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Goiás reduz insegurança alimentar em 24,6% e se consolida entre os estados com melhores índices do país, segundo IBGE

Resultados do IBGE refletem o impacto direto das ações implementadas no estado pelo Goiás Social - Fotos: Goiás Social

Pesquisa aponta que Estado alcançou a segunda maior queda do Brasil no número de domicílios com insegurança alimentar grave. “Os números confirmam que as políticas públicas do Goiás Social estão de fato transformando vidas”, afirma primeira-dama Gracinha Caiado 


Goiás é hoje um dos estados com menor número de pessoas em situação de insegurança alimentar no Brasil. A constatação vem do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou nesta sexta-feira (10/10) a mais recente edição da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). De acordo com o levantamento, a insegurança alimentar no estado caiu 24,6% em 2024, resultado que coloca Goiás entre os cinco estados com melhor desempenho do país.

Atualmente, mais de 2,3 milhões de famílias goianas vivem em segurança alimentar, com acesso regular a refeições adequadas e de qualidade. O número representa um avanço expressivo de 10,1% em relação a 2023, consolidando uma tendência de melhora em todos os níveis de severidade da insegurança alimentar. A pesquisa também aponta que Goiás alcançou a segunda maior queda do Brasil no número de domicílios com insegurança alimentar grave, passando de 102 mil para 65 mil lares. O número representa uma redução de 36,3%, muito superior à média nacional de 19,9%.

Os resultados refletem o impacto direto das ações implementadas pelo Goiás Social, programa coordenado pela primeira-dama Gracinha Caiado e reconhecido como o maior e mais completo programa de superação da pobreza do Brasil. “Não existe dignidade com fome. O governador Ronaldo Caiado tem trabalhado desde o primeiro dia para não deixar ninguém ser esquecido em Goiás, garantindo dignidade nos momentos de emergência e, depois, dando as ferramentas para que as famílias possam deixar a vulnerabilidade. É por isso que hoje o Goiás Social é referência nacional no combate à pobreza”, afirmou Gracinha Caiado.

 
Entre os programas que compõem essa política, o Restaurante do Bem mantém 17 unidades em funcionamento em todo o estado, servindo refeições nutritivas a pessoas em situação de vulnerabilidade social. Desde 2019, já foram entregues mais de 22 milhões de refeições, com investimento total de R$ 156 milhões. Já o programa Mães de Goiás garante uma transferência de renda de R$ 300 mensais a mulheres com filhos de até seis anos. A iniciativa já beneficiou mais de 200 mil usuárias em todos os 246 municípios goianos, com investimento acumulado de R$ 962 milhões, desde 2021.
 Além disso, o Programa NutreBem distribui o Mix do Bem, alimento nutritivo composto por arroz, proteína de soja e legumes desidratados, beneficiando milhares de famílias em todo o estado. Desde 2019, o governo estadual também já distribuiu 1,6 milhão de cestas básicas, em parceria com a OVG, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros. A Ouvidoria Social, outro braço do programa, realiza atendimentos diretos a famílias em situação de vulnerabilidade na Região Metropolitana de Goiânia. O Banco de Alimentos, que funciona em parceria com a Ceasa e a Secretaria de Agricultura, já realizou também cerca de 150 mil atendimentos, beneficiando mais de 400 instituições sociais e milhares de famílias, com investimento de R$ 8,5 milhões.
  Para Gracinha Caiado, o investimento social contínuo e foco em resultados concretos faz com que Goiás se consolide hoje como referência nacional na redução da pobreza e da fome, mostrando que políticas públicas planejadas e integradas podem transformar realidades e garantir um futuro mais digno para todos. “Os números do IBGE confirmam que as políticas públicas do governo de Goiás estão de fato transformando vidas. Essa é nossa maior missão. Cada cesta entregue, cada refeição servida, cada mãe beneficiada representa mais que números. É esperança, é dignidade e é futuro para milhares de famílias goianas”, conclui.

Goiás Social – Governo de Goiás

Terminal intermodal no aeroporto de Recife vai trazer mais conforto e acessibilidade para moradores e turistas

Terminal intermodal no aeroporto de Recife vai trazer mais conforto e acessibilidade para moradores e turistas que visitam o estado - Foto: Wesley D'Almeida

Projetos ampliam infraestrutura, mobilidade e integração urbana e devem gerar 15 mil empregos diretos e indiretos em Pernambuco 

O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) anunciou, nesta segunda-feira (27), um novo pacote de R$ 640 milhões em investimentos para o aeroporto Internacional do Recife (Gilberto Freyre), voltado à modernização da infraestrutura dos modais de transportes e à criação de novos polos de desenvolvimento urbano e logístico em Pernambuco.
 

O anúncio foi feito pelo ministro Silvio Costa Filho, em evento realizado no terminal, e integra o conjunto de ações do Governo Federal para ampliar a capacidade operacional dos aeroportos brasileiros, estimular o turismo e gerar novas oportunidades de emprego e renda no país.
 

Os investimentos compreendem duas frentes principais: o Plano de Desenvolvimento Imobiliário, com aporte de R$ 580 milhões, e o Terminal Intermodal, com R$ 60 milhões, que juntos devem gerar cerca de 15 mil empregos diretos e indiretos. As obras serão executadas pela concessionária Aena Brasil, responsável pela administração do aeroporto, em parceria com o Governo Federal.
 

Durante o evento, o ministro destacou que investir em infraestrutura é aplicar no futuro do Brasil e que o aeroporto do Recife simboliza a força do Nordeste na economia nacional. Segundo ele, o conjunto de obras representa um marco para o estado e um exemplo da visão integrada que o Governo Federal vem aplicando ao setor aéreo. “Esses investimentos representam melhorias não apenas para quem viaja, mas para quem trabalha, produz e vive aqui. Um aeroporto moderno é mais do que uma porta de embarque: é um motor de desenvolvimento econômico, de turismo e de criação de oportunidades para a população”, afirmou.
 

