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‘Quando eu ganhar, direi qual é o papel deles’, diz Lula sobre militares

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em uma entrevista coletiva

Imagem: Amanda Perobelli/Reuters

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez críticas a militares que compõem o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e disse que só irá conversar com eles depois que for eleito. A declaração foi feita durante coletiva de imprensa realizada em sua visita a Pernambuco, nesta segunda-feira (16). Lula e Bolsonaro (sem partido) são virtuais candidatos às eleições do ano que vem.

“O que nós vamos fazer com as Forças Armadas é para ela cumprir o seu papel constitucional. As Forças Armadas existem para garantir a soberania nacional contra possíveis inimigos internos (sic). Ela tem que tomar conta das nossas fronteiras, das nossas fronteiras terrestres. Ela tem que tomar conta das nossas fronteiras marítimas. Ela tem que tomar conta do nosso espaço aéreo e ela precisa proteger o povo brasileiro. E não se meter em política. Se quiser se meter em política, tira a farda, vai virar um cidadão comum e pode ser candidato a qualquer coisa”, disse Lula.

“Quando eu ganhar, eu vou conversar porque, aí, eu vou ser chefe deles e vou dizer o que eu penso e qual é o papel deles. Sabe, porque, definitivamente, a democracia não comporta um estado civil governado por quase 6 mil militares que estão em postos de confiança no governo Bolsonaro. Agora, isso acontece também não é por mérito do Bolsonaro, não. É por incompetência do Bolsonaro. É por incompetência”, prosseguiu.

Lula disse que Bolsonaro coloca militares em cargos no seu governo porque é “medroso”.

“Ele adora ter relação com essa gente. São milicianos, é aposentado da Polícia Militar, são aposentados das Forças Armadas e eu, sinceramente, acho que o que ele está fazendo com as Forças Armadas é um desprestígio à instituição Forças Armadas. O que não pode é um presidente da República ficar dando emprego que é da área pública, civil, ficar colocando militar da reserva. Tem mais coronel e mais general dentro do governo do que nos quartéis. Isso tá errado”, concluiu.

Durante o seu discurso, Lula também provocou o presidente dizendo que ele visita quarteis, mas “não tem coragem de visitar um hospital”, e lhe chamando de “ditador”.

Lula e Bolsonaro são apontados como líderes de intenção de voto para as eleições de 2022. Pesquisa do Datafolha, publicada no dia 9 de julho, mostrou Lula à frente na pesquisa estimulada com 46%, ante 25% de Bolsonaro e 8% de Ciro Gomes (PDT). No segundo turno, o petista tem vantagem de 58% sobre 31% diante do atual presidente.

Fonte: UOL

Onze quilômetros asfaltados no Sol Nascente/Pôr do Sol

Obras de infraestrutura avançam no trecho 2; investimentos são de R$ 16 milhões

O serviço é executado por uma empresa contratada por licitação pela secretaria. O investimento é de R$ 16,29 milhões, incluindo meios-fios em todas as ruas e mais 52,5 mil metros quadrados de calçadas em todo o trecho 2  | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília

Máquinas em movimento, moradores curiosos na porta de casa e a promessa de dias melhores. Esse é o cenário atual das quadras do trecho 2 do Sol Nascente. As ruas empoeiradas da quadra 105 começaram a ser pavimentadas. Após a conclusão de todo o sistema de captação de águas pluviais, um total de 11 km de asfalto serão colocados em vários pontos do trecho.

No conjunto C da 105, mora a faxineira Selma Vieira, 45 anos. Ali, os operários já fizeram a imprimação, uma preparação com piche antes da execução do revestimento asfáltico. A pista de terra faz parte do passado da família com quatro integrantes. “É uma benção esse asfalto novinho. Pensei que nem ia sair esse ano essa obra”, confessa.

A mobilidade é um dos pontos destacados por Selma, que usa com alguma frequência o transporte por aplicativo para o serviço na casa de clientes. “Às vezes saio para a faxina, e quando vou chamar um carro por aplicativo é uma luta. O motorista não vem porque sabe que é estrada de terra”, explica. “Meu menino de 7 anos está todo feliz e agora anda de bicicleta todos os dias na pista nova”, revela.

