O Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Rafael Prudente do MDB, visitou o Bairro São Bartolomeu em São Sebastião
O Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Rafael Prudente do MDB, visitou nesta sexta-feira a cidade de São Sebastião e aproveitou para vistoriar algumas obras.
No Bairro São Bartolomeu, a quadra esportiva está sendo reconstruída com recursos destinados por meio de uma emenda parlamentar de autoria de Rafael Prudente.
Com regras gerais publicadas no DODF desta sexta-feira, o primeiro sorteio de 2021 vai pagar prêmios entre R$ 100 até R$ 500 mil
O primeiro sorteio de 2021 do Programa Nota Legal da Secretaria de Economia (Seec) será realizado em 25 de maio. As regras gerais para concorrer aos prêmios foram publicadas em Instrução Normativa no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (19).
Ao todo, serão 12,6 mil bilhetes premiados com valores que vão de R$ 100 a R$ 500 mil. Aqueles contribuintes que optarem por não concorrer à premiação devem solicitar o cancelamento até o dia 31 deste mês, na área restrita do site Nota Legal.
Relação de contribuintes aptos a participarem do sorteio está disponível no site do Nota Legal até 5 de abril
De acordo com a instrução normativa, estão aptos a disputarem os prêmios os contribuintes inscritos no Nota Legal que não possuem débitos com o GDF. O limite é de 200 notas fiscais por mês, por participante. Serão considerados os documentos emitidos entre 1º de maio e 31 de outubro de 2020.
A relação dos contribuintes aptos a participarem do sorteio estará disponível no site do Programa Nota Legal até 5 de abril. Caso o contribuinte deseje contestar a sua não habilitação, terá até 12 de abril para abrir uma reclamação no site da Receita do GDF nos campos “Assunto: Nota Legal” e “Tipo de Atendimento: contestação de não habilitação a sorteio”.
Bilhetes eletrônicos
As notas emitidas entre maio e outubro de 2020 são transformadas em bilhetes eletrônicos, validados pela Secretaria de Economia. A relação dos bilhetes por consumidor poderá ser consultada na área restrita do site Nota Legal, após a publicação do arquivo no DODF.
Os prêmios do primeiro sorteio do Nota Legal de 2021 serão divididos da seguinte forma:
1 prêmio de R$ 500 mil;
2 prêmios de R$ 200 mil;
3 prêmios de R$ 100 mil;
4 prêmios de R$ 50 mil;
10 prêmios de R$ 10 mil;
30 prêmios de R$ 5 mil;
50 prêmios de R$ 1 mil;
500 prêmios de R$ 200;
12 mil prêmios de R$ 100.
Após o sorteio, os premiados devem ficar atentos ao prazo de indicação da conta bancária para recebimento dos valores em dinheiro. Essa indicação é feita na área restrita do site do programa e deve ser postada até 21 de novembro deste ano. Caso o número da conta não seja fornecido, o valor do prêmio retorna para a conta única do Tesouro.
Sorteio em 2020
Em 2020, a Seec promoveu o sorteio do Nota Legal em 27 de outubro. Na ocasião, o maior prêmio, de R$ 500 mil, saiu para uma compra de R$ 213,80 feita em um pet shop da Asa Norte por um consumidor do Lago Norte. Os dois prêmios de R$ 200 mil foram para consumidores do Riacho Fundo e de Taguatinga.
Comércio e serviços não essenciais continuam suspensos até o dia 28; GDF estuda flexibilizar regras caso índice de transmissibilidade diminua
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, decidiu prorrogar por mais uma semana as medidas de restrição adotadas pelo governo para reduzir o contágio do novo coronavírus. A determinação de manter o comércio e os serviços não essenciais fechados até o próximo dia 28 foi publicada em edição extraordinária do Diário Oficial do DF (DODF) desta sexta-feira (19).
