paciente | Fotos: Ascom/ Iges-DF

Desde que foi reativado em 2 de agosto, depois de ficar paralisado durante dois anos, o Núcleo Regional de Atendimento Domiciliar (Nurad) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) já prestou mais de 260 serviços médicos e assistenciais para pacientes em suas residências, atingindo, nesta quinta-feira (23), a média de seis visitas por dia.

Com a reativação do Nurad, voltaram a ser atendidos, em suas próprias residências, bebês prematuros ou abaixo do peso, além de pacientes com doenças agudas, crônicas ou degenerativas e enfermos que já não têm cura, mas que continuam a receber assistência para aliviar o sofrimento físico e mental que enfrentam.

Também voltaram a receber assistência os pacientes cadastrados no Programa de Oxigenoterapia Domiciliar da Secretaria de Saúde (SES), parceira do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF) nesse e em outros projetos. A SES fornece oxigênio e os materiais necessários para os enfermos, enquanto a equipe do Nurad presta atendimento a esses pacientes.

O Nurad foi desativado em agosto de 2019 e retomou as atividades neste ano a partir da mobilização da superintendência do HRSM, da Diretoria de Atenção à Saúde e da Assessoria de Planejamento do Iges-DF, que administra a unidade hospitalar.

O serviço é prestado por dez profissionais de saúde do HRSM, entre médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, fisioterapeutas e assistentes sociais. Dependendo do estado clínico do paciente, o atendimento é semanal ou mensal.

Para o superintendente do HRSM, Ubiraci Nogueira, a retomada dos serviços do Nurad é importante porque, além de levar assistência aos pacientes, contribui para desocupar diversos leitos no hospital. “Dessa forma, podemos atender um número maior de pacientes sem perder a qualidade dos serviços prestados”, explica.

*Com informações do Iges-DF

Fonte: Agência Brasília

Inscrições do Enem para isentos ausentes em 2020 terminam domingo

As inscrições podem ser feitas na Página do Participante


© Marcello Casal jr/Agência Brasil

Terminam no domingo (26) as inscrições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 para os estudantes de baixa renda que tiveram isenção de taxa na edição do exame em 2020 e não compareceram às provas. As inscrições podem ser feitas na Página do Participante, sem que seja necessário justificar a ausência no Enem 2020 ou pagar a taxa de inscrição.

Os candidatos também poderão solicitar atendimento especializado, até 26 de setembro, e tratamento pelo nome social, até 27 de setembro.

Para os isentos ausentes no Enem 2020, as inscrições do Enem 2021 são exclusivamente para o modelo impresso. As provas serão aplicadas em 9 e 16 de janeiro de 2022, mesma data da realização do Enem para Pessoas Privadas de Liberdade e jovens sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Enem PPL).

A aplicação das provas nos dias 21 e 28 de novembro de 2021 está mantida para todos os participantes que já tiveram a inscrição confirmada no exame, conforme previsto no edital regular. Ao todo, 3.109.762 pessoas foram confirmadas para o Enem 2021, nas duas versões do exame, impressa e digital. Esse foi o menor número de inscrições desde 2005.

Decisão do STF

No dia 14 de setembro, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) reabriu o prazo de inscrição para os isentos ausentes no Enem 2020 em cumprimento a uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

O valor da taxa de inscrição no Enem é de R$ 85 e, pelas regras do primeiro edital, quem teve direito à isenção no Enem 2020, mas faltou à prova, só poderia obter nova gratuidade no Enem 2021 se conseguisse justificar a ausência. As justificativas precisavam ser comprovadas documentalmente, bem como se encaixar nas hipóteses previstas, que incluíam situações como acidentes de trânsito, morte de familiar, emergências médicas e assaltos, entre outras.

Entretanto, o STF entendeu que, em razão da pandemia da covid-19, as provas do ano passado foram aplicadas em um contexto de anormalidade, e a exigência de comprovação documental para os ausentes viola diversos preceitos fundamentais, entre eles o do acesso à educação e o de erradicação da pobreza. Além disso, a obrigação imposta pelo edital penaliza os estudantes que fizeram a “difícil escolha” de faltar às provas para atender às recomendações das autoridades sanitárias de evitar aglomerações.

Quem estivesse com covid-19 ou tivesse contato com alguém infectado também poderia apresentar essa justificativa. Mas o candidato que faltou somente pelo medo de contaminação, por exemplo, ou que não pudesse comprovar com documentos nenhuma outra razão para a falta, não estaria coberto pela gratuidade na edição do exame deste ano.