O prefeito do Recife, João Campos, destacou a relevância do anúncio para o futuro da cidade e do estado, classificando o projeto como transformador. Segundo ele, o plano é resultado de uma construção conjunta entre o município, o ministério e a concessionária, e tem potencial para mudar a realidade econômica do Nordeste. “O que foi apresentado hoje é algo disruptivo para a nossa cidade. Estamos falando de uma expansão da capacidade de atendimento ao turista, de novos serviços e da integração de plataformas logísticas que se conectam diretamente à atividade econômica e ao turismo. As obras vão transformar o Recife e consolidar o aeroporto como um ativo estratégico para a região”, afirmou.
 

O prefeito anunciou ainda a criação de um grupo permanente de trabalho entre a Prefeitura e a Aena, com o apoio do Ministério de Portos e Aeroportos, para acompanhar a implementação das ações de infraestrutura e licenciamento urbano vinculadas ao plano. “Esse é um sonho de consumo para qualquer cidade e, para o Recife, não é mais um sonho: é uma realidade”, completou.
 

O Plano de Desenvolvimento Imobiliário prevê o aproveitamento de 543 mil metros quadrados de áreas subutilizadas, com 1,3 milhão de metros quadrados de potencial construtivo, voltados à instalação de centros logísticos, empreendimentos comerciais, hotelaria e serviços. O objetivo é fomentar a economia, modernizar o entorno do aeroporto e promover a integração entre o terminal e a cidade.
 

Já o Terminal Intermodal criará um espaço de múltiplos uso voltado à integração de modais de transporte e à mobilidade urbana, com áreas destinadas a veículos por aplicativo, vans e ônibus de turismo, além de cafés, lojas, sanitários acessíveis e uma central de resíduos. O projeto inclui ainda uma ciclovia, em parceria com a Prefeitura do Recife, e a requalificação da Praça Salgado Filho, preservando o traçado original do paisagista Burle Marx. Também está prevista a restauração de três murais do artista Lula Cardoso Ayres, em homenagem aos ciclos econômicos do estado. As obras têm início previsto para o segundo trimestre de 2026, com conclusão até o fim de 2027.
 

O secretário-executivo do MPor, Tomé Franca, ressaltou que o projeto vai muito além da ampliação da capacidade aeroportuária e representa uma transformação urbana no entorno do terminal. Ele lembrou que o papel do ministério é garantir que os investimentos em logística e transporte se traduzam em melhoria da qualidade de vida da população. “O que estamos falando aqui é de uma transformação urbanística que vai acontecer no entorno do aeroporto do Recife, gerando mais empregos, mais negócios e mais oportunidades para o povo do Recife e de Pernambuco. As ações do ministério têm como foco transformar a vida das pessoas para muito além de quem viaja de avião, é sobre desenvolvimento econômico, social e urbano”, afirmou.

Durante o evento, o diretor-presidente da Aena Brasil, Santiago Yus, também destacou o impacto dos investimentos para o fortalecimento econômico para a região do Nordeste. “O nosso estado, como um dos mais populares em termos de turismo e com a realidade da região a cada dia mais forte, conseguirá fazer muitos negócios, gerar empregos e trazer uma realidade econômica diferente para toda a região”, afirmou.
 

Investimento em infraestrutura

O ministro lembrou ainda que mais de 5 mil colaboradores atuam diariamente no Aeroporto do Recife e que o empreendimento beneficiará diretamente toda a região metropolitana. “Estamos celebrando um investimento de mais de R$ 640 milhões, que vai gerar mais de 15 mil empregos e ampliar as oportunidades para milhares de famílias pernambucanas”, ressaltou.
 

Ele também mencionou que os resultados positivos do setor são fruto de uma política pública consistente. Citou os avanços do programa Investe + Aeroportos, que prevê R$ 4,5 bilhões em novos projetos no setor, e do AmpliAR, com R$ 1,25 bilhão destinado a aeroportos do Norte e Nordeste. Também lembrou o impacto de políticas como o Voa Brasil, que já alcançou 50 mil reservas de passagens a preços acessíveis, com o Nordeste respondendo por 40% das viagens e o Recife entre os destinos mais procurados.
 

“Esses resultados mostram que o país está voltando a crescer com equilíbrio. O Brasil voltou a investir e o Nordeste voltou a voar”, concluiu.

Assessoria Especial de Comunicação Social
Ministério de Portos e Aeroportos

Deconve projeta faturar R$ 8 milhões com IA que previne furtos em lojas e supermercados

Deconve projeta faturar R$ 8 milhões com IA que previne furtos em lojas e supermercados

Com solução própria que evita perdas e fraudes e atuação nacional, a startup já cresce duas vezes ao ano e economizou R$ 25 milhões para grandes redes

A Deconve, startup especializada em soluções de prevenção de perdas no varejo físico, vem ganhando destaque no setor ao combinar inteligência artificial com uma abordagem colaborativa e humanizada. Focada em reduzir furtos externos e fraudes financeiras, a startup, que já atua em redes supermercadistas e atacadistas de grande porte no Sul do Brasil e nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, agora mira a expansão para pequenos e médios varejistas.

Dados da empresa apontam seu crescimento acelerado diante do mercado, dobrando o faturamento anualmente. A expectativa é fechar 2025 em R$ 2 milhões e o triplo para 2026, cerca de R$ 6 milhões e R$ 8 milhões.
 