O Decreto número 41.913 também mantém o recolhimento noturno da população entre as 22h e 5h da manhã. A venda de bebidas alcoólicas, inclusive em supermercados, continua proibida após as 20h. A multa pelo descumprimento é de R$ 2 mil. O principal objetivo da medida é diminuir as aglomerações, principalmente diante do aumento do número de casos de pacientes com covid-19 e da saturação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) nos hospitais públicos e particulares do DF.
“Graças às medidas adotadas pelo decreto anterior estamos conseguindo dar os primeiros passos para a redução das taxas de internação, mas ainda temos muito a avançar”Osnei Okumoto, secretário de Saúde
Em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (19), no Palácio do Buriti, o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, informou que a transmissão da doença voltou a ultrapassar a taxa de 1, estando em 1,01 depois de três dias em 0,99. Isso significa que 100 pessoas contaminadas podem contaminar outras 101 pessoas. No início do mês o índice de transmissibilidade chegou ao pico de 1,38. “Graças às medidas adotadas pelo decreto anterior estamos conseguindo dar os primeiros passos para a redução das taxas de internação, mas ainda temos muito a avançar”, afirmou o secretário.
Flexibilização
Em um anexo do novo decreto, o governo prevê a flexibilização das regras e a volta do funcionamento do comércio e serviços não essenciais em 29 de março – caso o contágio e a demanda por leitos em UTIs diminuam.
A expectativa é de que os estabelecimentos funcionem nos horários previstos nos alvarás, com algumas exceções: shoppings e centros comerciais das 13h às 21h; salões de beleza, barbearias e centros estéticos das 10h às 19h; bares e restaurantes das 11h às 19h; academias de ginástica das 6h às 21h. “Para chegarmos a essa flexibilidade não poderá ter aumento da taxa de transmissão e dos casos de contaminação.”
Jovens
O secretário da Casa Civil Gustavo Rocha voltou a alertar para o aumento do número de jovens infectados e internados em Unidades de Terapia Intensiva. Casos entre cidadãos na faixa etária de zero a 19 anos e de 20 a 29 anos representam atualmente 52% das ocorrências. “Essas pessoas que antes não tinham sintomas hoje estão tendo, e graves”, alertou. O número de internados em UTIs menores de 24 anos subiu de um em janeiro para 29 até a tarde desta sexta-feira (19).
Médica recebeu auxílio, por vídeo, de cardiologistas do Hospital de Base para cuidar de paciente que infartou
Por Thaís Umbelino
Uma transmissão de vídeo para troca de conhecimento entre médicos ajudou a salvar a vida de Alberto Cardoso, 54 anos. Ele teve um infarto enquanto estava internado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sobradinho, em novembro de 2020. O uso da telemedicina permitiu mais agilidade no atendimento e já faz parte da rotina das UPAs administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF).
O suporte on-line oferecido por profissionais do Hospital de Base à equipe da UPA é feito via computadores. “Se não fosse pela telemedicina, eu não estaria vivo”, reconhece Alberto sobre o serviço. Durante o atendimento na sala vermelha da UPA de Sobradinho, a médica Renata Rúbia contou com o apoio dos cardiologistas Sylvia Beatriz Cavalcanti e Lucas Cronemberg para diminuir a dor do paciente.
“Ela me disse que estava falando com amigos para resolver minha situação”, relembra Alberto. “Percebi que a doutora Renata não estava com medo, mas sim preparada para solucionar o problema, então fiquei tranquilo”, acrescenta o técnico em tecnologia da informação.
Obstinada, a médica confirmou com os especialistas o que já suspeitava: um infarto de alto risco. “A dificuldade do diagnóstico, porém, estava relacionada à ausência de alterações em exames como o eletrocardiograma e na análise das enzimas cardíacas”, explica.
Com o auxílio dos especialistas, ela conseguiu medicar o paciente para amenizar o sofrimento. “Mas o mais importante foi a ajuda que eles me deram para garantir que o paciente fosse transferido em segurança. Sem isso, o risco de morte era muito grande”, garante Renata Rúbia.
Mesmo sem indícios nos exames do paciente de um princípio de infarto, a experiência dos profissionais de saúde do Hospital de Base permitiu a rápida identificação do diagnóstico e o apoio para uma transferência segura ao Hospital Universitário de Brasília (HUB).
No HUB, Alberto foi submetido a um cateterismo e a uma angioplastia de emergência. Lá permaneceu por 20 dias para a recuperação. “Hoje, só consigo agradecer por estar vivo e por Deus ter colocado cada um desses profissionais no meu caminho”, declara o paciente.
Com o final feliz, a história de Alberto virou motivo de comemoração e de referência para a telemedicina. “Felizmente, foi possível agilizar o procedimento, e ele foi transferido para um hospital com suporte cardiológico”, comemora a cardiologista Sylvia Beatriz Cavalcanti.
O serviço de telemedicina
Adotada durante a pandemia pelo Iges-DF, a telemedicina não salvou apenas a vida de Alberto. Com 2.326 atendimentos entre abril de 2020 e 11 de março de 2021, o serviço coordenado pela Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (Diep) já ofereceu auxílio a 81 médicos das seis UPAs e do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM).
“Essa troca de conhecimento entre os profissionais é fundamental para salvar vidas”, garante a diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa, Emanuela Ferraz.
Por meio de videoconferências em computadores localizados nas centrais de teleatendimento do HB e em um prédio anexo ao hospital, especialistas das áreas de cardiologia, pneumologia, clínica médica, infectologia, endocrinologia, nefrologia e psiquiatria orientam médicos e sugerem intervenções, em tempo real, durante atendimentos a pacientes.
“Esse contato a distância otimizou o tempo de resposta e minimizou transportes desnecessários de pacientes para avaliação em hospitais de referência”, aponta a médica Mariana Ubaldo, responsável por receber as solicitações de teleinterconsultas.
As unidades que recebem o auxílio também contam com computadores exclusivos. “As salas vermelhas e amarelas de todas as UPAs têm equipamentos para a telemedicina. O médico acessa um sistema interno e preenche um formulário com as informações da especialidade desejada e com a dúvida”, salienta a profissional.
“Assim que o médico da UPA envia a solicitação, nosso sistema o direciona para o especialista que atenderá à demanda. A partir daí, em poucos instantes, o médico do Hospital de Base inicia a discussão do caso clínico em tempo real com o médico da UPA”, relata. O serviço funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
Além do apoio por especialidade, a telemedicina do Iges-DF oferta a opção de discussão dos casos por reuniões clínicas virtuais, nas quais os médicos plantonistas das UPAs debatem o quadro de saúde dos pacientes internados com todo o grupo de especialistas escalados.
“É uma complementação não presencial do cuidado, que possibilita um tratamento mais eficiente e, consequentemente, um aumento na capacidade de atendimento e resolutividade”, completa Mariana.
Greide Conceição sobreviveu a uma cirurgia cardíaca demorada e complexa, realizada no Hospital de Base
Por Marina Mercante
Após uma complexa cirurgia cardíaca e longos 76 dias internada no Hospital de Base (HB), a dona de casa Greide Conceição de Oliveira, 39 anos, recebeu alta nesta sexta-feira (19). Antes de ir para casa, fez questão de agradecer os profissionais de saúde que a salvaram. “Sou só gratidão. Primeiro a Deus, depois aos médicos-cirurgiões, que passaram o dia se revezando e lutando pela minha vida.” Greide se referiu ao dia 12 de fevereiro de 2021, quando entrou no centro cirúrgico às 8h e saiu quase 22h. O objetivo inicial era a troca da válvula mitral do coração. Um exame de ecocardiograma durante a operação, no entanto, mostrou que a válvula aórtica também estava com problema. Novos procedimentos foram feitos, e a equipe médica identificou uma severa hemorragia. “A chance de sobrevivência era de 1%”, conta Greide.
Em frente ao HB, alguns familiares da paciente faziam orações enquanto aguardavam o desfecho da cirurgia. “Eu estava na porta do hospital esperando uma notícia ruim. E veio a notícia do milagre”, relata a irmã, a estudante Gleiciane Rodrigues, 22 anos. A hemorragia foi estancada, e a moradora de Águas Lindas (GO) foi transferida do centro cirúrgico para a unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital de Base, onde ficou por seis dias. “Cheguei intubada, por volta das 22h. No dia seguinte, às 11h, eu acordei”, relata. Ela lembra que alguns médicos passavam no leito e comentavam: “Greide, você é um milagre. Nem a gente acredita”. Na última segunda-feira (15), uma faixa em frente ao Hospital de Base expressava a gratidão da família da dona de casa pelos profissionais de saúde. “Foi um procedimento tão difícil, e eles não desistiram da minha irmã”, disse Gleiciane, com lágrimas no rosto. “Foi um gesto simbólico para homenagear todos que lutaram por ela.”
Segundo ele, os casos de Covid-19 tem aumentado na região, e o estoque do equipamento é limitado no município, que não apresenta hospitais
O prefeito do Novo Gama (GO), Carlinhos do Mangão, gravou um vídeo em que pede ajuda da população local quanto a doação de cilindros de oxigênio não utilizados. Segundo ele, os casos de Covid-19 tem aumentado na região, e o estoque do equipamento é limitado no município, que não apresenta hospitais.
Em entrevistas a veículos de imprensa, nesta quarta-feira (17/03), governador condena uso político da pandemia e conclama líderes municipais para intensificar conscientização sobre grave momento. “Quando o estado é de calamidade, o que prevalece é uma regra única. O colapso é generalizado”, alerta. Ele destaca, ainda, que Estado trabalha para que vacinação avance, seguindo o Plano Nacional de Imunização, e aponta que é preciso agir com responsabilidade, “sem mentiras”, sobre compra de imunizantes
Em entrevista a emissoras de TVs e rádios locais nesta quarta-feira (17/03), o governador Ronaldo Caiado defendeu unidade na adoção de medidas sanitárias de combate à Covid-19, previstas em decreto estadual. “Se estamos em uma situação de calamidade, prefeito não pode, cada um, criar o seu protocolo” afirmou. O argumento é amparado em matéria julgada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, em março, que indicou a necessidade de harmonia e de coordenação entre as ações públicas dos diversos entes federativos. “Quando o estado é de calamidade, o que prevalece é uma regra única. Sem leito suficiente, não é possível ter um regramento em uma cidade e outro regramento em outra. O colapso é generalizado”, asseverou o governador. Segundo ele, “agora, a nossa campanha é salvar vidas”.
Desta forma, Caiado conclamou que os líderes municipais tenham compreensão e chamem para si a responsabilidade de conscientizar a população para importância de se acatar as medidas estabelecidas no decreto do Governo de Goiás que entrou em vigor nesta quarta-feira. “Nenhuma cidade pode querer achar que tem outro regramento, outro protocolo, que não seja aquele estipulado para todos.” O governador ainda informou que continua a atuar em sintonia com os prefeitos. Exemplificou que, na manhã desta quarta-feira (17/03) voltou a se reunir com os chefes do executivo da Região Metropolitana de Goiânia para pedir apoio.
O governador explicou ainda que, nos casos de desrespeito ao decreto estadual, caberá ao Poder Judiciário e ao Ministério Público deliberar sobre as possíveis medidas cabíveis. Ainda neste sentido, pediu também a colaboração do setor produtivo, pois diante da gravidade do momento, não deve haver espaço para “picuinhas” e “queda de braço”, mas sim seguir o que a ciência determina. “É um momento de nós deixarmos as vaidades de lado, do ponto de vista político, e principalmente termos coragem de enfrentar a pressão de alguns empresários, principalmente do presidente da Fieg [Sandro Mabel]”.
Nas entrevistas, Caiado lembrou que a rede estadual expandiu a capacidade de atendimento nesse último ano, mas que a alta demanda provocada pela segunda onda da Covid-19, e suas variantes, preocupa. “Não posso admitir amanhã que o cidadão que mora em Goiás não tenha o atendimento no momento em que estiver acometido pelo vírus”, declarou.
A ocupação cada vez mais alta da rede hospitalar pautou, inclusive, o encontro com prefeitos da Região Metropolitana de Goiânia. A ideia do governador é transformar os leitos de enfermaria em semicríticos, e utilizar Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), que são estruturas municipais, para atendimento de casos menos graves. “É uma ação já antevendo uma sobrecarga”, resumiu.
Vacinas Ao ser questionado sobre a aquisição de imunizantes pelo Estado, o governador pontuou que é preciso agir com responsabilidade. “As pessoas não podem mentir para a população”, disse. Foi claro ao apontar que há muita especulação, com motivação política, acerca do assunto, incitando a população a acreditar que não está havendo esforço por parte do governo, uma vez que Estados e entidades supostamente teriam adquirido doses. “Isso é uma farsa, uma mentira”, salientou. “Essa informação de que alguma pessoa comprou ou vai comprar… Você se lembra bem dos testes, dos respiradores. Isso aí está sendo usado politicamente por pessoas que querem transformar o momento num debate político-eleitoral.”
Seguiu no mesmo raciocínio ao explicar que a dificuldade de encontrar vacinas disponíveis é de âmbito internacional. “A Alemanha está processando as empresas que não estão entregando. A Itália, retendo as vacinas. Os americanos dizendo que estão restringindo ao seu próprio país 100% da produção. A Sputnik V vendeu para a Argentina e não está cumprindo o contrato”, exemplificou, ao defender que a verdade seja notificada às pessoas.
Caiado também destacou que age conforme pronunciamento do Fórum dos Governadores, em que os líderes do Executivo assinaram documento com o compromisso de direcionar todas as aquisições de vacinas para cumprir o Plano Nacional de Imunização. “Temos respeito. Não é o prefeito mais rico ou o governador mais rico. Vidas, para nós, não tem valor ponderal.”
O governador salientou que os esforços para garantir o avanço da imunização no Estado seguem em ritmo acelerado. “Vamos trabalhar para ter vacina. Mas não adianta brigar para tentar tirar benefício político numa hora que lidamos com vidas. Infelizmente, essas figurinhas que nós conhecemos bem, aparecem neste período mesmo. Mas a população vai saber julgá-las corretamente no momento também que existir nossas campanhas eleitorais”, afirmou Caiado. “É aquilo que disse e repito: não troco vida por voto, podem ter certeza disso”, completou.
Transporte coletivo Sobre o transporte coletivo na Região Metropolitana de Goiânia, o governador lembrou que o problema de a demanda ser maior que a frota já se arrasta há anos, e ganhou efeito ainda mais grave no cenário da pandemia. Isso porque trata-se de um dos ambientes com maior potencial de contaminação. Em uma das entrevistas, Caiado afirmou que solicitou, nesta semana, uma reunião junto à direção da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) e prefeitos para estabelecer medidas enérgicas. “Devemos agir de forma conjunta”, enfatizou.
Uma das estratégias é o controle de acesso aos ônibus, para que “dê prioridade ao cidadão que trabalhe nas atividades essenciais”. Paralelo a isso, o Governo de Goiás vai atuar na segurança sanitária dos passageiros a partir da distribuição de máscaras modelo N95. “Vamos sensibilizar as pessoas para que usem, principalmente quando estiverem dentro do ônibus, pois ela consegue vedar e proteger da contaminação do vírus.” Caiado informou, ainda, que solicitou às prefeituras a realização de um trabalho preventivo e de conscientização nos terminais, como mensagens via sistema de som. “Tem que ter uma ação articulada, cada um se esforçando para fazer com que as coisas aconteçam”, conclui.
Fotos: Wesley Costa
Legenda: Governador Ronaldo Caiado durante entrevistas a veículos de imprensa nesta quarta-feira (17/03): “Nenhuma cidade pode querer achar que tem outro regramento, outro protocolo, que não seja aquele estipulado para todos”
Para combater consequências econômicas advindas da pandemia, governador lança pacote de medidas e também autoriza R$ 2 milhões, por meio de edital, para apoiar locais privados ou municipais que promovam atividades culturais, bem como geração de renda aos trabalhadores da área. Previsão é de que sejam mantidos 1.050 empregos diretos com iniciativa
Considerada uma das três melhores orquestras do país, a Filarmônica de Goiás segue como prioridade para o Governo do Estado. Por meio da Secretaria de Cultura, o governador Ronaldo Caiado liberou, em meados de março, R$ 1,1 milhão, que será distribuído em seis parcelas a serem pagas de janeiro até junho. A verba contemplará o projeto “Filarmônica de Goiás – A Orquestra do Coração do Brasil – 41 anos tocando o coração das pessoas”.
De acordo com o cronograma de pagamento, os músicos têm acesso ao dinheiro após fornecerem a prestação de contas. Até o momento, os artistas receberam em fevereiro o pagamento referente ao mês de janeiro. O repasse está em dia.
A preocupação do Executivo com o setor cultural não é de agora. Em dezembro do ano passado, sob determinação do governador, foram recontratados, pelo prazo de seis meses, os 49 músicos da Orquestra Filarmônica de Goiás que haviam sido dispensados. A medida foi um projeto emergencial para resolver o impasse gerado com a exoneração dos profissionais, recomendada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) em outubro.
Com a ação, o governo estadual garantiu os postos de trabalho dos artistas até que seja finalizado o processo para contratar uma organização social (OS) que realizará a gestão do corpo sinfônico.
A Orquestra também foi beneficiada com a ordem de pagamento, assinada por Caiado em fevereiro deste ano, no valor de R$ 2,561 milhões, oriundos do Fundo de Arte e Cultura do Estado de Goiás (Fundo Cultural), referente a débitos atrasados de 2018. Por meio do instituto que era responsável pelos músicos naquele ano, a Filarmônica recebeu R$ 1.247.449,10.
Espaços Culturais Preocupado com as consequências econômicas ocasionadas pela pandemia da Covid-19, Caiado também determinou o lançamento de edital de Chamamento para Dinamização de Espaços de Cultura do Fundo Cultural de Goiás. Ele autorizou a destinação de R$ 2 milhões da Lei Orçamentária Anual da Secult para apoiar locais privados ou municipais que promovam atividades culturais, bem como geração de renda aos trabalhadores da cultura.
De acordo com o secretário interino da Secult, César Moura, os editais foram pensados a partir das diversas reuniões com representantes do segmento e visa ser mais uma via de apoio no enfrentamento à atual crise sanitária enfrentada em todo o mundo. “Com os espaços sem poder receber público, é preciso garantir a subsistência das famílias que dependem desses postos de trabalho”, ressalta. A previsão é de que sejam mantidos 1.050 empregos diretos com esta ação do Governo de Goiás.
As inscrições, que devem ser abertas ainda este mês, serão pela plataforma Mapa Goiano. A Secult fará a divulgação dos prazos e disponibilizará as demais informações em suas redes sociais, site institucional e por meio da imprensa.
Funcionamento Serão destinados R$ 1,250 milhão para contemplar mais de 50 espaços como teatros, galerias de arte, cinemas, centros culturais, entidades culturais cineclubes e pontos de cultura privados (com ou sem fins lucrativos), ou públicos – ligados às prefeituras do interior goiano. Aos espaços públicos municipais, será reservada cota preferencial de 50%. A estimativa é de que pelo menos 600 empregos diretos serão beneficiados com os recursos; dentre eles, equipe de apoio às atividades artísticas.
Os R$ 750 mil restantes serão aplicados em nove projetos que visem apoiar eventos e festivais culturais produzidos para a internet nas áreas do circo, dança, artes visuais, música, teatro, letras e cinema. A previsão é de que pelo menos 450 empregos diretos sejam contemplados com os recursos. Também haverá cota preferencial de 50% para projetos municipais, voltados ao fomento no interior goiano.
Fotos: Lucas Diener
Legenda: Governador Ronaldo Caiado e primeira-dama Gracinha Caiado, durante apresentação da Orquestra Filarmônica de Goiás, na capital, antes da pandemia de Covid-19: medidas anunciadas visam auxiliar setor durante fase crítica da crise sanitária
Legenda: Além de destinar mais de R$ 1 milhão para Orquestra Filarmônica, governador autoriza edital, no valor de R$ 2 milhões, para apoiar espaços culturais no Estado. Na foto, apresentação dos músicos antes da chegada do novo coronavírus
Mais votado em 2018, Olimpio foi o terceiro senador brasileiro que morreu por causa da Covid-19
O senador Sérgio Olimpio Gomes, conhecido como Major Olimpio (PSL-SP), morreu nesta quinta-feira (18) devido a consequências da Covid-19, aos 58 anos. A informação foi confirmada nas redes sociais do parlamentar.
“Com muita dor no coração, comunicamos a morte cerebral do grande pai, irmão e amigo, Senador Major Olimpio. Por lei a família terá que aguardar 12 horas para confirmação do óbito e está verificando quais órgãos serão doados. Obrigado por tudo que fez por nós, pelo nosso Brasil”, diz a mensagem divulgada no Twitter do senador.
Diagnosticado com o vírus no dia 2 de março, o líder do PSL no Senado foi intubado duas vezes, uma no dia 6 de março, da qual se recuperou e foi extubado no dia 9, e a segunda no dia 10.
A infecção pelo novo coronavírus pode ter acontecido em uma visita ao Congresso Nacional com o objetivo de pedir verbas para emendas parlamentares. O senador estava internado no Hospital São Camilo, em São Paulo.
Caso aceite assumir o posto, o sucessor de Olimpio será Alexandre Luiz Giordano. O segundo suplente, que passa a ser o primeiro a partir de agora, é o ministro da Ciência e Tecnologia do governo Bolsonaro, o ex-astronauta Marcos Pontes.
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Giordano tem 48 anos, se identificou como empresário e se elegeu filiado, assim como Olimpio, ao Partido Social Liberal (PSL), legenda a que pertencia o presidente Jair Bolsonaro, hoje sem partido.
Major Olimpio e os dois suplentes eleitos com ele, Alexandre Giordano (à esquerda) e Marcos Pontes (à direita)
Olimpio nasceu em Presidente Venceslau, cidade no interior do estado de São Paulo. Se formou como policial militar aos 20 anos e exerceu a função por 29 anos. Ele se elegeu a um cargo público pela primeira vez em 2006, como deputado estadual pelo Partido Verde de São Paulo. Ele permaneceu na legenda até 2010, quando filiou-se ao Partido Democrático Trabalhista (PDT).
O parlamentar ascendeu defendendo a melhora na remuneração de policiais, utilizando slogans como “Polícia nota 10, salário nota 0”. No PDT fez oposição ao PSDB de São Paulo durante seus mandatos como deputado estadual. Em seu segundo mandato, foi líder do partido na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo).
O major desligou-se do partido em 2015, quando juntou-se ao recém-criado PMB (Partido da Mulher Brasileira), e, quatro meses depois, ao Solidariedade (SD). No mesmo ano ele assumiu seu mandato de deputado federal.
Oposição ao PT
Nos anos seguintes, na Câmara, Olimpio começou a se destacar como forte oposição aos governos do PT (Partido dos Trabalhadores), chamando a atenção com um episódio no qual gritou “vergonha” durante a posse do ex-presidente Lula como ministro da Casa Civil do governo Rousseff e foi retirado do local por seguranças.
Em 2016 candidatou-se à prefeitura da capital paulista pelo Solidariedade, mas recebeu apenas 2,02% dos votos.
Enquanto deputado federal, o major fez críticas à presidência de Dilma Rousseff e, posteriormente, de Michel Temer (PMDB), ganhando notoriedade nas redes sociais. Em 2018, Olimpio se filiou ao PSL, partido do na época candidato à Presidência Jair Bolsonaro.
Nas eleições deste mesmo ano ele lançou sua candidatura ao Senado e foi eleito como o mais votado do estado de São Paulo, alinhado às pautas de Bolsonaro, principalmente na esteira de armamento à população e defesas corporativas a policiais.
O presidente e o senador se distanciaram após a saída de Bolsonaro do PSL e devido a tensões entre o governo e a Operação Lava-Jato.
Durante a pandemia da Covid-19, Olimpio fez diversas críticas às medidas de João Doria (PSDB), principalmente em relação às restrições à circulação aplicadas pelo governador paulista. O parlamentar chegou até mesmo a protocolar um pedido de impeachment contra o tucano em abril de 2020.
Esse é o número de doentes com coronavírus atendidos entre abril de 2020 e a primeira quinzena de março deste ano
Graças ao esforço concentrado para garantir assistência médica aos pacientes que chegam com problemas respiratórios, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) ultrapassou 23 mil atendimentos de pacientes diagnosticados ou com suspeita de covid-19 entre abril de 2020 e essa terça-feira (16), segundo balanço da Gestão de Leitos da unidade.
Para atender aos crescentes casos de coronavírus, foram abertos no início desta semana 80 leitos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Santa Maria. Todos esses leitos foram ocupados nesta quarta-feira (17), conforme registrado no painel da Sala de Situação da Secretaria de Saúde. Na mesma tarde, a taxa de ocupação do Pronto-Socorro Covid-19 do HRSM atingiu 286%.
A direção do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), que administra o Hospital de Santa Maria, continua trabalhando para não deixar paciente sem atendimento. A orientação é arrumar espaço mesmo sem ter área disponível para tantos doentes. “Em um lugar onde cabem 15 pacientes, são atendidos 43”, exemplifica a gerente de Enfermagem, Kariny Bonatti. “Estamos fazendo o possível para atender o máximo de pessoas.”
Cuidados redobrados
Mesmo com o excesso de pacientes, a direção do HRSM garante que todas as medidas sanitárias para proteger pacientes, acompanhantes e profissionais de saúde estão sendo adotadas. Os cuidados são redobrados nas áreas onde ficam pessoas com coronavírus, ou seja, no Pronto-Socorro (térreo) e na UTI Covid-19 (primeiro e quinto andares).
Para reduzir riscos de contaminação, foram instaladas divisórias separando grupos de pacientes contaminados pela covid e destinados elevadores exclusivos para transportar esses doentes. Outra medida adotada: em diversas portas foram instalados dispositivos para abri-las automaticamente, evitando o contato manual e, consequentemente, maior risco de contágio.
Os profissionais de saúde não foram esquecidos. No hospital há uma área específica onde eles vestem os equipamentos de proteção individual novos e descartam esse material depois de usado. Além disso, dispõem de refeitório e armários exclusivos e em áreas limpas e isoladas.
Abastecimento de oxigênio
No HRSM, estão disponíveis 639 pontos de oxigênio, todos em plenas condições de uso. Desses, 130 estão instalados no Pronto-Socorro e nas UTIs para pacientes com covid-19.
Para atender a todos, o HRSM instalou expansores em dois pontos de oxigênio do Pronto-Socorro Covid-19. Cada passagem conta com três expansores, conectados uns aos outros. Assim, é possível expandir o fornecimento de oxigênio de um para oito pacientes atendidos naquele setor.
Essa técnica é adotada em casos emergenciais e de acordo com as normas de segurança. “Nesse procedimento não há nenhum tipo de compartilhamento de tubos ou válvulas entre os pacientes, garantindo a segurança de todos”, afirma Fúlvio Gouveia Fontana, gerente de logística do HRSM.
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