A aposentada Sônia Caetano, 60 anos, reside na rua abaixo. Há três anos no Sol Nascente, ela adianta que o asfalto “chegou na hora certa”. “Precisava diminuir essa poeira, que faz muito mal principalmente para nossas crianças. E quando vem as chuvas, eu carrego a minha malinha com roupas para trocar ao longo do dia ”, conta a moradora, que diz esperar uma valorização do setor.

Mais de R$ 16 milhões investidos

O governador Ibaneis Rocha e o secretário de Obras, Luciano Carvalho, vistoriaram as obras na cidade. Nas vias de outras três quadras – 102, 103 e 104 – e  nas do Condomínio Brasil também já teve início os serviços de preparação do solo para a pavimentação.

O serviço é executado por uma empresa contratada por licitação pela secretaria. O investimento é de R$ 16,29 milhões, incluindo meios-fios em todas as ruas e mais 52,5 mil metros quadrados de calçadas em todo o trecho 2.  O governo ainda prepara um aditivo contratual que visa complementar o asfaltamento de seis vias do Condomínio Pinheiros que não estavam incluídas.

Comércio satisfeito

“Na verdade, as obras de infraestrutura vão além do asfalto. Estamos concluindo todo o sistema de drenagem e a readequação das bacias de detenção. Algumas quadras, receberão o piso intertravado em que usamos os bloquetes e outras asfalto comum”, explica o fiscal da obra e servidor da Secretaria de Obras, Alex Silva.

Os comerciantes, que aos poucos se expandem pelo bairro, também estão otimistas. Dona de um armarinho no Pinheiros, Ozélia Nunes, 41 anos, afirma que a comunidade anseia pelo asfalto desde 2018. E revela não aguentar mais tanto pó e sujeira por ali. “Tenho certeza que  os clientes virão mais por aqui, o movimento vai aumentar. Estávamos nos sentindo bem isolados”, finaliza.

Fonte: Agência Brasília

Plano Nacional de Testagem para a covid-19 começa pelo DF

Nova estratégia de prevenção e enfrentamento à pandemia foi lançada neste sábado (14) em Brasília

A expectativa é de que, até o final de agosto, sejam distribuídos 4 milhões de testes a todos os estados e municípios do Brasil | Foto: Geovana Albuquerque / Agência Saúde

O Distrito Federal foi a unidade da federação escolhida pelo Ministério da Saúde para abrir o Plano Nacional de Testagem para a covid-19.  O lançamento ocorreu neste sábado (14), no estacionamento da Feira do Importados, com a presença do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, da ministra-Chefe da Secretaria de Governo da Presidência, Flávia Arruda, da representante da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS) no Brasil, Socorro Gross e do secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto e outras autoridades de Saúde que participam do enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.

O Plano Nacional de Testagem para a covid-19 do Ministério da Saúde, que teve início em Brasília, será implementado em todo Brasil. Foram coletadas 200 amostras de antígeno para a ação de lançamento do projeto. O local foi escolhido foi devido ao grande fluxo de pessoas que circulam pela região.

No discurso de lançamento do plano, o ministro Marcelo Queiroga fez um agradecimento ao Governo do Distrito Federal por fornecer a estrutura ao projeto.

Queiroga afirmou que, com a nova estratégia, será possível acompanhar as possíveis evoluções da pandemia de forma preventiva e detalhada.

“A estratégia de testagem não se prende a realizar o exame, nós temos que receber este resultado na base de dados do Ministério da Saúde para acompanharmos o caráter epidemiológico da pandemia, se os casos estão aumentando ou não, de uma forma mais eficiente. Portanto, o que vamos realizar hoje em Brasília será um modelo do que será feito no Brasil”, afirmou Queiroga.

No lançamento, o secretário de Saúde do Distrito Federal, Osnei Okumoto, reforçou a importância da testagem no momento em que surgem novas variantes do vírus SarsCoV-2. “Através da testagem a gente pode determinar quais pessoas devem procurar o sistema hospitalar e quais devem fazer a internação domiciliar. Apesar desta ser uma ação piloto, nós já temos todo fluxo estabelecido. Realizar a testagem é muito importante, principalmente neste momento, em que temos diversas variantes em circulação no país”, afirmou Osnei

Os testes são produzidos pela Fundação Fiocruz. A expectativa é de que, até o final de agosto, sejam distribuídos 4 milhões de testes a todos os estados e municípios do Brasil. A primeira fase do plano prevê a testagem de mais de 60 milhões de brasileiros.

*Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Agência Brasília

‘Nunca vi algo assim’: a escassez global de produtos que ameaça o mundo e o seu bolso

Situação já tem afetado a América Latina, com os custos de transporte tendo disparado durante a pandemia

Situação já tem afetado a América Latina, com os custos de transporte tendo disparado durante a pandemia | Imagem: Getty Images

É difícil imaginar que nos Estados Unidos, um dos países mais ricos do mundo, exista escassez de alguns produtos.

Mas comprar um carro novo, móveis ou materiais de construção deixou de ser uma tarefa fácil no país.

Em muitos casos, os consumidores precisam esperar por meses antes de conseguir o produto que estão buscando.

Isso porque o congestionamento de contêineres nos principais portos do mundo está provocando interrupções intermitentes nas cadeias de abastecimento.

Como muitas empresas mantêm estoques mínimos com o objetivo de reduzir custos, quando situações como essas ocorrem, elas ficam sem a quantidade necessária de produtos para atender à demanda.

“Alguns consumidores não encontrarão as coisas que precisam”, advertiu Neil Sunders, analista de varejo da consultoria GlobalData Retail.

Essa demanda por produtos cresceu nos últimos meses no contexto de uma reativação econômica após 2020, que representou uma das piores recessões globais das últimas décadas.

O problema é que a pandemia alterou o ritmo do fluxo do comércio nacional e, quando o consumo aumenta em vários países ao mesmo tempo, os portos, as rotas marítimas, trens e aviões que transportam os produtos não conseguem acompanhar.

Nem mesmo algumas indústrias que produzem peças fundamentais para a fabricação de outros produtos, como microchips, conseguem alcançar o ritmo atual.

Comida, roupas, móveis, carros e computadores

A escassez de semicondutores tem causado problemas para os fabricantes de automóveis, computadores, laptops, celulares ou consoles de videogames.

“Pode ser necessário de um a dois anos para que a indústria possa colocar a demanda em dia”, declarou Patrick Gelsinger, diretor-executivo da Intel.

A mesma situação está ocorrendo com materiais fundamentais para a fabricação de roupas, sapatos, comida… a lista é interminável.

“Ninguém pode fazer nada”, disse Steve Lamar, diretor-executivo da Associação Americana de Roupas e Calçados. “Comprem seus presentes de Natal agora”, afirmou.

Como muitos contêineres estão presos em alguns portos, o preço do frete disparou.

Algumas empresas como a Legwear & Apparel, que fabrica produtos para marcas como Puma, Champion e Skechers, confirmam que os custos dos fretes cresceram.

Diretor de operações e finanças da empresa, Christopher Volpe disse ao jornal Washington Post que está pagando cerca de US$ 24 mil para enviar contêineres dos Estados Unidos à Ásia. Segundo ele, o mesmo procedimento custava US$ 2 mil antes da pandemia.

No setor de alimentos, as histórias de restaurantes que tiveram que alterar o menu se repetem todos os dias em diferentes lugares, da Coreia do Sul aos Estados Unidos.

Embora sejam situações excepcionais, a dificuldade do comércio internacional é uma tendência.

Situação pode continuar difícil em 2022

Alguns varejistas disseram que têm produtos suficientes apenas para atender à demanda por pouco mais de um mês, situação que implica em um dos níveis mais baixos de estoque desde 1992, de acordo com o Departamento do Censo dos Estados Unidos.

Há muita incerteza sobre o que pode ocorrer no futuro, especialmente agora com a variante delta do coronavírus propagando rapidamente em todo o mundo.

As interrupções no fornecimento podem continuar até durante boa parte de 2022, declarou recentemente o presidente da Reserva Federal de St. Louis, James Bullard.

Conforme a demanda e a oferta aumentam, haverá algumas semanas em que os consumidores verão escassez de certos produtos e depois de outros.

No período recente, se tornou mais difícil encontrar materiais plásticos para embalagens, bolsas de papel, carne ou azeite para cozinhar.

Às vezes, isso ocorre por problemas de fluxo de trens e caminhões, outras vezes porque a remessa internacional não chegou ou até por falta de mão de obra.

Um novo equilíbrio

“Creio que o principal efeito da escassez global de muitos bens será um maior desequilíbrio de estoque no futuro”, disse Willy Shih, professor da Harvard Business School.