Fundada por Rodrigo Tessari e Hermeson Barbosa, a Deconve nasceu com o propósito de combater furtos externos e fraudes financeiras de forma preventiva, utilizando câmeras inteligentes integradas a um software proprietário com reconhecimento facial e detecção em tempo real. O sistema opera com uma base de dados colaborativa, na qual os próprios clientes podem cadastrar ocorrências e indivíduos suspeitos, promovendo uma espécie de “vizinhança comunitária” entre varejistas.
 

“O diferencial da Deconve está na combinação de tecnologia com inteligência compartilhada, o que permite antecipar e inibir tentativas de furto com alto grau de precisão e respeito ao cliente final. Não vendemos reconhecimento facial: vendemos prevenção de perdas com foco na segurança e na experiência de compra”, afirma Tessari, CEO da startup.

Segundo os fundadores, a empresa entrega uma solução completa baseada em software e inteligência artificial, instalado diretamente na loja e que se conecta às câmeras de vigilância. Essas câmeras são integradas com modelos de IA desenvolvidos pela própria Deconve, capazes de realizar tanto a detecção quanto o reconhecimento facial em tempo real.
 

“Quando uma pessoa entra no estabelecimento, o sistema verifica se ela está em uma lista de interesse — ou seja, indivíduos previamente envolvidos em ocorrências de perda. Se houver um possível reconhecimento, o alerta é enviado à nossa central de operações, onde um operador humano revisa e valida a informação. Só após essa checagem a notificação é enviada à loja, indicando a chegada de alguém que já tenha histórico de tentativa de furto ou fraude em outras unidades”, detalhou Hermeson Barbosa, sócio-fundador da empresa.
 

Com uma operação 100% remota e uma equipe enxuta de nove pessoas, a empresa processa atualmente mais de 5.000 alertas por mês em cerca de 550 unidades monitoradas. Isso representa, em média, 21 tentativas de furto evitadas por loja mensalmente — gerando uma economia estimada de R$ 470 por ocorrência.
 

Entre os casos de sucesso mais expressivos, está o de uma grande rede varejista no sul, que em 2023 registrou uma economia de R$ 25 milhões com a adoção da solução da Deconve, além de uma redução de 17% nas perdas totais. Já o Grupo Pereira de supermercados alcançou um ROI de seis vezes, com a solução sendo responsável por inibir cerca de 25% das ações suspeitas nas lojas monitoradas.
 

Além da eficácia no combate a perdas, a Deconve também investe fortemente em segurança da informação. Seu aplicativo possui certificações ISO 27000 e ISO 27711, garantindo aderência à LGPD e proteção de dados sensíveis dos consumidores.
 

Com o mercado de prevenção de perdas ainda pouco explorado entre pequenos e médios varejistas, e uma plataforma em constante evolução, a Deconve se posiciona como uma das principais promessas em tecnologia aplicada ao varejo físico no Brasil.


Sobre a Deconve

A Deconve faz parte do Grupo OSTEC, atuando como o braço de segurança física do grupo especializado em cibersegurança. Fundada em Florianópolis (SC), a startup participou do programa de incubação MIDITEC, da ACATE (Associação Catarinense de Tecnologia). Com atuação nacional, a Deconve ajuda varejistas a reduzirem furtos e perdas por meio de uma tecnologia que une reconhecimento facial e inteligência artificial, buscando resultados concretos e com rápida implementação de uso acessível por lojistas.

Casos de assédio e intimidação contra fiscais agropecuários crescem e acendem alerta

VII Conaffa reuniu representantes da Ouvidoria e da Corregedoria do Mapa para discutir o tema (Foto: Juliano Dessbesell/Anffa Sindical)

Pressão crescente da indústria sobre a fiscalização pública foi debatida durante o VII Conaffa, em Bento Gonçalves (RS)

Intimidações, denúncias caluniosas e até tentativas de homicídio. Os crescentes casos de assédio a auditores fiscais federais agropecuários representam uma grande preocupação para os profissionais da carreira, que enfrentam pressões tanto internas quanto externas, muitas delas vindas da indústria. O tema foi debatido durante o VII Congresso Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Conaffa), que, de forma inédita, reuniu representantes da Ouvidoria e da Corregedoria do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para discutir estratégias de prevenção e de investigação de acusações.

Promovido pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), o evento ocorreu entre os dias 22 e 25 de outubro, em Bento Gonçalves (RS), e debateu os desafios enfrentados pelos profissionais da carreira no exercício de funções típicas de Estado. Por se tratar de uma atividade fiscalizatória e essencial à defesa do interesse público, a atuação dos profissionais deve estar protegida de interferências comerciais e da pressão da indústria, realidade que, segundo relatos, tem se intensificado.

“O assédio, seja interno ou externo, é uma das formas mais cruéis de violência no ambiente de trabalho. Ele fere a dignidade e a saúde mental dos profissionais, mas também coloca em risco a missão pública da fiscalização agropecuária, que é garantir a segurança dos alimentos, a sanidade animal e vegetal, e a confiança da sociedade no Estado. No dia a dia, muitos colegas enfrentam pressões indevidas, intimidações e constrangimentos, às vezes vindos de dentro das próprias estruturas institucionais, outras, de agentes econômicos e interesses externos que tentam interferir na atuação técnica e independente do servidor. Essas situações não podem ser naturalizadas. Precisam ser nomeadas e enfrentadas com firmeza”, destacou a coordenadora do Conaffa, Beatris Kuchenbecker.

De acordo com o corregedor do Mapa, Cyro Rodrigues de Oliveira Dornelas, diversas denúncias anônimas contra servidores acabam sendo arquivadas por falta de provas. “As denúncias começam a chegar e a gente vê que há a possibilidade de alguma empresa querer trocar, tirar aquele colega da planta (frigorífica). A Corregedoria, formalmente, entra em contato com o Sipoa (Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal), reúne informações e, se tiver elementos, a gente prossegue com o processo. Caso contrário, a gente arquiva”, afirmou Dornelas. E completou: “Para quem trabalha bem e faz a coisa certa, a Corregedoria está aqui para trazer segurança jurídica”.