Direito a isenção

O novo prazo para inscrição com isenção da taxa vale para aqueles que comprovarem ter direito à gratuidade, mas sem que precise justificar falta na edição anterior do exame.

Pessoas que cursaram todo o ensino médio em escola pública ou que foram bolsistas integrais durante toda a etapa em escolas particulares têm direito à gratuidade na inscrição do exame. Estudantes que estão cursando a última série do ensino médio na rede pública, no ano de 2021, também podem pedir a isenção.

O mesmo vale para quem está em situação de vulnerabilidade socioeconômica por ser membro de família de baixa renda. Nesse caso, é preciso comprovar a inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

Fonte: Agência Brasil

Mendanha se alia ao atraso que arrebentou com as cidades do Entorno

Por Toni Duarte

O prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha se alia a Marconi e acredita que terá apoio dos municípios do Entorno

Para subir na vida política, como aconteceu com o prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, a trairagem e a ingratidão faz parte do jogo.

Ele vai  deixar o MDB nos próximos dias, e se aproxima, escancaradamente, do ex-governador Marconi Perillo (PSDB).

Mendanha vai se juntar ao atraso para disputar o Palácio das Esmeraldas nas eleições do próximo ano.

Ao ser projetado na política pelas mãos do ex-governador e ex-prefeito Maguito Vilela (MDB), falecido em janeiro desse ano, o prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, começou a fazer um caminho torto rumo ao marconismo.

Mendanha caiu nos braços de Marconi, mentor de uma oligarquia nababesca e corrupta, que por 20 anos arruinou  o Estado e levou à miséria os 29 municípios do Entorno.

É dado como certo a forte aliança entre o DEM, do governador Ronaldo Caiado, e o MDB de Daniel Vilela para a disputa da reeleição.

Daniel Vilela será o vice. Henrique Meirelles (PSD) será o candidato a senador.

Marconi Perillo ofereceu guarida a Gustavo Mendanha, caso saia do MDB, como promete, para disputar a eleição na condição de candidato a governador.

Mesmo que se filie a outro partido, Marcone oferece-lhe em nome de uma aliança, a deputada estadual Lêda Borges(PSDB) para a vaga de vice.

Logo ela que foi fragorosamente derrotada na eleição municipal do ano passado, pelo prefeito de Valparaíso de Goiás, Pábio Mossoró (MDB),

Como se vê, o prefeito de Aparecida de Goiânia está inclinado a entrar na barca furada do marconismo.

Isso por que, ninguém tem dúvidas que o governador Ronaldo Caiado, tornou-se o maior líder político da região e que vai vencer as eleições do próximo ano.

As pesquisas apontam que o governador está no topo da aprovação popular e contará com o apoio político da ampla maioria dos prefeitos.

No caso do Entorno, Caiado está fazendo em três anos o que Marconi não fez em 20: um governo inclusivo, voltado para uma região esquecida, há décadas, pela oligarquia marconista.

Da Redação

Fonte: Radar DF

Gestão desastrosa, faz OAB-DF amargar 27 ações trabalhistas na justiça

Para a advogada, professora de Direito do Trabalho, Thais Riedel, as ações são um retrato do descaso da atual gestão com os servidores

A Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF) é ré em 27 ações trabalhistas no TRT-10.

Dessas, 21 são dos últimos três anos, ou seja, são processos relativos à atual gestão da Ordem. A informação pode ser consultada no site do Tribunal.

Para a advogada, professora de Direito do Trabalho e pré-candidata à presidência da OAB-DF, Thais Riedel, as ações mostram uma deficiência crônica na gestão de pessoal da atual direção da Ordem.

“Ações trabalhistas ocorrem quando o trabalhador sente que seu direito foi, de alguma forma, violado. Não são poucos os relatos que temos ouvido de funcionários e ex-funcionários que foram submetidos a tratamentos, no mínimo, constrangedores por parte da atual direção da ordem. É inaceitável”, protesta.

Em meio à pandemia, a Ordem demitiu cerca de 20% do quadro funcional, o que para Thais demonstra uma completa desorganização, além da falta de empatia.

“Todos passamos por dificuldades durante a pandemia. A advocacia empobreceu, é verdade. Mas o governo federal criou programas para preservação de emprego e renda e o governo local também tinha medidas para ajudar financeiramente empresas e entidades que precisassem. Ao demitir funcionários, você não pode levar em conta apenas o valor financeiro da medida. Há um gasto em formação profissional, em cultura organizacional que é investida no funcionário e de imensa valia para a empresa. A pandemia é um evento temporário. A prestação de serviços da OAB-DF para o advogado e para a sociedade é perene”, reforça Thais.

As ações estão tramitando em Brasília, no TRT-10. Recentemente a Justiça determinou a reintegração de uma funcionária demitida de maneira irregular, descumprindo termos da Convenção Coletiva da categoria.

Ações trabalhistas contra a OAB-DF:

Da Redação

Hran é referência em atendimento a pessoas com síndrome de Down

Serviço contempla mais de 1,8 mil pacientes e familiares com acolhimento multidisciplinar, que deve ser agendado por telefone

Crianças de diferentes idades encontram acolhimento e serviço especializado no Hran | Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF

O Centro de Referência Interdisciplinar em Síndrome de Down (CrisDown) do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) é referência não apenas no Distrito Federal e região do entorno, mas para outros estados do país, no atendimento a pessoas com síndrome de Down. São cerca de dois mil pacientes cadastrados, contemplando desde gestantes que recebem o diagnóstico da trissomia do cromossomo 21 a outras faixas etárias de público.

Assim, bebês, crianças, adolescentes, adultos e idosos encontram atendimento humanizado e interdisciplinar no local. Segundo a coordenadora do CrisDown, a terapeuta Carolina Vale, o serviço atende atualmente 1.878 pacientes. A equipe possui em torno de 30 profissionais, entre fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, psicólogo, nutricionista, assistente social, geneticista, pediatra, cardiopediatra, neuropediatra e clínico geral.

A coordenadora do serviço explica que o trabalho é interdisciplinar e foi pensado assim para proporcionar um olhar integral aos pacientes: “O intuito do CrisDown, quando construímos o serviço, foi facilitar essa interlocução entre as áreas e evitar que os pacientes ficassem andando na rede em busca de atendimento com diversos profissionais”.

Um dos pacientes atendidos é o pequeno José Pedro, de 3 anos e 8 meses. Acompanhado da mãe, a professora Eliane Dourado, ele foi acolhido no serviço assim que nasceu e passa por sessões semanais de fisioterapia e terapia ocupacional, além de ter acompanhamento com o ortopedista e a pediatra. “A equipe é muito acolhedora e o atendimento é sempre muito humanizado. Os profissionais são muito comprometidos e solícitos com as nossas necessidades”, avalia Eliane.

A também professora Ana Lúcia Silva de Souza, mãe de Rafael, de 2 anos e 4 meses, leva o filho ao CrisDown desde quando ele tinha dois meses de vida e diz estar satisfeita com o acolhimento recebido. “Viemos participar de uma palestra e, desde então, ele está aqui sendo atendido. O desenvolvimento dele tem sido surpreendente. Ele já está andando, já fala algumas palavras”, comemora.

Pandemia

“Empoderamos as famílias para acreditar que é possível que no futuro esses pacientes se tornem pessoas capazes de desenvolver habilidades essenciais para autonomia e independência”Carolina Vale, coordenadora do CrisDown

Carolina Vale lembra que, com a pandemia, foi necessário repensar a forma de atendimento. “A gente precisava fazer alguma coisa, pois os pacientes tinham perdido muito em termos de desenvolvimento global – motor, cognitivo e de fala – e isso nos angustiava”, relata.

“São seis pacientes pela manhã e seis à tarde”, detalha a terapeuta. “Geralmente, os pais entram junto para acompanhar as atividades e poder auxiliar em casa, mas cada família fica distante, dentro da sala, seguindo os protocolos recomendados”. Mesmo com as dificuldades impostas pelo momento, diz Carolina, o serviço acolheu quase 100 pacientes em 2020.

O serviço

O CrisDown nasceu em 2013 e funcionou primeiramente na Unidade Básica de Saúde (UBS) da 905 Norte. Atualmente, o serviço está disponível no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), onde era a creche. A entrada é separada do hospital, proporcionando mais tranquilidade aos pacientes.

É preciso entrar em contato por WhatsApp (99448-0691) e agendar. “Antes era acolhimento aberto, era possível receber muitas pessoas. Hoje, em função da pandemia, isso mudou. Passamos a trabalhar com agendamento e atendemos três famílias às sextas pela manhã”, esclarece a coordenadora. Quando chegam ao CrisDown, as famílias conversam com a equipe. Após esse acolhimento, é feita a estratificação de risco.

Após essa etapa, explica a gestora, o paciente é classificado de acordo com o risco. “Os vermelhos [marcados com identificação dessa cor] possuem prioridade, e então é feito o agendamento de acordo com a necessidade”, explica.

“Aqui, investimos no presente para modificar o futuro. É preciso oferecer oportunidade e possibilidade para que [os pacientes] possam se desenvolver. Empoderamos as famílias para acreditar que sim, é possível que no futuro [esses pacientes] se tornem pessoas capazes de desenvolver habilidades essenciais para autonomia e independência”, salienta.

*Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Agência Brasilia

Mais de 50% do público de 12 a 17 anos já tomou a primeira dose

Dado considera os jovens que receberam a D1 contra a covid-19 pelas faixas etárias ou no grupo de comorbidades

Somente na terça-feira (21), foram imunizadas 11.565 pessoas com a primeira dose e 10.073 com a segunda | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde

A cobertura vacinal contra a covid-19 chegou a 51,17% no grupo de adolescentes entre 12 e 17 anos que tomaram a primeira dose. Os números consideram a vacinação desse público até a última terça-feira (21), quando a faixa etária dos 13 anos começou a receber os imunizantes.  Somente nesse dia, foram imunizadas 11.565 pessoas com a primeira dose e 10.073 com a segunda. Outras 25 receberam a dose única da Janssen.

Idosos

Também na terça-feira foi iniciada a aplicação da dose de reforço em idosos que vivem em instituições de longa permanência (ILPs). A expectativa da Secretaria de Saúde (SES) é vacinar, em três semanas, um total de 1.090 idosos que vivem nessas instituições. A vacinação desse público teve início no Lar Francisco de Assis, localizado no Núcleo Bandeirante, e na Casa do Ceará, na Asa Norte.

No primeiro local, 43 idosos receberam a dose com o imunizante da Pfizer. No segundo, foram 14 vacinados. Outros sete idosos que vivem na Associação dos Excepcionais de Ceilândia também tomaram a dose de reforço, totalizando 64 vacinados.

A dose adicional começou a ser aplicada nesta quarta-feira (22) em idosos com 85 anos ou mais e que tenham recebido a segunda dose há pelo menos seis meses. Ao todo, 32 pontos de vacinação estão abertos para receber esse público. Os locais podem ser consultados aqui.

Outros públicos

Os grupos que mais buscaram os pontos de vacinação para receber as duas doses foram os idosos com 60 anos ou mais. Essa cobertura contemplou 100% em indivíduos com 65 anos ou mais.

A faixa etária entre 50 e 59 anos já se aproxima dos 100% de cobertura vacinal de D2 ou dose única. Do grupo de 50 a 54 anos, 85% das pessoas já tomaram duas doses ou a dose única; e, do grupo de 55 a 59 anos, 97,19% se encontram com a imunização completa.

A partir desta quinta-feira (23), quem tem marcada a D2 da vacina Pfizer-BioNTech até 27 de outubro poderá antecipar o recebimento dessa dose. É obrigatório levar o cartão de vacina comprovando o recebimento da dose inicial.

*Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Agência Brasilia

Comissão aprova aumento de pena para “carteirada” de agente público

Coutinho: agentes públicos não podem se valer do cargo para fins pessoais

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados aprovou proposta que aumenta a pena para o agente público que constranger, sob violência ou ameaça, outro agente público ou privado a deixar de cumprir ato de ofício ou a lei, para obter vantagem para si ou para outrem.

A pena prevista para essa prática, conhecida como “carteirada”, é de detenção de 1 a 4 anos e multa, sem prejuízo da pena cominada ao delito inicialmente praticado. Incorrerá na mesma pena quem se valer de carteira de identidade funcional, uniforme, insígnia, distintivo ou outro meio de identificação para humilhar, aviltar, achincalhar, depreciar ou ofender agente público ou privado no exercício legítimo de suas atribuições.

A proposta insere a medida na lei que trata dos crimes de abuso de autoridade (Lei 13.869/19). Hoje a lei pune com detenção de 6 meses a 2 anos e multa quem se utiliza de cargo ou função pública ou invoca a condição de agente público para se eximir de obrigação legal ou para obter vantagem ou privilégio indevido.