Diante da atual escassez, o especialista explica que as empresas estão fazendo pedidos adicionais ou tentando obter seus produtos por meio de canais de logística obstruídos.

Com o tempo, conforme o abastecimento for colocado em dia, “provavelmente veremos excedentes (de produtos) em muitas áreas”, aponta o especialista.

Isso faz parte do desequilíbrio do sistema.

“Isso aconteceu com os rolos de papel higiênico no ano passado. Primeiro houve desabastecimento e logo depois havia excesso”, explicou o economista à BBC Mundo (serviço em espanhol da BBC).

Essa situação é conhecida como “efeito chicote” na cadeia de suprimentos. Ocorre porque as empresas compensam em excesso a escassez e acabam com muito estoque.

“Outra situação que será difícil de evitar serão as pressões inflacionárias. Muitos custos de logística atingiram níveis recordes ultimamente e, eventualmente, alguém terá que pagar por eles”, disse Shih. “Possivelmente serão os consumidores”, acrescentou.

As empresas menores que não conseguirem repassar os custos, estão expostas a uma situação complicada em suas finanças.

Preços de exportação disparam

Essa situação não se restringe aos Estados Unidos. Na Europa há um fenômeno similar.

As taxas de frete de Xangai, na China, a Roterdã, na Holanda, aumentaram até 596% em relação ao preço do ano passado, de acordo com os últimos dados do Drewry World Container Index.

Segundo cálculos da Bloomberg, os gargalos da cadeia de abastecimento global de suprimentos multiplicaram as tarifas em até seis vezes em rotas populares no último ano.

Com os custos de envio mais elevados e as dificuldades de reabastecer os estoques rapidamente, os consumidores acabaram sendo afetados na maioria dos países, apontam especialistas.

Efeitos globais alcançando a América Latina

Essa situação já está deixando a sua marca na América Latina.

“Nunca vi nada assim”, diz a professora aposentada Blanca Figueroa, do Chile. Recentemente, ela se mudou para um novo apartamento em Santiago e enfrentou muitas dificuldades para conseguir todos os produtos que precisava.

“É muito difícil comprar. Procurei poltronas, mesas, cadeiras e camas. Para conseguir alguns produtos é preciso esperar meses”, declarou.

Situação semelhante existe em outros países da região.

Em El Salvador, por exemplo, os preços do aço e derivados, como o ferro, assim como tubos de PVC, tintas, solventes e produtos à base de plástico subiram em razão do aumento do valor dos embarques internacionais e do aumento do preço do petróleo, em uma margem em torno de 30% a 50%, dependendo do produto.

O setor da construção na América Latina teve dificuldades para conseguir diversos insumos que precisa, como acontece nos Estados Unidos.

“Os preços dos fretes marítimos internacionais subiram muito e o aumento da demanda fez cair a capacidade para esses países em desenvolvimento”, disse o gerente da filial da empresa Viduc Ferreteria, Danilo Blanco, ao jornal El Diario de Hoy.

No México, o valor dos produtos da indústria química, o plástico e a borracha lideram o aumento de preços em julho, segundo o Instituto Nacional de Estatística e Geografia (INEGI).

No caso dos carros usados, os preços também subiram, como já ocorreu em vários países da região.

“Estamos vendo um aumento nos preços, tanto por uma demanda maior, como porque não há veículos novos no mercado”, disse Alejandro Guerra, diretor-geral da Kavak, empresa dedicada à venda de carros seminovos, em declaração ao jornal Expansión.

Em conversa com a BBC Mundo, Gerardo Tajonar, presidente da Associação Nacional de Importadores e Exportadores da República Mexicana (ANIERM), disse que as dificuldades nas cadeias de suprimentos afetaram vários setores do país, particularmente a manufatura.

“As empresas mexicanas não tinham um plano de contigência, isso as pegou de surpresa. É por isso que estratégias de mitigação de riscos devem ser criadas”, declarou.

No mês passado, diz ele, os custos das importações e as exportações subiram cerca de 30% no México.

Agora com a chegada de uma terceira onda de covid-19, o futuro se torna um pouco mais imprevisível.

“No nível do consumidor, eu diria que houve aumento de preços em bens bastante luxuosos como carros, produtos de grife, roupas de marcas, mas não na cesta básica”, acrescentou.