Segundo o corregedor, há casos graves em apuração, como o de uma tentativa de homicídio contra uma auditora fiscal federal agropecuária, em 2024. “Instauramos um processo de responsabilização de pessoa jurídica e a empresa está respondendo com a multa que a Lei Anticorrupção trata, em que a base de cálculo é o faturamento bruto anual menos os impostos, tanto a matriz quanto as filiais. A Corregedoria está dando essa resposta e esperamos, em breve, ter a conclusão desse caso”, relatou.

A ouvidora do Mapa, Maria das Graças Gonçalves Salles, destacou que o órgão participou da elaboração de um protocolo para tratamento de casos de violência externa sofrida por agentes públicos em serviço. “Conseguimos concluir, com a participação do Anffa Sindical, e foi apresentada uma proposta de portaria. Foi um trabalho bem feito, muito bem detalhado e amadurecido. Haverá um formulário de avaliação de risco da atividade e a possibilidade de mudança de lotação, melhoria de processo de fiscalização”, explicou.

Maria das Graças ressaltou ainda a importância do registro das ocorrências e do uso da plataforma FalaBr, através do site. Após o relato, que pode ser anônimo, é feita uma análise preliminar sobre autoria, materialidade e relevância, e o caso é encaminhado à unidade de apuração. Uma equipe da Ouvidoria é responsável pelo acolhimento ao denunciante.

Mudança de comportamento

Para a promotora aposentada do Ministério Público do Distrito Federal (MP-DF) e ex-delegada de polícia em São Paulo, Rose Meire Cyrillo, as práticas de assédio e discriminação estão diretamente relacionadas ao comportamento e ao padrão de linguagem institucional. Por isso, segundo ela, o enfrentamento deve ir além das normas: é preciso mudança cultural e engajamento das lideranças.

“É uma violência que, embora muitas vezes seja silenciosa e sutil, é devastadora também, diminui o trabalhador. Ela exclui, humilha e adoece. Em muitos casos, as pessoas cometem até suicídio em todo o Brasil, inclusive funcionários de empresas públicas”, afirmou.

De acordo com a especialista, uma pesquisa apontou que 41,6% dos homens e 46,3% das mulheres já sofreram assédio moral no trabalho. Contudo, apenas 12,4% registraram denúncia nos canais internos, enquanto 38,5% recorreram ao apoio de pessoas próximas.

“Não tenho dados de empresas públicas, mas são pessoas, que embora na iniciativa privada, são seres humanos que reagem da mesma forma nos seus ambientes profissionais. A gente tem que perceber que esses dados estão nos dizendo alguma coisa, que é essa tolerância que sempre tiveram nas organizações em relação ao assédio. Esse silêncio corrói a cultura organizacional, a produtividade, além de adoecer trabalhadores. Pessoas que passam por situações como esta perdem motivação, confiança na instituição e identidade”, destacou.

O Governo Federal, por meio da CGU, lançou o Guia Lilás, que reúne orientações para prevenção e tratamento de casos de assédio moral, sexual e discriminação na administração pública federal. Ele pode ser acessado aqui.

O Anffa Sindical repudia toda forma de assédio e de pressão sobre os auditores fiscais federais agropecuários. O sindicato atua em parceria com o Mapa para promover a melhoria do ambiente de trabalho, fortalecer as políticas de prevenção e prestar apoio às vítimas. A entidade reforça, ainda, que qualquer tentativa de intimidação ou interferência indevida é inaceitável e deve ser combatida para garantir o exercício pleno e independente da fiscalização agropecuária no país.

Lula exalta resultado de maratona pelo leste asiático: “Mais uma viagem exitosa”

O presidente Lula em coletiva de imprensa na Malásia: 'Temos que fazer a nossa economia crescer, aumentar o comércio exterior, a nossa atração de investimentos. Isso só se faz com a química rolando'. Foto: Ricardo Stuckert / PR

Em entrevista na reta final da passagem por Indonésia e Malásia e pela Cúpula da Asean, presidente ressalta potencial das novas parcerias com países de forte crescimento na região

Visitas oficiais, reuniões bilaterais, acordos comerciais, aberturas de mercados, encontros com empresários, participação inédita na Cúpula de países do leste asiático e título de Doutor Honoris Causa. Na reta final de uma intensa agenda de compromissos na Indonésia e na Malásia desde a última quarta (22), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu uma coletiva de imprensa para traçar um balanço de seus compromissos, que ainda se estendem numa fala durante a Cúpula da Ásia do Leste na tarde desta segunda-feira.
 

O presidente não faz negócio, ele abre portas. E a receptividade tem sido extraordinária. Há muita vontade de conhecer o Brasil, de conhecer a transição energética que o Brasil está pensando, essa coisa maravilhosa de um país que tem quase 90% da sua energia elétrica renovável, de um país que tem petróleo e, ao mesmo tempo, defende que vamos trabalhar para que a gente não precise mais usar combustível fóssil”

Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República
 

Na bagagem de volta, novas perspectivas em áreas como agricultura e pecuária, semicondutores, ciência e tecnologia, minas e energia, segurança, transição energética e educação. “É mais uma viagem exitosa do governo brasileiro ao exterior. Temos um potencial extraordinário em todas as áreas para crescer a relação com a Indonésia, uma relação muito boa construída com o presidente Prabowo Subianto. E eu nunca tinha vindo à Malásia, e o primeiro-ministro Anwar Ibrahim é uma figura extraordinariamente agradável, que gosta do Brasil, que quer ter uma relação forte com o povo brasileiro”, afirmou Lula.
 

