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GDF inicia campanha contra violação de direitos da criança e do adolescente

Por Flávio Botelho

Coordenada pela Secretaria de Justiça, ação tem como objetivo conscientizar a população para denunciar casos de violência contra os menores

Com o objetivo de alertar e conscientizar a população sobre a importância do combate à violência contra menores, o GDF deu início à “Campanha contra a Violação dos Direitos da Criança e do Adolescente”. Além de ser necessário o reforço da iniciativa em meio à pandemia do novo coronavírus, três datas destacam a importância da campanha: 18 de maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes; 4 de junho, Dia Mundial Contra Agressão Infantil e dia 12 de junho que é o Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil.

A crise da Covid-19, doença causada pelo novo vírus, colocou o mundo inteiro em uma batalha contra um inimigo invisível. Veio a quarentena, e com ele o slogan “fique em casa”. No entanto, até neste momento único como o que vivemos atualmente, outros inimigos continuam a aparecer, são visíveis e podem causar danos permanentes.

“É dever da sociedade comunicar esses casos de violência”Marcela Passamani, secretária de Justiça

De acordo com a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), as violações de direitos de crianças e adolescentes no DF aumentaram cerca de 18% entre 23 de março e 19 de maio, em comparação com o mesmo período do ano passado. O intervalo analisado coincide com o de maior isolamento social praticado pela população.

“Já tivemos um aumento nos casos de violência doméstica contra mulheres durante a pandemia. Se as mulheres já têm dificuldade, imagine para crianças e adolescentes?”, enfatiza a secretária de Justiça, Marcela Passamani.

“É dever da sociedade comunicar esses casos, por isso precisamos que todas as pessoas, sejam familiares, amigos, vizinhos, denunciem. Se faz necessário chamar a atenção da população e da sociedade para este problema, que infelizmente está tão próximo da gente”, arremata a gestora.

Ministério diz que 87% dos agressores de crianças e adolescentes são do sexo masculino | Foto: Divulgação

As medidas de distanciamento social, incluindo o fechamento de escolas, fez com que a maior parte das pessoas permanecesse praticamente todo o tempo em suas casas. O que deveria ser um ambiente seguro, no entanto, acaba se tornando palco de atos de violência.

De acordo com dados relativos a 2019 analisados pelo Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, 56% das violações de direitos de crianças e adolescentes ocorreram na casa da vítima. A frequência desse tipo de violência também é alarmante: 69% dos casos denunciados no ano passado aconteceram diariamente.

Tipificação da violência

A Sejus caracteriza as violações de direitos da criança e do adolescente em cinco eixos: maus-tratos, negligência, violência psicológica, violência física e violência sexual. Além disso, também de acordo com a pasta, os casos registrados no DF apresentam uma característica que, nestes tempos de isolamento social, gera um risco ainda maior:

A importância da conscientização

O aumento no número destes casos de violação durante a pandemia infelizmente é uma tendência mundial. De acordo com dados divulgados pela ONG World Vision, que trabalha com projetos visando crianças e adolescentes que vivem em situação de vulnerabilidade, até 85 milhões de pessoas entre 2 e 17 anos poderão ser vítimas de violência física, emocional e sexual em todo o planeta nos próximos três meses.

Por isso, a Sejus reforça a importância do ato de denunciar estes casos, em situação de flagrante ou não. Crianças e adolescentes também são encorajadas a denunciar e, aliado a isso, Passamani também ressalta a importância de um outro trabalho realizado pela Sejus.

“É nosso papel orientar e conscientizar as crianças, por isso fazemos campanhas informativas, com abordagens específicas para cada idade e de um jeito atencioso, explicando sobre o seu corpo, o que pode e não pode, de uma forma que elas possam entender sem se sentirem agredidas. Com o propósito de prevenção a qualquer tipo de violência”, reforça Passamani.

Como denunciar?

Para que os casos sejam corretamente registrados e encaminhados aos órgãos responsáveis, algumas informações são solicitadas:

  • Identificação do denunciante, ou omissão caso queira guardar anonimato;
  • Um breve relato da situação – qual o tipo de violação e a frequência com que está ocorrendo;
  • Descrição dos envolvidos (crianças, adolescentes e agressores) por características físicas, idade e sexo; e
  • Endereço completo para averiguação e encaminhamento para o Conselho Tutelar da região.

