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Por que analistas acusam governo Bolsonaro de tentar dar ‘pedalada’ em dívida da União

Proposta de parcelamento de precatórios foi mal recebida pelo mercado

Imagem: Marcelo Camargo/Ag. Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, lançou mão do popular “devo, não nego, pago quando puder” na terça-feira (3/8) para explicar as alternativas que o governo estuda para acomodar a despesa bilionária dos precatórios no Orçamento da União de 2022.

Os precatórios são dívidas assumidas pelo governo federal, Estados e municípios resultado de processos judiciais com trânsito em julgado, ou seja, sem possibilidade de recurso. Quando um cidadão ganha uma ação na Justiça contra o INSS, por exemplo, os valores que ele tem a receber da União passam a constituir os precatórios. Os benefícios previdenciários, aliás, estão entre as maiores cifras da dívida constituída.

O valor previsto para essas despesas no próximo ano, conforme as estimativas preliminares da equipe econômica, deu um salto, passando de R$ 54,7 bilhões em 2021 para algo próximo de R$ 90 bilhões.

Em busca de espaço para acomodar seus gastos, incluindo uma eventual reformulação do programa Bolsa Família, o governo estuda parcelar o pagamento da dívida.

Guedes negou que a medida constituísse um “calote”. Especialistas e parlamentares que criticaram a proposta, contudo, divergem do ministro.

A tentativa de postergar uma despesa obrigatória, dizem, aproxima a manobra orçamentária das pedaladas fiscais, termo que ficou conhecido durante o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. A diferença, neste caso, é que o governo tentará adiar os pagamentos com o aval do Congresso, por meio de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC).

A OAB Nacional (Ordem dos Advogados do Brasil) classificou a medida como “institucionalização do calote”. Em tom parecido, o ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega afirmou em entrevista ao portal UOL que o governo estaria “propondo calote” e que a ideia tinha viés “nitidamente eleitoral”.

Em sua conta no Twitter, o diretor do Instituto Fiscal Independente (IFI), Felipe Salto, lembrou que os precatórios são despesas obrigatórias e que, nesse sentido, “não há discussão”. “Ou bem as regras fiscais são respeitadas ou de nada servem. A responsabilidade fiscal é posta à prova justamente nestes momentos. Isso não significa que não se possa debater o arcabouço fiscal. Agora, voluntarismo é outra coisa”, escreveu.

Na mesma rede social, o economista Leonardo Ribeiro, analista do Senado e especialista em finanças públicas, usou o termo “calote” ao se referir à proposta e destacou que há algum tempo parlamentares e analistas já sinalizavam preocupação com a trajetória de aumento dos precatórios da União.

Déjà vu

Essa não é a primeira vez que o ministro da Economia aventa essa possibilidade. Em outubro do ano passado, Guedes fez proposta semelhante quando o governo tentava encontrar espaço fiscal para financiar o Renda Cidadã, candidato a substituir o Bolsa Família que não saiu do papel.

A medida foi muito mal recebida pelo mercado, e o governo decidiu não levá-la adiante naquela época.

A chefe de Economia da Rico, Rachel de Sá, avalia, contudo, que os dois momentos são diferentes e afirma que prefere esperar para ver o que vai ser definido.

A proposta do governo no ano passado, diz ela, “tinha toda cara de contabilidade criativa”. Tratava-se de um valor que já estava previsto no Orçamento — ou seja, o governo já havia se programado para pagá-lo —, e a discussão se deu em um momento em que o ministro lançava todo tipo de proposta para tentar viabilizar o Renda Cidadã, como a instituição de uma nova CPMF e o uso de parte dos recursos do Fundeb, fundo destinado à educação básica, para bancar o programa.

“Aquilo não estava sendo discutido de forma republicana”, ressalta.

Desta vez, a equipe econômica foi surpreendida com um volume de precatórios muito superior ao que tinha nas estimativas, diz ela, às vésperas do prazo de entrega do Orçamento de 2022 ao Congresso, previsto para 31 de agosto.

“Esse é um tipo de gasto que está entre os mais difíceis de se fazer previsão, já que depende de decisões do Judiciário”, pondera.

Para Rachel, é necessário que haja uma discussão sobre os precatórios, já que sua trajetória recente de alta ameaçaria não apenas programas como o Bolsa Família, mas outras despesas discricionárias do governo, dificultando o próprio funcionamento da máquina pública.

O risco é que uma eventual flexibilização do pagamento possa ser usada com motivações eleitorais, para se fazer um “super Bolsa Família”, ela exemplifica, sem que haja de fato um compromisso do governo com o controle das contas públicas.

O mercado reagiu negativamente à medida, diz ela, justamente porque já viu em outras ocasiões propostas relativamente coerentes se tornarem “Frankensteins” durante a tramitação no Congresso.

Nesse sentido, repercutiu mal a notícia veiculada na segunda-feira (2/8) de que a ala política do governo, com apoio do Centrão, buscava ampliar o valor médio do benefício do Bolsa Família de R$ 190 para R$ 400. A equipe de Paulo Guedes defende que o valor não passe de R$ 300 para não comprometer o equilíbrio dos gastos do governo.

Nesta terça, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), colocou panos quentes e afirmou que não há possibilidade de calote, que o Congresso não está disposto a romper o teto de gastos e que o Bolsa Família obedecerá as limitações impostas pelo Orçamento.

As declarações ajudaram a arrefecer a alta forte do dólar, que chegou a ser cotado a R$ 5,27 e recuou para R$ 5,19, com valorização de cerca de 0,5%.

O economista do UBS BB Fabio Ramos, por sua vez, entende que alguns colegas possam interpretar a proposta como uma tentativa de “pedalada”, mas não concorda com o uso do termo.

De um lado, diz ele, o mecanismo de parcelamento de precatórios não é um instrumento novo, ainda que hoje esteja restrito a situações bem específicas — no caso de dívidas bilionárias, em que os valores excedam 15% do total de precatórios previstos para o ano, a Constituição autoriza que a União parcele no decorrer dos seis anos seguintes.

De outro, o valor expressivo dos precatórios de 2022, que cresceria quase 65% de um ano para outro, caso seja confirmada a estimativa de R$ 90 bilhões, criou um “problema de fluxo de caixa de curto prazo” que comprometeria o pagamento de outras despesas.

Em sua avaliação, é importante, no entanto, que a solução encontrada pelo governo obedeça o teto de gastos, para sinalizar o compromisso com o equilíbrio fiscal.

Caso a proposta apresente o pagamento fora do teto de gastos, abra caminho para a inclusão de outras despesas fora do teto ou para uma reformulação do Bolsa Família mais cara do que aquela que a equipe econômica vem sinalizando, o governo corre risco de perder credibilidade, diz o economista.

Fonte: UOL

Governo de Goiás investe R$ 12 milhões em Centro de Excelência em Inteligência Artificial

Fapeg disponibiliza R$ 7 milhões para bolsas de estudo, R$ 4 milhões em capital e R$ 1 milhão em custeio. Primeira do país, unidade impulsionada após parceria com UFG conta com 250 pesquisadores e oferece soluções para órgãos, entidades públicas e empresas privadas, como software para atendimento a pessoas com suspeita de Covid-19, correção automática de redações escolares e chatbot para plataforma virtual de serviços públicos Expresso

Governo de Goiás, por meio da Fapeg, investe em inovações do Centro de Excelência em Inteligência Artificial (Ceia), da UFG: pesquisadores fornecem soluções em tecnologia para órgãos públicos e iniciativa privada | Foto: INF-UFG

O Governo de Goiás entrou na corrida pelas tecnologias de inteligência artificial. O Centro de Excelência em Inteligência Artificial (Ceia) é o símbolo dos avanços na área no Estado e contabiliza resultados após parceria entre a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), a Secretaria de Desenvolvimento e Inovação (Sedi) e a Universidade Federal de Goiás (UFG)/Instituto de Informática, em 2019. Para o projeto, a Fapeg disponibiliza R$ 12 milhões: R$ 7 milhões investidos em bolsas de estudo, R$ 4 milhões em capital e R$ 1 milhão para custeio.

