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Emater ensina como cultivar seu próprio alimento

Por Ary Filgueira

Coordenador de Agricultura Urbana da companhia, Rogério Viana dá dicas de cultivo de todo tipo de vegetal em qualquer lugar

Está equivocado quem pensa que, para cultivar alimentos orgânicos (aqueles livre de agrotóxicos), precisará de um verdadeiro latifúndio. Até em uma garrafa de refrigerante vazia dá para plantar uma semente e, nela mesma, colher o resultado do plantio – o que é predominante no processo é a forma de cuidar do vegetal comestível. E é justamente isso o que a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) está disposta a ensinar em suas redes sociais.

A reportagem da Agência Brasília foi buscar essas orientações e levá-las ao leitor já mastigadinhas nesta matéria. O especialista entrevistado é o coordenador de Agricultura Urbana da Emater, Rogério Viana.

De uma maneira bem simples, Viana afirma que se pode produzir tudo e em qualquer lugar. Mesmo em apartamentos e até na fachada de prédios enormes. “Óbvio que você não vai querer plantar uma bananeira num apartamento”, brinca.

Segundo Rogério, primeiramente deve-se conhecer a natureza do vegetal. É aí está a pegadinha, pois cada tipo de planta se adapta a certos ambientes: umas carecem de mais luz e outras, nem tanto.

Alguns ambientes podem limitar a possibilidade de crescimento de alguns tipos de planta – em uma varanda de apartamento, por exemplo, onde haja baixa incidência de sol. Portanto, é preciso observar a natureza da semente. Ou seja, se ela é tolerante à sombra.

Ao mudar de torre, o empresário Sane Leire, 48 anos, perdeu toda a plantação que cultivava em seu apartamento no Setor Park Sul, Região Administrativa do Guará. No novo apartamento não entra sol de jeito algum, diferentemente do que o que se via no anterior.

“Minhas mudinhas de cebolinha, salsinha, alecrim, manjericão e coentro ficavam na varanda. Morreu tudo. Acabou com meu passatempo de fim de semana, que era cuidar da minha horta”, lamentou.

Viana dá exemplos de plantas que se adaptam bem a ambientes sem luz: taioba, cará-moela e pimentão são alguns. Certos tipos de hortaliças se adaptam a espaço com pouca entrada de raios solares. Tipo meia sombra. “Alguns alimentos, quando não estão num ambiente ideal, têm sua capacidade de produção diminuída. Ficam mais sujeitos a algumas pragas, doenças”, resume.

Mas o que fazer então para que esse vegetal não padeça? Segundo Rogério Viana, pode-se redobrar os cuidados, colocando mais água e adubo.  Principalmente este último, já que em ambientes pequenos o tamanho do espaço de cultivo deva ser proporcional.

Nesse caso, é preciso estar sempre renovando o adubo. O adubo pode ser feito em casa. Basta misturar folha seca com restos de alimentos, como casca de fruta. Tritura e mistura com terra. Só molhar até ficar pronto para o uso. Ideal é esperar uns três meses para utilizá-lo.

Amplitude

Outro fator dificultador em ambientes pequenos é, claro, o espaço. Nesse caso, Viana explica que, para plantar certos tipos de alimentos, como hortaliças, basta um jarro com medidas de 25 centímetros de largura e 30 centímetros de profundidade. Por que as hortaliças são sementes adaptáveis a esses ambientes pequenos? Porque são herbáceas.

As herbáceas são plantas de caule macio ou maleável, normalmente rasteiro, podendo ser cortado apenas com a unha. Além disso, têm raízes pequenas. Exemplo: tomate, apesar de crescer, é uma trepadeira. Não tem caule duro. Dá para cultivar até em uma garrafa pet.

“Só terá de cuidar bem da nutrição, porque é uma planta que vai crescer muito e numa garrafa não terá adubo suficiente para crescer. Então, terá de renovar bastante o adubo”, explica Viana.

O melhor tipo de vegetal comestível para se cultivar em casa é a alface. Com um vasilhame de 25cm de largura por 30cm de profundidade, ela se desenvolve bem. Vai crescer perfeito como se fosse num campo aberto. Ela pode até ser cultivada num vaso menor, porém, quanto menor o tamanho do recipiente, mais cuidado vai precisa.

“Melhorar a nutrição, principalmente, com água. O solo seca de cima para baixo. Mas a raiz está lá embaixo. Então, ainda tem água. Posso passar até três dias sem molhar. Num vaso de profundidade pequena a raiz toma conta de tudo. Se eu molhar de manhã e não à noite, talvez ele já sinta a falta d’água”, explica o coordenador.

Outra recomendação é misturar as sementes. Ele deu como exemplo prático um jarro feito de pneu com sementes de Salsinha, cebolinha e alface. Segundo ele, uma defende a outra de pragas. “Pulgão é um tipo de inseto que se alimentam da alface. A salsinha tem um cheiro que é repelente para eles. Já a salsinha chama fungo. Com ele vem pelo ar, a alface meio que faz uma barreira”, explica.

| Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília

A agricultura urbana é uma tendência mundial. Um dos fatores causadores é a economia. Plantar o próprio alimento que vai consumir em casa pode ser uma boa forma de economizar. O preço de uma alface no mercado é de R$ 2, quase o mesmo valor de um saco com 900 sementes. Ou seja, por R$ 3 a pessoa terá até 900 mudas de alface.

Outra vantagem é a qualidade do alimento. Nem sempre um alimento vendido como orgânico pode ser sadio. Depende da qualidade da água com que é irrigado. “Tem produtores de alimentos orgânicos que irrigam a plantação com água de córrego. E alguns são puro esgoto. Aí você comprar orgânico, achando que terá mais qualidade e não é bem assim”, afirma Viana.

“Na Europa, algumas mulheres estavam tendo dificuldade para engravidar. Verificou-se que a causa era a água, que, depois de tratada, ainda permanecia com vestígios de anticoncepcional descartada na rede de esgoto”, conta ele.

Alguns alimentos levam em média mais de um mês. Alguns até três meses para chegar à mesa. Mas, como se verifica aqui, os benefícios de se cultivar o próprio alimento são inúmeros. Então, o que falta para você começar a monta sua hortinha? Não é por causa do espaço.

Serviço:

Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail agriculturaurbana@emater.df.gov.br.

Fonte: Agência Brasília

Terracap vai regularizar situação de clubes, entidades sociais e igrejas

Por Jair Henderson

Anteprojeto pretende resolver situação de ocupantes de terrenos e traz, ainda, solução para endividados em tempos de pandemia

Um problema histórico de ocupações irregulares por clubes e outras associações e entidades sem fins lucrativos do DF deve ser resolvido em breve. A Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) elaborou anteprojeto de lei para regularização de ocupações historicamente existentes sobre terrenos de propriedade da empresa pública ou do Distrito Federal.

O documento surgiu por determinação do governador Ibaneis Rocha para regularização de entidades de interesse social, e foi encaminhado para avaliação da Casa Civil. O anteprojeto também traz, numa segunda parte, novidades para as entidades religiosas ou de assistência social do DF com dívidas na empresa.

O projeto, que será apreciado pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), permitirá a celebração direta de contratos de concessão de direito real de uso sem opção de compra (CDRU-S) entre a Terracap e as entidades sociais historicamente ocupantes, observados os requisitos legais.

Clubes

Parte das ocupações a serem regularizadas é composta de clubes esportivos. Atualmente, 58 clubes ocupam terras públicas, sendo 10 de propriedade da Terracap e outras 48 de propriedade do DF. Eles poderão optar entre o pagamento de preço público mensal ou pela retribuição em moeda social.

No sistema da moeda social, o clube poderá prestar serviços gratuitos a diversos grupos vulneráveis ou executar projetos em áreas relevantes como a saúde pública – e com isso manterá a concessão de uso não remunerada sobre o local atualmente ocupado, pelo prazo de 30 anos, prorrogável por igual período.

Se aprovada a lei pela CLDF, os clubes cujos terrenos são de propriedade da Terracap serão os primeiros a ser regularizados, e os do Distrito Federal serão doados a Terracap para posterior regularização nos mesmos moldes.

Segundo o diretor de Regularização Social e Desenvolvimento Econômico da Terracap, Leonardo Mundim, a medida é um grande avanço na regularização das associações e entidades sem fins lucrativos do Distrito Federal. “As entidades do terceiro setor sempre tiveram papel relevante na construção histórica, social e cultural de nossas cidades, e este anteprojeto vai no sentido de corrigir equívocos e estreitar tal colaboração, além de proporcionar uma justa remuneração a Terracap, ou à sociedade no caso da moeda social, pela utilização dos terrenos públicos”, destaca o diretor.

Para que a regularização seja viável, o texto final do anteprojeto foi amplamente debatido com os setores alcançados pela proposta. Para o vice-presidente do Sindicato de Clubes e Entidades de Classe Promotoras de lazer e Esportes do Distrito Federal (Sinlazer-DF), Francisco Julho, a solução irá resolver plenamente a situação dos clubes do DF que ocupam áreas públicas.

“Trata-se de um pleito feito há anos. Duas leis foram criadas em gestões passadas e não resolveram o problema”, conta. Julho explica que uma vez regularizados, os clubes poderão atender com tranquilidade a área social, principalmente no que tange a formação de atletas e, inclusive, atletas de alto rendimento para a o DF.

Julho se refere às Leis Distritais nºs 4.968/2012 e 6.248/2018, editadas em governos anteriores, mas que não puderam ser aplicadas porque eram inexequíveis. “Quando fomos fazer o conserto desta lei, percebemos que 85% a 90% dos artigos dela seriam afetados. Decidimos por fazer uma nova lei”, explica Mundim. Uma vez aprovada, ficam revogadas as leis anteriores.

Apoio às entidades religiosas e assistenciais

O anteprojeto também traz, numa segunda parte, novidades para as entidades religiosas ou de assistência social do DF. Muitas delas adquiriram terrenos da Terracap em licitação pública, porém o valor atual da prestação tornou-se um grande fardo com a crise da pandemia da Covid-19. O resultado é que muitas igrejas e templos entraram em inadimplência, com risco de perda dos terrenos adquiridos mediante execução de alienação fiduciária, muitos deles já com unidades construídas em funcionamento.

Neste ponto, o anteprojeto permite a conversão da escritura de compra e venda em escritura pública de Concessão de Direito Real de Uso (CDRU) junto a Terracap, com prazo de até 60 anos de vigência. Assim, os valores já pagos na aquisição serão devolvidos mediante compensação mensal com o preço público da ocupação do terreno. Na prática, a entidade religiosa ou de assistência social que optar por esta conversão voluntária poderá, em alguns casos, permanecer no terreno por muitos anos sem novo desembolso.

Mundim explica que a moeda social também poderá ser aplicada nestes casos. “Um grande avanço deste projeto é que permitirá às igrejas e templos uma opção de replanejamento financeiro muito relevante. E depois que terminar o período de compensação de valores com a Terracap, a entidade também poderá solicitar o prosseguimento da concessão de uso mediante a retribuição em moeda social”, detalha.

A iniciativa traz esperança a centenas de templos edificados no DF. É o que diz o presidente do Conselho dos Pastores Evangélicos do Distrito Federal (Copev-DF), pastor Josimar Francisco. Ele conta que uma vez aprovado, o projeto será um verdadeiro socorro para inúmeras igrejas no DF que compraram terrenos junto a Terracap e hoje estão com a corda no pescoço.

“Recebemos a notícia com muita alegria”, diz. O pastor conta que somente a comunidade evangélica tem mais de 100 templos nessas condições, sem conseguir honrar as prestações com a Terracap. “E em tempos de pandemia, fechados, a situação agravou. Para muitos, será inviável arcar com a dívida”.

A Concessão de Direito Real de Uso é um tipo de contrato feito por escritura pública e registrado na matrícula do imóvel. O instrumento, que está previsto no Código Civil Brasileiro, traz segurança jurídica e pode inclusive ser ofertado como garantia numa operação de financiamento bancário para a concessionária.

* Com informações da Terracap

Ibaneis ordena desmonte de acampamento de apoiadores de Bolsonaro e fecha Esplanada

Por Toni Duate

O governador Ibaneis Rocha mandou desmontar acampamento de apoiadores do presidente Bolsonaro em uma  operação coordenada pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP) e o DF Legal, órgão de fiscalização do DF. Por decreto Ibaneis também determinou o fechamento da Esplanada dos Ministérios para veículos e pedestres neste domingo (14).

O DF Legal informou que, “os manifestantes ocupavam área pública, na Esplanada dos Ministérios, o que não é permitido”. De acordo com a pasta o grupo teria descumprido o decreto do governador Ibaneis que proíbe aglomerações com mais de 100 pessoas em eventos que demandem  autorização prévia do GDF, devido a pandemia de coronavírus.

O acampamento foi instalado a mais de um mês na capital, entre eles está o “300 com o Brasil” coordenado pela apoiadora de Bolsonaro, Sara Winter que usou seu twitter para comentar a ação realizada pela Polícia Militar do DF.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro  usou sua rede social para reclamar da ação do GDF. “Segunda estarei junto c/ Dep. Daniel Silveira @danielPMERJ (RJ) para protocolar ofício no gov. DF contendo reclamação sobre os fatos de hoje e manifesto por respeito à liberdade de expressão. Outras medidas podem ser tomadas”, escreveu ele no twitter.

Ação do governo do Distrito Federal

A Esplanada dos Ministérios ficará fechada para veículos e pedestres neste domingo (14). A medida foi publicada por meio do Decreto Nº 40.881/2020, publicado na noite deste sábado (13), em edição extra do Diário Oficial.

O governo também está atento às ameaças declaradas, por alguns manifestantes, aos Poderes constituídos. Desta forma, o trânsito de veículos e pedestres está proibido entre 00h e 23h59 deste domingo (14).

O acesso aos prédios públicos federais localizados na Esplanada somente será permitido a autoridades devidamente identificadas e servidores públicos federais devidamente identificados e que estejam em serviço.

Toda e qualquer manifestação no local poderá ser admitida, desde que comunicada com antecedência e autorizada pela Secretário de Segurança do DF. A fiscalização de tais atos será feita pelo Departamento de Trânsito (Detran/DF) e pelo Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER/DF).

Caixa libera hoje parcela de auxílio emergencial de R$ 600

Caixa libera hoje parcela de auxílio emergencial de R$ 600

Fachada da Caixa Econômica Federal

Por Kleber Sampai

Agências ficarão abertas até as 12h em vários pontos do país

A Caixa Econômica Federal vai funcionar neste sábado (13) para atendimento aos beneficiários do auxílio emergencial, criado para reduzir os efeitos da pandemia. Ao todo, 680 agências estarão abertas das 8h às 12h em vários pontos do país.

Confira a relação de agências que abrirão.

A segunda parcela do benefício, que já havia sido antecipada para uso digital por meio do aplicativo Caixa Tem, vem sendo disponibilizada para saque em espécie e transferências, de acordo com calendário, para aqueles que receberam a primeira parcela até 30 de abril.

Os beneficiários nascidos entre os meses de janeiro a novembro poderão realizar saques ou transferências bancárias.

A partir deste sábado, será a vez dos nascidos em dezembro que poderão sacar a segunda parcela (R$ 600) nas máquinas de autoatendimento ou nas unidades lotéricas, além de transferir valores para contas da Caixa ou de outros bancos.

Para sacar o benefício, é necessário gerar um código autorizador (token) no aplicativo CaixaTem. Caso os beneficiários tenham dificuldade para gerar o código, esse serviço poderá ser realizado nas agências da Caixa.

Atendimento

A Caixa informou que todas as pessoas que chegarem em uma das 680 agências dentro do período de atendimento serão atendidas. Serão entregues senhas e, mesmo com as unidades fechando às 12h, o atendimento continua até o último cliente.

Para garantir o distanciamento social em virtude da pandemia do novo coronavírus, a Caixa fechou parceria com  1.280 prefeituras em todo o país para reforçar a organização das filas e manter a distância mínima de dois metros entre as pessoas.

A triagem nas filas foi reforçada, para orientar aqueles que não estão na data respectiva de pagamento em espécie não permanecerem no local.

Fonte: reportermalu

Com câncer, prefeito de São Paulo testa positivo para Covid-19

Por Fred Lima

A Prefeitura de São Paulo, por meio de nota, informa que o prefeito Bruno Covas (PSDB) contraiu coronavírus. De acordo com a prefeitura, Bruno passa bem, sem apresentar sintomas e recebeu orientação médica para trabalhar de casa nos próximos dias.

Em outubro do ano passado, Covas recebeu um diagnóstico de câncer no trato digestivo. Desde então, o gestor municipal vem enfrentando a doença.

Segue a nota:

A Prefeitura de São Paulo informa que neste sábado (13/06), após teste preventivo de rotina, o prefeito Bruno Covas obteve diagnóstico positivo para coronavírus. Ele passa bem, não apresenta sintomas e recebeu recomendação de seu médico, Dr. Davi Uip, para permanecer trabalhando em casa e em observação pelos próximos dias

Fonte: Blog do Fred Lima

Setur-DF lança Live Tour para celebrar o Dia do Turista

Brasília. Catedral de Brasília.Foto Luís Tajes/Setur-DF

Por Jair Henderson

Neste sábado (13) é comemorado o Dia do Turista e, em tempos de isolamento, ideias inovadoras têm sido a solução. Atenta ao cenário, a Secretaria de Turismo (Setur-DF) vem desenvolvendo novos produtos, propondo ações rápidas e práticas para reinventar-se e adaptar-se ao “novo normal”. Em homenagem à data especial, a Setur-DF lançará a Live Tour Brasília, ferramenta que vai permitir aos brasilienses e turistas se encantarem ainda mais pela capital do país.

A primeira visita guiada seguirá pela Rota da Paz. O objetivo é conhecer a Catedral Metropolitana de Brasília, um audacioso projeto de Oscar Niemeyer, marco da arquitetura moderna.

As atrações virtuais ainda não são capazes de substituir a sensação de uma viagem presencial, mas podem ser uma ótima alternativa para conhecer novas culturas, enquanto os passeios físicos não estão liberados, ainda mais se tiverem algum tipo de interação real.

Pensando nisso, a Live Tour Brasília surgiu como uma ideia de série virtual na qual guias locais e personalidades relevantes para o segmento vão apresentar de forma digital a nossa cidade, mas com diversão, informação, dicas, entretenimento e interação. A transmissão ocorrerá sempre aos sábados, às 10h, pelo Instagram oficial da Setur-DF (@seturdf).

Com uma abordagem que favorece e proporciona o envolvimento de todos os setores produtivos do turismo, a Live Tour apresentará roteiros temáticos da capital de forma inédita, incluindo os produtos associados como o artesanato e o design, que também movimentam a cadeia turística.

Todos os finais de semana as pessoas poderão acompanhar, em tempo real, um guia de turismo durante um passeio por um dos atrativos turísticos que fazem parte das seguintes rotas: Rota Cívica, Rota Arquitetônica, Rota Cultural, Rota Náutica, Rota do Cerrado, Rota da Paz e Rota Fora dos Eixos.

Pároco da Catedral, João Firmino ressalta a importância da realização da Live Tour no momento em que vivemos e no ano em que Brasília completou 60 anos e a Catedral está no jubileu de ouro, celebrando 50 anos. “Estamos com a Secretaria de Turismo nesse trabalho de visitação ao nosso monumento. Nos apoie e nos ajude a conhecer cada vez mais a nossa igreja”, exortou.

Primeira parada: Catedral

A Catedral Metropolitana de Brasília é um audacioso projeto de Oscar Niemeyer. Seu desenho simboliza mãos em prece voltadas para o céu.

O edifício de formato singular foi inaugurado em 1970. Seus 16 pilares de concreto têm o formato de bumerangues, um marco na arquitetura moderna. Seus vitrais, assinados pela artista plástica Marianne Peretti, dão um tom celestial à Catedral, que também exibe três grandes anjos de metal que parecem flutuar pelo céu da nave.

Na entrada da Catedral há 4 grandes esculturas conhecidas como “Os Quatro Evangelistas”. As esculturas e os anjos da Catedral são assinados pelos renomados artistas plásticos Alfredo Ceschiatti e Dante Croce.

* Com informações da Secretaria de Turismo

Fux defende que Forças Armadas não são ‘poder moderador’ e não podem intervir nos Poderes

Por  Mauricio Nogueira

Em decisão que acaba de ser proferida, o ministro Luiz Fux, vice-presidente do STF, esclareceu que as Forças Armadas não são “poder moderador” e não podem atender a ordens de interferência de um Poder em outro.

“A chefia das Forças Armadas é poder limitado, excluindo-se qualquer interpretação que permita sua utilização para indevidas intromissões no independente funcionamento dos outros poderes”, disse Fux, informa O Antagonista.

O ministrou do STF atendeu a um pedido do PDT para que o Supremo interpretasse a lei que trata do funcionamento das Forças Armadas.

Fonte: Tudo Ok Noticias

Ex-govenador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, fica inelegível até 2024

Por Toni Duarte

O ex-governador Agnelo Queiroz foi condenado pela Justiça do Distrito Federal por improbidade administrativa, no qual ele praticou “pedalada fiscal”. De acordo com o Ministério Público o ex-governador teria “maquiado” contas do governo para evitar sanções. 

A decisão foi do juiz Daniel Eduardo Brando Carnacchioni e determinou que Agnelo pague multa no valor 50 vezes a remuneração recebida no último ano do mandado que era de R$23,4 mil, a decisão determina também que os direitos políticos do ex-governador até 2024.

A defesa de Agnelo Queiroz afirmou que entrará com recurso pedindo a nulidade da decisão “por cerceamento de defesa e no mérito ” além de “ausência de elementos caracterizadores de ato de improbidade administrativa”

Segundo o Ministério Público do DF (MPDFT), entre 1º de maio e 31 de dezembro de 2014, Agnelo autorizou despesas que não poderiam ser pagas no mesmo ano, violando a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Ele ainda teria deixado de indicar na apresentação das contas os “restos a pagar” daquele ano.

Fonte: Radardf

Força-tarefa interditou 37 estabelecimentos comerciais no DF

Por Flávio Botelho

Coordenada pelo DF Legal, ação percorreu Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol e Estrutural durante três dias

Nos três dias de fiscalização do cumprimento do Decreto nº 40.872, que suspendeu os serviços não essenciais em Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol e Estrutural de segunda (8) até quarta-feira (10), uma força-tarefa do GDF interditou 37 estabelecimentos comerciais e notificou outros sete por não cumprimento das determinações.

A medida foi adotada para verificar o cumprimento das normas e manter o DF seguro e firme no combate ao novo coronavírus (Covid-19).Ao todo, a ação contemplou 9.067 lojas e distribuiu 17,6 mil máscaras para os moradores.

17,6 mil Número de máscaras distribuídas durante a ação

As equipes atuaram nas ruas das três regiões administrativas (RAs) das 8h às 18h, fiscalizando o comércio e abordando pessoas que estivessem descumprindo a legislação. Participaram do trabalho servidores do DF Legal, polícias Militar e Civil, Vigilância Sanitária, Corpo de Bombeiros, Detran, administrações regionais e Procon, entre outros órgãos.

“É um momento extraordinário, e temos tentado levar o conhecimento da legislação a todos, com um trabalho constante em todo o DF”, destaca o secretário do DF Legal, Gutemberg Tosatte. “Com uma premissa orientativa, queremos que o cidadão entenda a gravidade da doença. Mais importante que cumprir é lembrar que está ajudando a salvar vidas.”

Receptividade

Segundo Tosatte, moradores e empresários de Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol e Estrutural receberam bem as equipes e acataram as determinações. Paralelamente à fiscalização do comércio, a conscientização foi um dos pilares da ação. De acordo com o DF Legal, nenhum auto precisou ser expedido por não uso de máscaras durante os três dias em que a força-tarefa esteve presente nas RAs.

“Caso o pedestre não possua o equipamento de proteção individual [EPI], nós fornecemos”, explica o subsecretário de Operações Integradas da Secretaria de Segurança Pública (SSP), coronel Cristiano de Oliveira Souza. “O auto de infração só é aplicado se o cidadão, ainda assim, se recusar a usar. Obviamente houve ações que desagradam, mas no geral obtivemos êxito. O clima de resistência existiu em alguns momentos, mas não gerou grandes problemas.”

Fonte: Agência Brasília

Sob efeito da pandemia, lucro da BR Distribuidora cai 50,9% para R$234 mi no 1º tri

Por Daniel Pinheiro

A BR Distribuidora informou na quarta-feira (10) que teve lucro líquido de R$ 234 milhões no primeiro trimestre, queda de 50,9% ante o mesmo período do ano passado, em meio a impactos da pandemia de coronavírus que reduziram os volumes de venda e as receitas das empresa.

O que aconteceu? A maior distribuidora de combustíveis do Brasil, que tem a Petrobras como maior acionista, registrou queda de 5,9% no volume de vendas no período na comparação anual, para 9,19 bilhões de litros.

O indicador de geração de caixa (Ebitda ajustado) somou R$ 545 milhões entre janeiro e março, queda de 36,6%, enquanto a receita atingiu R$ 21,2 bilhões, redução de 5,5%.

Como a empresa avalia o resultado? Segundo a BR, as medidas de isolamento para combater o coronavírus tiveram “impacto imediato na demanda” por combustíveis.

“A desaceleração da atividade econômica, as crescentes restrições à circulação de pessoas, a redução das atividades industriais, comerciais, de serviços e do uso de todos os modais de transportes no Brasil ocasionaram, principalmente a partir da última semana de março, significativa redução da demanda por combustíveis no país”, afirmou a empresa.

“Esta realidade, apesar de iniciada apenas nos últimos dias do 1T20, foi capaz de produzir reduções relevantes mesmo nos volumes médios de venda do trimestre”, acrescentou.

Os volumes de venda no Ciclo Otto sofreram na última semana de março uma redução de 55% em relação à média diária acumulada desde o início do trimestre, enquanto os volumes de diesel sofreram redução de 25% e os do segmento de aviação, caíram 60% na mesma comparação, disse a empresa.

A empresa ponderou que o “market share total” permaneceu estável em 25,6% no período em relação ao quarto trimestre.

“Como somos ao mesmo tempo compradores e vendedores de commodities, entendemos que o nível recorrente de margens de comercialização de nosso negócio segue dinâmica própria e independente dos patamares de preço de petróleo”, disse.

No entanto, a companhia admitiu que variações bruscas nas cotações da commodity produzem comumente efeitos pontuais nas margens. “No primeiro trimestre, estas perdas tiveram um impacto muito superior aos níveis usuais, produzindo um efeito significativo nas margens reportadas, sobretudo quando em comparação com os números do quarto trimestre de 2019”

Fonte: 6 minutos