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Caiado apresenta ônibus articulado 100% elétrico para circular no Eixo Anhanguera

Mais de 100 veículos vão substituir os atuais 86 da frota da linha na capital e Região Metropolitana. Modelo tem autonomia para percorrer 250 quilômetros a cada recarga de cinco horas, com bateria de fosfato, considerada mais limpa e segura, possui ar-condicionado ionizado, carregadores de celular e Wi-Fi. Expectativa é de que cada máquina deixe de emitir 110 toneladas de CO2 por ano. Primeiras unidades devem começar a circular no meio de 2022

O governador durante apresentação do ônibus articulado 100% elétrico para circular na linha do Eixo Anhanguera, em Goiânia. Ronaldo Caiado recebe passageiros durante primeira viagem. | Foto: Wesley Costa

O governador Ronaldo Caiado apresentou, nesta segunda-feira (17/01), no estacionamento do Estádio Serra Dourada, em Goiânia, um ônibus articulado 100% elétrico, modelo escolhido para substituição da frota que circula no Eixo Anhanguera. O objetivo é iniciar a modernização na linha ainda neste primeiro semestre, com o início do recebimento de novos exemplares a partir do meio deste ano. Após o evento, ele participou da primeira viagem no veículo, recepcionou passageiros e foi aplaudido pela população presente no final da linha.

Ao todo, serão mais de 100 novos ônibus para substituir a atual frota, composta por 86 unidades. O veículo, que passa a integrar um estudo de viabilidade técnica e econômica, é produzido pela montadora chinesa Build Your Dreams (BYD), com fábrica em Campinas (SP). O objetivo é promover a eletrificação da frota de transporte coletivo, com resultados diretos para redução da emissão de gases poluentes na atmosfera e para assegurar mais conforto aos usuários do sistema, além de requalificar o corredor por onde trafega.

De acordo com a fabricante, cada veículo elétrico deixa de emitir 110 toneladas de CO2 por ano. A última substituição total da frota que atende ao Eixo Anhanguera foi realizada há 10 anos.

“Hoje, o mundo clama por descarbonização. Cada ônibus desse, que substitui um ônibus a diesel, diminui 110 toneladas de CO2 emitidos por ano. Mais de 10 mil toneladas de carbono, se contarmos os 100 ônibus, deixam de ser lançadas no meio ambiente. Isso é dar a Goiânia o diferencial de que precisa, e a Goiás mais um passo inovador”, diz o governador.

Segundo Caiado, o atual governo chegou a discutir a compra de 100 ônibus novos para a Metrobus. “Aí pensei: será que é só isso que nós temos que fazer? Será que é só comprar uma frota nova? Não. É necessário ter um projeto de lei que altera, que modifica o sistema, que vai proporcionar um diferencial ímpar, de tarifas que serão cobradas de acordo com o percurso daquele passageiro”, pontua. O governador ressalta que o projeto não será apenas a compra de ônibus elétricos, mas sim a mudança do conceito de transporte coletivo em Goiânia.

“É o grande desafio que nós temos na Capital. Darmos a uma cidade linda como Goiânia um passo em que ela será, cada vez mais, reconhecida mundialmente. Nós seremos os primeiros no Brasil a implantar, a passos acelerados, o transporte com ônibus elétrico, mas também tratando das tarifas, da qualidade de nossas plataformas, da condição de melhor deslocamento de cada um que usa transporte público no Estado de Goiás”, observa Caiado.

O governador cita a importância do projeto O Futuro é Agora: Apresentação da Modernização do Eixo Anhanguera. “Não adianta você querer resolver um assunto fazendo ‘puxadinho’. Ou se muda o conceito do transporte público, ou vamos estar cada vez mais fadados a provocar um certo desencanto junto à população, mas, também, não podemos vender como algo que vai ser resolvido imediatamente”, salientou.

A iniciativa é implementada pelo Governo do Estado, por meio da Metrobus, em parceria intermediada pela Secretaria-Geral da Governadoria (SGG), com o consórcio formado pelas empresas Enel X, Marcopolo e Consórcio HP-ITA (Urbi Mobilidade Urbana).

“Uma solução para um problema que perdura há décadas. Estamos indo muito além de substituir os ônibus”, diz o secretário-chefe geral da Governadoria, Adriano da Rocha Lima.

Segundo explica, o projeto de lei enviado para a Assembleia Legislativa pelo Governo de Goiás, sancionado no final do ano, permite a criação de duas tarifas. Uma será a do usuário, que hoje é no valor de R$ 4,30, e a outra, de remuneração, aquela exigida pelo contrato de concessão, para que mantenha o equilíbrio econômico e financeiro do contrato.

“Antes dessa lei, não existia essa diferenciação de tarifa; então, aquilo que deveria ser necessário para equilibrar o contrato, tinha que ser repassado integralmente ao usuário do sistema, sobrecarregando a população que já está enfrentando dificuldades, obviamente, em função da pandemia”, pondera Rocha Lima.

A partir da nova lei, o governo passa a assumir parte da fatia que seria do usuário, o subsídio, para que o valor da tarifa não suba além dos atuais R$ 4,30. Além desses benefícios, a lei permite também a flexibilização dos preços, em que em distâncias, por exemplo, mais curtas, poderão ser cobrados valores menores.

O presidente da Enel Goiás, José Nunes, observou que, para se chegar aos resultados, é preciso integrar. “Isso temos feito. Nenhuma das cidades que temos o projeto ficou com o primeiro dimensionamento de número de veículos, por exemplo. Tenho certeza de que o senhor, governador, está dando novo passo para o transporte coletivo em Goiânia e em todo o Estado”, disse. Diretor de negócios com o Governo de Goiás, também da Enel, Carlos Eduardo, explicou que a empresa administra atualmente mais de 1,8 mil veículos em todo o mundo, sendo 1,3 mil elétricos. O primeiro do modelo 22 metros será experimentado em Goiânia. “Nos próximos meses vamos refinar e tirar todas as dúvidas, e fazer o melhor estudo que venha a atender a melhoria da qualidade do serviço para o cidadão”, ressaltou.

O presidente da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) Tarcísio Abreu, representante do prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, destaca os avanços que serão possibilitados com a nova legislação para o transporte público. “Vivemos um momento único e temos a oportunidade de transformar o transporte, que nunca teve esse empenho dos entes federativos”, afirma.