Entre as soluções em desenvolvimento estão acompanhamento fiscal para evitar evasão de receita, identificação de placas veiculares e reconhecimento de imagem utilizado pela Secretaria de Segurança Pública. O Ceia também desenvolveu projetos para a indústria agro no lançamento da rede de internet 5G, em Rio Verde. “A inteligência artificial talvez seja a tecnologia mais disruptiva, no sentido de maior transformação da nossa sociedade, maior impacto no nosso dia a dia”, resume o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.

A mais recente entrega do Ceia para o Governo de Goiás foi o chatbot da plataforma Expresso. Depois de concluído o produto, o Ceia fez a transferência de conhecimento sobre os processos do software que simula conversa humana do Expresso para a Secretaria de Desenvolvimento e Inovação, por meio do Laboratório de Inovação Goiás (Ligo).

O Expresso foi lançado em maio deste ano. A plataforma oferece serviços em mais de 18 categorias, envolvendo agricultura e pecuária, assistência social, ciência e tecnologia, comunicação e transparência, cultura, educação, empreendedorismo, indústria e comércio, esportes, finanças e impostos, infraestrutura e habitação, justiça, meio ambiente, saúde, segurança pública, transporte, turismo, trabalho, emprego e previdência, veículos e condutores. O objetivo é garantir isonomia, inclusão e aumento na capilaridade da prestação de serviços públicos.

Outro fruto da parceria com o governo estadual foi o chatbot para atendimento a pessoas com suspeita de Covid-19, que evitou milhares de comparecimentos físicos desnecessários a unidades de saúde. Mais uma solução com inteligência artificial encontrada por pesquisadores do Ceia foi a correção automática de redação que possibilita aos alunos da rede estadual de educação um resultado instantâneo e preciso, tecnologia que também despertou interesse de outros dois estados da federação.

Para Adriano da Rocha Lima, a inteligência artificial influencia “em aspectos desde a nossa mobilidade urbana, até em itens dos mais corriqueiros do nosso dia a dia. Cada vez mais iremos investir e atrair pesquisadores e empresas dispostas a adotar essa tecnologia nos seus produtos, serviços e na nossa vida diária.”

“Hoje Goiás possui o centro de maior reconhecimento em inteligência artificial na América Latina”, ressalta o secretário-geral de Governo, que destaca ainda os investimentos do Governo de Goiás na área de internet das coisas, principalmente da automação da agricultura, que, junto com processamento em nuvem, processamento de big data e aplicações de inteligência artificial.

A meta do Ceia é ser, até o ano de 2025, um dos principais centros de inteligência artificial na geração de tecnologias de impactos positivos para o Brasil, utilizando técnicas de conhecimentos de inteligência artificial e tecnologias exponenciais nas mais diversas aplicações, amparado por pesquisas aplicadas desenvolvidas pela academia.

Parceria que deu certo
O Ceia, antigo Deeplearning Brasil da UFG, já possuía clientes e uma estrutura. “A Fapeg veio para escalar, permitir mais crescimento e inserir mais rapidamente o conceito de inteligência artificial nas vidas das pessoas. Ainda não é possível avaliar amplamente o impacto dessa política pública desenvolvida em Goiás, que é preparar a sociedade goiana para os avanços da inteligência artificial. Acreditamos que fizemos o investimento no momento correto e lideraremos algumas iniciativas nacionalmente”, comenta o presidente da Fapeg, Robson Domingos Vieira.

Com apoio da fundação, o Ceia conquistou o credenciamento junto à Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), no ano passado. “Ter uma chancela MCTI credencia um grupo de pesquisa a ser capaz de fazer negócio e de gerar inovação de base tecnológica dentro de uma empresa. Além disso, a empresa recebe um incentivo financeiro do governo federal e um terço do valor do projeto é custeado pela Embrapii. Ter unidades Embrapii no estado é crucial e determinante para o crescimento de inovações de alto valor agregado em todos os segmentos de negócios”, revela Vieira.

O presidente da Fapeg explica que a atual gestão busca fomentar o crescimento do ecossistema científico e de inovação. “Em contrapartida, queremos projetos de qualidade que atendam e transformem a sociedade. Estamos reconstruindo esse diálogo com a comunidade científica, desde a construção de chamadas públicas em conjunto até no monitoramento e levantamento de indicadores. Precisamos trabalhar em conjunto para o crescimento do Estado. Para realizarmos isso, estabelecemos processos, implantamos ferramentas e, o mais importante, mudamos o mindset da fundação”, completa.

“O Ceia foi um dos maiores acertos deste governo. A Sedi e Fapeg vão investir, até 2025, R$ 12 milhões no desenvolvimento de soluções tecnológicas exponenciais, o que coloca o Estado na rota do crescimento e desenvolvimento tecnológico do país”, diz o secretário de Desenvolvimento e Inovação, Marcio Cesar Pereira. Dados recentes do relatório AI Index 2021, uma das principais pesquisas globais de IA, apontam que Brasil, Índia, Canadá, Cingapura e África do Sul são os países com maior crescimento na contratação de profissionais de IA entre 2016 e 2020.

Academia
À frente do Ceia, o professor doutor Anderson Soares, da UFG, foi indicado recentemente pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações para integrar, nos próximos dois anos, junto com outros cinco pesquisadores brasileiros, o Comitê de Governança de Dados da Aliança Global de Inteligência Artificial, uma ação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

A proposta do Comitê, que conta com representantes de vários países, visa ao aumento da competitividade dos países no desenvolvimento de IA, além de criar e recomendar diretrizes de boas práticas nos sistemas de inteligência artificial, dentro de valores éticos, morais e sociais. Para o professor, no Brasil, o Plano Nacional de Inteligência Artificial e o apoio do governo federal para a implantação de centros nacionais de IA vão acelerar o processo de desenvolvimento desta área.

“Nos últimos anos temos conseguido o feito de gerar ciência e soluções (produto) ao mesmo tempo. Uma das grandes motivações do acordo com a Fapeg foi estabelecer uma via de mão dupla. Conhecer desafios enfrentados pelo governo, desafios que inspiram o desenvolvimento da ciência e ao mesmo tempo mostrar como a ciência também é capaz de resolver problemas no curto prazo”, explica o coordenador executivo do Ceia e professor do Instituto de Informática da UFG.

“No mundo inteiro, sem exceções, o governo é um grande financiador da ciência, pois resultados científicos acontecem no longo prazo”, comenta o professor Anderson Soares. Ele ressalta que “existem novas demandas do governo, dado o sucesso das iniciativas até agora, e estamos nos preparando para atendê-las”.

Muitas teses, projetos, dissertações do mundo acadêmico já estão resultando em produtos de alta tecnologia capazes de promover um grande impacto na qualidade de vida do cidadão. “Disponibilização e/ou transferência de tecnologia e formação de Recursos Humanos altamente qualificados são os principais focos do Ceia, mas existem outros temas que acreditamos serem importantes para toda a sociedade e que o Ceia pode contribuir, como a construção da visão empreendedora em todos os pesquisadores e a popularização da ciência como instrumento de trabalho”, comenta.