“Mais do que escassez, eu diria que há falta de variedade de alguns produtos”, declarou.

Principal especialista em Políticas de Emprego da OIT (Organização Internacional do Trabalho), Gerard Reinecke não vê perspectiva de uma estratégia global muito clara para enfrentar essa contigência.

“O problema com as cadeias globais está influenciando empregos, mas não temos como quantificar isso, porque é muito cedo”, explicou Reinecke.

Porém, se as coisas continuarem assim, os consumidores serão afetados por preços mais salgados em alguns produtos ou terão que esperar mais tempo para ter acesso a eles.

Durante a pandemia, os custos de transporte das importações na América Latina dispararam. Por exemplo, o custo do frete de um contêiner entre Xangai e a América do Sul antes da crise sanitária era uma média de US$ 2 mil.

Agora, esse valor subiu para cerca de US$ 7 mil, segundo dados do Banco Interamericano de Desenvolvimento, o BID.

Segundo Mauricio Claver-Carone, presidente do BID, a pandemia expôs as vulnerabilidades da região, mas também está dando uma grande oportunidade para resolver os problemas.

“Temos que facilitar o investimento nas cadeias produtivas e aumentar a integração intrarregional”, disse à BBC Mundo.

Ele aponta que há pouca integração e diz que isso faz com que a América Latina seja uma regiões menos integradas do mundo, o que aumenta a dependência de produtos importados.

Apenas 14% do comércio da América Latina é intrarregional, comparado com 59% da Europa e 41% da Ásia Oriental, explicou Claver-Carone.

Por décadas, especialistas em comércio internacional recomendaram melhorar a integração regional, mas houve pouco avanço nesse sentido.

Segundo Gerard Reinecke, a América Latina pode rearticular algumas cadeias a médio e longo prazo, mas, até agora, “não há muitos indicadores de que isso esteja ocorrendo”.

Parece que diante do novo cenário e da incerteza gerada pela variante delta do novo coronavírus, empresas e países que não reagiram a tempo, ou que não têm capacidade de assegurar um fluxo constante de suprimentos, podem começar a ficar para trás.

Quem vai assumir a liderança

Em meio às alterações causadas pela pandemia, “estamos vendo mudanças importantes na vantagem competitiva internacional”, diz William Lazonick, presidente da Rede de Pesquisa Acadêmica-Industrial dos Estados Unidos e professor da Universidade de Massachusetts.

Houve mudanças em setores essenciais das indústrias relacionados à aeronáutica, à microeletrônica, equipamentos de comunicação, energia limpa ou produtos farmacêuticos.

A escassez global de muitos bens não reflete apenas os efeitos da pandemia e da política das empresas de manter os estoques reduzidos ao mínimo nas últimas décadas

Isso reflete também, diz Lazonick, que as principais empresas de alta tecnologia dos Estados Unidos “desperdiçaram sua liderança global” e levanta questões sobre o quão agressivas algumas empresas têm sido ao usar dividendos sem fazer os investimentos necessários em períodos de emergência como o atual.

Fonte: UOL

Governo de Goiás divulga edital para concurso da Procuradoria-Geral do Estado

Certame destina-se ao provimento de 30 vagas para o cargo de procurador do Estado substituto, bem como à formação de cadastro de reserva. Inscrições começam no dia 02 de setembro e serão feitas exclusivamente pela internet. As aplicações das provas estão previstas para acontecer a partir do dia 24 de outubro e serão realizadas em Goiânia

O Governo de Goiás publicou, na noite desta quinta-feira (12/08), na edição suplementar do Diário Oficial (diariooficial.abc.go.gov.br), o edital para o concurso da Procuradoria-Geral do Estado (PGE).

A comissão organizadora, responsável pela estruturação e realização do concurso público, é composta pelos procuradores do Estado Rafael Arruda Oliveira (Presidente), Adriane Nogueira Naves Perez, Beatriz Duarte Fleury Florentino, Raimundo Nonato Pereira Diniz, e pelo representante da OAB-GO Rildo Mourão Ferreira.

O concurso destina-se ao provimento de 30 vagas para o cargo de procurador do Estado substituto, bem como à formação de cadastro de reserva, para aproveitamento segundo as necessidades da Procuradoria-Geral do Estado de Goiás, no interior ou na Capital do Estado. Do total de vagas oferecidas duas serão destinadas para pessoas com deficiências que sejam compatíveis com o exercício das atribuições do cargo.