Em casos de flagrante, a violação que está sendo cometida pode configurar um crime. Ainda assim, a Sejus solicita que os órgãos do Sistema de Garantia de Direitos sejam acionados e, conforme a especificidade da violação, a delegacia da região ou a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente também serão mobilizadas.

Atualmente, existem três opções de denúncias de violações aos direitos da criança e do adolescente: Coordenação de Denúncias de Violação dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cisdeca), Conselhos Tutelares e Disque 100.

Cisdeca

A coordenação possui uma central telefônica que recebe notificações de segunda à sexta, das 8h às 18h; e sábados, domingos e feriados durante 24 horas. Os telefones são: 3213-0657, 3213-0763 ou 3213-0766. As denúncias também podem ser feitas pelo e-mail cisdeca@sejus.df.gov.br.

A Cisdeca é vinculada à  Sejus através da Subsecretaria de Políticas para Crianças e Adolescentes.

Conselhos Tutelares

As 40 unidades dos Conselhos Tutelares do DF recebem denúncias pelo telefone de segunda à sexta, das 8h às 18h, além de possuírem um celular institucional de plantão. Todos os números estão disponíveis neste link.

Disque 100

A terceira alternativa é administrada pelo Governo Federal, por meio do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos (MMFDH). O Disque 100 recebe denúncias pelo telefone por meio de ligações gratuitas e que podem ser feitas de qualquer terminal telefônico. O serviço funciona 24 horas por dia, sete dias por semana, e também em feriados.

Violência sexual

Um dos dados mais alarmantes do levantamento feito pela Sejus trata da violência sexual. Entre 23 de março e 19 de maio deste ano, o número de denúncias desse tipo no DF aumentaram 70% – 51 casos registrados neste ano contra 31 no mesmo período do ano passado.

De acordo com o MMFDH, 11% das ocorrências registradas no Disque 100 em 2019 são relativas à violência sexual. Além disso, este tipo de violação específico também apresenta um agravante que dificulta a denúncia e o acolhimento das vítimas: a proximidade dos agressores. Em 73% dos casos, a violência sexual ocorre na casa da própria vítima ou do suspeito, e é cometida pelo pai ou padrasto em 40% das denúncias.

O perfil de quem comete atos de violência sexual contra crianças e adolescentes também foi traçado pelo ministério: 87% dos registros denunciados ao Disque 100 são do sexo masculino, e em 62% dos casos os agressores possuem entre 25 e 40 anos.

* Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania, da Agência Brasil e do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos

Por verbas, TVs católicas oferecem a Bolsonaro apoio ao governo

Por Estadão Conteúdo

Padres e leigos conservadores que controlam parte do sistema de emissoras ligadas à Igreja prometem “mídia positiva” para ações do Planalto

A queda de popularidade do presidente Jair Bolsonaro tem atraído propostas de alianças em troca de recursos públicos. Uma das mais tentadoras partiu de padres e leigos conservadores que controlam boa parte do sistema de emissoras católicas de rádio e TV. Ligados à ala que diverge politicamente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) dentro da Igreja, eles prometeram “mídia positiva” para ações do governo na pandemia do novo coronavírus. Pediram em contrapartida, porém, anúncios estatais e outorgas para expandir sua rede de comunicação.

A proposta foi feita no último dia 21, em videoconferência com a participação de Bolsonaro, sacerdotes, parlamentares e representantes de alguns dos maiores grupos católicos de comunicação, no Palácio do Planalto. A reunião foi pública e transmitida por redes sociais do Planalto e pela TV Brasil. Na “romaria virtual”, o grupo solicitou acesso ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e, principalmente, à Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom).

Dona do quinto maior orçamento do Executivo, a Secom tem R$ 127,3 milhões em contratos com agências de publicidade. Bolsonaro prometeu tratar pessoalmente do assunto. Um dos pedidos mais explícitos foi feito pelo padre Welinton Silva, da TV Pai Eterno, ligada ao Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade (GO).