O professor defende a integração entre academia, setor privado e governo para gerar soluções efetivas para problemas do mercado e para alimentar o conhecimento acadêmico e fala da necessidade crescente de construção de uma sede física para o Ceia. “Em um primeiro momento o foco foi estruturar, crescer a capacidade de formação de recursos humanos e ampliar a captação de projetos. Agora que já temos a demanda, graças ao sucesso nas ações de ampliação de projetos, faz todo sentido ampliarmos nosso espaço físico”, destaca. Atualmente o Ceia conta com cerca de 250 pesquisadores e a perspectiva é que este número cresça ainda mais, comenta Anderson Soares.

“Esperamos até o final de 2021 realizar a reforma de um espaço físico na escola de engenharia da UFG onde serão instalados os laboratórios de veículos autônomos e internet das coisas”. Segundo ele, o projeto está pronto e o processo licitatório deve ter início em breve, “mas esta reforma é insuficiente para o nosso ritmo de crescimento. Nosso desafio é estabelecer um projeto de espaço físico ainda mais audacioso”, frisa o professor.

Além do Governo, os maiores parceiros e investidores do Ceia do setor privado são a Copel Energia (Paraná), Cyberlabs (Rio de Janeiro), Americas Health (Goiás), iFood (São Paulo) e Data-H (São Paulo). “Nós desenvolvemos projetos com a iniciativa privada desde 2013 e estávamos mantendo um bom ritmo de crescimento ao longo dos anos. O desafio que nos foi colocado pela Fapeg foi acelerar este crescimento com recursos para infraestrutura e aumento do capital humano de pesquisa. E deu muito certo. Nós captamos mais recursos em 2020 do que o valor somado de todos os anos anteriores em um verdadeiro crescimento exponencial. E as perspectivas para 2021 são ainda melhores. Além do investimento em recursos, a Fapeg nos ajudou com estratégias que se mostraram muito assertivas, como o credenciamento na Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial – Embrapii”, disse Anderson Soares.

Conhecimento e produto
A UFG se destaca como pioneira na criação do bacharelado em Inteligência Artificial no Brasil. Quarenta estudantes ingressaram, em 2020, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), e desde então participam do desenvolvimento de projetos tecnológicos inovadores. “Esses estudantes recebem bolsas de R$ 600 a R$ 3 mil. Os projetos de grande porte do Ceia possuem tarefas de pequena a grande complexidade que podem ser distribuídas desde a alunos ingressantes a alunos de doutorado”, comenta o reitor da universidade, Edward Madureira.

Além da imersão dos alunos nos projetos de inovação, o reitor explica que a UFG iniciará uma nova fase de investimento em infraestrutura. Ele revela que será adquirido mais um supercomputador de alto desempenho para IA, o segundo em menos de três anos. Comemora ainda que a Escola de Engenharia passará por reforma para abrigar o primeiro laboratório de veículos autônomos sobre a plataforma de carros elétricos. “O Brasil tem laboratórios deste tipo, mas para veículos mecânicos e à gasolina”, explica.

Para Edward Madureira, o Ceia traz um ambiente de grandes oportunidades de inovação e pesquisa que podem alavancar soluções tecnológicas e o desenvolvimento cada vez maior dessa área no Estado. “A UFG é pioneira e continua com o grande desafio e missão de que o curso de Inteligência Artificial concilie a formação sólida que oferecemos tradicionalmente com um modelo em que o conhecimento tenha conexão rápida com os problemas práticos”, comentou o reitor.

Segundo ele, “essa nova geração de alunos deseja ver os resultados dos seus estudos em algum problema próximo da sua realidade e nós queremos que a Universidade se conecte cada vez mais com a sociedade, pois o conhecimento produzido, a pesquisa e a inovação devem estar a serviço do desenvolvimento do estado, da região e do país.”

Fonte: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) – Governo de Goiás

Feiras e eventos com público liberado, mas com restrições

Em novo decreto, governo exige uma série de medidas como distanciamento social, aferição de temperatura e limitação de participantes

Eventos cívicos, corporativos, gastronômicos, feiras e exposições culturais podem voltar a ser realizados no Distrito Federal. A liberação foi anunciada, nesta segunda-feira (2), em coletiva de imprensa, no Palácio do Buriti. Novo decreto com as liberações será publicado no Diário Oficial do DF desta terça (3). A presença de público em eventos esportivos também sofrerá mudanças.

“Estamos em uma situação confortável em relação a ocupação de leitos de UTI-Covid, a menor desde início da pandemia”Gustavo Rocha, secretário da Casa Civil

O desfile do 7 de setembro, por exemplo, poderá ser realizado na capital depois de passar em branco em 2020. Já os shows continuam proibidos. O secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, afirmou que dois dados foram fundamentais para a decisão do governo: a taxa de ocupação dos leitos UTI-Covid e a quantidade de leitos vagos nos hospitais de campanha com suporte de ventilação mecânica.

Segundo ele, há  77 leitos de UTI vagos, com uma taxa de ocupação de 59,47%. Ele ainda destacou que, nos hospitais de campanha, no momento, são 154 leitos vagos. “Estamos em uma situação confortável em relação a ocupação de leitos de UTI-Covid, a menor desde início da pandemia”, afirmou.

O decreto estabelece ainda alterações em eventos esportivos como jogos de futebol

Eventos esportivos

Exposições e feiras deverão seguir uma série de protocolos de segurança contra a covid-19 como aferição de temperatura, venda de ingressos exclusivamente on-line e funcionamento até meia-noite.

O decreto estabelece ainda alterações em eventos esportivos como jogos de futebol. Os testes PCR para detecção de covid-19 deverão ser feitos no máximo 72 horas antes do evento e apresentados. Menores de 18 anos e gestantes poderão entrar, desde que cumpram as normas. E a ocupação dos estádios será limitada a 30% da capacidade.

A fiscalização das medidas de segurança sanitária segue sob responsabilidade do DF Legal e de outros órgãos, que integram a força tarefa de acompanhamento dos protocolos.

Confira outras medidas que serão exigidas para reabertura de feiras e exposições:

– O evento deve ser realizado com o limite máximo de 50% da capacidade máxima prevista em licença de funcionamento;

– Controle do fluxo da entrada e saída das pessoas e, em caso de formação de ­filas, deve haver demarcações para manter o distanciamento;

– Circulação de pessoas em sentido único, organizando o fluxo nos corredores e nas entradas e saídas, com indução de linha de tráfego unidirecional;

– Definição de áreas específicas para o consumo e comercialização de bebidas e alimentos, observados protocolos e medidas de segurança definidos para bares, restaurantes e lanchonetes;

– Nos locais onde os assentos são individualizados, fixos ao chão e posicionados lado a lado deve haver meios para o uso intercalado entre eles;

– Organização dos espaços físicos, garantindo a distância mínima entre participantes e grupos de participantes limitados a 6 pessoas;

– Ampla divulgação nos locais dos eventos, com informações claras, concisas e precisas, das medidas obrigatórias de proteção e os perigos inerentes do contágio pelo novo coronavírus;

– Distribuição, preferencialmente, de materiais digitais. As entregas individuais de kits promocionais (inclusive materiais gráficos) e brindes, quando houver, devem estar devidamente embaladas e higienizadas;

– Higienização de móveis, equipamentos e objetos;

– Proibido o funcionamento dos bebedouros, excetuado o uso de filtros de água para recarga de garrafas de uso pessoal;

– Priorizar locais e estandes abertos e ventilados;

– Disponibilização de produtos para higienização de bolsas, malas e afins nas dependências dos guarda-volumes;

– Proibidos workshops e atividades práticas que necessitem de compartilhamento de material e proximidade entre os participantes;

– A cada 150 indivíduos presentes nos eventos, deve haver, no mínimo, um profissional capacitado e qualificado para instruir, fiscalizar e fazer cumprir as regras estabelecidas neste decreto.