Primeira viagem

Caiado esteve presente na primeira viagem do veículo com passageiros, passando por pontos importantes da capital. O governador recepcionou as pessoas que entravam no ônibus no Terminal da Praça da Bíblia e seguiu percurso pelos terminais Praça A, Dergo até o Terminal Padre Pelágio, onde Caiado foi bastante aplaudido pela população presente no local. “Esse ônibus elétrico vai modificar o conceito de transporte no âmbito do estado de Goiás, como também da nossa região metropolitana”, diz.

Modelo não poluente

O veículo elétrico apresentado é do modelo D9W carroceria Marcopolo. A promessa é de autonomia para percorrer 250 quilômetros, com até cinco horas para recarga da bateria feita de fosfato de ferro, considerada a mais limpa e segura, já que é reciclável e à prova de fogo. O dispositivo de carregamento do ônibus, com tecnologia Enel-X, já foi instalado na garagem da Metrobus. O modelo possui ar-condicionado ionizado, carregadores de celular, Wi-Fi e foi desenvolvido com suspensão pneumática em todos os eixos, o que proporciona mais conforto para os usuários.

O ônibus é um articulado de 22 metros de comprimento com capacidade para transportar 170 passageiros, sendo 59 sentados, com espaço reservado para cadeirantes. O consumo energético, segundo a empresa fabricante, é equivalente a 1,2 KWh/Km, com menor custo operacional e de manutenção que um veículo convencional. Os motores elétricos ficam embutidos nas rodas do eixo traseiro, são silenciosos e não emitem poluentes.

O modelo apresentado, em Goiânia, tem vários recursos, como seis câmeras de alta definição, duas delas com infravermelho, em substituição aos retrovisores externos e internos. As câmeras permitem que o motorista veja pontos cegos e tenha facilidade de manobra, aumentando a segurança e garantindo mais conforto na viagem.

A coluna de direção é regulável, o que permite maior conforto de acordo com as características de cada motorista, mais adequado aos parâmetros de ergonomia. Já as portas seguem rigorosos padrões de segurança e são equipadas com sensores, o que evita que se fechem quando é identificado qualquer movimento próximo, o que deve diminuir riscos de acidentes no embarque e desembarque.  

“O avanço com esse ônibus é algo impressionante. É outro mundo. Nesse calor de Goiânia, os usuários terão ar-condicionado ionizado nos ônibus. Você saber que o ar que está respirando ali, sem poluição alguma, é mais puro até que o ar de fora dele”, diz o governador sobre os modelos.

Viabilidade técnica

Durante os próximos dias, serão analisados os indicadores operacionais de manutenção desse tipo de veículo e como funciona o sistema eletrônico dentro das características do trajeto na linha do Eixo Anhanguera e das suas extensões. No período de avaliação, também serão verificados autonomia, tempo de carregamento, custo da operação e realizados treinamentos. Em um primeiro momento, o ônibus articulado não será utilizado por passageiros. O estudo de viabilidade técnica ocorre em parceria entre Enel X, Marcopolo e Consórcio HP-ITA (Urbi Mobilidade Urbana), com os consultores Tauil Chequer e Radar PPP.

O foco é comparar o ônibus elétrico com o veículo tradicional, movido a óleo diesel, para uma percepção mais clara sobre os benefícios econômicos e de sustentabilidade ambiental. Com a aprovação, a previsão é de que toda a frota da Metrobus seja substituída pelos veículos elétricos, com a chegada das primeiras unidades previstas para o meio deste ano, o que vai garantir a circulação de ônibus que usem energia limpa e renovável, um importante passo para a redução de poluentes.

O andamento para a substituição é viabilizado por meio de um Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), que é uma prática internacionalmente recomendada para se promover mais transparência e competitividade no processo de seleção, modelagem, licitação e contratação de projetos de infraestrutura.

No Brasil, o PMI está previsto na lei 8.987/1995, com regulamentação pelo Decreto 5.977/2006, que orienta sobre o procedimento destinado à apresentação de projetos, estudos, levantamentos ou investigações a serem utilizados em modelagens de parcerias público-privadas.

Segundo o secretário Adriano Rocha Lima, o estudo de viabilidade e parceria foi iniciado em meados do ano passado, quando foram reunidos representantes de todos os municípios que compõem a Região Metropolitana de Goiânia e das empresas. “Identificamos que o sistema precisaria de uma reforma mais estrutural, mais ampla. Fizemos um estudo detalhado de quais seriam as soluções possíveis para enfrentar essa reforma do transporte”, informa.

O deputado estadual Bruno Peixoto se referiu ao modelo apresentado pelo governador Ronaldo Caiado como “o primeiro ônibus de muitos”. “Nunca houve isso. Desde 2.000, acompanho todos falarem em resolver esse problema, e esta é a primeira vez que vejo um ônibus desse chegar ao Estado”, destaca. Deputado federal, Adriano do Baldy falou dos investimentos feitos pelo atual governo em benefício dos cidadãos. “O governador economiza cada centavo do dinheiro público pensando no cidadão”. Também deputado federal, José Nelto atentou para a sustentabilidade. “Um ônibus do transporte coletivo, deixando de jogar gás carbônico no planeta, aqui na nossa Capital”, aponta.

Participaram também do evento o deputado federal Zacharias Calil; os estaduais Pastor Jeferson, Cairo Salim, Júlio Pina e Talles Barreto; o presidente da Associação Goiana dos Municípios (AGM), Carlão da Fox; representante da Federação Goiana dos Municípios (FGM), Kelton Pinheiro; os secretários de Estado, Tony Carlo (Comunicação), Coronel Alencar (Casa Militar), Henderson de Paula (Esporte e Lazer); chefe de gabinete de Gestão da Governadoria, Luiz Rates; assessor especial da Governadoria, Lyvio Luciano; diretor de Relações Institucionais da Urbi Mobilidade Urbana, Sebastião Augusto Barbosa Neto; presidentes da Metrobus, Francisco Antônio Caldas, da Goiás Parcerias, Diego Soares, e da Associação Comercial e Empresarial de Goiânia, José Torres; o superintendente da Associação Pró-Desenvolvimento Industrial de Goiás (Adial), Edwal Portilho “Chequinho”; diretor de Estratégia e Transformação da Marcopolo, João Paulo Ledur; prefeitos de Aruanã, Hermano de Carvalho, e de Nerópolis, Gil Tavares; e o representante da Polícia Militar de Goiás, Coronel Daniel.