Silva afirmou que a emissora, há um ano no ar, passa por dificuldades e espera uma aproximação com a Secom para oferecer uma “pauta positiva das ações do governo” na pandemia da covid-19. “A nossa realidade é muito difícil e desafiante, porque trabalhamos com pequenas doações, com baixa comercialização. Dentro dessa dificuldade, estamos precisando mesmo de um apoio maior por parte do governo para que possamos continuar comunicando a boa notícia, levando ao conhecimento da população católica, ampla maioria desse país, aquilo de bom que o governo pode estar realizando e fazendo pelo nosso povo”, disse o padre. “Precisamos ter mais atenção para que esses microfones não sejam desligados, para que essas câmeras não se fechem.”

O padre e cantor Reginaldo Manzotti, da Associação Evangelizar é Preciso, com rádios e TV próprias, cobrou agilidade e ampliação das outorgas e destacou o contraponto que os católicos podem fazer para frear o atual desgaste na imagem de Bolsonaro e do governo.

“Nós somos uma potência, queremos estar nos lares e ajudar a construir esse Brasil. E, mais do que nunca, o senhor sabe o peso que isso tem, quando se tem uma mídia negativa. E nós queremos estar juntos”, observou Manzotti, dirigindo-se ao presidente.

O empresário João Monteiro de Barros Neto, da Rede Vida, afirmou que “Bolsonaro é uma grande esperança”. Argumentou, ainda, que veículos católicos precisam ser “verdadeiramente prestigiados”. Barros Neto pediu não apenas mais entrevistas, como também a participação do presidente em eventos promovidos por católicos. “A Rede Vida é a quarta maior rede de TV digital do País, mas, para que possamos crescer, precisamos ter mais investimentos”, resumiu ele.

“Ciúmes”
Emissoras de TV ligadas a grupos religiosos receberam, no ano passado, R$ 4,6 milhões em pagamentos da Secom por veiculação de comerciais institucionais e de utilidade pública. Os veículos católicos ficaram com R$ 2,1 milhões e os protestantes, com R$ 2,2 milhões. Em 2020, emissoras de TV católicas receberam, até agora, R$ 160 mil, enquanto as evangélicas, R$ 179 mil, de acordo com planilhas da Secom.

O encontro virtual foi intermediado pelo líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), com a Frente Parlamentar Católica. O deputado frequentava grupos de oração da Renovação Carismática Católica. Enciumado com o acesso da Frente Parlamentar Evangélica ao Planalto, o presidente da bancada católica, deputado Francisco Jr. (PSD-GO), pediu que Bolsonaro promova, mensalmente, um café da manhã de conversa e oração com eles.

“Estamos um pouco enciumados. Nós somos a maioria e a maioria é que ganha eleição sempre”, alegou Francisco Jr., para quem as pautas da bancada “têm a cara de Jair Bolsonaro.” O deputado Diego Garcia (Podemos-PR) afirmou, por sua vez, que a bancada quer fortalecer o governo. “O senhor pode contar 100% nas matérias pertinentes em apoio ao governo”, disse Garcia a Bolsonaro.

Já o deputado Eros Biondini (Pros-MG) afirmou que há “empresários católicos alinhados com o governo” interessados em investir no Brasil e defendeu a liberação de verbas para entidades filantrópicas do setor que mantêm unidades de saúde.

Fonte: Metrópoles.com

GDF reabre cadastro para Auxílio Emergencial

Por Claudio Campos

Beneficiários poderão confirmar seus dados de 8 a 14 de junho através do site e telefone

O Governo do Distrito Federal visando atender a população neste momento de pandemia vai abrir cadastro para recebimento do benefício de auxílio emergencial. Para a confirmação os beneficiários vão poder confirmar seus dados de 8 a 14 de junho para receber o auxílio de R$408,00.

A coordenação do programa é feita pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e pelo Banco de Brasília (BRB). O BRB disponibiliza a partir de segunda-feira (8), o site e o telefone para confirmar o acesso ao programa. 

Os cartões estarão disponíveis entre os dias 22 e 1º de julho, nas agências do banco, conforme agendamento prévio. O local de retirada do cartão será definida de acordo com o endereço de cada pessoa de modo a evitar aglomerações. 

O benefício Renda Emergencial consiste em transferência de renda direta do GDF para famílias com renda familiar per capita de até ½ do salário mínimo. O programa atende aos beneficiários durante o período de 60 dias, podendo ser prorrogado.

Fonte: Jornalda2cnews

Mesmo na pandemia, emissão de alvarás de construção pelo GDF cresceu 2.931%

Por Manoela Alcântara

Em 2019, de janeiro a maio, foram aprovados 19 alvarás de habitações unifamiliares. No mesmo período de 2020, número subiu para 576

A simplificação para emitir o licenciamento de obras para casas no Distrito Federal aumentou a procura da população por alvarás e a concretização do processo. Desde janeiro de 2020, quando entraram em vigor as medidas adotadas pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) por meio do SOS Destrava DF, os alvarás de construção para unidades familiares passaram a ser emitidos em sete dias. Antes, a conclusão e entrega desse documento variava entre um e dois anos.

A desburocratização para construção de casas e a mudança da gestão desse processo fez o percentual de emissões disparar em relação ao ano passado. Durante todo o ano de 2019, foram registrados 200 pedidos desse tipo de alvará. De janeiro a maio de 2019, o GDF só havia conseguido concluir, com toda a documentação e assinaturas, 19 alvarás de habitações unifamiliares. No mesmo período de 2020, o número subiu para 576 solicitações – um aumento de 2.931% .

Isso significa que mais pais e mães de família buscaram a legalidade para construir suas residências. Lago Sul e Park Way estão entre as cidades que tiveram maior procura.

“Há uma maior busca pelo alvará para que as pessoas possam construir dentro da legalidade. A população acreditou que a burocracia não existe mais e tem pedido mais legalização”, acredita o secretário de Habitação do DF, Mateus Oliveira.

Segundo ele, a confiança na celeridade das aprovações fez o cidadão comum recorrer à legalidade. E o aumento no número de liberações ocorreu por diversos motivos. Entre eles, a reformulação do processo de apreciação dos documentos.

Antes sob a tutoria das administrações regionais, as habitações unifamiliares passaram a ter projetos arquitetônicos avaliados pela Central de Aprovação de Projetos (CAP), ligada à Seduh, de forma simplificada.

Crescimento durante a pandemia

Ao contrário dos setores do comércio, de lojas e outros que ficaram parados desde o início da pandemia da Covid-19, a construção civil é uma das poucas áreas que se mantiveram em funcionamento. O setor não entrou nas medidas de prevenção de contágio do novo coronavírus.

Entre as 576 habitações unifamiliares autorizadas pela Seduh, 217 foram emitidas de março a maio, durante a pandemia.

GDF facilita emissão de alvarás de construção Casa

O GDF aumentou o número de emissão de alvarás. Em 2019, de janeiro a maio, foram aprovados 19 alvarás de habitações unifamiliares. No mesmo período de 2020, número subiu para 576

Secretário de Habitação, Mateus Oliveira

O secretário de Habitação do DF, Mateus Oliveira, acredita que as pessoas hoje acreditam na desburocratização e têm procurado construir suas casas legalmenteFacebook/Reprodução

Teletrabalho

Os servidores da Seduh se adaptaram bem ao regime de teletrabalho e geraram resultados positivos. Desde 20 de março, está em vigor o Decreto nº 40.526, que instituiu o regime de trabalho a distância em todo o Governo do Distrito Federal.

A partir de então, a tramitação de processos no Sistema Eletrônico de Informações (SEI) cresceu 21,6% em relação ao mesmo período do ano passado.

De 20 de março a 29 de maio de 2020, foram gerados 36.987 pareceres e estudos técnicos pela equipe da secretaria. São 6.577 a mais que 2019: à época, partiram da Seduh 30.410 documentos. A quantidade de documentos recebidos de outros órgãos do Governo do Distrito Federal também foi superior neste ano (32.455), em comparação a 2010 (31.663).

A Secretaria registra, ainda, 286 servidores com acesso remoto à rede interna, por meio do Portal Teletrabalho, desenvolvido pela Unidade de Tecnologia. A conexão permite acessar documentos específicos, como a mapoteca ou croquis que estão no banco de dados do órgão.

Quando se trata de projetos em geral, o que inclui prédios, shoppings, construções de pequeno, médio e grande porte, a CAP, do fim de março a maio deste ano, emitiu 330 alvarás de construção, média que corresponde a mais de quatro documentos por dia. Na prática, significa a liberação de 382.662,33 m² de área, equivalente a 54 campos de futebol.

Reuniões on-line

A CAP também emitiu, nesse período, 84 cartas de Habite-se, contra 77 no mesmo período do ano passado. Também tiveram avanços na questão fundiária, um tema sensível na capital. O Conselho de Planejamento Urbano e Habitação (Conplan) aprovou, de março a maio, a regularização de cinco áreas, nas regiões de Brazlândia, Taguatinga, Riacho Fundo e Sobradinho II.

Isso significa que cerca de 3 mil pessoas estão a um passo de regularizar seus lotes, assim que os decretos forem publicados pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).

Também estão aprovados três novos parcelamentos no Guará, em Taguatinga e no Jardim Botânico. Outros cinco projetos de requalificação e alteração do sistema viário nas regiões de Brasília, Sudoeste, Ceilândia e São Sebastião foram apreciados pelo Conselho por meio de reuniões por videoconferência.

Fonte: Metrópoles.com

GDF e sociedade civil pedem apoio à população de Ceilândia para frear mortes por coronavírus na cidade

Por Toni Duarte

A Administração Regional de Ceilândia em parceria com diversos segmentos da cidade entre jornalistas, blogueiros, artistas, comunidade comerciantes e empresários uniram forças contra o coronavírus na região mais populosa do DF.

A partir deste sábado (6), trios elétricos com telão de led percorrerão os principais pontos da região levando uma mensagem de conscientização, prevenção e informações de proteção contra à Covid 19.

Os veículos transitarão em locais com aglomeração de pessoas e com o alto índice de números de casos registrados da Covid19, e contarão com especialistas infectologistas, que orientarão à população.

O objetivo da ação é alertar toda comunidade sobre a importância de seguir as recomendações das autoridades sanitárias de manter o distanciamento social e seguir todos os protocolos recomendados como o uso de máscara de proteção e higienização das mãos sempre que possível.

Também equipes da Administração de Ceilândia realizarão a distribuição de máscaras de pano para à população e darão as orientações de como usar corretamente o item de segurança.

O Administrador de Ceilândia, Marcelo Piauí, diz que a união de toda à comunidade e os mais diversos segmentos da sociedade juntos poderão combater essa pandemia na cidade.

“ Estamos unindo forças contra o coronavírus em Ceilândia. Peço a compreensão de todos, para que permaneçam em suas casas e evitem aglomerações e só saiam quando necessário e tomando todas as medidas de prevenção como usando máscara de proteção”, ressalta Marcelo Piauí.

A operação realizada nas cidade conta com o apoio das Administrações Regionais, DF- Legal, do Departamento de Estradas e Rodagem (DER/DF), Diretoria de Vigilância Sanitária (Divsa), Secretaria de Transporte (Semob), Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), Polícia Militar (PMDF), Polícia Civil do DF, Procon-DF; Detran-DF, Brasília Ambiental, Secretaria da Agricultura, Secretaria de Governo do DF

Fonte; RadarDF.com

Central de Direitos Humanos da CLDF acolherá denúncias de violações nos protestos

Por Luís Cláudio Alves

A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania, Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Legislativa do Distrito Federal recebeu denúncias de uma possível repressão policial violenta contra protesto marcado para o próximo domingo (7), às 9h, na Esplanada dos Ministérios, em defesa da democracia e contra o fascismo. O presidente da Comissão, deputado Fábio Felix (Psol), encaminhou ofício à Política Militar pedindo investigações sobre membros da corporação que estariam instigando violência contra a manifestação de rua.

A Comissão informou que a Central de Direitos Humanos da Câmara Legislativa funcionará no domingo para acolher denúncias sobre violência policial e outras violações durante os protestos. Relatos, vídeos e fotos podem ser enviados para o WhatsApp da Comissão de Direitos Humanos, no número (61) 99904-1681.

No ofício encaminhado ao comando geral da corporação, o presidente da Comissão alerta que “há um risco de que a tropa chegue ao local com ânimos acirrados e que, mesmo que o protesto seja pacífico, seja empregada violência excessiva”. De acordo com as denúncias, membros da corporação estariam “insuflando os policiais contra os manifestantes”. As denúncias também foram apresentadas ao Ministério Público.

“De acordo com o que nos foi revelado, o planejamento para o ato de domingo é diferente do padrão adotado nas manifestações a favor do governo Bolsonaro. Estaria sendo montado um grande esquema de segurança com centenas de policiais militares, que não necessariamente estarão lá para garantir a ordem e a proteção dos presentes. São graves as denúncias e exigimos que o governo adote as providências necessárias para garantir a segurança e a integridade dos manifestantes”, destaca Fábio Felix.

Segundo a assessoria do parlamentar, até o momento a Polícia Militar não se manifestou oficialmente sobre o ofício. Em nota oficial encaminhada à imprensa, a PM informou que ainda não tomou conhecimento do ofício, mas que, ao recebê-lo, adotará as medidas julgadas oportunas. Na nota, a PM também afirma que é uma polícia de Estado, e que trabalha com informações que subsidiam cada planejamento, “sem levar, em qualquer grau de importância, o viés político, tão pouco a bandeira levantada por integrantes dos movimentos populares”.

A marcha antifascista está marcada para o próximo domingo (7), com concentração prevista para às 9h, em frente à Biblioteca Nacional de Brasília. Entre as pautas apresentadas estão ainda a defesa da democracia e o fim da violência contra a população negra, entre outros pontos.

*Com informações do gabinete do deputado Fábio Felix (Psol)


Núcleo de Jornalismo – Câmara Legislativa

Confira o que Ministério da Saúde mudou na divulgação dos dados da Covid-19

Por Érica Montenegro

Pasta dificultou o acesso aos dados sobre o alcance da pandemia, o que prejudica as ações de combate ao novo coronavírus

A atualização diária dos dados sobre a Covid-19 no país virou o centro de uma polêmica nos últimos quatro dias (04/06). De quarta-feira para cá, os boletins diários que atualizam o número de casos confirmados e de mortes têm sido divulgados por volta das 22h – um horário em que as informações não alcançam boa parte da população que já está dormindo ou se prepara para isso.

Na sexta-feira (05/06), questionado sobre o atraso na divulgação dos dados, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que “Acabou a matéria no Jornal Nacional”. E, no mesmo dia, Carlos Wizard, nomeado para um cargo estratégico no Ministério da Saúde, em entrevista ao jornal O Globo, disse que o número de mortes e diagnósticos de Covid-19 são “fantasiosos ou manipulados”. Para ele, estados e municípios estariam inflando as informações para receber mais recursos.

Também na sexta-feira (05/06), o portal público no qual os dados diários do país – divididos por estados e regiões eram divulgados – foi retirado do ar. Ou seja, o Ministério da Saúde tem dificultado o acesso às informações sobre o alcance da pandemia do novo coronavírus no Brasil.

“Um dos princípios básicos para enfrentar uma epidemia é a transparência, sem as informações o país fica no escuro”, reclama o sanitarista Claudio Maierovicht, da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz). “Os dados servem tanto para que estados e municípios tomem suas medidas, como para que a população esteja ciente da necessidade de manter medidas de precaução”, completa.

Em relação à veracidade dos dados e à manipulação sugeridas por Wizard, o próprio Ministério da Saúde já reconheceu que óbitos e diagnósticos no Brasil estariam subnotificados por conta da baixa testagem e da investigação pendente de cerca de 4 mil óbitos.

Números
De acordo com a última atualização (05/06), o Brasil registra 35.026 mortes em decorrência da Covid-19 e 645.771 pessoas já foram infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.

O Brasil ocupa o 2º lugar no ranking mundial de casos de Covid-19 e o 3º lugar em relação ao número de mortes. Na quinta, o país ultrapassou a Itália na quantidade de falecimentos e, deste então, fica atrás apenas dos Estados Unidos e da Inglaterra.

Fonte: Metrópoles.com

BRB é o 1º banco do país a financiar imóveis em regularização

Por Jair Henderson

Clientes têm a possibilidade de financiamento de até 100% das propriedades da União

O Banco de Brasília (BRB) é o primeiro banco do país a oferecer financiamento para propriedades da União em processo de regularização.

A modalidade do BRB para financiamento de lotes urbanos é destinada a imóveis residenciais e comerciais de pessoas físicas ou jurídicas, e oferece taxa de juros a partir de 9,50% ao ano, com acréscimo da taxa referencial, a melhor do mercado.

Os clientes têm a possibilidade de financiamento de até 100% do imóvel, prazo de até 240 meses para pagar (com parcelas decrescentes), além da possibilidade de financiar custas cartorárias e Impostos de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI).

“O BRB segue exercendo seu papel de Banco público e de protagonista do desenvolvimento econômico, social e humano do DF e entorno. Ser a instituição financeira pioneira na concessão de financiamento de imóveis em processo de regularização de propriedade da União é motivo de orgulho para todos nós e para o povo de Brasília”, afirma o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa.

A concessão de financiamento para propriedades da União em fase de regularização foi possível por meio da Portaria Nº 2.826, de fevereiro deste ano, e que regulamentou a Lei Federal 13.465.

Para a aquisição do financiamento, o cliente precisa, durante toda a vigência do contrato, ter conta-corrente no banco, crédito mensal de salário na instituição, cartão de crédito BRB e mobile banking ativo.

Com informações do Banco de Brasília

CLDF amplia ações de prevenção à Covid-19

Por Franci Moraes

A Mesa Diretora da Câmara Legislativa do Distrito Federal determinou diversas ações de prevenção à Covid-19 nas dependências da Casa. As medidas seguem orientações da Organização Mundial da Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde para evitar a propagação do vírus em ambiente de trabalho, como o uso de máscaras e álcool-gel.

Entre as providências estão a aquisição de três mil máscaras de tecido e quinhentas descartáveis, além de dispensers para álcool-gel. Outra medida adotada é a medição de temperatura feita por meio de termômetros-pistola em todas as portarias e acessos da CLDF. Devem ser averiguadas, portanto, a temperatura de servidores, estagiários, terceirizados, bem como do público externo.

De acordo com a chefe da Divisão de Serviços Gerais da CLDF, Kalincka Gramont, para a desinfecção das áreas será feita a sanitização com quaternária de amônia, produto recomendado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A aplicação será realizada na véspera do retorno às atividades presenciais na Casa e uma vez por mês, durante seis meses, para garantir a efetividade da medida.

Testagem – O presidente da CLDF, deputado Rafael Prudente (MDB), comunicou ontem (2), durante a sessão extraordinária remota, que nesta semana começaram a ser feitos testes para Covid-19 em servidores da área da saúde e do plenário. Prudente reforçou ainda a necessidade do uso de máscaras em todos os ambientes da Casa.  

Núcleo de Jornalismo – Câmara Legislativa

Programa lançado pela CLDF vai capacitar jovens para o mercado de trabalho

Por Victor Cesar Borges (estagiário)

A Câmara Legislativa do Distrito Federal lançou, nesta quinta-feira (4), o programa “Câmara Legislativa – Formando o Futuro”, iniciativa que vai qualificar jovens para a inserção no mercado de trabalho, por meio de cursos de capacitação em diversas áreas. O programa é voltado, principalmente, para alunos de escolas públicas, de regiões mais carentes e desempregados, com o foco em auxiliar jovens a desenvolverem conhecimentos e habilidades voltados à atuação em setores da economia criativa e no empreendedorismo de bens e serviços.

O conteúdo do programa é dividido em dois blocos. O bloco de qualificação tem carga horária de 160 a 240 horas e engloba cursos como: Assistente Administrativo; Desenhista de Produtos Gráficos para Web; Controlador e Programador de Produção; Operador de Telemarketing e outros. Já o bloco de iniciação e aperfeiçoamento, tem carga horária menor, entre 20 e 40 horas, e conta com cursos como Desenvolvimento em Blockchain; Programação Móvel para Internet das Coisas; Inteligência Artificial e Aplicações na Indústria e Robótica Colaborativa. Com exceção de algumas matérias específicas, que necessitam de aulas práticas, os módulos serão quase inteiramente ministrados em regime de ensino à distância em ambientes virtuais próprios de cada entidade parceira.

Questionado sobre o que motivou a elaboração do programa, o deputado Delmasso (Republicanos), idealizador do projeto, ressaltou a importância de continuar a formação da população jovem apesar das dificuldades acarretadas pelo atual período. “Precisamos buscar soluções práticas para que as pessoas possam se capacitar com toda segurança sanitária possível. Este programa é uma forma da CLDF contribuir para iniciação profissional dos jovens, principalmente, neste período de pandemia”, frisou o parlamentar.

Os cursos serão ofertados pelo Laboratório Hacker de Inovação da CLDF (Labhinova) e pela Escola do Legislativo (Elegis), e foram desenvolvidos em parceria com entidades conveniadas com o Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP), sobretudo do Sistema S. O período de matrículas está previsto para o mês de julho.


Núcleo de Jornalismo – Câmara Legislativa