Fonte: Agência Brasília

Projeto do ‘Cartão Gás’ é enviado à Câmara Legislativa

Benefício vai socorrer 70 mil famílias do DF com um auxílio de R$ 100 para a compra de um botijão de gás a cada dois meses

O programa é destinado a famílias com renda per capita de até meio salário mínimo (R$ 550) e inscritas no Cadastro Único para programas sociais do governo

O Governo do Distrito Federal (GDF) enviou à Câmara Legislativa (CLDF,) nesta segunda-feira (2), o projeto de lei que prevê a criação do programa Cartão Gás. Com duração de 18 meses, o benefício possibilita que as famílias em situação de vulnerabilidade recebam um auxílio financeiro de R$ 100 do governo para comprar botijão de gás, um socorro importante neste momento de pandemia.

O programa é destinado a famílias com renda per capita de até meio salário mínimo (R$ 550) e inscritas no Cadastro Único para programas sociais do governo. Os participantes devem residir no DF e não se encontrar em situação de rua ou acolhimento institucional coletivo. O responsável familiar deve ter mais de 16 anos.

“É um benefício para ajudar as famílias a se alimentarem. As mães precisam ferver o leite dos filhos, cozinhar um feijão com dignidade. Vamos contemplar 70 mil famílias e cada uma terá direito a um botijão de gás a cada dois meses”, explica o governador Ibaneis Rocha.

A gestão será feita pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), e as famílias inscritas poderão ser cadastradas em programas de capacitação, visando à inserção no mercado de trabalho. O Banco de Brasília (BRB) será o agente financeiro do Cartão Gás, enquanto os recursos serão originários do Tesouro. O cadastro e a fiscalização dos estabelecimentos comerciais interessados em participar do programa serão feitos pela Secretaria de Economia (Seec).

“Nós temos a maior rede de proteção alimentar do Brasil e não vamos nos descuidar, para que todos os brasilienses em dificuldades recebam ajuda até a nossa vida voltar ao normal. Agradeço especialmente a Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social, que já fez o mapeamento das famílias mais necessitadas, e ao secretário de Economia, André Clemente, que não poupou esforços para conseguir os recursos para o Cartão Gás”, acrescenta o governador, que se mostra confiante em uma rápida votação do projeto na Câmara Legislativa do DF.

“Tenho certeza que teremos não apenas a compreensão, mas o apoio dos deputados distritais para aprovar essa medida o quanto antes. A Câmara tem sido uma grande aliada do nosso governo, e acredito que o presidente daquela Casa, Rafael Prudente, vai dar celeridade ao processo de aprovação do Cartão Gás”, finaliza.

A secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, destaca: “O benefício vem para reforçar a renda da população mais vulnerável. Todo esse esforço mostra o compromisso do governo, principalmente nesta pandemia, com a população”.

Já o secretário de Economia, André Clemente, reforça que o Cartão Gás é uma forma de proteção alimentar. “Muitas famílias recebem os alimentos, mas não têm como cozinhá-los. O recurso vai para o social mas beneficia também o setor produtivo”, observa. Ainda segundo Clemente, “com essa medida, os revendedores de Brasília vão voltar a vender o gás conforme vendiam antes”.

Presidente da Câmara Legislativa, Rafael Prudente sinalizou que o projeto será discutido na reunião de líderes partidários e vai constar da pauta de votações nas próximas sessões. “É necessário dar condições para as famílias prepararem seus alimentos. Vamos dar total prioridade de votação ao projeto aqui na Câmara Legislativa. O Cartão Gás é um direito das famílias de baixa renda”, comenta Prudente.

Fonte: Agência Brasília

O administrador de Vicente Pires, Daniel de Castro, fala sobre os desafios que encontrou quando assumiu a RA

Administrador de Vicente Pires diz que construção de UPA na cidade deve ser concluída em outubro

O outro entrevistado da rádio Metrópoles neste domingo foi o administrador de Vicente Pires, Daniel de Castro. Gestor de uma das RAs que mais sofre com a falta de infraestrutura urbana, principalmente, pela falta de pavimentação asfáltica nas vias importantes da cidade, Castro diz que desde o início de sua gestão, o seu trabalho recebeu todo apoio do governo.

“Para mim tem sido fácil porque tenho um grande governador chamado Ibaneis Rocha que resolveu acertar na cidade”, explicou o administrador.

Ainda segundo Castro, as principais avenidas da cidade, que antes estavam deterioradas e causas enormes transtornos aos moradores, como é o caso da avenida central, a Rua 10, foram pavimentadas depois que o governo criou um gabinete de gestão de crise composto por 18 secretários e empresários locais.

“Levamos todos os problemas da cidade para dentro do governo. Com o GDF Presente nós destravamos todos os contratos, chamamos as empresas para trabalhar”, salientou Castro.

Fonte: DF Soberano

Ações do Governo de Goiás transformam rotina em Cavalcante e beneficiam comunidades Kalunga, no Nordeste do Estado

População, anteriormente esquecida, tem acesso a melhor qualidade de vida. Ampliação do serviço de energia elétrica tem R$ 22 milhões de investimentos, com 360 km de rede de distribuição, enquanto acesso à água tratada beneficia 650 moradores. Programa Goiás Social leva qualificação profissional, apoio à agricultura familiar, alfabetização de adultos, reforma de casas e crédito. Para garantir segurança alimentar, moradores recebem 8,2 mil cestas básicas. No combate à Covid-19, são vacinados 5.252 adultos. Esforços para ampliar Educação incluem laboratório Include, que propicia cursos de robótica, programação, eletrônica, sensores e mecânica. Município também integra projeto de cerveja regional feita a partir da fécula de mandioca. “Nós vamos mudar o Nordeste goiano”, diz governador Ronaldo Caiado

O Governo de Goiás articulou com a Enel Distribuição chegada de energia elétrica à Comunidade Kalunga, em Cavalcante: foram construídos mais de 360 quilômetros de rede de distribuição e instalados 3,5 mil postes, com investimento de R$ 22 milhões | Fotos: Secom

Energia elétrica, água tratada, educação, tecnologia, mais emprego e renda. Esses são conceitos até pouco tempo distantes dos moradores de Cavalcante, no Nordeste goiano. Mais de 500 quilômetros separam a capital goiana e a região, onde vive a Comunidade Quilombola Kalunga São Domingos. Desde o início da gestão atual, em 2019, o Governo de Goiás concentra esforços articulados entre os órgãos estaduais, em diversas frentes, para mudar a realidade local. São medidas articuladas pelo Gabinete de Políticas Sociais (GPS) que trazem transformações significativas no dia a dia de todos.

Ao fazer um balanço, o governador Ronaldo Caiado diz que, mesmo com as dificuldades impostas nos primeiros anos de gestão, hoje a população sente a diferença. “O Estado se faz presente e propicia mudanças, ao garantir qualidade de vida e atendimento à população. Você não faz tudo do dia para a noite, mas resolve com trabalho e dedicação”, diz ao lembrar de ações sociais, incentivos junto aos pequenos produtores familiares e obras de infraestrutura. “Nós vamos mudar o Nordeste goiano”, resume.