PORTAS ABERTAS – O presidente ressaltou a importância da vinda de mais de 100 empresários brasileiros na comitiva, para conhecer potencialidades e abrir caminhos para trocas comerciais. “O presidente não faz negócio, ele abre portas. E a receptividade tem sido extraordinária. Há muita vontade de conhecer o Brasil, de conhecer a transição energética que o Brasil está pensando, essa coisa maravilhosa de um país que tem quase 90% da sua energia elétrica renovável, de um país que tem petróleo e, ao mesmo tempo, defende que vamos trabalhar para que a gente não precise mais usar combustível fóssil”, disse o presidente.


OUTRO PATAMAR – Para o líder brasileiro, a viagem tem sido, em especial, uma oportunidade para o Brasil conhecer o que os dois países do leste asiático têm a oferecer para permitir que o fluxo comercial saia do patamar de US$ 6 bilhões anuais para um outro patamar. “Temos que fazer a nossa economia crescer, aumentar o comércio exterior, a nossa atração de investimentos. Isso só se faz com a química rolando. Isso não se faz por WhatsApp, não se faz por e-mail, se faz pegando na mão das pessoas, olhando nos olhos e convencendo”, argumentou o presidente.


ATIVA E ALTIVA – Lula enfatizou que o convite para participar da 47ª Cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), em Kuala Lumpur, foi motivo de alegria e distinção, e retrato da retomada do protagonismo do Brasil no tabuleiro geopolítico internacional desde 2023. Uma perspectiva ativa e altiva na defesa do livre-comércio, das instituições multilaterais e do fim da dependência comercial concentrada em um ou outro parceiro.


DIVERSIFICAÇÃO –“Eu fui o primeiro presidente do Brasil a participar do G7, o primeiro a participar da reunião da União Europeia com a CELAC, o primeiro a participar da reunião da União Africana e estou sendo o primeiro convocado a participar da ASEAN, que são 11 países com uma afinidade grande pelo Brasil”, listou o presidente, que também teve encontros bilaterais à margem da cúpula com o presidente do Vietnã e o primeiro-ministro de Singapura, além de se reunir como presidente Donald Trump, dos Estados Unidos.


30 ANOS – O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, lembrou durante a coletiva que o encontro de Lula com o primeiro-ministro Anwar Ibrahim rompeu um hiato de 30 anos que um chefe de Estado brasileiro não visitava a Malásia. “E esse foi o terceiro encontro entre o presidente Lula e o primeiro-ministro em menos de um ano, já que ele esteve duas vezes no Brasil recentemente, em novembro de 2024 para a Cúpula do G20 e agora, em 2025, para a Cúpula do BRICS”. O chanceler celebrou o apoio público da Malásia ao pleito brasileiro de ocupar um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU e citou a importância estratégica da assinatura de um acordo de cooperação na indústria de semicondutores. “A Malásia é o sexto maior exportador de semicondutores do mundo e indústria responsável por uma verdadeira revolução na sua economia”.


Confira um resumo das agendas do presidente Lula nos últimos dias


COOPERAÇÃO – Na Malásia, no início da visita oficial, o líder brasileiro teve uma reunião bilateral com o primeiro-ministro Anwar Ibrahim. Foram firmados sete instrumentos de cooperação, entre eles memorandos de entendimento nas áreas de semicondutores, ciência e tecnologia, inovação tecnológica, pesquisa espacial e agricultura sustentável, além de acordos entre instituições de formação diplomática e centros de pesquisa. Foram abertos seis novos mercados a produtos brasileiros.


EMPRESÁRIOS – Na Reunião Empresarial Brasil – Malásia, os dois países firmaram entendimentos sobre biotecnologia, cultivo de algas, inovação genética e desenvolvimento de sustentabilidade.


BILATERAL COM VIETNÃ – Neste domingo, o presidente Lula encontrou-se com o primeiro-ministro do Vietnã, Pham Minh Chinh, com quem esteve em visita oficial no primeiro semestre. Lula agradeceu os avanços na abertura do mercado vietnamita a produtos brasileiros e reafirmou a intenção de ampliar o fluxo bilateral para 15 bilhões de dólares até 2030. Ambos concordaram que a diversificação de parcerias é fundamental para atravessar os atuais desafios no comércio global. O primeiro-ministro Pham reiterou o interesse em estreitar a relação com o MERCOSUL, e Lula expressou disposição de negociar Acordo Quadro de Cooperação Econômica com o Vietnã até o fim da presidência brasileira do bloco.


BILATERAL COM SINGAPURA – O presidente Lula se reuniu com o primeiro-ministro de Singapura, Lawrence Wong, no domingo. Os mandatários reafirmaram a disposição em aprofundar a cooperação bilateral em áreas como inovação, economia verde e mineração. Destacaram o compromisso dos dois países com o enfrentamento do aquecimento global e concordaram quanto à importância de uma governança climática mais efetiva. Os líderes discutiram oportunidades de investimento geradas pela transição energética e pela descarbonização do setor de transportes, incluindo hidrogênio verde, combustíveis sustentáveis de aviação, diesel verde, geração de energia eólica offshore e minerais estratégicos.


BILATERAL COM ESTADOS UNIDOS – O presidente Lula se reuniu com o presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, para tratar das tarifas impostas às exportações brasileiras. Durante a conversa, descrita por Lula como “franca e construtiva”, os líderes discutiram caminhos para a suspensão das medidas e reforçaram o compromisso de aprofundar o diálogo econômico entre os dois países.


ASEAN — Na Cúpula Empresarial da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), o presidente Lula destacou o potencial de cooperação em áreas como sustentabilidade, transformação digital e segurança alimentar. O evento reuniu líderes políticos e empresariais e marcou uma nova fase no fortalecimento das relações entre o Brasil e o bloco asiático, que hoje é o quinto maior parceiro comercial brasileiro no mundo. Do ponto de vista econômico, a corrente comercial do Brasil com os países da ASEAN passou de US$ 3 bilhões em 2002 para US$ 37 bilhões em 2024, aumento de 12 vezes.


HONORIS CAUSA – O presidente Lula recebeu o título de Doutor Honoris Causa em Filosofia e Desenvolvimento Internacional e Sul Global concedido pela Universidade Nacional da Malásia (UKM). A homenagem reconheceu a trajetória política de Lula e sua atuação em prol da inclusão social, do combate à fome e da cooperação internacional.


INDONÉSIA – Na primeira escala da viagem, na Indonésia, foram firmados oito acordos e parcerias em temas como agricultura e pecuária, ciência e tecnologia e na área de energia e recursos minerais. Além da visita de Estado, Lula participou de um fórum com mais de 100 empresários, entre brasileiros e indonésios.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

Comitê gestor do Observatório de Violência contra a Mulher e Feminicídio debate planejamento para 2026

A sexta reunião do comitê gestor do Observatório de Violência contra a Mulher e Feminicídio discutir o andamento das ações previstas para 2026, a atualização dos dados e a nomeação dos novos membros | Foto: Divulgação/SMDF

O comitê gestor do Observatório de Violência contra a Mulher e Feminicídio realizou, nesta quarta-feira (22), a sexta reunião para discutir o andamento das ações previstas para 2026, a atualização dos dados e a nomeação dos novos membros do colegiado. A Secretaria da Mulher (SMDF) é responsável por receber e publicar os dados, além de articular parcerias, enquanto o comitê analisa as informações e divulga os resultados a cada trimestre.

Segundo a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, a iniciativa fortalece a promoção da igualdade de gênero e a proteção dos direitos das mulheres. “O Observatório visa reunir dados para formular e avaliar políticas públicas de combate à violência. A ideia é que trimestralmente sejam atualizados os dados relativos à mulher, abrangendo áreas como escolaridade, saúde, emprego, programas sociais e segurança pública”.

Para assegurar representatividade e eficácia ao Observatório, além da SMDF, o comitê gestor é composto por representantes de órgãos e entidades estratégicos, como o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), a Secretaria de Educação (SEEDF) e a Secretaria de Saúde (SES-DF), entre outros. Nos seis primeiros meses deste ano, a rede de atendimento à mulher registrou 24.983 atendimentos psicossociais, acolhendo 11.226 mulheres em situação de vulnerabilidade.

A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destacou a importância do Observatório, que oferece diagnósticos aprofundados e mais transparência sobre a situação da violência doméstica no DF. “O objetivo é consolidar a pauta da mulher aqui no Distrito Federal. O portal é para toda a população. Nesses encontros priorizamos os ajustes e as melhorias na plataforma, que reúne o número de atendimentos da SMDF, ações dos Comitês de Proteção e toda a rede de apoio”.

O painel conta ainda com a colaboração de órgãos públicos federais, estaduais e municipais, além de organismos internacionais, reforçando sua abrangência e relevância no combate à violência de gênero.

Para a secretária-executiva da SMDF, Jackeline Aguiar, o acesso à informação é uma ferramenta de proteção: “Com esses dados atualizados, conseguimos formular as políticas públicas para as vítimas de violência. O Estado traz o acolhimento que salva vidas. Queremos avançar ainda mais nas nossas ações. Com a tecnologia e a análise mais assertiva dos equipamentos disponíveis, fazemos o planejamento das iniciativas para 2026”.

Os dados atualizados estão disponíveis ao público no portal do Observatório, permitindo que qualquer cidadão acesse informações sobre as ações de enfrentamento à violência.

*Com informações da Secretaria da Mulher (SMDF)

Inscrições da 3ª edição do Empreendedoras Tech vão até 2/11

Programa impulsiona negócios tecnológicos liderados por mulheres e promove diversidade regional

Estão abertas, até2/11, as inscrições para a terceira edição do Programa Empreendedoras Tech, uma iniciativa conjunta doMinistério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O programa tem como objetivo impulsionar o crescimento de empreendimentos liderados por mulheres que atuam com base tecnológica.

Nesta edição, até 100 empreendedoras serão selecionadas e receberão apoio financeiro mensal de R$ 6,5 mil, além de uma jornada gratuita e estruturada de capacitação, mentoria e acesso ao mercado. As participantes também poderão concorrer a prêmios de até R$ 40 mil no demoday, evento em que apresentarão seus projetos a investidores e aceleradoras.

Uma das expectativas do edital é ampliar a participação de mulheres das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, promovendo maior diversidade territorial e inclusão regional no ecossistema de inovação tecnológica.

De acordo com dados da Associação Brasileira de Startups (ABStartups), as mulheres estão à frente de 24,54% das startups no Brasil. A Região Sudeste concentra a maior parte delas, com 14,93%, seguida pela Região Sul, que reúne 6,7%. As demais regiões apresentam percentuais menores e relativamente próximos entre si: Centro-Oeste (1,20%), Nordeste (1,29%) e Norte (0,85%).

A gerente da Unidade de Difusão de Tecnologias (UDT) da ABDI, Isabela Gaya, destaca que o programa visa impulsionar negócios com liderança feminina, incorporando novas perspectivas e experiências na criação, desenvolvimento e implementação de soluções tecnológicas que elevem a produtividade e a competitividade do país.

“O Empreendedoras Tech leva oportunidades a mulheres de todas as regiões do país, especialmente onde o acesso à tecnologia e ao investimento ainda é restrito. Ao mesmo tempo em que promove a diversidade de gênero, o programa valoriza a diversidade regional como parte de sua força transformadora”, ressaltou.

Durante o lançamento da iniciativa, em 8/10, a secretária-executiva adjunta do MDIC, Aline Damasceno, destacou a importância do programa, que busca uma economia mais diversa, inclusiva e ousada.