O prazo de validade do concurso será de dois anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período, a critério do Conselho de Procuradores da Procuradoria-Geral do Estado de Goiás. A remuneração do cago é de R$ 32.037,13.

As inscrições serão feitas exclusivamente pela internet, no site concursosfcc.com.br, no período entre 02 de setembro a 1º de outubro, no valor de R$ 280,00.

O pedido de isenção no pagamento da taxa deverá ser realizado no mesmo site da inscrição, no período de 16 de agosto ao dia 18 de agosto. Os resultados da análise dos requerimentos de isenção no pagamento da taxa de inscrição estarão disponíveis a partir do dia 23 de agosto.

O concurso será realizado em quatro fases sucessivas: prova escrita objetiva (1ª fase), provas escritas discursivas (2ª fase), provas orais (3ª fase) e prova de títulos (4ª fase). As aplicações das provas estão previstas para iniciar no dia 24 de outubro. Todo exame será realizado na cidade de Goiânia (GO).

A primeira e a segunda fase do certame serão elaboradas e executadas pela Fundação Carlos Chagas (FCC), cabendo à Procuradoria-Geral do Estado de Goiás, por sua Comissão Organizadora, a execução direta da 3ª fase.

Todos os questionamentos relacionados ao presente Edital deverão ser encaminhados ao Serviço de Atendimento ao Candidato (SAC) da Fundação Carlos Chagas, por meio do Fale Conosco, no site concursosfcc.com.br, ou pelo telefone (11) 3723-4388, de segunda a sexta-feira, em dias úteis, das 10h às 16h.

Fonte: Secretaria de Estado da Casa Civil – Governo de Goiás

Covid-19: Anvisa pede explicação à Pfizer sobre 3ª dose de vacina

EUA recomendou terceira dos a transplantados e pessoas com câncer


© Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pediu informações à farmacêutica Pfizer sobre a aplicação da terceira dose da vacina do laboratório contra a covid-19, denominada Comirnaty.

A agência quer dados sobre os estudos conduzidos pela empresa para avaliar a aplicação dessa dose extra, bem como os resultados obtidos pelas pesquisas. Também foi solicitada uma reunião com representantes da farmacêutica sobre o tema.

A solicitação foi feita com o intuito de obter subsídios sobre o assunto envolvendo a análise feita pela autoridade sanitária dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês). O órgão estadunidense autorizou a terceira dose em determinados casos, como em pacientes que tiveram transplante e pacientes com dificuldades no sistema imunológico, como HIV positivos e com câncer.

A Pfizer obteve autorização para estudos sobre a segurança e eficácia da terceira dose em pacientes ainda em junho. Outras duas pesquisas já foram autorizadas pela Anvisa no país, ambas do laboratório AstraZeneca, que tem acordo com a Fundação Oswaldo Cruz para fabricação de imunizantes contra a covid-19.

Fonte: Agência Brasil

Hospital do Gama faz adequações para ampliar assistência

Vinte médicos emergencistas devem ampliar o quadro de funcionários; unidade manteve capacidade de realizar cirurgias mesmo na pandemia

O Hospital Regional do Gama (HRG) manteve a capacidade de atendimento e continuou a ser referência para os moradores da região Sul do Distrito Federal, de Goiás, Minas Gerais e Bahia mesmo no período de enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.

Segundo o superintendente Região de Saúde Sul, Lucimir Pessoa Maia, “apesar de todo o processo de pandemia, a quantidade de cirurgias realizadas no hospital manteve números comparáveis aos da pré-pandemia, mesmo considerando o período de restrições de cirurgias eletivas”.

Mesmo com a pandemia, o HRG fez quase 5 mil cirurgias, sendo a maioria de emergência

Ao mesmo tempo, destaca o superintendente, a unidade realizou adequações para receber os pacientes com Covid-19 e manter a assistência aos demais pacientes. “Também conseguimos realizar adequações de alguns serviços de forma a otimizar as escalas assistências, o que vai ajudar as dificuldades enfrentadas esta semana em função de uma superlotação, que nos obrigou a decretar bandeira vermelha no atendimento à população”, acrescentou Lucimir.

A Secretaria de Saúde está prevendo a destinação de 20 médicos emergencistas para reforçar o quadro dos profissionais de saúde do Hospital Regional do Gama. Esses servidores virão de um edital a ser lançado, nos próximos dias visando a contratação de 100 médicos. A contratação já foi autorizada pela Secretaria de Economia do DF.

“Temos adotados medidas contínuas para enfrentar as dificuldades temporárias trazidas pelo momento pandêmico e manter a capacidade de atendimentos. Foram necessárias modificações estruturais e no fluxo assistencial dos pacientes. Na busca para diminuir o tempo de internação no pronto-socorro e de melhoria do giro de leitos, foram migrados 14 leitos para a enfermaria”, informou o superintendente.

Central de Comando de Casos (C3)

O HRG está localizado na Região de Saúde Sul e ocupa uma área de 46.440 metros quadrados

Instituída em junho de 2021, a Central de Comando de Casos (C3) da Superintendência da Região de Saúde Sul visa fortalecer a integralidade em saúde, atuando como facilitadora na integração dos três níveis de assistência e da Região Integrada de Desenvolvimento do Entorno Sul.

A central atua para facilitar o acesso do usuário ao sistema de saúde em todos os níveis de atenção, ampliar o potencial de resolutividade da atenção primária, otimizar o uso dos recursos ofertados pela rede de atenção à saúde, entre outras competências.

“Essa central só existe na região Sul e foi criada para promover uma melhor qualidade de assistência ao usuário”, aponta o superintendente da região.

Região de Saúde Sul

O HRG está localizado na Região de Saúde Sul e ocupa uma área de 46.440 metros quadrados. Em 2020, o Hospital do Gama fez 704.905 procedimentos hospitalares, entre eles 123.516 atendimentos nos prontos-socorros. Mesmo com a pandemia, o HRG fez quase 5 mil cirurgias, sendo a maioria de emergência. Do total de atendimentos na Emergência, 30,6% foram a pacientes do Entorno.

O bom desempenho nas ações rendeu reconhecimento à região sul. “Em 2020, recebemos o prêmio de 1º lugar em gestão de todas as regiões de saúde”, comemora Lucimir. O certificado “Contratualiza SES” é concedido para as regiões que atingem melhores resultados com base no Acordo de Gestão Regional (AGR).

* Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Agência Brasília

Inscrições para 5 mil vagas do Programa Aprendiz do Futuro terminam no próximo domingo (15/08)

Iniciativa oferece aprendizagem profissional para jovens de 14 e 15 anos com remuneração de R$ 516 mais R$ 150 de vale alimentação. Alunos terão acompanhamento escolar e psicológico, receberão orientação vocacional e aulas de reforço de português e matemática. “Vamos atender os jovens que precisam de apoio e dar a possibilidade de um futuro melhor”, afirma o governador Ronaldo Caiado

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds), encerra, no próximo domingo (15/08), o prazo para inscrições no Programa Aprendiz do Futuro. 5 mil jovens de 14 e 15 anos, com renda de familiar de até dois salários mínimos, serão selecionados para contratação de aprendizagem profissional em órgãos estaduais e passarão por cursos de qualificação técnica. “Vamos atender os jovens que precisam de apoio e dar a possibilidade de um futuro melhor”, afirmou o governador Ronaldo Caiado.

Os interessados devem ser alunos da rede pública ou bolsistas da rede particular. Estudantes com deficiência têm cota de 5% a 10% e não precisam obedecer ao critério da idade. Jovens de comunidades tradicionais (quilombolas, ciganas ou indígenas), vítimas de um ciclo familiar de violência doméstica ou remanescentes do sistema socioeducativo têm prioridade.

As vagas são para os 246 municípios goianos. Os alunos terão acompanhamento psicológico, receberão orientação vocacional e serão remunerados com R$ 516, vale-transporte, 13° salário, seguro de vida, uniforme, tablet com acesso à internet e vale alimentação no valor de R$ 150.

Outro foco do programa é o desempenho escolar dos alunos, por isso eles receberão aulas de reforço em português e matemática, e terão o boletim do ensino regular acompanhado. No final do contrato, os dez jovens com melhor desempenho ganharão uma viagem de intercâmbio para Barcelona, na Espanha.

Para se inscrever, basta acessar o site: aprendizdofuturo.org.br.

Fonte: Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social – Governo de Goiás

Hospitais Santa Lúcia passam a atender o plano GDF Saúde

Beneficiários poderão utilizar os serviços nas unidades asas Sul e Norte, Taguatinga e Maria Auxiliadora, no Gama

Arte: Inas/DF

A partir desta sexta-feira (13), os hospitais da rede Santa Lúcia (Asa Sul), Santa Lúcia Norte, Taguatinga e Maria Auxiliadora, localizado no Gama, passam a atender os beneficiários do plano de assistência suplementar à saúde dos servidores do Governo do Distrito Federal (GDF Saúde).

Santa Lucia Norte, Maria Auxiliadora e Santa Lúcia Taguatinga prestarão serviços médico-hospitalares em regime hospitalar, ambulatorial e pronto-socorro 24 horas. Já o Santa Lúcia da Asa Sul prestará serviços médicos apenas na área de radioterapia (procedimentos e exames) em regime hospitalar e ambulatorial.

“A contratação dos hospitais do Grupo Santa Lúcia amplia e qualifica ainda mais a rede prestadora de serviços do GDF Saúde”, afirma o presidente do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Distrito Federal (Inas), Ney Ferraz Junior.

Lançado em outubro de 2020 pelo governador Ibaneis Rocha, o GDF Saúde atende atualmente cerca de 40 mil vidas. Nesse período já foram realizadas 50 mil consultas médicas, mais de 400 cirurgias e mais de mil internações.

Das internações ocorridas no período, 251 foram para tratamento de covid (48 delas em UTIs). Ainda no que se refere à covid, o GDF Saúde contabiliza a realização de mais de 3 mil testes do tipo RT-PCR. Os órgãos que mais utilizaram os serviços de internação foram Educação (50% dos casos) e Saúde (27%).


*Com informações do Inas/DF

Fonte: Agência Brasília

Escola Parque da Natureza vai ganhar nova sede

Secretária de Educação visitou locais para abrigar a nova unidade, que oferece atividades de educação física, artísticas, ambientais patrimoniais

Espaços que poderão sediar a Escola Parque da Natureza de Brazlândia foram visitados pela secretária de Educação |  Foto: Mary Leal /SEEDF

A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, e o secretário executivo, Denilson Bento da Costa, visitaram a Coordenação Regional de Ensino de Brazlândia nesta quinta-feira (12) para conversar sobre a volta às aulas presenciais e debater temas relevantes para os estudantes da região.

Eles também estiveram em dois possíveis terrenos para instalação da nova sede da Escola Parque da Natureza da cidade. A unidade tem um trabalho diferenciado, com aulas que englobam atividades de educação física, artísticas, ambientais patrimoniais.

“Eu sempre falo da importância do planejamento para a educação no Distrito Federal. A administração central tem que fazer as visitas aos locais para conhecer as necessidades das escolas e ver as possibilidades que melhor se adequem ao plano pedagógico, acessibilidade e orçamento”, destacou Hélvia Paranaguá.

Atualmente, a Escola Parque da Natureza de Brazlândia atende 420 estudantes e  funciona na Quadra 3, do Setor Veredas, mas a expectativa é que chegue a 1.200 no novo espaço.

O coordenador da CRE de Brazlândia, Humberto José Lopes, avaliou que esses encontros são momentos relevantes para ampliar o diálogo e desenvolver ações de melhorias para educação.

Recanto das Emas

À tarde, o secretário executivo Denilson Bento da Costa foi ao Recanto das Emas conversar com os gestores sobre o protocolo da volta às aulas. Ele reafirmou o compromisso da secretaria com as coordenações regionais de ensino.

“O retorno com segurança é o suporte para que a gente trabalhe com tranquilidade. A pandemia não acabou. Então, vamos juntos, seguindo os protocolos e tomando todos os cuidados. Esse retorno traz muitas situações atípicas, mas estamos trabalhando cada uma delas”, acrescentou o secretário.

O coordenador regional do Recanto das Emas, Leandro Freire, agradeceu o apoio de Hélvia Paranaguá e Denilson Bento da Costa, assim como os gestores das 31 escolas presentes.

O diretor do Centro de Ensino Fundamental 106 do Recanto das Emas destacou: “Uma reunião de gestores como essa é muito importante para todos. Assim, podemos falar sobre nossas demandas e angústias, o que ajuda muito no retorno pedagógico”.

*Com informações da Secretaria de Educação

Fonte: Agência Brasília