Uma das primeiras iniciativas realizadas na gestão de Caiado na região foi a ampliação do serviço de energia elétrica para comunidades Kalunga. Mais de 140 famílias foram beneficiadas com a parceria do Governo de Goiás, por meio do GPS, com a Enel Distribuição, em 2020. As obras fazem parte do programa “Luz para Todos”, do governo federal. Foram construídos mais de 360 quilômetros de rede de distribuição e instalados 3,5 mil postes, com investimento de R$ 22 milhões.

A chegada da energia veio acompanhada de outro serviço básico, o acesso à água tratada. Foram beneficiados cerca de 650 moradores da Comunidade Quilombola Kalunga São Domingos. Todas as 210 moradias do povoado já recebem água tratada com regularidade após a inauguração do sistema de abastecimento, feito pelo Governo de Goiás, por meio da Saneago. O investimento na obra foi de cerca de R$ 500 mil.

Segundo a presidente de honra da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) e coordenadora do GPS, primeira-dama Gracinha Caiado, as transformações promovidas dependem de iniciativas conjuntas com envolvimento da população e dos governos municipal e Estadual, imbuídos de um só pensamento: ajudar. “Quando estamos com esse sentimento, sem dúvida o desenvolvimento é muito maior. É assim que trabalhamos para oferecer melhor qualidade de vida à população em vulnerabilidade”, disse.

“A gente agradece bastante por terem nos enxergado”, disse o aposentado Adir Soares de Sousa, de 64 anos. “A primeira-dama veio aqui, prometeu e cumpriu. Antes, a gente carregava água do rio até em casa. Hoje não precisamos disso, não tem essa dificuldade. Temos água em casa”, relatou. “Nunca tivemos chance com governantes aqui. E agora vieram o governador e a primeira-dama, que é uma mulher disposta e sem orgulho”, elogiou.

Assistência
Cavalcante também está no programa Goiás Social, lançado em 15 de junho. Analistas da OVG já realizaram visitas técnicas a 170 famílias em vulnerabilidade. A partir das informações colhidas in loco, o Governo de Goiás leva qualificação profissional e para a agricultura familiar, alfabetização de adultos, reforma de casas e o Crédito Social, programa voltado para aquelas pessoas que passam pela capacitação e querem empreender.

Dentro da iniciativa, no município, 120 imóveis foram elegíveis para reforma. Além disso, as equipes verificaram junto à comunidade o interesse em cursos nas áreas de costura, informática, horticultura, reciclagem, criação de peixes, pedreiro e condutor de turismo. Durante as visitas, foram entregues itens como enxoval para bebê, brinquedos, andador, cobertores, cadeira de rodas padrão e higiênicas, entre outros produtos. Entre janeiro de 2019 e junho de 2021, a OVG entregou 6.537 benefícios em Cavalcante.

Uma das beneficiadas foi a idosa Antônia Bispo da Cunha, de 80 anos. Com problemas nas articulações, ela não consegue andar. Desde o início do ano, a família recebe a assistência do Governo de Goiás. Foram doadas cadeiras de rodas e banho, colchão caixa de ovo e também fraldas geriátricas. “Foi muito boa essa ajuda porque estávamos com dificuldade para andar com ela. Sem falar que o colchão deixa minha mãe mais confortável e tranquila para dormir”, explicou a filha da idosa, Iracema Bispo Cunha.

O GPS também articulou a distribuição de cestas básicas para os moradores de Cavalcante. Foram encaminhados mais de 8,2 mil kits de alimentos à prefeitura e às associações quilombolas Kalunga e famílias que vivem em assentamentos rurais. E o governador já autorizou a compra de nova remessa, que será entregue neste segundo semestre de 2021.

Imunização
No combate à Covid-19, as ações nas comunidades Kalunga ocorreram com prioridade, em Cavalcante. A imunização nos territórios começou em março com uma força-tarefa montada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) em conjunto com o município, por conta da distância e dificuldade de acesso às regiões. Foram vacinados 5.252 adultos. A iniciativa também englobou outros municípios como Monte Alegre e Teresina de Goiás.

Na área da educação, foram distribuídos 30 notebooks, 600 livros didáticos e construídas duas salas de aula em comunidades Kalunga, que também receberam a instalação de kits de energia fotovoltaica. As escolas também são beneficiadas com internet via satélite, serviço disponibilizado após parceria do Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Desenvolvimento e Inovação (Sedi), com o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). As conexões possibilitam o acesso à internet e a aplicação no ensino a distância. O projeto Goiás Tec, de mediação tecnológica voltado para o Ensino Médio, atende quatro turmas com um total de 60 alunos.

O GPS também implantou o Programa Alfabetização e Família, executado pela Secretaria da Educação (Seduc) em parceria com a Fundação Roberto Marinho. O projeto é destinado para adultos com média de idade acima de 50 anos. Em 2019, oito turmas foram iniciadas com 49 alunos, em Cavalcante. Por conta do público mais adulto, durante a pandemia a ação foi paralisada, mas a previsão é de retomada em agosto de 2021.

Mesmo assim, já há resultados positivos com a ação. Até o momento, 11 pessoas foram alfabetizadas. “Temos uma previsão para iniciarmos mais 10 turmas, ou seja, cerca de 70 alunos na primeira semana de agosto”, estima a superintendente de Modalidades e Temáticas Especiais da Seduc, Núbia Rejane Ferreira da Silva.

Robótica
Como complemento às ações da educação, Cavalcante é uma das cidades beneficiadas com um laboratório Include, que funciona no Colégio Estadual Elias Jorge Cheim. A iniciativa capacita gratuitamente jovens entre 12 e 20 anos com cursos na área de robótica, programação, eletrônica, sensores e mecânica, além de oferecer oficinas de empreendedorismo e IOT (internet das coisas).

Segundo a coordenadora regional dos Includes de Alto Paraíso e Cavalcante, Raphaely Luz, por enquanto, as aulas ocorrem de maneira remota, mas a partir de agosto serão ministradas de forma híbrida. “Tivemos boa adesão e estamos com inscrições para um novo processo de matrícula”, ressalta. Elas podem ser feitas no endereço eletrônico: https://institutocampusparty.org.br/inscricao-aluno/.

“O curso traz coisas inovadoras, de que eu não tinha noção e conhecimento. Para quem mora no interior, tecnologia e robótica praticamente não existem. Quando soube, fiquei curiosa”, diz Alani Ferreira Silva, de 19 anos. “Cada dia tem uma coisa nova”, completa. Alani afirma que, mesmo com as aulas remotas, a qualificação é interessante, com “conversa interativa entre alunos e professores”.

Os requisitos para inscrição no Include são: ter entre 12 e 20 anos, ser estudante de escola pública ou bolsista e residir na comunidade em que o laboratório se encontra. Até o momento, o Governo do Estado investiu R$ 930 mil em seis unidades. A meta é atender 1,8 mil jovens goianos em situação de vulnerabilidade até 2023.

Produção da mandioca
Como o governador Ronaldo Caiado costuma dizer, não há política social mais efetiva por parte do poder público do que criar estímulos e ferramentas que proporcionem geração de emprego e renda. E em Cavalcante isso não é diferente. O município integra o projeto da cerveja regional feita a partir da fécula de mandioca adquirida de pequenos produtores. O insumo serve para a produção da Esmera de Goiás, fabricada pela Ambev.

O trabalho conjunto do Governo de Goiás e da unidade da empresa sediada em Anápolis impacta positivamente a vida de aproximadamente 2,5 mil pessoas do Nordeste goiano, primeira região responsável por fornecer a matéria-prima para produção da bebida.

Como ação da iniciativa, está a assistência aos produtores por meio da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater). “O trabalho do escritório envolve consultoria e assessoria sobre os melhores adubos para a produção da mandioca, dicas de correção o solo, variedades mais produtivas que vão gerar qualidade e maior cultivo por hectare ou área”, explica o assistente de desenvolvimento rural e responsável pelo escritório da Emater em Cavalcante, Gonçalo Amarantes Ribeiro.

A agência também dá suporte para os produtores que desejam vender para a Ambev. Isso porque o órgão faz a avaliação do quantitativo e também organiza a criação de grupos de agricultores para que juntos somem até 25 toneladas de cultivo de mandioca, a capacidade de uma carreta carregada, providenciada pela cerveja para fazer o transporte do insumo.

“Já estava sem plantar mandioca há muito tempo, cerca de três anos, mas agora consegui vender 10 toneladas e já fiz um novo plantio”, afirma um dos produtores em Cavalcante, Valdeci Francisco da Conceição. Até então, a raiz servia apenas para consumo e fabricação de farinha. Em muitos momentos, a produção era perdida por falta de destinação. Agora, com o novo mercado para comercialização do insumo, o agricultor familiar comemora. “Estamos plantando muito mais para fornecer à Ambev. Dá para conseguir um troco.”

Até o momento, a Ambev adquiriu 1.407 toneladas de mandioca, número que aumenta gradativamente. No ano passado, o volume adquirido foi de 222 toneladas, já em 2021, a produção vendida chega 1.185 toneladas. Com isso, 1.001 pessoas, desde famílias, produtores, arrancadores e transportadores são impactados com a produção de cerveja a base de mandioca. Além de Cavalcante, outros 23 municípios também integram a iniciativa.

Tantos benefícios têm o reconhecimento da gestão municipal. O prefeito de Cavalcante, Vilmar Souza Costa, disse que “as ações afirmativas” estão dando oportunidades na cidade e no campo. “Temos que agradecer o olhar que o governo tem dado não só a Cavalcante, mas ao Nordeste goiano, que sempre foram esquecidos. O que o governador promoveu, nesses dois anos e pouco, não foi feito em 50 anos”, sublinha.

Fonte: Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

Aulas retornam com 346 novos professores concursados nomeados

Profissionais que serão convocados foram aprovados no concurso de 2017; reforço substituirá vagas abertas com exonerações e aposentadorias

No esforço em estruturar o retorno das aulas presenciais a partir de 5 de agosto, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Educação, vai contratar mais 346 professores para a rede pública de ensino. A pasta prepara a nomeação desses profissionais que ocuparão a vacância de vagas abertas com exonerações, falecimentos e aposentadorias.

As novas contratações foram anunciadas pela secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, em entrevista à Agência Brasília, publicada na sexta-feira (30). A decisão é zerar o banco de profissionais que restavam da aprovação do concurso homologado em 2017 e que ainda não haviam sido chamados. “Já conversamos com o secretário de Economia, André Clemente, e deveremos chamar todos os profissionais já nos próximos dias”, informou Hélvia.

As novas contratações serão distribuídas entre as 14 regionais de ensino do DF. Um estudo ainda está sendo elaborado para definir a quantidade de acordo com a carência e tamanho de cada uma

Os novos chamamentos atenderão a Lei Complementar 173/20 que proíbe o aumento do quadro efetivo de servidores no Distrito Federal salvo para preencher vacâncias que surjam por falecimento, exoneração ou aposentadorias sem ônus aos cofres públicos. Este último caso inclui servidores que recebiam pensão e deveriam escolher entre uma ou outra ao se aposentar.

Ainda em agosto de 2020, o governador Ibaneis Rocha sancionou a Lei nº 6.662, que suspende os prazos de validade dos concursos públicos homologados e vigentes, devido ao estado de calamidade pública.

Distribuição

Subsecretário de Gestão de Pessoas da Secretaria de Educação, Idalmo Santos explicou que as novas contratações serão distribuídas entre as 14 regionais de ensino do DF. Um estudo ainda está sendo elaborado para definir a quantidade de acordo com a carência e tamanho de cada uma.

Ceilândia, por exemplo, que é a maior delas, conta com 96 escolas, enquanto a Regional de Ensino de Santa Maria, quase 30. “Essas contratações serão importantes para colocarmos no quadro de professores servidores efetivos e garantir as aulas dos nossos alunos”, disse Idalmo.

Desde 2019, o GDF já contratou 821 professores e 437 servidores de carreira assistência, como técnicos de apoio administrativo, psicólogos e analistas. Para o segundo semestre de 2021, a Secretaria de Educação prepara um novo concurso público.

Nas regionais de ensino, a expectativa pela chegada de novos professores é grande. Hélder Gonçalves é coordenador da Regional de Ensino de Ceilândia e acredita que, apesar dos bons resultados obtidos com docentes temporários, a contratação de efetivos é ainda mais válida, tanto para os alunos quanto paga os próprios profissionais. “Gera uma facilidade de comunicação além de uma oportunidade de formação continuada com mestrados e doutorados, por exemplo.”

Fonte: Agência Brasília

Começa saque da 4ª parcela do auxílio; veja quem tem direito a até R$ 375

A Caixa Econômica Federal libera nesta segunda-feira (2) o saque da quarta parcela do auxílio emergencial para trabalhadores nascidos em janeiro. O pagamento foi feito em 17 de julho, mas só estava disponível para compras, pagamentos e transferências, por meio de conta digital no aplicativo Caixa Tem. Os valores variam de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.

O pagamento do auxílio é feito de acordo com o mês de nascimento, no caso dos trabalhadores informais. Para beneficiários do Bolsa Família, o calendário segue o último dígito do NIS. Nesse caso, o dinheiro depositado já fica disponível para saque.

Quando vão cair as próximas parcelas?

No início deste mês, o presidente Jair Bolsonaro assinou a prorrogação do auxílio emergencial por mais três meses.

As novas parcelas serão pagas em agosto, setembro e outubro, com os mesmos valores (de R$ 150 a R$ 375). Só receberá a prorrogação quem está recebendo o auxílio atualmente, ou seja, não serão abertos novos cadastros.

O calendário completo de depósitos e saques para trabalhadores informais deve sair nos próximos dias, de acordo com o Ministério da Cidadania. Beneficiários do Bolsa Família, porém, já podem consultar aqui as datas dos pagamentos das três parcelas adicionais, que vão de 18 de agosto a 29 de outubro.

Auxílio com valor menor e para menos pessoas

O auxílio emergencial 2021 está mais restrito que o do ano passado, com valores de R$ 150, R$ 250 ou R$ 375, dependendo da família, limitado a um benefício por família.

São beneficiadas 45,6 milhões de pessoas, 22,6 milhões a menos do que no auxílio emergencial de R$ 600, pago em meados do ano passado (68,2 milhões de pessoas).

Só recebe o novo auxílio quem recebeu no ano passado e, portanto, já está inscrito nos cadastros públicos usados para a análise dos pedidos. Quem não faz parte dos cadastros não receberá o benefício, visto que não haverá novos pedidos.

Quem pode receber?

É preciso atender uma série de critérios para receber o novo auxílio:

  • ter recebido o auxílio emergencial em 2020
  • ser trabalhador informal ou beneficiário do Bolsa Família
  • ter renda familiar mensal de até três salários mínimos (R$ 3.300)
  • ter renda familiar por pessoa de até meio salário mínimo (R$ 550)

Como saber se vou receber?

Há três canais para consultar se terá direito:

Qual é o valor do auxílio?

Dependerá da condição de cada benefício:

  • Para quem mora sozinho: R$ 150
  • Famílias com mais de uma pessoa e que não são chefiadas por mulheres: R$ 250
  • Famílias chefiadas por mulheres: R$ 375

Como é o pagamento?

O governo deposita o dinheiro nas contas digitais gratuitas abertas pela Caixa em nome dos beneficiários do auxílio no ano passado. O dinheiro pode ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem.

Primeiro, a pessoa recebe o depósito e só consegue usar o dinheiro para compras e pagamento de contas. O saque do dinheiro só é disponibilizado semanas mais tarde.

Quem não pode receber?

Não têm direito, segundo o governo:

  • trabalhadores formais, com carteira assinada
  • quem recebe benefício do INSS ou de programa de transferência de renda federal
  • quem recebeu o auxílio em 2020, mas não sacou nem usou o dinheiro
  • quem estiver com auxílio emergencial 2020 cancelado no momento da análise cadastral do novo auxílio
  • residentes médicos, multiprofissionais, beneficiários de bolsas de estudo, estagiários e similares
  • pessoas com menos de 18 anos, exceto mães adolescentes
  • presidiários
  • quem teve rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2019
  • quem tinha em 31 de dezembro de 2019 a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil
  • quem recebeu em 2019 rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte superior a R$ 40 mil

Como faço para pedir o auxílio?

Não é possível pedir o benefício. No ano passado, o governo disponibilizou um aplicativo e um site para o trabalhador se cadastrar e solicitar o auxílio.

Neste ano, o governo vai usar o cadastro feito no ano passado. Se avaliar que o trabalhador atende os critérios, pagará o benefício automaticamente, sem que o trabalhador tenha que fazer nada para receber.

Fonte: Agência Brasil

Mercado financeiro eleva projeção da inflação para 6,79%


Previsão é que taxa Selic suba para 7% ao ano até o fim de 2021


© Marcello Casal JrAgência Brasil

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, deste ano subiu de 6,56% para 6,79%. A estimativa está no Boletim Focus de hoje (2), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a projeção para os principais indicadores econômicos.

Para 2022, a estimativa de inflação é de 3,81%. Para 2023 e 2024, as previsões são de 3,25% e 3%, respectivamente.

A previsão para 2021 está acima da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%.

Em junho, a inflação desacelerou para 0,53%, depois de chegar a 0,83% em maio. Ainda assim, com o resultado, o IPCA acumula alta de 3,77%, no ano, e 8,35%, nos últimos 12 meses. Os dados de julho devem ser divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística na próxima semana, mas o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial, registrou inflação de 0,72% no mês passado, a maior variação do IPCA-15 para um mês de julho desde 2004 (0,93%).

Taxa de juros

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, estabelecida atualmente em 4,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Amanhã (3) e quarta-feira (4), o Copom realiza, em Brasília, a quinta reunião do ano para definir a Selic e deve haver nova elevação. Segundo expectativa do mercado financeiro, a Selic deve subir 1 ponto percentual para 5,25% ao ano, na reunião do Copom desta semana.

Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre 2021 em 7% ao ano, mesma previsão da semana passada. Para o fim de 2022, a estimativa é de que a taxa básica mantenha esse mesmo patamar. E tanto para 2023 como para 2024, a previsão é 6,5% ao ano.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas podem dificultar a recuperação da economia. Além disso, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

As instituições financeiras consultadas pelo BC ajustaram a projeção para o crescimento da economia brasileira este ano de 5,29% para 5,30%. Para 2022, a expectativa para Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é de crescimento de 2,10%. Em 2023 e 2024, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 2,5%.

A expectativa para a cotação do dólar variou de R$ 5,09 para R$ 5,10 para o final deste ano. Para o fim de 2022, a previsão é que a moeda americana fique em R$ 5,20.

*Matéria alterada às 9h45 para acréscimo de informação.

Fonte: Agência Brasil

Com melhor educação pública do Brasil, Governo de Goiás alcança maior volume de investimentos da história no setor, que já soma R$ 1,35 bilhão

Rede estadual retorna às aulas presenciais nesta segunda-feira (02/08) com revezamento de alunos e regime híbrido de ensino. Primeiro lugar no Ideb, Estado destina R$ 204,7 milhões para programas Reformar e Equipar, voltados a pequenos reparos, manutenção de prédios, compra de computadores e utensílios. Recursos para melhoria de quadras poliesportivas e obras em colégios somam R$ 61,1 milhões. Foram destinados R$ 228 milhões em auxílios alimentação. Estudantes também recebem material escolar, uniforme e tênis gratuitos. 3.516 servidores recebem progressão de carreira, investimento de mais de R$ 1 milhão por mês. “Temos que avançar mais”, diz governador Ronaldo Caiado ao defender “educação de primeiro mundo, para que jovens sejam competitivos e vencedores na vida”

O governador Ronaldo Caiado mostra valores investidos em escola no município de Luziânia: Goiás detém o maior Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, na avaliação do ensino médio, e foi o único, no Brasil, a cumprir a meta individual, estipulada para 2019 | Fotos: Secom

Os investimentos do Governo de Goiás para fortalecer o setor educacional alcançam recorde histórico e já somam R$ 1,35 bilhão de 2019 a junho de 2021, com ênfase na reforma de unidades de ensino, uniforme e material escolar gratuitos para alunos da rede estadual, segurança alimentar e inovação.

O retorno às aulas presenciais na rede estadual acontece nesta segunda-feira (02/08), com revezamento quinzenal de estudantes e em regime híbrido de ensino. Ou seja, haverá continuidade das aulas remotas para complementar as aulas presenciais. A ocupação das escolas será limitada a 50% da capacidade da unidade, conforme nota técnica nº 8/2021 da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás.

No dia 22 de julho, a Seduc lançou o Guia de Implementação do Protocolo de Biossegurança e Medidas Pedagógicas para Retorno às Atividades Presenciais. Em 41 páginas, o documento traz informações sobre a organização do espaço escolar e as medidas de prevenção e controle da Covid-19 durante o retorno gradual das aulas.

O Estado detém o maior Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), na avaliação do ensino médio, e foi o único, no Brasil, a cumprir a meta individual, estipulada para 2019, a nota 4,8. “Temos que avançar cada vez mais”, diz governador Ronaldo Caiado.

“Essa é nossa meta, como governador do Estado: fazer uma educação de primeiro mundo aos nossos jovens, para que sejam competitivos e vencedores na vida”, afirma Caiado. Em 2019, os investimentos somaram R$ 570.960.037,00. Em 2020, o valor fechado ficou em R$ 536.059.774,38. Já no ano de 2021, até 28 de junho, o setor recebeu R$ 248.917.341,15. A folha de pagamento não está inclusa nestes valores.

Mesmo ao assumir o Estado em precária situação financeira, em janeiro de 2019, o governador quitou todas as quatro parcelas em atraso da merenda escolar, referentes ainda ao ano de 2018, o que totalizou um montante de R$ 10 milhões.

Ainda em 2019, no segundo semestre, Goiás quitou cinco parcelas atrasadas do transporte escolar, ao custo de R$ 86 milhões, e recebeu 365 ônibus adquiridos com verba federal por meio de emendas parlamentares, no valor de R$ 73,8 milhões. Os veículos foram entregues às 246 prefeituras do Estado.

Além de quitar os débitos herdados da gestão anterior, o Governo de Goiás fez todos os repasses da merenda escolar e do transporte escolar, relativos a 2019. O valor total pago foi de R$ 170 milhões.

O Estado avançou ainda na implantação de projetos que beneficiam o conjunto da comunidade escolar. O Programa Reformar investiu, entre 2019 e 2020, R$ 56,8 milhões em pequenos reparos e na manutenção predial das unidades de ensino da rede estadual.

O Programa Equipar destinou R$ 147,9 milhões às escolas públicas geridas pelo Governo de Goiás. O projeto consiste na destinação de verba para que cada escola adquira, de forma direta e descentralizada, equipamentos como computadores, materiais de laboratório e utensílios de cozinha.

Em setembro de 2020, o Estado anunciou o repasse de R$ 56 milhões para melhorias nas quadras poliesportivas de 173 unidades educacionais. Outros R$ 5,1 milhões ainda serão direcionados para realizar reformas e ampliações em 37 instituições de ensino.

De acordo com a titular da Secretaria de Educação (Seduc), Fátima Gavioli, as conquistas representam um ganho de qualidade e valorizam o trabalho de todos os profissionais. “Quando você consegue fazer essa melhoria chegar até a escola, você deixa diretor e professor motivados, e isso faz com que o aluno possa aprender melhor.”

Zélia Menezes é mãe de estudante do Colégio Estadual Verany Machado de Oliveira, em Goiânia. “Estamos muito felizes com tudo o que o governo tem dispensado a nós. A escola é uma referência. Hoje, temos orgulho e alegria de fazer parte dessa comunidade”, destaca ela.

Na mesma instituição, a professora Eva Carolina Campos Peres ressalta a velocidade do avanço na estrutura e no ensino em Goiás. “Nunca houve tantas melhorias significativas em tão pouco tempo”, avalia.

Alimentação
Com a pandemia de Covid-19, as unidades de ensino precisaram ser fechadas, mas o Governo de Goiás garante a segurança nutricional dos alunos. Foram investidos, em 2020, R$ 228 milhões no Programa de Alimentação Escolar, divididos em auxílio-alimentação, kits alimentação e, agora, o Cartão Alimentação.

Em maio de 2021, o Governo de Goiás lançou o Cartão Alimentação, para atender todos os 530 mil alunos da rede estadual. Cada estudante contemplado recebe R$ 30 por mês para comprar produtos no comércio cadastrado. A medida visa garantir independência e autonomia às famílias.

Para reforçar a qualidade do ensino, desde fevereiro de 2021 são investidos R$ 15,7 milhões na aquisição de 580 mil kits de material escolar, quantidade suficiente para atender todos os estudantes da rede. Neles, estão incluídos três cadernos universitários de 200 folhas, um de cartografia de 90 folhas, quatro lápis, duas canetas, duas borrachas brancas, uma caixa de lápis de cor com 12 cores, um apontador com reservatório e uma cola líquida.

Há investimento, também, na compra de conjuntos de uniformes, compostos por camisetas, calças e tênis, o que garante equidade aos estudantes.

Desde 2020, 474 mil jogos de uniformes e mais de 78 mil pares de tênis foram entregues, com o objetivo de tornar o ambiente de ensino igualitário, sem diferenciações por tipo de roupa. O repasse totaliza R$ 55 milhões.

“O ensino é muito bom. Agradeço muito também pelo uniforme, que ajuda a representar a escola, e pelo Cartão Alimentação. Vão ajudar bastante”, diz o aluno Mayco Douglas Oliveira Sena, que cursa o ensino médio no Colégio Estadual Michelle do Prado Rodrigues, em Aparecida de Goiânia.

Tecnologia e leitura
Para ampliar o leque de possibilidades profissionais às futuras gerações, a atual gestão iniciou a entrega de 140 laboratórios que vão contemplar 86 Centros de Ensino em Período Integral (Cepi), distribuídos em 50 municípios do Estado. Os espaços serão equipados em uma parceria entre os governos estadual e federal. Os investimentos somam R$ 4,5 milhões.

Outra parceria estabelecida por Goiás na educação foi feita com o Instituto Campus Party. O programa Include implanta, nas regiões mais vulneráveis do Estado, laboratórios que trabalham inteligência artificial. Seis espaços já foram inaugurados: dois em Goiânia, um em Luziânia, um em Valparaíso de Goiás, um em Cavalcante e outro em Alto Paraíso de Goiás. A intenção da parceria é de, até o final de 2021, tornar Goiás o Estado com o maior número de laboratórios Include do Brasil.

A leitura de clássicos da literatura é o foco de outro projeto do Governo de Goiás. O Leitura Todo Dia – Clássicos do Pensamento utiliza tecnologia para transmitir a sabedoria de tempos passados na linguagem dos dias atuais, por meio de vídeos e games.

Mais experiências são possíveis por meio de parcerias com o terceiro setor. Os institutos Sonho Grande e Natura estão juntos ao Governo de Goiás, por meio da Seduc, na implementação e mapeamento do tempo integral na rede pública estadual de ensino. Já o Instituto Unibanco, com o Circuito de Gestão no ensino médio e início do trabalho no Ensino Fundamental, auxilia no planejamento de ações.

Valorização dos profissionais
No dia 22 de julho deste ano, o governador Ronaldo Caiado anunciou o pagamento de progressões de carreira para 3.516 servidores da Secretaria da Educação durante apresentação do Plano de Retorno das Aulas Híbridas e do Guia de Implementação do Protocolo de Biossegurança e as Medidas Pedagógicas para Retorno às Atividades Presenciais.

São 891 beneficiados com a progressão vertical; 2.285 servidores do magistério e 340 administrativos terão a progressão horizontal. Esses benefícios representam um investimento de R$ 1.023.294,52 por mês, pagos com recursos do Estado.

“Cada professor e professora, que já está na folha do mês de julho, vai receber o valor referente às progressões verticais e horizontais”, informou o governador Caiado.
“Como eu prometi, todo centavo economizado pela secretaria eu vou repor 100% na Educação. Hoje, vocês têm a progressão garantida”, assegurou Caiado. Em contrapartida, pediu aos educadores que se dediquem a cursos de mestrado, doutorado e pós-doutorado.

No caso da progressão vertical, o reajuste varia de 12,75% a 19,78%. Os acréscimos significam um impacto mensal de R$ 637.602,31, na progressão vertical; R$ 298.678,29 em progressão horizontal magistério e R$ 87.013,92 na progressão horizontal administrativo.

Para servidores com o cargo P-III, letra A, que forem para o P-IV, a diferença na progressão vertical será de R$ 425,76 na remuneração. “Hoje é dia não de falar quanto tempo demorou, mas de dizer que acabou a espera”, saudou a servidora da Seduc, Priscila Quintanilha.

O benefício é fruto de uma luta da atual gestão para recompensar o mérito daqueles que foram diretamente responsáveis pela primeira colocação do Estado no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

As últimas progressões (vertical e horizontal) concedidas à categoria foram em abril de 2017 e abril de 2018.

Mais reconhecimento
Em dezembro de 2020, a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) aprovou um projeto de lei do governo estadual que garante a equiparação salarial dos professores efetivos com os de contratos temporários, que têm carga horária igual.

O reajuste de 12,84% foi concedido a 12.486 profissionais da educação estadual, a partir de janeiro de 2021. O impacto nos cofres públicos estaduais é de R$ 17 milhões por mês.

Com a aprovação da lei, nenhum professor ou professora da rede estadual de educação de Goiás, com 40 horas semanais, receberá salário inferior ao Piso Salarial Nacional, hoje no valor de R$ 2.886,24. Os profissionais que trabalham 20 ou 30 horas por semana também receberam, de forma proporcional, o reajuste.

Fonte: Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás