Os novos contratos com as unidades de Sobradinho II e Planaltina preveem o fornecimento da refeição a R$ 0,50
Atualmente, o café da manhã é servido das 7h às 8h30 nos restaurantes comunitários de Brazlândia, Paranoá, Sol Nascente, Samambaia, Estrutural, São Sebastião e Ceilândia | Foto: Divulgação/Sedes
Foi publicado nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) o edital de abertura de licitação para contratação, mediante Sistema de Registro de Preços, de empresas especializadas na prestação de serviços de alimentação e nutrição para os restaurantes comunitários de Sobradinho II e de Planaltina.
“Conforme prometido, a ideia é que todos os novos contratos com as empresas terceirizadas que fazem as refeições dos restaurantes comunitários já tenham previsão do fornecimento do café da manhã. Durante muitos anos, apenas duas unidades tinham café da manhã. Hoje, sete delas já oferecem a refeição matinal”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha.
Além do almoço, os novos contratos preveem o fornecimento do café da manhã ao custo de R$ 0,50 para os usuários. De acordo com o edital, as duas refeições terão de ser nutricional e caloricamente balanceadas, com execução mediante o regime de prestação de serviços continuados com mão de obra sem dedicação exclusiva. O valor total estimado é de R$ 14.208.480,00.
“Durante muitos anos, apenas duas unidades tinham café da manhã. Hoje, sete delas já oferecem a refeição matinal” Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social
“Sabemos da importância de fornecer também o café da manhã para as famílias em vulnerabilidade social. Há casos de pessoas que ficam em jejum esperando o almoço porque não tem dinheiro para comprar a refeição matinal. Um café da manhã completo a R$ 0,50, com certeza, amplia a segurança alimentar e nutricional das famílias”, reforça a gestora.
Atualmente, o café da manhã é servido das 7h às 8h30 nos restaurantes comunitários de Brazlândia, Paranoá, Sol Nascente, Samambaia, Estrutural, São Sebastião e Ceilândia.
A equipe da TV está preparando o primeiro dia de transmissões pelo canal 9.3, que tem início com solenidade de inauguração às 14h \ Foto: Bruno Sodré/CLDF
A Câmara Legislativa lança, nesta segunda-feira (25), a TV Câmara Distrital, em transmissão ao vivo pelo canal 9.3. A nova emissora aberta do Distrito Federal terá 24 horas de programação, que vai contar com as transmissões ao vivo do trabalho legislativo, conteúdo jornalístico, educativo, sociocultural e científico, além de campanhas institucionais e de utilidade pública. A solenidade de lançamento será às 14h, no auditório, após a visitação de deputados e autoridades às instalações da TV.
A emissora entra no ar a partir de um acordo de cooperação com a Câmara dos Deputados que disponibilizará o canal aberto em sua multiprogramação.
De acordo com o presidente da CLDF, Rafael Prudente (MDB), a iniciativa representa o último passo para transformar a Casa de Leis na mais transparente do Brasil. “A TV Câmara Distrital vem para marcar os 30 anos do Legislativo do DF e consolidar a transparência das nossas atividades. Estou certo de que a TV vai aproximar ainda mais a população de Brasília do Poder Legislativo e oferecer uma programação com muitas informações políticas, culturais e esportivas”, afirmou.
O distrital também ressaltou o nível profissional, técnico e de conteúdo do novo veículo: “É uma TV moderna que terá papel muito importante para levar até o cidadão as informações reais sobre o trabalho da Câmara Legislativa. Profissionais qualificados terão como missão registrar e reportar os temas importantes debatidos aqui na Câmara”.
De acordo com a chefe da Divisão de TV e Rádio da CLDF, Gláucia Simões, além de dar transparência às ações legislativas, a TV Câmara Distrital contribuirá com registros em arquivos da história e da cultura local. “Por meio do canal, os cidadãos poderão acompanhar os debates que ocorrem no plenário, nas comissões e nas audiências públicas, além de ficar por dentro do que acontece no DF”, explicou.
O diretor de Comunicação Social da CLDF, Orlando Rangel, relembra o desafio que foi a Casa voltar a ter uma emissora de TV e o compromisso da atual legislatura com a transparência e a modernização do Legislativo local. Rangel destaca a implantação do novo Portal da CLDF, do painel eletrônico do plenário, do sistema de votação 100% eletrônico e do aplicativo Agora é Lei. “Agora a TV Câmara Distrital chega para nos aproximar ainda mais da população, informando o que ocorre no em nossas cidades e com a vocação de ser porta voz da comunidade”, observa o diretor.
Programação
A TV exibirá conteúdo próprio e de parceiros por meio de acordos de cooperação técnica com outros órgãos públicos. Entre eles, a UnBTV, da Universidade de Brasília, e a Rede Legislativa, formada por emissoras de assembleias estaduais e municipais, o Sebrae-DF e o Governo do Distrito Federal. “Com esse lançamento, a CLDF busca se aproximar ainda mais dos cidadãos e espera incentivar a participação política, a valorização da identidade do Distrito Federal e o exercício pleno da cidadania”, acrescenta Gláucia Simões.
Entre os primeiros programas que serão exibidos, destacam-se o “Por elas”, dedicado à atuação feminina nos mais diversos setores sociais; o “Nosso Quadradinho”, que tem como missão apresentar as belezas, as boas iniciativas e os talentos desenvolvidos no Distrito Federal; e o “Giro CLDF”, com notícias das sessões plenárias, reuniões de comissões e audiências públicas promovidas pela CLDF.
O conteúdo da TV Câmara Distrital poderá ser acompanhado pelo canal da Casa no YouTube e pelas redes sociais, possibilitando a interação direta da população com a emissora.
Estrutura própria
A CLDF preferiu investir em estrutura técnica própria, visando a economia e a continuidade dos serviços. Dessa forma, as transmissões que hoje ocorrem pela internet serão realizadas por equipamentos próprios, que deixarão de ser alugados, resultando também em mais autonomia e menos burocracia no funcionamento da emissora. Fazem parte da equipe profissionais terceirizados e servidores efetivos da Casa.
Parcerias
Além do Acordo com a Câmara dos Deputados que permitiu a transmissão em canal aberto, a TV Câmara Distrital fechou acordos de cooperação técnica com diversas entidades da sociedade civil e órgãos de Estado para diversificar sua programação. Confira a lista dos parceiros:
Associação Brasileira de Televisão e Rádios Legislativas (Astral); o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Distrito Federal (Sebrae-DF) Instituto Nacional de Meteorologia – Inmet SEI; Universidade de Brasília – UnB; Governo do Distrito Federal – GDF; Secretaria de Estado de Comunicação; Companhia Imobiliária de Brasília – Terracap; Departamento de Trânsito do Distrito Federal – Detran/DF; Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal – DER; Arquivo Público do Distrito Federal; Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal Secretaria de Estado do Esporte e Lazer do Distrito Federal; Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal; Secretaria de Estado de Turismo do Distrito Federal; Secretaria de Estado da Mulher do Distrito Federal; Companhia de Planejamento do Distrito Federal - Codeplan; Serviço de Limpeza Urbana – SLU; Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal – Adasa Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal – Emater-DF; e Arquivo Público do Distrito Federal.
Senadores e especialistas defenderam a superação de barreiras legais e tributárias para garantir o aumento da frota de veículos elétricos ultracompactos no Brasil | Leopoldo Silva/Agência Senado
Senadores e especialistas defenderam a superação de barreiras legais e tributárias para garantir o aumento da frota de veículos elétricos ultracompactos no Brasil. Semelhantes a quadriciclos, os veículos têm cabines fechadas e capacidade para apenas dois ocupantes. O tema foi debatido em uma audiência pública da Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT).
Para o presidente do colegiado, senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL), “gargalos” na legislação de trânsito dificultam a expansão da frota de carros elétricos. Ele cita como exemplo uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que autoriza a circulação dos veículos apenas em áreas urbanas e proíbe o tráfego em rodovias federais, estaduais e do Distrito Federal. Para Cunha, o Brasil precisa se preparar para receber novas tecnologias.
— O preço da gasolina está altíssimo e tem que ser discutido. Mas, se o Brasil inteiro fica olhando apenas para o momento atual, esquecemos de olhar para o futuro. E o futuro não é mais o combustível como conhecemos. Não é mais a gasolina, o álcool ou o diesel. São os veículos elétricos. Nós, no Brasil, temos muito a avançar. Precisamos identificar onde estão os gargalos que são capazes de inibir esse avanço — disse.
O presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), Adalberto Maluf, sugeriu mudanças nas resoluções do Contran.
— A gente vê esse problema em muitas cidades do interior, cortadas por grandes rodovias estaduais e federais. Às vezes, a pessoa não pode passar de um lado para outro da cidade. Se ela cruza a rodovia, está cometendo uma ilegalidade e fica sujeito à apreensão pela polícia — criticou.
Maluf também questionou as alíquotas de dois tributos cobrados sobre veículos elétricos. Ele citou o exemplo as bicicletas elétricas, que pagam 20% de Imposto de Importação e 35% de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
— Isso não faz sentido num mundo globalizado — argumenta.
O diretor do Departamento de Segurança no Trânsito da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), Daniel Mariz Tavares, reconhece que a regulamentação dos carros elétricos enfrenta “desafios”. Para ele, o Contran está aberto para rever as normas de circulação dos veículos, desde que a segurança dos usuários seja garantida.
— É um desafio muito grande regulamentar essas tecnologias no campo do trânsito e da segurança viária. Mas há espaço para tratar desses temas. A restrição da circulação dos veículos ultracompactos em rodovias vem muito da primeira análise comparativa com os triciclos com cabines. Mas sendo demonstrada a segurança em ambientes urbanos e em vias locais, estamos abertos ao diálogo para aprimorar a legislação — disse.
Transição
Os carros elétricos respondem por 1,4% das vendas de veículos no Brasil. Na Alemanha, eles já são 28% da frota. Na China, 30%. Para Igor Calvet, presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), o mundo atravessa “uma transição bastante forte” na mobilidade urbana que pode trazer benefícios econômicos em ambientais. Ele cita como exemplo um projeto desenvolvido no Paraná.
— A cada veiculo elétrico compartilhado que colocamos nas ruas, oito veículos a combustão saíram das ruas. O que significa isso para o poder público? Um custo de manutenção menor e a possibilidade de reduzir sua frota. São 2,4 mil litros de combustível economizado em um ano e cinco meses de projeto. Conseguimos evitar 8,4 toneladas de CO2 na atmosfera — disse.
Para o vice-presidente da Associação Brasileira de Veículos Elétricos Inovadores (Abravei), Rodrigo de Almeida Vieira Dias, as cidades “estão doentes por causa dos automóveis à combustão”.
— Os veículos elétricos podem e devem ser a solução para essa doença que a gente vive hoje. Durante a greve dos caminhoneiros que ocorreu há alguns anos, em uma semana, a poluição na cidade de São Paulo despencou em 50%. E o volume de atendimentos médicos no sistema de saúde por problemas respiratórios caiu notoriamente. A gente precisa transformar essas tecnologias em algo palpável, concreto, possível e viável financeiramente — disse.
Para o senador Jean Paul Prates (PT-RN), os fabricantes de veículos elétricos no Brasil “estão por toda parte”. Ele reconhece, no entanto, que o setor ainda atua sem a devida atenção dos Poderes Executivo e Legislativo.
— A mobilidade elétrica tem que chegar no espírito público. A mobilidade elétrica no futuro próximo permitirá que a mobilidade urbana seja gratuita. Até porque o serviço privado vai ser tão barato, que se o serviço público não for gratuito não atrairá mais ninguém — argumenta.
O professor de Engenharia Elétrica Marcus Tulius Barros Florentino, do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), lembra que os motores elétricos são mais eficientes que os propulsores a combustão.
— Falamos de uma eficiência de energia de 90%. Nos veículos que utilizam os combustíveis fósseis, a eficiência gira em torno de 30%. O que significa isso? Estamos falando que 70% da energia demandada pelo motor é dissipada, principalmente na forma de calor. Apenas 30% seria utilizado para utilizar essa energia disponível em movimento — explica.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
A deputada federal e presidente do Progressistas no DF (PP), Celina Leão, é a entrevistada da Sala de Imprensa da Associação Brasileira de Portais de Notícias (ABBP), na próxima segunda-feira (25), às 18h30.
O projeto de entrevistas coletivas realizado pelo ABBP é transmitido simultaneamente pelas fanpages no Facebook dos sites e portais de notícias dos seus associados.
A Sala de Imprensa tem duração de uma hora. Durante a coletiva, o convidado é sabatinado pelos profissionais dos principais veículos de comunicação do DF e Entorno.
Serviço:
Sala de Imprensa da ABBP com a deputada federal e presidente do Progressistas (PP-DF), Celina Leão
Dia: 25 de outubro de 2021, segunda-feira, às 18h30.
Local: Fanpages no Facebook da ABBP e dos sites e portais.
Segundo apurou o Estadão/Broadcast com duas fontes do governo, a ajuda deve ser de R$ 400 a ser paga de dezembro de 2021 a dezembro de 2022. Embora Bolsonaro tenha citado o potencial de 750 mil beneficiários, a reportagem apurou que o público final ainda vai depender do número de caminhoneiros autônomos ativos no cadastro da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). Esse número varia entre 700 mil e 850 mil.
O custo estimado pelo governo com o programa é de cerca de R$ 4 bilhões. O valor final ainda vai depender de negociações com o Congresso Nacional e da disponibilidade no Orçamento.
A avaliação dentro do governo é de que o “auxílio diesel” é melhor do que uma alteração na política de preços da Petrobras, o que representaria, segundo uma fonte, “intervenção” na estatal. A ajuda não terá relação com o Auxílio Brasil, que também deve pagar R$ 400 até dezembro de 2022. Na área econômica, técnicos foram pegos de surpresa com o anúncio.
Desabastecimento
A defesa do auxílio diesel inclui o argumento de que os caminhoneiros são um elo importante da cadeia produtiva, e um peso excessivo dos combustíveis no bolso deles poderia gerar risco de desabastecimento.
No início da semana, a Frente Parlamentar Mista dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas notificou o governo e o Legislativo sobre suas reivindicações e o aviso de paralisação a partir de 1º de novembro. O presidente da Frente, deputado federal Nereu Crispim (PSL-RS), disse ainda não ter sido informado oficialmente sobre o auxílio.
Crispim disse que, mesmo desconhecendo a medida, entende que os caminhoneiros não querem nenhum tipo de “auxílio esmola” e ressaltou: “Eles querem resolver a pauta que é ampla e passa pela política de preços para combustíveis da Petrobras”.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Dessa vez a entrega de computadores “Chromebooks” foi no Colégio Estadual CEPI Mont Serrat. Estavam presentes o Prefeito Carlinhos do Mangão, Assessor do Governador, Rodrigo Ribeiro, a Coordenadora Regional de Educação de Novo Gama, Carla Moreno, a Diretora do CEPI, Valquíria Rocha, os colaboradores, pais e alunos.
Segundo a Coordenadora Carla Moreno, naquela escola foram entregues 18 computadores, ao todo são 619 que serão distribuídos em todas as escolas estaduais do município. O uso desses Chromebooks funciona como sistema de comodata, quando chegarem ao final do ano os alunos devem devolver. Os computadores já vem com acesso a internet gratuita.
O Assessor do governador Ronaldo Caiado disse que o Prefeito de Novo Gama ganhou um apelido carinhoso em Goiânia, “Embaixador do Entorno”. Em pouco tempo de governo, Carlinhos tem se destacado em tantos projetos já feitos na cidade de Novo Gama.
O Assessor do governador Ronaldo Caiado disse que o Prefeito de Novo Gama ganhou um apelido carinhoso em Goiânia, “Embaixador do Entorno”. Em pouco tempo de governo, Carlinhos tem se destacado em tantos projetos já feitos na cidade de Novo Gama.
Secretarias de Saúde e de Segurança Pública se articulam para intensificar medidas que já desenvolvem em conjunto
Em entrevista coletiva, os secretários de Segurança Pública, Júlio Danilo, e de Saúde, Manoel Pafiadache, anunciaram o reforço à proteção de hospitais, UPAs e UBSs | Fotos Breno Esaki/Agência Saúde-DF
Após episódios de agressões contra servidores em unidades de saúde, a Polícia Militar deve reforçar a proteção em hospitais, UPAs e unidades básicas de saúde. O anúncio ocorreu hoje (21) durante entrevista coletiva com a presença do secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo, e do secretário de Saúde, Manoel Pafiadache.
Haverá um canal direto de comunicação entre os chefes das unidades de saúde e as forças de segurança pública. “Isso vai trazer maior segurança para a população e para nossos colaboradores. Tenho certeza de que vai ser uma ação muito bem recebida”, afirmou o secretário de Saúde. “Certamente vamos ter uma diminuição muito grande nesses casos, apesar de serem poucos incidentes”, completou.
Uma equipe da Secretaria de Segurança Pública trabalha no planejamento das ações. “Há a necessidade de que a gente se conheça e que haja essa interação”, explicou o secretário Júlio Danilo. Ele ressaltou que já existe um protocolo de atendimento com rondas, que devem ser intensificadas.
Na próxima semana, será apresentado um planejamento detalhado de como serão as ações. Todos os superintendentes regionais de saúde e diretores de hospitais devem estar presentes para iniciar a operacionalização da nova metodologia de segurança.
Imunizante está disponível para toda a população a partir de 12 anos de idade, em diversos pontos da capital
Mesmo com o avanço da vacinação, os índices de hospitalização se mantêm estáveis. A taxa de ocupação de leitos de UTI para pacientes com covid-19 está em 73,03%, com registro de queda| Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde-DF
Apesar de serem menos de 14% da população do Distrito Federal acima dos 12 anos de idade, as pessoas que não tomaram nenhuma dose da vacina contra a covid-19 representam quase 80% dos internados no hospital de campanha de Ceilândia em razão da doença. O dado considera um monitoramento feito pela equipe da unidade desde o início das atividades, em 25 de maio deste ano.
Até o momento, 406 pacientes já receberam alta ou permanecem internados na unidade hospitalar. Desse total, apenas 31 haviam sido vacinados com a primeira dose e 51 receberam duas doses ou dose única. Os demais não tinham sido vacinados.
“Você vê, comparativamente, que esse número é significativo e expressivo para indicar que pessoas que não se imunizaram nem com uma dose estão adoecendo e apresentando um quadro que requer hospitalização, proporcionalmente, muito maior do que as que tomaram pelo menos uma dose da vacina”, explica Fabiano dos Anjos, diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde.
“Fazemos o apelo para quem está apto a receber a segunda dose, que procure o ponto de vacina. Só com as duas doses a pessoa é considerada imunizada”Fabiano dos Anjos, diretor da Vigilância Epidemiológica
Com o avanço da vacinação, outra consequência é que, mesmo com o aumento do número de casos, os índices de hospitalização se mantêm estáveis. “É a vacina que reduz o agravamento de casos e de óbitos”, afirma Fabiano. Hoje, a taxa de ocupação de leitos de UTI para pacientes com covid-19 está em 73,03%, com registro de queda neste índice.
Considerando os óbitos por covid-19 em pacientes internados na mesma unidade, o monitoramento revela que, dos 226 pacientes que faleceram, 73,9% não tinham recebido ao menos uma dose. Desses, 19,5% receberam as duas doses e 6,6% apenas uma dose.
Também foi feito um balanço de internações por covid-19 nos hospitais de campanha do Autódromo e do Gama nos quinze primeiros dias de outubro. Dos 54 pacientes que estão internados ou que já receberam alta neste período, 58,48% não haviam sido vacinados. Apenas 5,66% haviam recebido a primeira dose da vacina e 37,74% as duas doses ou a dose única.
Campanha
A campanha de vacinação contra a covid-19 já atinge toda a população vacinável, isto é, acima dos 12 anos de idade. Já foram aplicadas mais de 3,8 milhões de doses no DF, sendo que mais de 2,2 milhões de pessoas já receberam pelo menos a primeira dose.
A secretaria destaca que o Vacinômetro revela a preocupação com quem não procurou um ponto de vacinação até agora, sobretudo para quem tem entre 30 e 44 anos de idade. Apesar de já estarem aptos a receber sua primeira dose (D1) do imunizante desde julho, este público tem um índice de pessoas com a D1 aplicada inferior ao registrado por aqueles que têm de 18 a 29 anos, por exemplo. Abaixo dos 45 anos, todas as faixas etárias têm mais de 10% de ausência. Entre as pessoas de 30 a 34 anos, os faltosos são cerca de 24%.
Segunda dose
O pedido da Secretaria de Saúde, agora é que a população complete o ciclo vacinal. Pessoas com a segunda dose (D2) de AstraZeneca ou Pfizer-BioNTech marcadas para até o dia 5 de novembro já podem se vacinar. “Fazemos o apelo para quem está apto a receber a segunda dose, que procure o ponto de vacina. Só com as duas doses a pessoa é considerada imunizada”, lembra Fabiano, diretor da área epidemiológica da pasta.
A expectativa é de que, até o fim do ano, o Distrito Federal consiga completar a imunização contra a covid-19.
“A nossa população vem dando a resposta que nós precisamos e assim nós vamos garantir esse processo de imunização em todo o DF”, afirma o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero.
Ele lembrou ainda que o ritmo depende do envio de doses pelo Ministério da Saúde, mas que “isso vem acontecendo com maior frequência e com maior regularidade. Nós acreditamos, sim, que até o final do ano nós vamos conseguir vacinar 100% da nossa população”, finalizou.
A líder da Bancada Feminina, senadora Simone Tebet (MDB-MS), cobrou a votação urgente do veto parcial ao projeto | Waldemir Barreto/Agência Senado
A líder da Bancada Feminina, senadora Simone Tebet (MDB-MS), cobrou a votação urgente do veto parcial (VET 59/2021) ao projeto que garante a distribuição gratuita de absorventes para estudantes de baixa renda e mulheres em situação de rua (PL 4.968/2019). A medida integrava o Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual, sancionado no último dia 7, e transformado na Lei 14.214, de 2021.
Simone pediu um amplo acordo, se possível até com o próprio governo, para derrubar o veto. Para a senadora, o projeto é importante para superar a pobreza menstrual no Brasil. Ela disse que até as pessoas que defendem o veto estão fazendo “mea culpa” e reconhecendo a importância da medida. Segundo informou Simone, o projeto custa menos de R$ 5 por pessoa beneficiada, “para que essas meninas não tenham que usar jornal, tecido ou miolo de pão para tratar de algo natural, que é da essência da mulher”.
— Cerca de 5 milhões de meninas e jovens alunas, de baixa renda, perdem cerca de 45 dias de aula no ano letivo porque não têm absorvente no período menstrual — declarou Simone.
A senadora afirmou que a falta de proteção, com risco de infecção, pode sair mais caro aos cofres públicos. Simone ainda disse que o governo errou na justificativa do veto, apontando a ausência da indicação da fonte de recursos. De acordo com a senadora, porém, o projeto tinha essa indicação. Ela acrescentou que o programa beneficia principalmente meninas pobres, mulheres em situação de rua e presidiárias. Simone ainda informou que já vem tratando do assunto com representantes da bancada feminina da Câmara dos Deputados e com lideranças partidárias das duas Casas.
— Não há falta de recurso. A medida do projeto se chama fraternidade, solidariedade e igualdade — argumentou a senadora.
O senador Flávio Arns (Podemos-PR) manifestou apoio à demanda da senadora Simone Tebet. Ele disse que o projeto é essencial para a qualidade da educação pública, já que permite uma maior permanência das alunas na escola. O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) também cobrou a derrubada do veto. Ele disse confiar que o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco, irá pautar o veto o mais rápido possível.
A senadora Leila Barros (Cidadania-DF) também defendeu a derrubada do veto, “por uma questão de dignidade e respeito às mulheres”. Ela disse que o projeto é uma forma de combater as dificuldades da pobreza menstrual.
Em resposta ao pedido dos senadores, Rodrigo Pacheco reafirmou seu compromisso com a pauta da bancada feminina e com os direitos da mulheres.
— Na primeira sessão do Congresso Nacional, esse veto será pautado — prometeu.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Estudantes do 3º ano do Ensino Médiocomemoraram entrega de equipamentos tecnológicos
Fotos: Linice Moreira
Na última quarta-feira, 20 de outubro, o Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Educação, entregou chromebooks para alunos do 3º ano do Ensino Médio, no Colégio Estadual CEPI Marajó.
A ação faz parte do plano de investimentos do Governo, por meio da Seduc, que visa promover condições de igualdade a todos os estudantes do estado. Os Chromebooks são distribuídos para alunos que, neste ano, se preparam para fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e devem ser devolvidos ao final do ano letivo.
Ao todo, serão entregues 60 mil Chromebooks a todos os estudantes do 3º ano do Ensino Médio da rede estadual. O equipamento é similar ao notebook, porém com algumas diferenças, como a presença de aplicativos semelhantes aos de celular.
Os alunos que não tiverem conectividade em casa para utilizar as funcionalidades do computador poderão utilizar a escola como ponto de apoio para baixar vídeos e atividades e atualizar os programas, e continuar os estudos de forma off-line em casa.
Assessoria de Comunicação do Governo da cidade de Valparaíso
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