O texto aprovado é o substitutivo do relator, deputado Augusto Coutinho (Solidariedade-PE), ao Projeto de Lei 3871/20, do deputado Júlio Delgado (PSB-MG). No mérito, o substitutivo é semelhante ao projeto original, mas o texto apresentado por Delgado institui uma lei em separado, enquanto o relator propôs a inclusão de um novo tipo penal específico na Lei 13.869/19.

“Os agentes públicos não podem se valer de seus poderes-deveres para fins pessoais”, destacou Augusto Coutinho. “E, além disso, quando estão fora do exercício de suas atribuições, não podem exigir qualquer tratamento diferenciado sem respaldo no arcabouço normativo, pois, nessa hipótese, na condição de simples cidadãos, se sujeitam, em regra, aos mesmos direitos e obrigações das demais pessoas”, completou.

Tramitação
O projeto ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e depois pelo Plenário.

Fonte: Câmara dos Deputados

Caiado abre barragem e diz que não haverá racionamento

Objetivo é reequilibrar Bacia do Rio Meia Ponte, que está com volume próximo ao nível crítico IV, com vazão de 2 mil litros por segundo. “Nós, previamente, fizemos a tarefa de casa, então não vai precisar de rodízio”, destaca governador ao enfatizar que medida é uma precaução, mas ressalta necessidade de se evitar o desperdício. Ele aplaude ação das fazendas produtoras de água

O momento em que governador Ronaldo Caiado abre comporta de barragem na Fazenda Amaralina, zona rural de Goiânia: medida consta em planejamento elaborado pelo Governo de Goiás e reequilibra vazão na Bacia do Rio Meia Ponte | Foto: Cristiano Borges e Hegon Côrrea

O governador Ronaldo Caiado abriu, nesta quarta-feira (22/09), a comporta de barragem na Fazenda Amaralina, na zona rural de Goiânia, em mais uma etapa do planejamento que vem sendo desenvolvido desde 2019. O objetivo é reequilibrar a disponibilidade de água na Bacia do Rio Meia Ponte, que está com volume próximo ao nível crítico IV, com vazão de 2 mil litros por segundo. “Nós, previamente, fizemos a tarefa de casa, então não vai precisar de rodízio”, destacou ele.

A ação conta com a parceria de produtores rurais que, voluntariamente, se dispuseram a abrir as comportas. Após liberar a vazão da represa, Caiado enfatizou que a medida é uma precaução, mas ressaltou a necessidade de se evitar o desperdício. “Quero dizer a todos que, por favor, façam o consumo responsável da água. Agora, é importante a população saber que não estamos tratando algo que fomos pegos de última hora”, reiterou.

Devido às parcerias e à gestão dos recursos hídricos efetivada pelo Governo de Goiás, apenas uma das nove barragens de parceiros foi aberta. Graças à disponibilidade hídrica nestas instalações, não será instituído um plano de racionamento.

Caiado destacou a ação do produtor rural, Airton Eustáquio Braga, proprietário da Fazenda Amaralina, onde está localizada a barragem, que buscou a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) para ser um parceiro no armazenamento de água e também gerar a própria energia elétrica.

“Hoje ele é um produtor de água, é algo que tem que ser aplaudido”, disse o governador, que também lembrou que Airton conseguiu autorização para montar uma pequena usina hidrelétrica em apenas quatro meses, graças à agilidade da Semad.

“É um privilégio trabalhar com a natureza e buscar dela o melhor resultado. Eu me emociono com as palavras do governador de me colocar como produtor de água”, disse Airton Eustáquio Braga. “É o melhor elogio que ele me dá. Agora a Semad, na administração do governador, transformou essa convivência. Há 20 anos estou procurando fazer uma geração hidrelétrica e não tinha conseguido as licenças, porque a documentação era tão grande. E hoje, na administração da secretaria Andréa Vulcanis, em quatro meses foi resolvido”, destacou.

“Eu não sou proprietário disso, sou apenas um fiel depositário de cuidar dessas águas. Então essas águas são dos goianienses”, afirmou Airton Eustáquio Braga. A propriedade rural atua no ramo de pecuária e agricultura e não usaria as reservas hídricas, com volume de 10 milhões de metros cúbicos, hoje acionadas pelo Governo do Estado. “Então isso aqui vai ser passado para que cada goianiense possa ter o dia a dia dele mais saudável e feliz”, frisou.

Sobre a recente falta de água em alguns setores de Goiânia, Caiado enfatizou que houve o rompimento de uma adutora que interliga o Sistema João Leite, o que pode ocorrer ocasionalmente. “Acabamos de sobrevoar a estrutura que está com quase 80% da sua capacidade”, disse.

Desde 2019, o Governo de Goiás tem estruturado um plano de ações para evitar o desabastecimento de Goiânia e região Metropolitana. O planejamento envolve o fim dos conflitos pela disputa de água que existia na bacia; a regularização dos usos; e o estabelecimento de controles eletrônicos, com a implantação de motobombas monitoradas e Estações de Monitoramento das Vazões.

“A previsão é que as chuvas já estejam chegando. Demonstramos que a estruturação, o planejamento adequado, a gestão eficiente dos recursos hídricos geram as consequências positivas”, afirmou a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Andréa Vulcanis. “Nos últimos três anos não faltou um dia de água por falta de recursos hídricos no Rio Meia Ponte”, ressaltou.

Em 2020, o Estado intensificou a fiscalização em barragens visando à segurança das propriedades e também para aquelas pessoas que moram abaixo dos reservatórios. Também abriu diálogo com produtores que, ao longo de 2021, à medida em que o nível do rio diminuía, adotaram medidas para minimizar o consumo. “No nível II, nós cortamos as outorgas em 25%. Quando nós declaramos o nível III, nós tivemos que cortar em 50%”, explicou. “Quando tem mais água disponível no rio, toda a vida aquática tem mais propensão a estar ativa, preservada e conservada. Um rio que seca totalmente compromete toda a vida dele para os futuros ciclos”, disse.

Para Vulcanis, as parcerias geraram um processo de “pacificação social” na localidade. “O processo é colaborativo de todos pela cidade e a cidade pelo campo”, ponderou ao lembrar que as mudanças climáticas têm acarretado menor disponibilidade de chuvas. “A construção do governador Ronaldo Caiado no sentido de pacificar as relações sociais na bacia são fundamentais para esse momento, mas, sobretudo, para o momento futuro”, defendeu Vulcanis. Atualmente, 80% dos produtores já foram mapeados e registrados pela Semad.

O presidente da Saneamento de Goiás S/A (Saneago), Ricardo Soavinski, explicou que os sistemas de abastecimento estão, hoje, interligados, por meio de uma adutora de integração entre os Sistemas João Leite e Meia Ponte. Isso permite, para o período de estiagem, uma captação inferior ao que está previsto para o Meia Ponte. “A Saneago está captando apenas 1,1 mil, apesar de ter uma outorga de dois mil”, contabilizou ao destacar que, anteriormente, a água consumida em Goiânia era captada, principalmente, no Meia Ponte.

Para o presidente da Saneago, foi executado um plano estratégico preventivo. “Quero tranquilizar a população. Todo mundo tem que usar de maneira consciente a água, mas a situação está muito sob controle. Essa abertura da barragem também é planejada”. Soavinski defendeu a regulação do nível da água para garantir qualidade de prestação de serviço, aliada à preservação ambiental. “Ao abrir essa primeira barragem, vai mantendo o nível, ajudando a dar mais regularidade para a vazão do rio e, lógico, a qualidade da água também é muito importante”, explicou.

Decreto hídrico
Desde o início da gestão, o governo implementa ações que preparam Goiás para os períodos de estiagem. No último mês de maio, o governador Ronaldo Caiado assinou um decreto com medidas para garantir a segurança hídrica. O documento estabelece regras para o fornecimento de água, detalha ações voltadas para preservação das bacias hidrográficas dos rios Meia Ponte e Piancó, bem como prioriza captação para consumo humano e hidratação de animais. “Combatemos duramente o desperdício e nossos rios estão sendo cuidados para que eles possam respirar”, declarou Caiado.

O uso das bacias pode ficar restrito para atividade agropecuária, industrial, comercial, de lazer e outros usos. “O importante é o compromisso de se criar nos 246 municípios uma cultura de fazendas e áreas de produção de água, bem como nascentes e cabeceiras. É um trabalho que tem sido intenso por parte da Saneago e da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável”, argumentou o governador.

Acompanharam a abertura da barragem o secretário de Estado Tony Carlo (Comunicação), o superintendente de Recursos Hídricos e Saneamento da Semad, Marco José Melo Neves, o superintendente de Operações da Região Metropolitana de Goiânia da Saneago, Alexandre Gomes e colaboradores da propriedade rural.

Fonte: Governo de Goiás

Passarelas que salvam vidas em Valparaíso de Goiás

Equipamentos públicos evitam atropelamentos e inúmeros acidentes na BR-040

A falta de mais passarelas sempre foi um grande problema em Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. No entanto, entre o período de 2017 a 2020, o Governo da cidade, por meio da Secretaria de Infraestrutura, Habitação e Serviços Urbanos, garantiu através da Invepar – uma das maiores gestoras privadas de mobilidade urbana e de infraestrutura de transporte da América Latina, a instalação de duas passarelas no município.

As unidades foram construídas nos últimos, em dois trechos da rodovia federal: a primeira ligando os bairros Cidades Jardins e Parque São Bernardo; e a segunda proporcionando acesso seguro para pedestres entre o Jardim Ipanema e a Etapa E – do bairro Valparaizo I. Além das passarelas existentes citadas nessas regiões de grande relevância, a cidade já contava com uma interligando o Jardim Oriente a Etapa A, e outra conectando o Parque Esplanada III (Shopping Sul) e o Parque Rio Branco. A expectativa para os próximos anos é que mais uma passarela seja construída, para contribuir com redução muito mais significativa e freiar de vez os números de atropelamentos. 

Para evitar a travessia de risco entre as passarelas, a concessionária Via 040, implantou defesas rígidas como por exemplo a implantação de alambrados e barreiras de concreto nos alambrados do canteiro central da BR-040. As medidas visam conscientizar os pedestres sob as passagens, a fim de evitar a travessia de risco nos locais. A concessionária ainda implantou defensas rígidas (muros de concreto) e alambrados no canteiro central, sob as passagens, a fim de evitar a travessia de risco.

A prefeitura alerta, que não é só os motoristas que devem ficar atentos. Porque sem dúvida nenhuma, os pedestres precisam se conscientizar e assumir comportamentos seguros para evitar acidentes e salvar suas próprias vidas. “Não deixem de atravessar nossas passarelas”, reforçou a Administração Municipal.

A Via 040 monitora 24h, 7 dias por semana, os 936,8km da rodovia, entre Brasília e Juiz de Fora, com a finalidade de identificar situações críticas e intervir nos casos de necessidade, evitando, assim, riscos para os usuários. Segundo a empresa, no mês de junho de 2020, 32 acidentes foram registrados na BR-040, nos quilômetros pertencentes ao município de Valparaíso. Continuamente, em parceria com as autoridades de trânsito (Polícia Rodoviária Federal e Polícia Militar Rodoviária), blitz educativas na rodovia com objetivo de conscientizar toda a população.

Fonte: Governo de Valparaíso

Aprovado nome de general Gislei para presidir o Iges-DF

Nesta terça-feira (21), deputados distritais chancelaram indicação dele para ocupar o cargo

Em solenidade no Palácio do Buriti em dezembro de 2019, o general Gislei Oliveira apresentou o Plano de Ação do Iges-DF, quando era diretor administrativo e de planejamento da instituição | Fotos: Iges-DF

O plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou nesta terça-feira (21) em sessão ordinária, por 15 votos favoráveis e dois contrários, o nome do general Gislei Morais de Oliveira para presidir o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF). A posse do novo presidente deve ocorrer ainda nesta quarta-feira (22).

Gislei foi indicado pelo governador Ibaneis Rocha e assume o cargo no lugar de Gilberto Occhi, que pediu exoneração em 30 de agosto. Durante esse período, o instituto vem sendo dirigido pela vice-presidente do Iges-DF, Mariela Souza de Jesus.

Votaram pela aprovação do general Gislei os deputados Arlete Sampaio (PT), Agaciel Maia (PL), Chico Vigilante (PT), Daniel Donizet (PL), Delmasso (Republicanos), Guarda Jânio (PROS), Hermeto (MDB), Iolando (PSC), Jaqueline Silva (PTB), Jorge Vianna (Podemos), Júlia Lucy (Novo), Professor Reginaldo Veras (PDT), Rafael Prudente (MDB), Reginaldo Sardinha (Avante) e Roosevelt Vilela (PSB).

Votaram contra os deputados Fábio Félix (PSOL) e Leandro Grass (Rede). Não estiveram presentes na sessão os deputados Cláudio Abrantes (PDT), Eduardo Pedrosa (DEM), João Cardoso (Avante), José Gomes (sem partido), Martins Machado (Republicanos), Robério Negreiros (PSD) e Valdelino Barcelos (PP).

Compromissos assumidos

A ida do general Geisel Oliveira para a presidência do Iges-DF começou a ser consolidada no dia 3 de setembro, quando o Conselho de Administração do Instituto aprovou a indicação feita pelo secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache, com o aval do governador Ibaneis Rocha.

Gislei Morais de Oliveira também já atuou no Iges-DF, de 1º de abril de 2019 a 30 de outubro de 2020, onde foi superintendente administrativo, diretor administrativo e diretor de planejamento

Na última segunda-feira (20), por quatro votos favoráveis e um contrário, a Comissão de Educação, Saúde e Cultura (Cesc) da CLDF validou a indicação encaminhada pelo Palácio do Buriti. Durante a sessão, que durou quase duas horas, o general defendeu o modelo de gestão do Iges-DF, rebateu críticas ao instituto e assumiu compromissos para enfrentar problemas pontuais apontados pelos parlamentares.

Na sessão, Gislei Oliveira assegurou que a gestão dele será pautada pela transparência e ética, dando ampla publicidade a todos os atos e contratos da instituição. Na área de recursos humanos, declarou não ter interesse em devolver servidores estatutários e que a contratação de celetistas seguirá o princípio da impessoalidade, conforme Manual de Contratação do instituto. Gislei fez questão de ler todas as normas contidas no documento.

O general também firmou o compromisso de atuar com planejamento estratégico para evitar desabastecimento de insumos e medicamentos. Por isso, defendeu o uso do cartão corporativo, instrumento que permite adquirir insumos de baixo valor, que algumas vezes podem faltar por problemas alheios à atuação do instituto.

O general ressaltou que o cartão corporativo, quando utilizado corretamente, contribui para salvar vidas. Mas salientou que se erros ocorrerem no uso do cartão, as falhas serão corrigidas e os responsáveis prestarão as devidas contas. O cartão corporativo do Iges-DF, que havia sido aprovado pelo Conselho de Administração, foi cancelado pelo ex-presidente do instituto, Gilberto Occhi.

Sobre as dívidas do Iges-DF, o general disse que “só tem uma maneira de pagar a dívida: gastar menos, mas é preciso identificar onde é possível gastar sem gerar prejuízos à população.”

Ainda na sessão virtual de ontem, o general enfatizou que adotará uma política de planejamento estratégico para chegar aos resultados almejados. “No Iges-DF, nós vamos executar o planejamento estratégico para que tudo que não esteja funcionando comece a funcionar”, assegurou, para questionar em seguida: “Como posso falar em gestão estratégica, sem planejamento estratégico?”

Currículo do general Gislei

Natural de Itaperuna (RJ), Gislei Morais de Oliveira incorporou às fileiras do Exército Brasileiro em 14 de fevereiro de 1973, onde atuou por 38 anos, chegou ao posto de general e passou a fazer parte da reserva em 2017. Durante esse período, ele exerceu diversos cargos, entre eles, comandante da 9ª Região Militar, em Campo Grande (MS); chefe do Estado-Maior do Comando de Aviação do Exército, em Taubaté (SP); e diretor de Abastecimento do Exército, em Brasília (DF).

Entre as condecorações que recebeu por seus serviços ao Exército, estão a Medalha Militar de Ouro com Passador de Platina, a Medalha Santos Dumont da Força Aérea Brasileira e a Medalha da Ordem do Mérito Militar – Grau Cavaleiro.

Já entre as ações militares que participou como diretor de Abastecimento, destacam-se a operação de apoio logístico às tropas do Exército em missão de paz no Haiti; a pacificação do Morro do Alemão no Rio de Janeiro e a construção de pontes móveis nas tragédias naturais das cidades serranas fluminenses.

Mesmo estando na reserva, em outubro de 2017 o general foi convocado para coordenar o Programa Acreditação da Saúde Assistencial Militar (Pasam), voltado para certificar os hospitais do Exército.

Gislei Morais de Oliveira também já atuou no Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), no período de 1º de abril de 2019 a 30 de outubro de 2020, onde foi superintendente administrativo, diretor administrativo e diretor de planejamento.

Em janeiro de 2021, assumiu o posto de superintendente do Instituto de Cardiologia do DF (ICDF), onde permaneceu até sexta-feira (17) da semana passada.

*Com informações do Iges-DF

Fonte: Agência Brasília