Fonte: Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

Após declaração do secretário de saúde, internauta mostra prontidão

Da redação

A situação da pandemia da Covid-19 mexeu com as estruturas do mundo, em todos os âmbitos. Quando achamos que estava melhorando, onda seguida de onda veio, colocando muitas pessoas doentes. No Distrito Federal, na última terça-feira (11), foram registrados mais de 4 mil novos casos e o índice de transmissão acima de dois, situação que deixa uma desestrutura.

Em coletiva realizada na última quarta-feira (12), o secretário de saúde, General Manoel Pafiadache, reforçou mais uma vez a importância da vacina, dizendo que “o grande escudo que a gente tem hoje é a cobertura vacinal”. Além disso, o secretário relatou a atual situação dos hospitais. “Houve uma sobrecarga na nossa atenção primária e nos atendimentos de urgência e emergência. Mas isso não se traduziu em internações e óbitos.”

A declaração fez com que a população se manifestasse nas redes sociais, com comentários como “vacinas salvam vidas!” e “além da vacina, é preciso fazer campanha para uso de máscara N95 ou PFF2 e distanciamento social”. Dentre as falas, houve uma bem interessante, de uma internauta, que mostrou prontidão. “Já tomei 3 doses. Se tiver mais, estou pronta! Vemnimimvacina!!”, disse.

Campos sintéticos de Planaltina passam por reformas

Cidade vai ganhar mais um espaço esportivo, que será construído no setor Estância Mestre d’Armas, somando quase R$ 1,4 milhão de investimentos

Trabalhos já começaram nas quadras, que receberão novos equipamentos e manutenção na estrutura | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

Em Planaltina, quatro campos sintéticos vão ganhar reforma. Os trabalhos começaram com a troca do piso do campo que fica no Setor Buritis III. A ação também será executada na Quadra I do Setor Buritis I. Além da substituição do piso, estão entre os serviços programados drenagem do campo, reparos no alambrado, instalação de novo portão, pintura de toda a estrutura do campo e traves, colocação de novas redes e limpeza do campo.

A novidade é a construção de quadra sintética na Estância Mestre d’Armas. Os recursos, de quase R$ 1,4 milhão, vieram por meio de emenda parlamentar dos distritais Celina Leão e Cláudio Abrantes. Os projetos vão beneficiar cerca de 30 mil pessoas.

“Planaltina é uma cidade em que os moradores usam muito os espaços de recreação e lazer, como essas áreas esportivas, então essa parceria com a Secretaria de Esporte e Lazer tem sido primordial”, afirma o chefe de gabinete da Administração de Planaltina, Paulo Henrique Couto Cabral. “Estamos conseguindo não só reformar, mas dar suporte para a grande população esportiva, porque Planaltina é muito conhecida por esses atletas.”

Ação conjunta

Os trabalhos de reforma dos campos de futebol society do Buritis III e da Quadra I do Buritis I serão divididos entre funcionários da empresa contratada pelo GDF e mão de obra da Administração Regional de Planaltina. O primeiro grupo ficará encarregado da troca total do tapete sintético. Já a segunda turma será responsável pelos serviços de manutenção, como reparos de alambrado e portões, pintura de traves e troca de redes.

“Estamos na ponta junto à comunidade, vivenciando a realidade, construindo e reformando esses espaços, democratizando o esporte e lazer no DF”Giselle Ferreira, secretária de Esporte e Lazer

Na atual gestão do GDF, já passaram por reformas os campos do Vale do Amanhecer e do Arapoanga. “Muito legal a iniciativa, porque a comunidade esperava por esses benefícios havia quase sete anos ”, comenta o líder da Organização de Ação Social dos Buritis, Rogério Vieira. “Vai trazer mais oportunidade de eventos esportivos para os moradores. Queremos celebrar o término dessas obras com um torneio”.

As obras da nova quadra sintética da Estância Mestre d’Armas começaram no fim de 2021, com limpeza e demarcação da área em que será construído o campo. Na primeira semana de janeiro deste ano, tiveram início os primeiros serviços para a construção da base que vai receber o piso artificial.

Momento histórico

“Estamos construindo e reformando espaços esquecidos e carentes”, observa o chefe da Assessoria de Obras e Infraestrutura da Secretaria de Esportes e Lazer, Ozeias de Paulo Marques. “Os locais escolhidos são bairros mais distantes, compostos por população de baixa renda, onde o esporte e o lazer devem ser uma obrigação do Estado.”

Para a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira, trata-se de um momento histórico. “Nunca antes um governo, por meio das secretarias, esteve tão próximo, entendendo a realidade da população, firmando parcerias com as administrações”, salienta a gestora. “Estamos na ponta junto à comunidade, vivenciando a realidade, construindo e reformando esses espaços, democratizando o esporte e lazer no DF”.

Fonte: Agência Brasília

Projeto garante autonomia feminina por meio da gastronomia

A Secretaria da Mulher oferece 192 vagas para interessadas em participar dos cursos do projeto Mão na Massa, que já formou 144 mulheres

A secretária da Mulher, Ericka Filippelli, e presidente do BRB, Paulo Henrique Costa: parceria para promover a autonomia financeira de mulheres | Fotos: Divulgação/SM-DF

A Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) está oferecendo 192 vagas para as interessadas em participar dos cursos do projeto Mão na Massa. As inscrições já estão abertas e as aulas começam no dia 21 de fevereiro. A iniciativa, parceria da SMDF com o Senai, disponibiliza formação em bolos caseiros, bombons e trufas, pizzas e esfirras e técnicas de confeitaria.

A secretária da Mulher, Ericka Filippelli, destaca que o enriquecimento da mulher significa o enriquecimento de toda a família. O Mão na Massa formou até agora 144 mulheres das 336 vagas oferecidas inicialmente. “A autonomia econômica é um eixo estratégico e, por isso, trabalhamos para reforçar a importância de se investir em mulheres”, diz.

“Quando oferecemos às mulheres a possibilidade de terem autonomia econômica, damos-lhes o direito de escolha. O enriquecimento da mulher é o enriquecimento de uma família” Ericka Filippelli, secretária da Mulher

Uma das parcerias da SMDF no programa Mão na Massa é o Instituto BRB, por meio da Rede Sou Mais Mulher. “O objetivo é capacitar mulheres nas áreas de gastronomia, sendo que algumas delas estão em situação de vulnerabilidade”, explica a secretária.

De acordo com Ericka Filippelli, é mais que um curso. “Quando oferecemos às mulheres a possibilidade de elas terem autonomia econômica, damos-lhes o direito de escolha. O enriquecimento da mulher é o enriquecimento de uma família. Não estamos apenas garantindo o sustento delas, mas o desenvolvimento da família e da nação”, explicou.