“O Empreendedoras Tech vai muito além de acelerar startups. Ele é sobre construir rede de apoio. É sobre criar conexões genuínas, gerar referências positivas e mostrar que a tecnologia é, e precisa ser cada dia mais, um espaço de diversidade e inclusão”, reforçou.

A gerente da Unidade de Empreendedorismo Feminino, Diversidade e Inclusão do Sebrae, Georgia Nunes, ressaltou o diálogo da inovação com o território e o futuro.

“Tecnologia é ponte, é o caminho. Por isso faz toda diferença lançar um programa que convida as mulheres a ocuparem também o lugar de quem projeta o futuro.”

Sobre o Empreendedoras Tech

Criado em 2023, o Empreendedoras Tech tem como objetivo fortalecer o empreendedorismo inovador de base tecnológica em micro e pequenas empresas lideradas por mulheres. O programa oferece capacitação, visibilidade, mentorias e acesso a redes de apoio, além de funcionar como vitrine de inspiração para outras empreendedoras, ao divulgar casos de sucesso que estimulam novas trajetórias de negócios.

A iniciativa também busca enfrentar desafios estruturais, como a baixa presença feminina em cargos de liderança e em projetos tecnológicos, além das dificuldades enfrentadas por pequenas empresas para expandir suas operações. Ao incentivar a participação das mulheres nesses setores, o programa contribui para reduzir desigualdades, estimular a inovação e promover o desenvolvimento econômico sustentável do país.

Quem pode participar

  • Liderança feminina no CNPJ: é necessário ser sócia formal do negócio, com participação registrada e atuação comprovada na gestão da empresa.
  • Residência e idade mínima: ter 18 anos ou mais e residir legalmente no Brasil (também válido para estrangeiras com residência permanente).
  • Faturamento do negócio: o empreendimento deve ter faturamento anual de até R$ 4,8 milhões.
  • Tecnologia como base do negócio: o produto ou serviço da empresa deve ser baseado em inovação tecnológica, apresentando um diferencial competitivo claro — não é suficiente revender ou implementar soluções de terceiros.
  • Disponibilidade: as participantes devem ter disponibilidade para participar da jornada completa, que ocorrerá entre novembro de 2025 e março de 2026.

Serviço

Inscrições: até 2 de novembro de 2025
Edital e inscrições: Acesse aqui o Empreendedoras Tech
Realização: MDIC, ABDI e Sebrae

TCP supera exportação de carne bovina de 2024 e atinge novo recorde

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China é o destino de mais de 50% do volume embarcado

A TCP, empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, embarcou 736 mil toneladas de carne bovina congelada entre janeiro e setembro de 2025, alta de 49% em comparação com o exportado no mesmo período de 2024, que foi de 493 mil toneladas.
 

O volume embarcado no acumulado nos nove meses deste ano já é 9% superior as 675 mil toneladas de carne bovina exportada em todo o ano de 2024. “A participação de mercado da TCP neste segmento saltou de 23% para 30% em um ano. Este resultado reflete diretamente a confiança do exportador nos serviços, atendimento e infraestrutura do Terminal, que, em 2025, amplia seu protagonismo como o principal corredor de exportação de carnes do Brasil”, comenta Giovanni Guidolim, gerente comercial, de logística e de atendimento da TCP.
 

Em 2024, a TCP concluiu as obras de ampliação do pátio destinado à armazenagem de contêineres refrigerados, que passou de 3.624 para 5.268 tomadas, tornando o Terminal de Contêineres de Paranaguá detentor do maior parque para armazenagem de contêineres reefer da América do Sul.
 

A China continua como o principal destino da carne bovina embarcada na TCP, correspondendo a 59,2% das exportações. Estados Unidos (7,5%), Rússia (4,5%), México (4%) e Itália (2,7%) completam a lista dos cinco principais importadores.
 

Segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC), no acumulado de janeiro a setembro, as exportações de carne bovina foram de 2,44 milhões de toneladas, alta de 16% frente ao desempenho do mesmo período do ano anterior. Já a receita subiu 35,4% e chegou a US$ 12,4 bilhões, se aproximando do faturamento total de 2024, que, em doze meses, foi de US$ 12,8 bilhões.
 

TCP lidera exportações de carne de frango
 

As exportações de carne de frango congelada seguem como o principal produto exportado pela TCP. Até setembro, o volume total de embarques foi de 1,724 milhão de toneladas, o maior registrado entre os terminais portuários do país, representando uma participação de mercado de 44% nas exportações.
 

“Em agosto, tivemos um dos melhores meses da história da TCP nos embarques de carne de frango, quando foram exportadas 228 mil toneladas. A retomada das importações do produto brasileiro na maioria dos principais mercados traz uma perspectiva positiva para o último trimestre deste ano e estamos preparados para atender os produtores com qualidade e excelência”, explica Guidolim.
 

Os principais importadores da carne de frango exportada pela TCP de janeiro a setembro foram Emirados Árabes Unidos (8,8%), China (8,2%), Japão (7,1%), África do Sul (7%) e México (6,5%).
 

A gerente comercial de armadores e inteligência de mercado da TCP, Carolina Brown, destaca que “há uma grande procura pela carne de frango produzida no Brasil, e a TCP conta com maior portifólio de linhas marítimas entre os terminais portuários do país. Com 25 escalas semanais e 21 serviços marítimos, conseguimos proporcionar cobertura global para nossos clientes, o que garante maior flexibilidade e disponibilidade de embarques para os exportadores”.
 

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), as exportações brasileiras de carne de frango foram de 3,876 milhões de toneladas no acumulado dos nove meses de 2025, recuo de 1% quando comparado aos 3,917 milhões de toneladas registradas para o mesmo período de 2024, e a receita chegou a US$ 7,166 bilhões.
 

