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Governo de SP participa de evento de abertura de Safra de Cana, Açúcar e Etanol

Com a finalidade de debater as projeções da safra 2025/26 e os desafios e oportunidades da cadeia produtiva da cana-de-açúcar, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo (SAA) participou nesta quarta-feira (12) da 9ª Abertura de Safra de Cana, Açúcar e Etanol, no município de Ribeirão Preto, interior paulista.

O evento realizado pela DATAGRO, reuniu os principais especialistas, lideranças e representantes do setor sucroalcooleiro. Além das análises de mercado e desempenho da safra do último ano, os 14 painéis desta edição abordaram temas como produtividade agrícola, automação e novas tecnologias, eficiência industrial, transformação digital e sustentabilidade.

“O setor sucroenergético é um dos pilares da economia paulista e se destaca cada vez mais pela inovação e um rigoroso padrão de sustentabilidade por iniciativas como o Protocolo Etanol Mais Verde, em parceria com todos os elos da cadeia produtiva do açúcar, álcool e bioenergia”, destacou o secretário de Agricultura e Abastecimento de SP, Guilherme Piai.

“Vale destacar que o estado de São Paulo lidera a produção nacional de cana-de-açúcar, com 383,4 milhões de toneladas na safra 2023/2024, o que representa mais de 50% da safra do País. Entre os meses de janeiro e fevereiro, o complexo sucroalcooleiro registrou 27% de participação no agro paulista, com o embarque de US$ 1,09 bilhão, sendo que o açúcar representou 91,6% e o etanol, 8,4%.

O evento também abordou as transformações do mercado global e das novas demandas energéticas, incluindo o crescimento da produção de etanol de milho e a digitalização da gestão operacional e de manutenção. A automação e a implementação de novas tecnologias serão discutidas como vetores de aumento da produtividade e excelência operacional no setor.

“O setor está em um momento de transição tecnológica e avanço na sustentabilidade, com investimentos significativos que devem elevar a competitividade e contribuir para a redução da pegada de carbono da produção de etanol”, afirma Plinio Nastari, presidente da DATAGRO.

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