A coordenadora do projeto na SMDF, Gisela Rocha, explica que para participar do Mão na Massa a interessada precisa preencher o cadastro do programa Empreende Mais Mulher. “A partir do cadastro, a mulher é direcionada para o projeto escolhido.” Os cursos oferecidos foram escolhidos pelo Instituto BRB e pelo Senai.

Mas não basta se identificar com o curso para conseguir a vaga. É preciso ter espírito empreendedor, querer ser comerciante. “No formulário que é preenchido é perguntado: o que a candidata à vaga pretende fazer após o Mão na Massa? Qual a sua intenção ao fazer o curso? 90% das mulheres que procuram os cursos querem empreender”, disse Gisela.

144 mulheres já foram formadas pelo Mão na Massa, das 336 vagas oferecidas inicialmente

As aulas, que começam em fevereiro, terão carga horária mínima de 42 horas e máxima de 150 horas, a depender do curso escolhido pela aluna. Cada turma será composta por 12 mulheres. Em uma primeira triagem, a SMDF escolherá 20 candidatas para participar da seleção final.

As que não forem escolhidas para compor as turmas farão parte de uma lista de espera. A escolha para participar dos cursos é feita com base nos perfis das candidatas e na capacidade de se tornarem empreendedoras. Para isso, são usados os formulários respondidos pelas aspirantes às vagas.

Antes do início das aulas há um encontro preparatório com explanação do projeto e, ao final das aulas, as participantes fazem o curso Realize, composto por três encontros, que acontecem no Espaço Empreende Mais Mulher, em Taguatinga, ministrado por pedagogos e psicólogas da SMDF.

“Eu estava apenas esperando para morrer. Com as aulas, nasci de novo. Fui muito bem recebida, me senti apoiada” Emiliana Santana de Alencar, participante do projeto

A intenção do Realize é treinar as habilidades socioemocionais das futuras empreendedoras. “O objetivo não é oferecer mais um curso de bolos, é dar uma ferramenta para essa mulher”, frisou Gisela. O Realize é um diferencial oferecido pelo projeto.

O projeto Mão na Massa é resultado de acordo de cooperação entre a SMDF e o Instituto BRB, destinado a oferecer cursos para mulheres em situação de vulnerabilidade. A iniciativa é parte de outro projeto, o Rede Sou + Mulher, que visa promover o empreendedorismo e a autonomia econômica das mulheres.

Para subsidiar as ações voltadas ao público feminino, o BRB Card apoia e doa parte dos recursos gerados pela distribuição do cartão de crédito Mulher, um dos produtos do banco. Os valores destinados ao projeto são 20% da anuidade e 0,25% das taxas pagas ao banco pelos adquirentes do cartão. Assim, quanto mais o cliente usa o cartão, maior é o volume aportado ao projeto.

“Nasci de novo”

Emiliana Santana de Alencar, de 53 anos, que participou do Mão na Massa no ano passado, diz que o curso a trouxe de volta à vida: “Eu estava apenas esperando para morrer. Com as aulas, nasci de novo. Fui muito bem recebida, me senti apoiada”, explica. Ela destaca como fundamental para sua mudança as palestras do Realize.

Emiliana perdeu cinco parentes vítimas da covid no ano passado, entre eles a mãe. Desempregada há quatro anos, disse que quando iniciou o curso estava completamente sem vontade de viver. Ela conheceu o projeto por meio de um grupo de WhatsApp da comunidade onde mora, no setor de chácaras Monte Alto, em Goiás, próximo a Brazlândia.

Fonte: Agência Brasília

No Vaticano, papa Francisco diz rezar por vítimas das chuvas no Brasil

Ele falou após a oração do Angelus, na Praça de São Pedro


© REUTERS / Remo Casilli

Em mensagem após oração do Angelus, na Praça de São Pedro, no Vaticano, o papa Francisco disse neste domingo (16) que reza pelas vítimas das tempestades e enchentes que atingiram o Brasil nas últimas semanas.

“Expresso minha solidariedade às pessoas atingidas pelas fortes chuvas e inundações em várias regiões do Brasil nas últimas semanas. Rezo em especial pelas vítimas e seus familiares e por quem perdeu a casa. Que Deus ampare o esforço de quem está levando ajuda”, declarou o pontífice.

Desde o fim do ano passado, as regiões do sul e extremo sul da Bahia e partes de Minas Gerais foram fortemente atingidas por chuvas com precipitações acima da média, que deixaram dezenas de milhares de pessoas desabrigadas ou desalojadas e causaram ao menos 51 mortes.

Após período de trégua, áreas de instabilidade voltaram a assustar os mineiros no fim do sábado (15) e início deste domingo. No estado, 164 municípios já declararam estado de emergência. A Defesa Civil de MG confirmou até o momento 25 mortes causadas pelas fortes chuvas, enquanto 100 mil pessoas encontram-se desabrigadas ou desalojadas.

Na Bahia, a Defesa Civil confirmou ao menos 26 mortes entre dezembro e janeiro, em decorrências das fortes chuvas e das enchentes. Em outros estados, como Pará, Maranhão e Tocantins, cheias muito acima da média também têm obrigado milhares de pessoas a deixarem suas casas. 

Fonte: Agência Brasil

Crianças e adolescentes podem curtir as férias junto ao GDF

Da redação

Centros Olímpicos e Paralímpicos promovem colônia de férias 

O período de férias dos pequenos muitas vezes se torna um momento de angústia para os pais, principalmente para aqueles que não possuem condições de fazer uma viagem legal com os filhos e começam a pensar sobre formas de distraí-los. Com o Governo do Distrito Federal (GDF) essa situação se torna descomplicada, pois os Centros Olímpicos e Paralímpicos estão preparando uma colônia de férias.

Podem participar das atividades de gincanas, oficinas de artes, modalidades esportivas, brincadeiras de roda, contação de histórias e recreação nas piscinas, crianças e jovens entre quatro e 17 anos, com inscrições sendo feitas até este sábado (15), nas unidades de Brazlândia, Recanto das Emas, Estrutural, Planaltina, Santa Maria e Gama.

Essa é só mais uma prova de que o GDF quer ver a felicidade da população do DF, com boas iniciativas.

CoronaVac tem eficácia contra Ômicron, mostra estudo preliminar

Resultado mostra maior eficácia em comparação à vacinas de mRNA


© REUTERS/Thomas Peter/Direitos Reservados

Um estudo realizado por pesquisadores de universidades chinesas e publicado na última segunda-feira (10) na revista Emerging Microbes & Infections, aponta que a vacina CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan e pelo laboratório chinês Sinovac, tem efetividade na neutralização da variante Ômicron. O estudo ainda á preliminar. Apesar de já ter sido publicado e passado por revisão de pares, o artigo médico-científico contém dados observados em laboratório, o que ainda não demonstra se há a mesma efetividade na população em geral.

Para o estudo, os pesquisadores usaram pseudovírus contendo a proteína Spike de sete variantes do vírus Sars-CoV-2: Ômicron, Alpha, Beta, Gama, Delta, Lambda e Mu. Um pseudovírus é uma partícula viral que possui todas as propriedades do vírus, com a diferença de que ele não infecta as células. Os pseudovírus foram utilizados na pesquisa por permitir uma manipulação mais segura em laboratório.

No experimento foi utilizado plasma sanguíneo de pessoas vacinadas com a CoronaVac e também de pessoas com infecção prévia. Essas amostras são então infectadas com os pseudovírus que carregam a proteína Spike das variantes. 

O teste consiste em checar se anticorpos gerados em decorrência da vacina vão neutralizar, ou seja, combater o vírus nesse cultivo. O resultado é então comparado com a capacidade de neutralização dos anticorpos da linhagem de vírus que circulava no início da pandemia.

Os testes de neutralização conseguem avaliar a capacidade dos anticorpos de erradicar o vírus, mas não medem outros aspectos de defesa do organismo, como por exemplo a memória do sistema imunológico.

O que diz o estudo

Após produzidos os pseudovírus das sete variantes, pesquisadores analisaram anticorpos neutralizantes de 16 pessoas convalescentes de covid-19 e também de 20 pessoas que haviam tomado duas doses da vacina CoronaVac. O estudo não incluiu pessoas que tomaram doses de reforço.

No caso das pessoas que tiveram a infecção prévia, foi observada uma redução de 10,5 vezes da neutralização contra a variante Ômicron, ou seja, a neutralização pela Ômicron é 10,5 vezes pior do que para cepa original do novo coronavírus. No caso da Alfa, a redução é de 2,2 vezes; 5,4 vezes contra a Beta; 4,8 vezes contra a Gama; 2,6 vezes contra a Delta; 1,9 vez contra a Lambda; e 7,5 vezes contra a variante Mu. 

Já no teste feito com os anticorpos neutralizantes das 20 pessoas que tinham tomado as duas doses da vacina CoronaVac, a redução de neutralização média foi de 12,5 vezes sobre a Ômicron; de 2,9 vezes contra a Alfa; 5,5 vezes contra a Beta; 4,3 vezes contra a Gama; 3,4 vezes contra a Delta; 3,2 vez contra a Lambda; e 6,4 vezes contra a variante Mu.

Para os autores do trabalho, essa redução de neutralização de cerca de 12,5 vezes da CoronaVac frente a Ômicron – que demonstra perda de efetividade da vacina em relação à cepa original – é muito “melhor do que os trabalhos publicados sobre duas doses de vacinas de RNA mensageiro, nas quais foi observada uma diminuição de 22 vezes e de 30 até 180 vezes da neutralização em imunizados com a Pfizer”.

Mesmo assim, os autores destacam que a comparação dos estudos da CoronaVac com a Pfizer pode ter problemas, já que a diferença encontrada entre eles pode ser atribuída a ensaios diferentes ou amostras diferentes.

“A CoronaVac, ou outras vacinas inativadas, induzem um repertório maior de imunidade contra covid-19. Recentemente, há evidências científicas de que a capacidade de neutralização da CoronaVac contra a variante Ômicron é maior do que a capacidade das vacinas baseadas em proteína S. A consequência disso é que as vacinas inativadas, como a CoronaVac, resistem mais às variantes”, disse Dimas Covas, presidente do Instituto Butantan.

Para especialistas que leram o estudo publicado na revista científica, ainda faltam dados para que seja possível afirmar que duas doses da CoronaVac seriam suficientes para neutralizar a Ômicron. Eles destacam que faltam dados, por exemplo, de resposta celular. Eles também lembram que o resultado observado com anticorpos neutralizantes nem sempre corresponde ao que é observado em cenários epidemiológicos reais.

Todas as vacinas aprovadas até este momento foram desenvolvidas para combater apenas a cepa original do SarS-CoV-2, que surgiu inicialmente na China. Todas elas apresentam, em maior ou menor grau, queda de eficácia em relação às variantes.

Vacinação

Independentemente do resultado desse estudo, especialistas lembram que vacinas salvam vidas. Ontem (12), em entrevista coletiva, o coordenador executivo do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, João Gabbardo, disse que as vacinas que estão sendo aplicadas em todo o mundo ajudam a prevenir mortes e hospitalizações por covid-19.

Segundo ele, a variante Ômicron, que fez os casos de covid-19 explodirem em todo o mundo, tem sido, no geral, uma pandemia de não vacinados. “Estamos enfrentando uma pandemia dos não vacinados. E, quando se fala dos não vacinados, estamos falando das pessoas com mais de 18 anos que não completaram o seu esquema vacinal e das crianças que ainda não foram vacinadas. Esses dois segmentos é que são responsáveis por esse acréscimo no número de internações e de casos”, disse ele. “Quando dizem que esta variante é inofensiva, que os casos são leves, temos que levar em consideração que isso é resultado da vacinação. O número de pessoas que ainda se infectam é muito elevado. E internações, embora não sejam tão graves, são muito elevadas”, falou Gabbardo.

Resposta imunológica

O Instituto Butantan divulgou que um outro estudo, feito no Chile e que ainda não foi publicado, demonstrou que três doses da CoronaVac foram capazes de reforçar a resposta imunológica celular contra a variante Ômicron.

“Os primeiros resultados que obtivemos são respostas celulares, que são células chamadas linfócitos T, que reconhecem antígenos de coronavírus. Fomos capazes de medir a capacidade de reconhecimento e de resposta imune em amostras obtidas de pessoas vacinadas com duas doses da CoronaVac, mais a dose de reforço, e detectamos um nível significativo de reconhecimento da proteína S da variante Ômicron”, disse o pesquisador Alexis Kalergis, diretor do Instituto Milênio de Imunologia e Imunoterapia, professor na Pontifícia Universidade Católica do Chile, em entrevista à Rádio Pauta.

Para a pesquisa, foi analisado um grupo de 24 pessoas com ciclo vacinal completo feito com a CoronaVac e que haviam recebido uma dose de reforço do mesmo imunizante após seis meses. Amostras de sangue dos vacinados foram avaliadas em laboratório para verificar a capacidade específica dos linfócitos T em identificar cepas da variante Ômicron. “Esses linfócitos T têm a capacidade de reconhecer células infectadas para eliminá-las. Para conseguir isso, os linfócitos T também devem produzir uma molécula antiviral chamada interferon gama e nossos resultados mostram que essa molécula foi efetivamente produzida”, disse o pesquisador chileno.

Fonte: Agência Brasil

Em 2021, mais de 64 mil empregos foram criados no DF

GDF cortou impostos, lançou obras públicas e investiu em capacitação profissional para estimular a economia mesmo em pandemia

Ao longo do ano, foram criados 64 mil postos de trabalho, segundo a Pesquisa do Emprego e Desemprego (PED) | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília

Uma série de ações foi tomada pelo Governo do Distrito Federal para reaquecer a economia em 2021. Ao longo do ano, foram criados 64 mil postos de trabalho, segundo a Pesquisa do Emprego e Desemprego (PED).

Resultado de intervenções como o avanço da vacinação contra a covid-19; o investimento na construção civil com centenas de obras públicas; o lançamento de programas de capacitação e de auxílios financeiros; e, o adiamento de impostos para o setor empresarial.

“Todas as medidas de apoio ao setor produtivo foram fruto de muito diálogo e muitos estudos para que pudéssemos propor ações possíveis e que realmente pudessem ajudar os cidadãos e as empresas no contexto da pandemia da covid-19”, afirma o secretário de Economia, Itamar Feitosa.

“Desde o primeiro dia de governo, nos preocupamos em criar um ambiente mais justo e seguro, além de garantir a qualidade do gasto público, os pagamentos dos salários e dos fornecedores e a geração de emprego e renda”, acrescenta o secretário.

Com o aumento do nível ocupacional nos últimos 12 meses, houve diminuição no número de desempregados. Em novembro, a taxa caiu de 17,8% para 16,1%, ainda de acordo com os estudos da PED. “Acreditamos que a vacinação é uma das principais responsáveis pelo crescimento do número de empregados, posto, que proporcionou a retomada de boa parte do setor de serviços, principal segmento da economia do DF”, comentou o presidente da Codeplan, Jean Lima, durante apresentação da pesquisa em novembro de 2021.

Impactos da pandemia

Uma das grandes medidas para reduzir os efeitos da covid-19 foi o programa Pró-Economia. Lançada em maio, a Etapa 1 apresentou 20 medidas com o objetivo de fomentar a economia local, com injeção de R$ 1,2 bilhão nos cofres públicos. Até novembro, 18 ações haviam sido implementadas. As demais se estendem para 2022.

A Etapa 2 do Pró-Economia foi anunciada em novembro com mais 34 medidas que ampliam as ações do GDF para minimizar os impactos da pandemia

Entre as medidas estão o diferimento do ISS, IPTU e IPVA para 37 mil empresas dos setores empresariais como eventos, salões de beleza e de casa de festas; redução da base de cálculo do ICMS do café com inclusão na cesta básica, beneficiando mais de 12 mil empresas dos setores de cultivo de café e do comércio atacadista; auxílio emergencial para proprietários de veículos do setor de transporte de turismo; redução de multas por descumprimento de obrigações tributárias de ICMS e ISS; ampliação do Programa Prato Cheio para 35 mil beneficiários; e pagamento de pecúnia a policiais civis.

A Etapa 2 do Pró-Economia foi anunciada em novembro com mais 34 medidas que ampliam as ações do GDF para minimizar os impactos da pandemia. As medidas tratam principalmente do programa de incentivo à regularização de débitos (Refis 2021), além de incluir redução e isenção de impostos e convênios de ICMS para setores como saúde, construção civil e rede hoteleira.

As duas etapas do Pró-Economia, os Refis I e II e as operações de crédito em andamento resultarão na arrecadação de R$ 9 bilhões para os cofres públicos.

Redução de impostos

A Secretaria de Economia também apresentou ações específicas para micro e pequenos empreendedores com foco na perspectiva fiscal, com isenções, prorrogações, parcelamentos, remissões e anistias tributárias. Impostos como IPTU, TLP, ICMS, ISS e ITBI foram prorrogados ou parcelados.

Outra ação teve como foco o setor do empreendedorismo, beneficiando os empresários do centro de Taguatinga. A secretaria prorrogou e possibilitou o parcelamento do pagamento do IPTU e TLP para atenuar as consequências econômicas e financeiras da execução das obras do Túnel Rodoviário de Taguatinga agravadas pela pandemia. A medida beneficiou quase mil estabelecimentos.

O cidadão foi diretamente beneficiado com a redução de impostos. O consumidor brasiliense vai pagar cerca de 10% a menos no ICMS na gasolina, e 20% a menos no do diesel. A medida é gradativa para os próximos três anos (2022, 2023 e 2024).

Outra medida para aliviar o bolso da população foi a inclusão de 14 itens na cesta básica da capital. Assim, o ICMS tributado sobre esses produtos caiu para 7%. É o caso do café; macarrão comum cru; carne seca; óleos refinados de milho, girassol e algodão; água sanitária; papel higiênico; e absorvente feminino.

Para auxiliar financeiramente 69.998 famílias vulneráveis e reaquecer as vendas do setor, Economia e Desenvolvimento Social (Sedes) lançaram, em agosto, o Cartão Gás, no valor de R$ 100 a cada dois meses para aquisição do botijão. A Secretaria de Economia contou com 203 empresas cadastradas. O processo continua aberto para adesão de novas empresas revendedoras de gás interessadas em participar.

Empregos na construção civil

A construção civil não parou na pandemia. Mais do que garantir benefícios à população com infraestrutura, o setor manteve o mercado aquecido assegurando a geração de empregos ao longo de 2021.

A Secretaria de Obras investiu R$ 226,779 milhões só neste ano. Ao todo, foram 16 obras de grande porte realizadas pela pasta que geraram postos de trabalho. Entre elas, a construção do Túnel de Taguatinga, os serviços de infraestrutura de Vicente Pires, os viadutos da ESPM e Epig e as reformas da W3 Sul e SRTVS. Segundo a pasta, foram criados mais de 10 mil empregos.

“Nossas obras avançaram significativamente no período, gerando emprego e renda para muitos trabalhadores e movimentando a economia. Dar continuidade às obras em andamento e iniciar novas obras foi uma determinação do governador”, declara o secretário de Obras, Luciano Carvalho.

Programas de qualificação

Diversas secretarias do GDF investiram em programas de capacitação para promover qualificação e mais oportunidades de emprego aos moradores do DF em 2021.

A Secretaria de Trabalho (Setrab) lançou em 2020, o RENOVADF que chegou ao terceiro ciclo em 2021, quando já havia capacitado 1.589 alunos nas áreas de construção civil e jardinagem. Os selecionados executam serviços de recuperação de espaços públicos das regiões administrativas do DF recebendo um salário mínimo de remuneração.

Destes, mais de 100 já conseguiram espaço no mercado de trabalho. O ano encerrou com 3.000 alunos ainda participando do projeto e mais 3.500 vagas estão abertas para 2022.

A pasta ofertou educação profissional visando à maior inserção no mercado e a autonomia socioeconômica dos brasilienses. O programa Fábrica Social capacitou 400 pessoas em situação de vulnerabilidade com cursos de corte e costura.

A iniciativa Jornada da Mulher Trabalhadora levou qualificação à população feminina de regiões como Itapoã e Sobradinho II com cursos, em sua maioria, na área de beleza. Cada RA capacitou 360 mulheres. Mais de 500 lavadores de carros fizeram o curso de biolavagem fornecido pela secretaria para melhorar o exercício da profissão.

A secretaria foi responsável pela inserção de 1.254 pessoas no mercado formal de trabalho entre janeiro e novembro por meio das 14 agências do trabalhador.

Iniciativas em todas as áreas

Já a Secretaria de Desenvolvimento Econômico investiu R$ 2,3 milhões em capacitações do programa Desenvolve 4.0 voltado para inovação de empresas e fornecedores do DF. Foram 800 empresas beneficiadas com cursos presenciais, com mentorias e capacitações on-line.

A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) conta com o Inovatech, programa em parceria com o Senai-DF, que oferta cursos de aperfeiçoamento e qualificação em áreas como construção civil, tecnologia da informação e telecomunicações. Ao todo, 6 mil pessoas foram qualificadas no ano.

O programa Turismo em Ação, da Secretaria de Turismo, passou por 9 regiões administrativas levando ações de estruturação, qualificação e promoção do turismo local. Já a Secretaria de Cultura e Economia Criativa promoveu cursos de qualificação para artistas, empreendedores e agentes culturais pelo programa Território Cultural. A ação gerou 50 postos de trabalho.

A população do sistema prisional contou com cursos profissionalizantes promovidos em parceria da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), órgão vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus); da Secretaria de Educação (SEE); e da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape), como os programas Novos Caminhos, Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e RENOVADF. Em 2021, a Funap foi responsável por encaminhar ao mercado de trabalho 2.582 pessoas.

Fonte: Agência Brasília

Seis UBSs, cinco UPAs, 8 mil servidores e quase 50 mil cirurgias no ano

Números grandiosos de 2021 mostram investimento em pessoal e infraestrutura para melhorar o atendimento

A começar pela atenção primária, que é a porta de entrada do atendimento à população, o GDF entregou seis UBSs em 2021| Foto: Divulgação / Novacap  

Novas unidades de saúde, cerca de 8 mil novas contratações e quase 50 mil cirurgias feitas. O ano de 2021, o segundo seguido impactado pela pandemia de coronavírus (covid-19), foi de muitas entregas na área da saúde. Prova disso são as cinco unidades de pronto atendimento (UPAs) construídas e já funcionando, as seis unidades básicas de saúde (UBSs) inauguradas e a ampliação de hospitais.

A começar pela atenção primária, que é a porta de entrada do atendimento à população, foram seis UBSs entregues apenas este ano. Juntas, essas unidades somam investimentos de R$ 22,5 milhões e impactam mais de 122 mil pessoas. Esse importante apoio no atendimento se espalhou por todo o DF nas seguintes localidades: UBS 01 Jardins Mangueiral; UBS 05 Riacho Fundo II; UBS 03 Paranoá Parque; UBS 07 Buritizinho (Sobradinho II); UBS 15 de Ceilândia e UBS 08 de Planaltina.

Em uma parceria com a parceria privada, o Governo do Distrito Federal ergueu um hospital modular acoplado ao Hospital Regional de Samambaia (HRSam). Inaugurado com 102 leitos, o espaço foi destinado, em um primeiro momento, ao tratamento de pacientes com covid-19 para, agora, ser incorporado no atendimento do HRSam. O investimento na unidade foi de R$ 14,4 milhões.

Durante a pandemia, o GDF construiu ainda três hospitais de campanha, com 100 leitos cada, para pacientes com covid-19. Com investimento de R$ 38,4 milhões, essas unidades foram essenciais em momentos mais graves da doença e começaram a ser desmontadas no fim do ano passado, com o arrefecimento do número de casos.

“Quanto mais você aproxima os equipamentos de saúde à população, mais você evita que as pessoas procurem hospitais de alta complexidade sem necessidade, e isso desafoga toda a rede. O balanço do ano são essas entregas, que havia muito tempo não eram feitas, e a contratação de recursos humanos, que foi uma fortaleza”, destaca o secretário de Saúde, Manoel Pafiadache.

“Desde o início do governo, temos nos dedicado a entregar essas obras, e entregar a nona UBS desde 2019 e a décima em dezembro, sendo que seis foram concluídas em 2021, é de grande satisfação para mostrar o esforço feito para além da pandemia”, acrescenta o secretário adjunto de Assistência à Saúde, Fernando Erick Damasceno.

UPAs

Considerado o meio do caminho entre as UBSs e os hospitais, as UPAs também movimentaram o ano. Foram cinco entregues: Ceilândia, Paranoá, Gama, Riacho Fundo II e Planaltina. Com investimento de R$ 36,2 milhões, essas unidades, juntas, vão atender 22,5 mil pessoas por mês pelas mãos dos mais de 700 profissionais contratados para essas unidades.

Contratações e compras

Para que essas novas unidades e as reformadas pudessem funcionar plenamente, a Secretaria de Saúde (SES) e o Instituto de Gestão Estratégica (Iges-DF) nomearam e contrataram profissionais para todas as áreas. Pela Saúde, foram nomeados 266 médicos, 594 enfermeiros, 325 especialistas em saúde e 46 técnicos em saúde. Somam-se a esses profissionais os mil novos servidores – 500 agentes comunitários e 500 agentes de vigilância ambiental – contratados de forma temporária.

Responsável pelas UPAs, Hospital de Base e Hospital de Santa Maria, o Iges-DF também reforçou o corpo de funcionários com 1.371 novos profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e outros.

“De 1º de janeiro até 12 de novembro, fizemos muitas contratações de profissionais para atuar no Hospital de Base, Hospital Regional de Santa Maria e nas UPAs. Em um ano de pandemia, essas contratações são de grande importância não só para garantir atendimento na área da saúde, mais também para reduzir o desemprego no DF”, garante o presidente do Iges-DF, Gislei Morais.

Além dos novos espaços e mais profissionais que chegaram à rede de saúde, as prateleiras de medicamentos foram abastecidas. Em uma das aquisições, foram destinados R$ 184,6 milhões para compra de medicamentos, materiais e insumos para laboratórios, cirurgias, reagentes, órtese e prótese.

Ainda sobre o ano, a Saúde executou 49.643 procedimentos cirúrgicos, entre cirurgias eletivas e de urgência. São ações trabalhadas e organizadas com o remanejamento dos leitos na rede pública, em outros tempos mais demandados para o tratamento de pacientes com covid-19 e ,agora, à disposição das cirurgias.

Mais equipamentos

Outra grande conquista para a área é o funcionamento do PET-CT, o supertomógrafo para o tratamento de câncer. Esse equipamento, que produz imagens digitalizadas em alta definição de todo organismo humano, estava parado há muitos anos, num caixote abandonado nos corredores do Hospital de Base. Com investimentos de R$ 5,6 milhões, entrou em funcionamento em 2021. O novo equipamento garante pelo menos 2,6 mil exames por ano.

“Inauguramos o Núcleo de Medicina Nuclear do Hospital de Base e, com isso, foi possível colocar o PET-CT em funcionamento, que estava há oito anos encaixotado no corredor do ambulatório do Hospital de Base. Esse é o primeiro PET-CT instalado na rede de saúde pública do DF”, explica o presidente do Iges-DF.

Além deste supertomógrafo, a rede ganhou um mamógrafo, instalado no Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu). O equipamento – o 11º desse tipo em toda a rede – tem capacidade para processar 120 exames por semana.

Fonte: Agência Brasília

Regras mais flexíveis para o Cartão Creche

Pais ou responsáveis agora podem usar o benefício como complemento do valor da mensalidade

Cartão-creche visa reduzir déficit por vagas em creches públicas| Foto: Mary Leal/ Ascom SEEDF

Lançado por decreto do governador Ibaneis Rocha em fevereiro de 2020, o programa Cartão Creche transformou-se em Lei Distrital (nº 7.064/22), ao ser sancionado nesta quarta-feira (12). Há uma grande novidade nas regras: a partir de agora, as famílias beneficiadas podem usar o valor de R$ 803,57 entregue pelo GDF e completar do próprio bolso a mensalidade cobrada pela creche.

Até então, as regras do Cartão Creche proibiam esse tipo de arranjo. Assim, a mensalidade cobrada pela creche credenciada não podia ser maior do que R$ 803,57. Por isso, muitas creches simplesmente não aderiram ao programa – foram 45 nos 23 meses desde o início do programa.

A flexibilização da regra, em tese, vai atrair mais creches e ampliar o número de vagas oferecidas no Cartão Creche. Atualmente, essa modalidade de financiamento atende 4.521 crianças.

A Secretaria de Educação vem perseguindo a meta de zerar a fila de espera por creche no DF. Hoje, há aproximadamente 12 mil crianças de zero a três anos à espera de uma vaga na rede pública.

“Desde quando foi iniciado, o benefício tem contribuído para reduzir a fila de espera por vagas nas creches. É uma ação muito importante para atender a demanda desta faixa etária”, pontuou a chefe da Unidade de Informação e Supervisão da Secretaria de Educação, Claudia Rachid.

A estrutura da educação infantil no DF é formada por 59 Centros de Educação da Primeira Infância (CEPIs) e 64 creches conveniadas. Neles, são atendidas 11.541 crianças entre zero e três anos, que é o público do Cartão Creche.

Em 2019, a fila de espera por creche no DF era de aproximadamente 20 mil crianças, o que significa uma queda de 40% desde então. Além do Cartão Creche, foram construídas e inauguradas sete creches — quatro em Samambaia, uma em Ceilândia, uma no Lago Norte e outra no Sol Nascente/Pôr do Sol. O investimento foi de R$ 20 milhões nestas unidades.

Para 2022, está prevista a inauguração de mais 11 CEPIs.

Creches entregues entre 2019 e 2021

“Desde quando foi iniciado, o benefício tem contribuído para reduzir a fila de espera por vagas nas creches. É uma ação muito importante para atender a demanda desta faixa etária”Claudia Rachid, chefe da Unidade de Informação e Supervisão da Secretaria de Educação

CEPI Jandaia – Pôr do Sol/Sol Nascente
CEPI Cajuzinho – Lago Norte
CEPI Bem-te-Vi – Samambaia
CEPI Periquito – Samambaia
CEPI Papagaio – Ceilândia
CEPI Bambu – Samambaia
CEPI Azulão – Samambaia

Creches com previsão de conclusão para 2022

CEPI – Planaltina
CEPI – Recanto das Emas
CEPI – Gama
CEPI – Recanto das Emas
CEPI – Planaltina
CEPI – Gama
CEPI – Gama
CEPI – Santa Maria
CEPI – Ceilândia
CEPI — Vila Telebrasília
CEPI – Recanto das Emas

Cartão Creche

O Cartão Creche foi lançado em fevereiro de 2020 pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha. Na época, o chefe do Executivo informou que o programa visava reduzir o déficit de 20 mil pedidos para vagas de creche. É um meio eletrônico disponibilizado para que o pagamento mensal a uma instituição educacional privada seja realizado pelo responsável legal do beneficiário através de auxílio em cartão magnético.

Os beneficiários do cartão devem ser crianças de 0 a 3 anos de idade inscritas no cadastro de solicitação de vagas das creches das Coordenações Regionais de Ensino (CRE). As inscrições para vagas em creches podem ser realizadas por meio de contato telefônico com a Central 156. Para mais informações, acesse aqui.

Credenciamento

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) é responsável pelo credenciamento das entidades interessadas em participar do programa.

*Com informações da Secretaria de Educação

Fonte: Agência Brasília