Movimentação reefer
 

De janeiro a setembro de 2025, a TCP registrou o melhor resultado da sua história para a movimentação de contêineres, foram 1.227.810 TEUs (medida equivalente a um contêiner de pés), alta de 5% em relação a 2024.

Um dos segmentos de maior protagonismo na TCP é o de cargas refrigeradas (reefer), que, entre janeiro e setembro, teve uma performance 7% acima do registrado em 2024, chegando a 106.275 contêineres. Boa parte deste aumento de volume está relacionado a manutenção no desempenho de exportações de carne de frango e a conversão de novos clientes, principalmente no segmento de carne bovina.

Aulas de ginástica animam rotina de idosos em Novo Gama e promovem envelhecimento saudável


Iniciativa do CRAS, por meio do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, incentiva a prática de atividades físicas e o bem-estar coletivo entre os participantes

Com energia de sobra e muita disposição, os idosos atendidos pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), em Novo Gama (GO), têm se reunido semanalmente para aulas de ginástica que combinam movimento, socialização e qualidade de vida. A ação é promovida pelo Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) nos bairros Pedregal e Lunabel.

Além de trabalhar a coordenação motora, o equilíbrio e a resistência física, as atividades estimulam a convivência entre os participantes, promovendo vínculos sociais e emocionais. “Cada encontro é uma oportunidade de conviver, fazer amigos, trocar experiências e fortalecer laços”, destacou a equipe da Secretaria de Promoção Social do município.

A proposta vai além do cuidado com o corpo. Os encontros oferecem momentos de alegria e interação, criando um espaço onde o envelhecimento é celebrado com dignidade e respeito. A iniciativa reforça o compromisso da gestão municipal em valorizar a terceira idade e garantir condições para um envelhecimento ativo e saudável.

As aulas, sempre marcadas por animação e sorrisos, contribuem diretamente para o bem-estar coletivo e o sentimento de pertencimento dos idosos à comunidade. Segundo a coordenação do SCFV, essa é uma das formas mais eficazes de reconhecer o papel fundamental dos idosos na construção da história local.

Caiado defende a valorização da segurança pública, durante Congresso de Operações Policiais, em São Paulo

Governador Ronaldo Caiado destaca ações na Segurança Pública de Goiás, em São Paulo, e visita estandes para conhecer equipamentos e novidades destinadas às forças policiais - Foto: Hegon Correa

Governador reforça importância de investimentos e respaldo aos profissionais do setor para alcançar redução dos índices de criminalidade em Goiás

O governador Ronaldo Caiado ressaltou os investimentos em segurança e autonomia das forças policiais durante encontro com a Frente Parlamentar da Segurança Pública no 5° Congresso de Operações Policiais (COP Internacional), nesta quinta-feira (23/10), em São Paulo. Destaque nacional pela gestão na área, Caiado apresentou os resultados da valorização dos policiais goianos que, junto a outros fatores, possibilitaram a redução de todos os índices de criminalidade no estado.

 “Ter segurança pública é ter governabilidade. Não se governa sem que a pessoa tenha liberdade para transitar e ter condições de exercitar o seu direito e suas atividades”, garantiu Caiado no encontro, considerado o principal evento latino-americano sobre segurança pública e atividade policial. No local, Caiado ainda conferiu de perto as novidades e equipamentos modernos disponíveis ao setor, como armamentos e veículos de transporte.

 Os números registrados em Goiás demonstram compromisso e efetividade do trabalho desempenhado pelos profissionais de segurança pública no enfrentamento ao crime. No comparativo do primeiro semestre de 2025 com o mesmo período de 2024, houve queda de 40% de roubo a transeuntes, 34% a comércio e 22% de veículos. Além disso, 145 municípios goianos não registraram nenhum homicídio neste ano.

 Caiado celebrou os dados de Goiás e enfatizou que “no momento em que se quebra a coluna vertebral do crime, os resultados são substantivos”, garantiu. Para isso, pontuou algumas ações, como liberdade de ação das forças policiais, controle de penitenciárias, avanço na área da inteligência e de batalhões especializados.

 Durante o encontro, o governador também criticou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Segurança Pública, que segundo ele, retira a condição dos governadores serem os comandantes das forças de segurança, atribuindo a responsabilidade ao Ministério da Justiça. “A função do governo federal deveria ser de ampliar a oferta às políticas de inteligência artificial, armamentos modernos para podermos qualificar e proteger os nossos policiais”, enfatizou.

 Acompanhando o governador Ronaldo Caiado, o secretário de Estado de Segurança Pública, Renato Brum, destacou a oportunidade de conhecer armamentos de ponta na COP. “Foi uma tarde proveitosa. Confirmamos que estamos com o que tem de melhor e de mais avançado em equipamento para as forças de segurança do Estado de Goiás”, afirmou.

 COP Internacional

A programação da COP Internacional segue até sábado (25) com palestras e debates que giram em torno do tema “Inteligência Artificial e Drones Policiais”. Nesta edição, a iniciativa reúne autoridades e especialistas de diferentes correntes políticas para debater soluções referentes ao problema da segurança no Brasil. A expectativa é superar 12 mil participantes ao longo dos três dias.

 Parte do evento, uma feira de negócios mobiliza 80 expositores nacionais e internacionais com expectativa de alcançar R$ 100 milhões em negócios. No local são apresentadas viaturas inteligentes, tecnologias não-letais, drones, sistemas de vigilância e cibersegurança, câmeras corporais e sistemas de gestão e evidências, sistemas de videomonitoramento urbano e soluções para áreas de investigação e inteligência, bem como tecnologias para busca, combate a fraudes e crimes cibernéticos, entre outros.

Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás