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Caiado entrega computadores e moradias em Valparaíso de Goiás

Investimento na construção de apartamentos em quatro residenciais é de R$ 47 milhões. Governo estadual, por meio da Agehab, chega a 1.224 moradias concluídas somente no município. Entorno do DF tem prioridade para investimentos, com 2.423 famílias beneficiadas. Solenidade marca, ainda, entrega de Chromebooks para alunos da 3ª série do Ensino Médio

Em Valparaíso, o governador Ronaldo Caiado entrega 474 moradias: “São R$ 7,1 milhões que o Estado arrecadou em forma de imposto, que nós estamos transferindo para todas as famílias que são proprietárias aqui” | Foto: Hegon Corrêa

O governador Ronaldo Caiado entregou, nesta segunda-feira (13/09), 474 moradias em Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. Construídos em parceria do Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab), com o governo federal, os apartamentos estão distribuídos em quatro residenciais: Golden Park VII (60 unidades habitacionais), Golden Park IX (60), Monte Sião VII (114) e Mabel V (240).

Ao todo, foram investidos R$ 47 milhões, sendo mais de R$ 7 milhões de recursos estaduais. Na oportunidade, foram entregues 1.367 Chromebooks aos alunos da 3ª série do Ensino Médio matriculados nas unidades da rede estadual.

Para a construção das unidades, houve contrapartida estadual de R$ 15 mil por unidade habitacional para as famílias habilitadas no programa do Governo de Goiás de moradia, com renda de até três salários mínimos. O valor ajuda a viabilizar o financiamento do imóvel pelos beneficiários junto à Caixa Econômica Federal (CEF), de forma que cobre ou reduz o valor da entrada, assim como abaixa a quantia que deverá ser paga nas prestações.

O financiamento é feito em até 360 meses, com valor médio da parcela de R$ 480. Cada moradia do residencial conta com 44,77 m² na unidade padrão e 47 m² no apartamento térreo. Os empreendimentos possuem vaga de garagem, acesso social com guarita e playground.

“Se não fosse a contrapartida do Governo de Goiás, dificilmente, a pessoa que está adquirindo a casa teria como adquiri-la. Isso inviabiliza a condição de pagar as parcelas e, como tal, não teria direito à casa própria”, ressaltou Caiado. Para ele, a entrega das moradias reverte a tributação estadual para o cidadão e promove justiça social. “São R$ 7,1 milhões que o Estado arrecadou em forma de imposto, que nós estamos transferindo para todas as famílias que são proprietárias aqui”, frisou.

O governador Ronaldo Caiado ainda detalhou a maneira como a política habitacional tem sido executada de forma a atender estrategicamente cada parcela da população. “Nas regiões onde as pessoas fazem o convênio com a Caixa Econômica, nós damos a contrapartida de R$ 15 mil a R$ 20 mil em cada casa ou apartamento. Em localidades mais vulneráveis, construímos e entregamos casas de graça”, explicou.

Caiado também lembrou de ações para revitalizar casas “totalmente inviabilizadas” e sem estrutura completa. “Estamos reformando para dar dignidade às pessoas que lá habitam. Essa é uma política social muito forte do governo”, acrescentou.

O presidente interino da Agehab, Luiz Sampaio, destacou que as obras estão sendo entregues “graças à união de forças” em várias instâncias da administração pública e enalteceu a liderança de Caiado neste processo. “Essa é a determinação do nosso governador: que seja levada dignidade, por meio da moradia, às famílias que sonham em ter sua casa própria construída ou reformada. É isso que o governo está levando: qualidade de vida aos quatro cantos do Estado”, defendeu.

Para o vice-governador, Lincoln Tejota, a entrega demonstra que as políticas públicas podem transformar a vida da população. “Estamos de fato cumprindo a função do Estado.  Hoje é um dia de celebração, porque estamos vindo aqui devolver o imposto que elas [famílias] pagam, por meio do benefício”, reforçou ao citar a entrega de moradias que também ocorrem a custo zero em outras linhas de atuação da administração estadual, como no Programa Goiás Social.

O prefeito de Valparaíso de Goiás, Pábio Mossoró, celebrou a entrega das unidades habitacionais e reconheceu que Caiado chega aos municípios “com trabalho prestado, seriedade e responsabilidade”. “É motivo de muita satisfação entregar essas moradias. As pessoas aqui têm raízes. Nós, governo do Estado, do município e federal, temos que achar uma alternativa para poder fixar essas moradias”, assinalou.

Mais moradias para o Entorno
Por determinação do governador Ronaldo Caiado, a Agehab intensificou os investimentos na região do Entorno do DF com objetivo de colocar um ponto final no histórico de abandono vivenciado nas gestões passadas. A região contava com um dos maiores déficits habitacionais do Estado, sem o investimento proporcional à demanda.

Até o momento, o Governo de Goiás já entregou 1.224 moradias em Valparaíso. Em toda a região do Entorno do Distrito Federal, foram construídas e distribuídas 2.423 unidades habitacionais, sob investimento de R$ 216 milhões, sendo R$ 35 milhões do Governo de Goiás.

Inovação e avanços

Por meio da Agehab, o Estado também beneficiou mais de 5 mil famílias, desde 2019, com a entrega de 5.257 unidades habitacionais distribuídas em 17 municípios: Goiânia, Valparaíso de Goiás, Anápolis, Bonfinópolis, Guarinos, Luziânia, Cidade Ocidental, Porangatu, Nova Veneza, Barro Alto, Planaltina, Mozarlândia, Santo Antônio de Goiás, Córrego do Ouro, Senador Canedo, Morrinhos e Campo Alegre.

O investimento total para construção das moradias entregues foi de R$ 426 milhões, resultado de parcerias firmadas pelo Estado com o governo federal, os municípios e as entidades. O investimento estadual foi no valor de R$ 74,9 milhões.

Outras 7.699 moradias estão em andamento em parceria com o governo federal e os municípios, ultrapassando R$ 900 milhões de investimento com recursos estaduais, federais e municipais.

E mais 4.450 iniciadas a partir deste mês, do Programa Goiás Social, com recursos exclusivamente do Governo de Goiás, provenientes do Fundo de Proteção Social do Estado (Protege) e, em parceria direta com os municípios que doaram terrenos regularizados e urbanizados. Estas casas serão doadas a custo zero para as famílias mais vulneráveis. Os investimentos são da ordem de R$ 395 milhões.  

Também com o Goiás Social, serão reformadas em todo o Estado 4.550 unidades habitacionais, com investimento de R$ 96,1 milhões. Este novo programa de reforma é modelo para o País, com a contratação de empresas pela Agehab para execução de toda a obra com valores unitários que variam de R$ 18 mil a R$ 25 mil, conforme o estado de precariedade da moradia.

O total em recursos destinados às obras de construção e reforma de moradias entregues, em andamento e iniciadas, os investimentos em moradia da gestão atingem a marca de R$ 1,386 bilhão.

Ainda foram entregues pela gestão de Ronaldo Caiado quase 3 mil escrituras e outras 4,5 mil estão em andamento. Pelo Fundo Protege, foram disponibilizados R$ 15 milhões para avançar com o programa de regularização fundiária urbana para as 10 regiões de planejamento do Estado.

Beneficiário em Valparaíso de Goiás, Marcos Oliveira, destacou o diferencial de ter sido contemplado no programa habitacional. “Eu já trabalhei na área e sei muito bem que existem pessoas que não conseguem. Com esse benefício, facilita bastante”, avaliou. “Todos ficam felizes por ter uma moradia digna e dar uma estrutura melhor para família. Nos dias de hoje, segurança é fundamental”, afirmou ao mencionar que, com as chaves da moradia em mãos, a mudança será na próxima semana.

Tecnologia na Educação
A entrega de 1.367 Chromebooks aos alunos da rede estadual em Valparaíso de Goiás dá prosseguimento à iniciativa que vai contemplar 60 mil estudantes em todo o Estado. “Hoje, todos os alunos da terceira série do ensino médio estão recebendo uma ferramenta da Google. É o que tem de mais sofisticado”, enalteceu Caiado.

A medida resulta de um empenho na ordem de R$ 144 milhões de recursos orçamentários estaduais. “Estamos dando às nossas crianças ferramentas necessárias para poderem ter um bom resultado, ao mesmo tempo, poderem ter acesso às faculdades e aos cursos profissionalizantes que desejarem”, pontuou o governador. “É o que tem de mais moderno, de melhor qualidade, para que a escola pública seja referência”, concluiu.

Fonte: Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

38 espaços públicos renovados em Ceilândia

Maior cidade do Distrito Federal é escola para aprendizes do programa Renova-DF. Eles vão permanecer na cidade até dezembro

Depois dos 38 espaços reformados e recuperados em Ceilândia, outros 45 vão passar por obras entre os meses de setembro e outubro | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília

Os aprendizes do programa Renova-DF que atuam em Ceilândia desde junho vão permanecer na maior cidade do Distrito Federal até dezembro. Em três meses no exercício das técnicas de carpintaria, jardinagem, serralheria e construção civil, eles ajudaram na recuperação de 38 espaços públicos na cidade. Entram na lista de reformas: quadras poliesportivas, praças, parquinhos infantis, parques, pontos de encontro comunitário, entre outros, que deixam a cidade de cara nova.

Outros 45 espaços também vão passar por obras dentro do cronograma, entre os meses de setembro e outubro. Inicialmente, o aprendizado dos alunos do programa de capacitação profissional do Governo do Distrito Federal (GDF) em Ceilândia se encerraria em agosto. Mas emendas parlamentares de deputados distritais garantiram mais R$ 3,5 milhões para pagar a bolsa dos aprendizes até o final do ano.

“Este é o melhor programa do GDF, porque resolve de uma vez dois problemas: o desemprego e a manutenção das cidades, que é muito difícil para as administrações regionais sozinhas. Não temos mão de obra, tínhamos que licitar as obras, o que demora. Esse programa caiu como uma luva”, afirma o administrador de Ceilândia, o delegado Fernando Fernandes.

Renova-DF é uma parceria que envolve as secretarias de Trabalho, de Governo e de Transporte e Mobilidade; as companhias Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) e Energética de Brasília (CEB), além do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF). A iniciativa vai percorrer todas as regiões administrativas do DF, iniciando por Ceilândia e Samambaia.

Capacitação profissional

Os aprendizes passam por um curso de três meses com 20 horas semanais. Eles assistem aulas teóricas e práticas ministradas pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) para cursos de carpinteiro, jardineiro, eletricista, encanador, serralheiro e pedreiro. Nas aulas práticas, os estudantes fazem a recuperação de espaços públicos. Enquanto isso, recebem um salário mínimo, além de seguro e vale transporte. Os participantes devem ter frequência e aproveitamento igual ou acima de 80% para receber os auxílios e o certificado de conclusão de curso.

A oportunidade atraiu até mesmo a estudante universitária Thaíza Oliveira, 26 anos, moradora da Vila Planalto. Estudante de secretariado, ela fazia estágio na área, mas está há quase um ano desempregada. “Espero que me ajude a entrar no mercado de trabalho. Aprendemos um pouco de tudo, carpintaria, marcenaria, elétrica, pintura. Nessa época de pandemia em que arrumar emprego está tão difícil, conhecimento nunca é demais. O que aprendi vou levar sempre comigo”, disse a aprendiz que atua na reforma da quadra de esportes ao lado da administração regional.

O secretário de trabalho, Thales Mendes, ressalta o papel de qualificação de mão-de-obra do programa. “O Renova-DF nasceu do aumento da procura de profissionais na área da construção civil. O programa leva qualificação 100% presencial para os alunos. Ao invés da sala de aula, eles aprendem no próprio canteiro de obras, reformando equipamentos públicos utilizados muitas vezes por eles mesmos. É o único programa do Brasil que paga bolsa para os aprendizes. Cada espaço reformado pelo Renova custa 50% a menos do valor de mercado. A cidade, a população e os estudantes ganham”, afirma.

Reforma dos espaços públicos

“Estava tudo arrebentado. Aqui tinha uma escolinha de futebol que não funciona mais. Ninguém usava mais, só tinha malandros fumando maconha”Jackson Souza, líder comunitário

Em Ceilândia, além da quadra ao lado da administração, os aprendizes atuaram na recuperação da Feira Central de Ceilândia e da área externa, que recebeu novos meios-fios e pintura, da quadra poliesportiva na QNM 13, da EQNM 19/21 e da praça, da quadra de esportes e do parquinho na EQNO 13/15, além do ginásio de esportes da expansão do Setor O, na QNO 18/19.

O líder comunitário Jackson de Souza, 48 anos, conta que o ginásio de esportes estava abandonado há quase 15 anos. Assim, os banheiros estavam vandalizados, o piso da quadra estragado, o alambrado furado. “Estava tudo arrebentado. Aqui tinha uma escolinha de futebol que não funciona mais. Ninguém usava mais, só tinha malandros fumando maconha”, lamenta.

Agora, a bola pode voltar a rolar no local. Os aprendizes do Renova-DF arrumaram os banheiros, o piso e o alambrado. A quadra também recebeu pintura nova e bancos que não tinha antes. “Está tudo novinho. Temos quatro quadras poliesportivas na expansão e um campo de grama sintética e só essa era coberta. Todos os espaços foram renovados. A comunidade está muito feliz”, agradece.

De acordo com Fernando Fernandes, a administração mapeou 78 entrequadras de Ceilândia, muitas delas com mais de um equipamento público, que precisam ser renovados. Elas ficam no condomínio Privê, no P Norte, no P Sul, no Setor O e na expansão e na Guariroba. “Algumas entrequadras têm uma quadra, outras uma praça e um parquinho. Os aprendizes vão fazer toda a entrequadra. Acho que dezembro é um prazo razoável”, afirma.

Fonte: Agência Brasília

11,1 mil adolescentes de 16 anos vacinados nesta sexta (10)

Movimentação nos pontos de vacinação foi intensa durante todo o dia

Luciana Dantas Mariz e Hélio Meira de Sá acompanharam a filha, Manuela Mariz de Sá: “É uma sensação de alívio e alegria”, diz o pai | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF

“Estou muito feliz por estar dividindo esse momento com meu filho e estou ansiosa para chegar a vez da minha caçula de 13 anos”Rosa Cavalcante, mãe do adolescente Bruno Cavalcante

O Distrito Federal avança na campanha de imunização contra a covid-19 e já vacina jovens a partir dos 16 anos. Nesta sexta-feira (10), primeiro dia de atendimento para essa faixa etária, 11.114 jovens de 16 anos foram vacinados com a primeira dose.

O movimento nos pontos de vacinação foi intenso durante todo o dia, com pessoas iniciando o ciclo vacinal ou concluindo a imunização com a segunda dose. “Vim com mais duas amigas para vacinar.

Nem senti, não doeu nadinha”, disse a estudante Fiorella Dutra, de 16 anos, vacinada na Unidade Básica de Saúde 2 da Asa Norte. Considerando outras faixas etárias, ao todo, 12.906 pessoas compareceram aos pontos de vacinação para receber a primeira dose nesta sexta. O público total vacinado com a primeira, até o momento, é de 2.047.558 pessoas.

Com a segunda dose, 27.267 indivíduos completaram o ciclo vacinal nesta sexta e outros 46 receberam a dose única. Com isso, a cobertura vacinal no DF chegou a 79,41% com a primeira dose e 39,32% com a segunda. O percentual considera somente a população vacinável, que tem 12 anos ou mais.

2.047.558pessoas no DF já tomaram a primeira dose

Emoção em família

Acompanhada da mãe, Luciana Dantas Mariz, de 51 anos, e do pai, Hélio Meira de Sá, de 57 anos, a jovem Manuela Mariz de Sá, de 16 anos, foi vacinada contra a covid-19 na UBS 1 da Asa Sul. Para o pai dela, foi uma emoção ver a filha se protegendo contra o novo coronavírus.

“É uma sensação de alívio e alegria. Estávamos na expectativa para imunizar a nossa pequena e fechar o ciclo de toda a família”, falou o pai da adolescente.

Já o adolescente Bruno Cavalcante, de 16 anos, foi se vacinar acompanhado da mãe Rosa Cavalcante, de 42 anos. Ela conta que fez questão de levar o filho até a UBS. “Estou muito feliz por estar dividindo esse momento com meu filho e estou muito ansiosa para chegar a vez da minha caçula de 13 anos”, afirma.

Fim de semana

Neste fim de semana, seis pontos de vacinação estarão abertos no sábado e quatro no domingo para vacinar os adolescentes de 16 e 17 anos. Para os adultos com 18 anos ou mais que ainda não receberam a primeira dose, serão cinco pontos no sábado e quatro no domingo.

Haverá vacinação para quem está no prazo de completar o ciclo vacinal ou que deseja antecipar a segunda dose com as vacinas AstraZeneca e Pfizer-BioNTech (no caso, quem tem a segunda marcada no cartão de vacina até o dia 24 de setembro).

O horário de funcionamento dos pontos é das 9h às 17h, com exceção da Praça dos Cristais que funciona das 18h às 22h. Veja aqui a lista dos pontos de vacinação.

*Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Agência Brasília

Sai lista dos 5 mil selecionados ao Aprendiz do Futuro

Participantes serão contratados para aprendizagem profissional em órgãos estaduais e passam por cursos de qualificação técnica. Eles recebem pagamento no valor de R$ 516,66, vale-alimentação, vale-transporte, seguro de vida, uniforme e crachá. Convocação está marcada para 13 de setembro

O Governo de Goiás divulgou, nesta sexta-feira (10/09), os nomes dos 5 mil jovens, de todos os 246 municípios do Estado, que foram selecionados para participar do Programa Aprendiz do Futuro. O resultado final está disponível no site www.aprendizdofuturo.org.br. 

O Governo de Goiás divulgou, nesta sexta-feira (10/09), os nomes dos 5 mil jovens, de todos os 246 municípios do Estado, que foram selecionados para participar do Programa Aprendiz do Futuro. O resultado final está disponível no site www.aprendizdofuturo.org.br.  

A convocação dos selecionados começa a partir da próxima segunda-feira (13/09). Os jovens serão contratados para aprendizagem profissional em órgãos estaduais. Eles ainda passarão por cursos de qualificação técnica e terão o desempenho escolar acompanhado. Os participantes recebem, além do pagamento do programa, no valor de R$ 516,66, vale-alimentação, vale-transporte, seguro de vida, uniforme e crachá.

Sobre a o Programa
O Aprendiz do Futuro oferece vagas para 5 mil jovens de 14 e 15 anos, com renda familiar de até dois salários mínimos. As vagas são para os 246 municípios goianos. Os participantes são alunos da rede pública ou bolsistas da rede particular.

Estudantes com deficiência têm cota de 5% a 10% e não precisam obedecer ao critério da idade. Jovens de comunidades tradicionais (quilombolas, ciganas ou indígenas), vítimas de um ciclo familiar de violência doméstica ou remanescentes do sistema socioeducativo têm prioridade.

Entre os objetivos do programa estão a promoção da inclusão social, aumento na renda familiar, melhoria na qualidade de vida e garantia da permanência do jovem na escola. O projeto visa ainda contribuir para a formação e qualificação técnico-profissional destas pessoas. Por isso, os cursos oferecidos estão entre as principais demandas do mercado, e as disciplinas escolares básicas, como português e matemática, serão reforçadas.

Fonte: Secretaria de Estado Desenvolvimento Social (Seds) – Governo de Goiás

Efeito da crise política na economia brasileira já é inevitável

Paulo Guedes ao lado de Jair Bolsonaro: economistas avaliam impacto da crise política na economia | Imagem: SERGIO LIMA/AFP

A crise política impulsionada pelos constantes atritos do presidente Jair Bolsonaro com outros poderes contaminou a economia real de tal maneira que nem a recente trégua sinalizada pelo chefe do Executivo deve ser suficiente para conter o “efeito dominó”. Ao fomentar o clima beligerante, o presidente ampliou a desvalorização do real frente ao dólar, encarecendo alimentos e combustíveis, e colocou no radar de economistas a perspectiva de juros mais elevados e crescimento mais tímido em 2022.

A turbulência política se soma a outras crises: fiscal, sanitária, energética e até de abastecimento, devido à paralisação de caminhoneiros e também à falta de alguns insumos provocada pela pandemia de covid-19. Do lado das soluções, governo e Congresso patinam no marasmo e ainda não apontaram uma solução para viabilizar o Orçamento de 2022, hoje um dos principais focos de incerteza.

Ninguém sabe ainda qual será o real tamanho do Auxílio Brasil, sucessor do Bolsa Família, e quanto da fatura de R$ 89,1 bilhões em dívidas judiciais (precatórios) será paga de fato no ano que vem. Sem ter como fazer a conta, os investidores colocam um prêmio de risco para topar colocar seu dinheiro no País, levando a uma alta nos juros futuros. Um juro elevado esfria a economia e prejudica o crédito e a volta do emprego.

A incerteza também se reflete no dólar. Depois das manifestações de 7 de Setembro, a moeda americana chegou a valer R$ 5,32, mas foi abaixo de R$ 5,20 quando foi divulgada a declaração mais amistosa de Bolsonaro. Mas, na sexta-feira, o câmbio voltou a subir e fechou em R$ 5,26. A subida do dólar acelera a inflação – movimento que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), chamou de “looping negativo”. Na sexta, o próprio Bolsonaro admitiu que suas falas vinham tendo efeito no câmbio. “Se o dólar dispara, influencia o combustível”, disse.

Para o economista André Braz, coordenador de índices de preço do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), o dólar deveria estar abaixo de R$ 5, mas a combinação de crises impede que se rompa essa barreira agora. “A carta, ainda que tenha melhorado o humor da Bolsa, não vai reverter esse clima de incerteza. Porque o próprio eleitorado do Bolsonaro vai fazer pressão, quer que mantenha o discurso. Isso não permite que a incerteza diminua.”

O impacto do dólar chega muito rapidamente à população, porque o consumo doméstico de alimentos concorre com as exportações. Embora o Brasil seja um dos maiores produtores de soja e carne do mundo, a alta no preço desses produtos no mercado externo leva os agricultores e pecuaristas a vender para quem paga mais. Também afeta o preço dos combustíveis, que ainda sofrem o impacto do valor internacional do petróleo.

Braz também observa que a economia brasileira ainda é muito indexada, isto é, a inflação de hoje serve de referência para corrigir preços nos períodos seguintes. É assim com salários, aluguéis, mensalidades escolares e plano de saúde. Por isso, o movimento observado em 2021 já contamina as expectativas para a inflação do ano que vem, gerando a expectativa de uma atuação mais firme do Banco Central – ou seja, um juro ainda maior.

Pelo menos metade da inflação de 2021 é determinada por componentes energéticos: energia elétrica, gás encanado ou em botijão e combustíveis. Muitos são puxados pelo dólar, mas também, no caso da eletricidade, pela crise hídrica que ameaça o abastecimento e levou o governo a instituir uma cobrança adicional. E a energia afeta outros produtos ou serviços.

“Um shopping gasta com iluminação, independentemente se é dia ou noite. Gasta com refrigeração também o tempo todo, e esse gasto do shopping vai para o condomínio dos lojistas, que têm de repassar para o preço final”, exemplifica Braz.

Para Solange Srour, economista-chefe do Credit Suisse Brasil, o superávit comercial brasileiro e a abundância de recursos nas mãos de investidores internacionais deveriam jogar a favor do País, mas não é o que se observa. “A curva de juros continua muito pressionada e o câmbio poderia estar muito melhor pelos fundamentos de balança comercial e o ambiente global muito líquido”, avalia.

Solange chama a atenção que a incerteza atrapalha também o controle das expectativas, o que tem afetado a própria inflação. Segundo ela, as tensões que elevam o prêmio de risco do Brasil vão chegar à economia real via crédito, porque a taxa de juros de longo prazo está acima de dois dígitos para 2025.

Para uma trégua nesse ambiente, ela recomenda a votação da PEC dos precatórios, com parcelamentos das dívidas judiciais, e a definição do novo Bolsa Família, de forma a reduzir as incertezas sobre as contas públicas do País. Mas a economista reconhece que nenhum alívio durará muito tempo.

Queda livre

Com as seguidas revisões das projeções para cerca de 1,5%, os economistas já falam na possibilidade de queda do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022 e aceleram estimativas para a inflação, o que poder forçar o BC a pesar a mão nos juros, afetando ainda mais a economia. O cenário pode ser agravado por um eventual racionamento de energia.

Para o economista-chefe da XP Investimentos, Caio Megale, a incerteza fiscal com o que pode sair da votação do Orçamento vai direto para o juro futuro, afetando as condições de financiamento das empresas e as perspectivas de crescimento. Megale ressalta que as empresas, quando vai chegando as eleições, naturalmente pisam no freio. O problema é que esse movimento chegou bem antes.

“O que seria de esperar é que essa volatilidade acontecesse quatro, cinco meses antes, e não um ano. É tempo demais para um ambiente tensionado”, diz.

O economista André Roncaglia de Carvalho, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), diz que uma saída para esse acúmulo de problemas não é trivial porque o ambiente é de “bagunça” sem o governo oferecer um plano fiscal. Segundo ele, como não estão colocadas na mesa uma mudança na política de preços da Petrobras nem de estoques reguladores de alimentos, para ajudar no controle da inflação, o BC vai ter de usar a oferta de leilões de swap cambial (tipo de contrato ligado ao câmbio) para conter a depreciação do real.

Na contramão, o economista-chefe da CNC (Confederação Nacional de Comércio), Carlos Thadeu de Freitas, diz que a economia brasileira está robusta, apesar dos “barulhos políticos”. Ele admite que há sinais de desaquecimento, mas frisa que isso não quer dizer que a economia vai desandar. “A economia continua ancorada em resultados favoráveis. O resto é negativismo e especulação dos investidores que não aceitam perder.”

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: UOL

Temer a Bolsonaro: “Essa greve vai cair no seu colo”

Crise criada pela paralisação dos caminhoneiros foi tema de almoço entre os dois; ex-presidente participou da elaboração do manifesto assinado pelo atual presidente em que assume compromisso de reconstruir pontes com o STF

Bolsonaro e Temer se encontram pouco antes de missão humanitária partir de São Paulo para o Líbano | REUTERS/Amanda Perobelli | Foto: Reuters

Depois de propor, escrever e arrancar do presidente Jair Bolsonaro um compromisso público de moderação e reconstrução de pontes com o Supremo Tribunal Federal, inclusive com o seu principal alvo, o ministro Alexandre de Moraes, o ex-presidente Michel Temer disse ao Estadão que é “um eterno otimista”: “Estou muito feliz. É hora de distensionar o País”, disse ele, que acertou a trégua tanto com Bolsonaro quanto com Moraes. Em uma das ligações com o presidente, chegou a passar o telefone para o ministro para que os dois desafetos conversassem.

“Veja bem. O presidente não falou num comício, numa entrevista à imprensa, ou no cercadinho do Alvorada. Ele assumiu um compromisso formal, escrito e assinado com a Nação, um compromisso de moderação”, disse Michel Temer, informando que o presidente leu o seu texto, pediu um tempo para pensar e fez “pequenos ajustes” antes de divulgá-lo.

No manifesto, que caracteriza um recuo, uma verdadeira cambalhota nos ataques de Bolsonaro contra o Supremo e Moraes, o presidente defende: “Democracia é isso: Executivo, Legislativo e Judiciário trabalhando justo em favor do povo e todos respeitando a Constituição”. E lembra que a harmonia entre os Poderes “não é vontade minha, mas determinação constitucional de todos, sem exceção”.

Temer relatou que Bolsonaro telefonou três vezes para ele, entre a noite de quarta, 8, e a manhã desta quinta, 9, e mandou o avião presidencial da FAB para buscá-lo em São Paulo. Temer já desembarcou em Brasília com um texto pronto, que ofereceu a Bolsonaro num almoço a três no Palácio do Planalto. Além dos dois, só participou um amigo comum, o advogado geral da União, Bruno Bianco.

O principal conselho de Temer, quando Bolsonaro criticou o Supremo e particularmente Alexandre de Moraes, foi claro e direto: ‘Presidente, vamos olhar o futuro!’. Ele estava à vontade para o papel de apaziguador, porque, depois do primeiro telefonema de Bolsonaro, ele ligou também para o próprio Alexandre de Moraes, que se dispôs a conter o incêndio institucional.

Moraes, que além de ministro do STF será presidente do TSE na eleição de 2022, disse a Temer que não tem nada de pessoal contra o presidente Bolsonaro, seus filhos ou familiares, e apenas “age juridicamente”. Os dois têm uma longa relação de amizade e respeito, desde São Paulo, e Moraes foi ministro da Justiça e indicado para o Supremo pelo próprio Temer. Além de conversar com Moraes e almoçar com Bolsonaro, o ex-presidente se encontrou com o governador do DF, Ibaneis Rocha, antes de voltar ao Planalto para o presidente bater o martelo a favor do manifesto.

Segundo o ex-presidente, Bolsonaro não tratou no almoço nem sobre riscos e temores diante da possibilidade de sofrer impeachment ou processo por crime de responsabilidade, muito menos os dois falaram sobre a hipótese de Bolsonaro ou seus filhos serem presos por ordem do Supremo, como o presidente já disse pelo menos duas vezes publicamente, a última delas nos comícios em seu favor promovidos no 7 de Setembro.

Um dos temas importantes do almoço, porém, foi bastante atual: a crise criada no País pela greve dos caminhoneiros, que fechou estradas em vários Estados. Segundo disse Temer ao Estadão, Bolsonaro disse que o movimento era autônomo e “contra o Alexandre de Moraes”, ao que ele prontamente alertou para os efeitos contra o próprio Bolsonaro.

“Presidente, eu já passei por isso, sei como é. Mais cedo ou mais tarde, com desabastecimento, aumento de preços, essa greve vai cair diretamente no seu colo”, disse Temer a Bolsonaro que, segundo ele, concordou. Antes de embarcar de volta para São Paulo, o ex-presidente comentou que recebera um telefonema do Planalto e comemorou: “Eles (os caminhoneiros) já estão desmobilizando”.

Antes dos telefonemas e do encontro desta quinta-feira, Bolsonaro já tinha mandado sinais de aproximação para Temer via o general Luiz Eduardo Ramos, secretário geral da Presidência. Conforme o Estadão apurou, Ramos vem procurando Temer para pedir ajuda para “controlar” Bolsonaro. “Ele não escuta ninguém”, teria dito o general a Temer, pedindo ajuda para conseguir o que nenhum dos ministros e assessores do Planalto jamais consegue: convencer o presidente a agir com moderação.

Eles reclamam, inclusive, de que Bolsonaro poderia ter comemorado com festa e alegria a expressiva presença dos atos de 7 de Setembro, mas, ao invés disso, jogou tudo para o alto ao atacar o Supremo e Alexandre de Moraes, acenar com a convocação do Conselho da República e, até, ameaçar parar de cumprir ordens judiciais. Ramos pediu ajuda, Temer aceitou e o resultado é uma tentativa pública de apagar o incêndio. Resta saber até quando.

Fonte: Terra

Novo plano de Biden pode exigir vacinas contra Covid-19 ou testes para 2/3 dos trabalhadores

REUTERS/Kevin Lamarque | Foto: Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse na quinta-feira que vai exigir que todos os funcionários da esfera federal do país sejam vacinados contra a Covid-19 e o Departamento de Trabalho irá emitir uma regra que vai exigir que empresas com mais de 100 funcionários vacinem seus funcionários ou os testem semanalmente.

As novas medidas, que Biden revelou em declarações na Casa Branca, cobrem cerca de dois terços de todos os trabalhadores do país, como parte de uma tentativa mais ampla e mais agressiva de conseguir que todos os norte-americanos sejam vacinados enquanto disparam os casos da Covid-19 por conta da variante Delta.

“Estamos em um momento difícil e ele pode durar um tempo”, disse Biden. “Podemos e vamos virar o jogo contra a Covid-19”.

De acordo com o plano de Biden, o governo também vai exigir a vacinação de mais de 17 milhões de profissionais de Saúde em hospitais e outras instituições que participam de programas de auxílio a cuidados médicos para os norte-americanos mais pobres, mais velhos ou com deficiência, afirmaram autoridades do governo. 

As novas exigências de vacinação cobrem cerca de 100 milhões de trabalhadores, ou aproximadamente dois terços dos trabalhadores dos Estados Unidos, disseram as autoridades. 

O plano deve enfrentar disputas jurídicas, e foi imediatamente atacado pela oposição republicana a Biden. Pode levar meses até que os primeiros impactos da medida sejam sentidos. 

Antes disso, Biden, um democrata, exigiu que funcionários federais sejam vacinados ou testados. Agora, funcionários do governo federal têm 75 dias para tomar a vacina, ou enfrentam a possibilidade de demissão, caso não se enquadrem nas poucas categorias de exceção.

Fonte: Terra

Ibaneis Rocha manda prorrogar prazo de pagamentos de impostos

Por Toni Duarte 

Em decorrência dos impactos financeiros causados pelas obras do Túnel Rodoviário de Taguatinga, aos comerciantes da região, o governador mandou prorrogar o prazo para pagamento de IPTU e TPL

Será publicado nas próximas horas, o decreto assinado nesta sexta-feira (10) pelo governador do DF, Ibaneis Rocha, que estende o prazo para pagamentos de impostos como IPTU e TLP aos empresários afetados com as obras do Túnel Rodoviário de Taguatinga.

De acordo com o decreto governamental, a ampliação do prazo para pagamentos dos impostos, referentes ao  período de 2021 e 2022, se estenderá até o dia 31 de março de 2023.

A iniciativa do governador Ibaneis, considera a necessidade de mitigar os efeitos da crise econômica-financeira causadas nas atividades  comerciais  em decorrência  das obras de construção do túnel de Taguatinga, bem como pelos efeitos da pandemia da Covid 19.

O GDF também considerou as dificuldades financeiras que os comerciantes estabelecidos nas quadras centrais de Taguatinga  vêm enfrentando para cumprir suas obrigações tributárias em especial ao pagamentos do IPTU e a Taxa de Limpeza Pública (TPL).

Fonte: Radar DF

Quadras 507/508 da W3 Sul mais bonitas e acessíveis

Ibaneis inaugura obras e anuncia piso em concreto para faixa exclusiva; reformas na avenida geram cerca de 800 empregos

As intervenções na W3 Sul são resultado de um trabalho conjunto de diversos órgãos, como Secretaria de Obras, Terracap, Novacap, as secretarias de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) e de Governo (Segov), CEB e Detran

A reforma da W3 Sul segue avançando. Nesta quinta-feira (9), foi entregue mais uma obra, a do conjunto das quadras 507/508. Foram sete meses de trabalho e R$ 2,6 milhões de investimento para transformar a paisagem de parte de uma das avenidas comerciais mais importantes de Brasília. O governador Ibaneis Rocha acompanhou a conclusão dos trabalhos ao lado de secretários e gestores de governo, além de comerciantes e moradores da região.

Assim como nas outras quadras já entregues – 509/510 e 511/512 Sul –, foram feitos, na 507 e na 508, serviços de readequação do sistema viário com estacionamentos, reforma total das calçadas com acessibilidade, paisagismo, além de obras complementares de drenagem e sinalização nas vias W2 e W3.

“O trabalho de revitalização da W3 está sendo feito dentro dos melhores conceitos de arquitetura do mundo. A Seduh [Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Habitação] se dedicou muito a esse projeto, então nós temos pisos táteis, acessibilidade e o conceito de valorizar o comércio dessa região. Estamos refazendo os estacionamentos, arrumando as calçadas e colocando à disposição da população uma avenida W3 renovada como um todo”, disse o governador Ibaneis Rocha, ao lembrar que a reforma é mais um trabalho em equipe e que envolve várias secretarias e órgãos de governo.

Na ocasião, o chefe do Executivo local anunciou mais obras para a avenida. “Na próxima fase, nós vamos lançar a licitação para fazer todas as calçadas no lado das 700 e em novembro temos a expectativa de lançar a revitalização do piso asfáltico aqui, com uma das vias em cimento para os ônibus passarem sem causar prejuízo. E temos o prosseguimento dessas obras, com o Setor Comercial Sul e, para o início do próximo ano, na W3 Norte”, adianta.

Iniciado como projeto-piloto em abril de 2019 nas quadras 511/512, o trabalho de reforma da W3 Sul também foi finalizado nas quadras 509/510 e agora nas 507/508. As demais quadras estão com o seguinte andamento: 502/503, 75% dos trabalhos executados; 504/505/506, com 65% concluídos; 513/514, tem 40% do trabalho feito e 515/516 com 22% de execução.

“É um passo a passo importante, fizemos um cronograma bem-feito. A 507/508 é uma quadra emblemática, uma região importante de Brasília. Até o final do ano, a W3 Sul estará completamente reformada”, assegura o secretário de Obras, Luciano Carvalho.

A reforma das 507/508 é mais uma obra a contar com recursos da Agência de Desenvolvimento (Terracap). “A Terracap, como agência de desenvolvimento que é, está investindo recursos em 11 quadras da W3 nessa revitalização. Com orientação do governador Ibaneis Rocha, nós fomos até além do que era o projeto. Nós iluminamos toda a W3 com lâmpadas de LED, reformamos paradas de ônibus, fizemos calçadas, um monte de coisas além do projeto justamente por acreditar nessa revitalização. E você já vê restaurantes e supermercados abrindo, como uma aposta para o desenvolvimento dessa região”, pontua o presidente da empresa, Izidio Santos.

População elogia
 
O empregado público Alex Galvão mora no Rio de Janeiro e costuma viajar a Brasília a passeio. A avenida W3 é sempre um ponto no roteiro do mergulhador profissional, que percebe a diferença na paisagem.

“Foi uma surpresa. A obra está muito boa e melhorou muito para nós que andamos de bicicleta. A qualidade do piso é a principal mudança; antes era muito difícil pedalar aqui. Senti mais segurança para passar por aqui”, constata.

Para o comerciante José Ribeiro do Nascimento, a reforma da avenida trouxe pontos positivos na mobilidade. “Cheguei aqui em 1979 e conheço a W3 toda. É a primeira vez que tem uma reforma. As calçadas ficaram ótimas; antes elas eram quebradas, e não tinha onde estacionar o carro direito”, lembra.
 
A reforma

Em todas as quadras são executados serviços como a reforma dos estacionamentos, nivelamento das calçadas com piso tátil e rampas, arborização, paisagismo, reforma dos becos entre os blocos, pintura, sinalização horizontal, troca da iluminação e melhoria geral do sistema viário e no fluxo de pedestres, com acessibilidade.

O trabalho, que gera cerca de 800 empregos, nunca havia sido feito na W3, desde a sua criação. O serviço que foi projetado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) e destacado pelo titular da pasta, Mateus Oliveira.

“Esse governo está integrado em uma das grandes premissas do desenvolvimento urbano, que é a qualificação e requalificação dos espaços urbanos, o que ocorre por meio das vias, das praças, dos equipamentos públicos. A qualidade de vida da população passa por um espaço público onde todos possam transitar, que seja seguro, iluminado e arborizado”, aponta.

Ação conjunta

As intervenções na W3 Sul são resultado de um trabalho conjunto de diversos órgãos, como a Secretaria de Obras, a Terracap, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), as secretarias de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) e de Governo (Segov), a Companhia Energética de Brasília (CEB) e o Departamento de Trânsito do DF (Detran).

A reforma da W3 Sul foi dividida em grupos. Tanto os serviços feitos nas 509/510 quanto nas 511/512 foram os primeiros a ser finalizados.

Confira, abaixo, o andamento dos demais trabalhos executados nas quadras.

502/503 – 75%
504/505/506 – 65%
507/508 – entregue
509/510 – entregue
511/512 – entregue
513/514 – 40%
515/516 – 22%

Fonte: Agência Brasília

Nova área de logística do Sol Nascente/Pôr do Sol vai gerar 400 empregos

Conplan aprovou a criação de parcelamento do solo para uso comercial no local. Terreno, com 7,7 hectares, terá duas áreas imobiliárias

A Região Administrativa do Sol Nascente/Pôr do Sol terá a economia impactada positivamente com a criação de uma nova área logística. Os setores que mais devem crescer são de trabalho, alimentação e comércio | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília

O Conselho de Planejamento Territorial Urbano do Distrito Federal (Conplan) aprovou, por maioria de votos, em reunião virtual nesta quinta-feira (9), o projeto urbanístico de parcelamento do solo que criará uma nova área de logística na Região Administrativa do Sol Nascente/Pôr do Sol.

A expectativa é que, ao entrar em funcionamento, o empreendimento gere cerca de 400 novos empregos, sendo 150 diretos e 250 indiretos, além de fortalecer a economia da região.

O parcelamento de solo se chama Condor e fica localizado no Módulo D do Projeto Integrado Alexandre Gusmão (Picag), próximo à rodovia BR-070/DF-180. Possui uma área de 7,7 hectares, que equivale a mais de sete campos de futebol.

No local, a proposta é criar duas unidades imobiliárias. Uma delas será menor e para uso institucional, com equipamentos públicos. O outro lote terá mais de seis hectares e será para o empreendimento voltado à logística.

“Hoje a empresa já gera mil empregos no DF. Temos a convicção que ela vai ampliar não apenas a questão do trabalho na região, como vai trazer um impacto positivo em outras áreas, como alimentação e comércio”Ovídio Maia, vice-presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do DF

Fomento à economia

Para o relator da proposta no Conplan e vice-presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do DF (Fecomércio-DF), Ovídio Maia, a iniciativa contribuirá para fomentar a atividade econômica no Sol Nascente/Pôr do Sol, além de contribuir com a arrecadação de impostos.

“Hoje a empresa [que assumirá o empreendimento] já gera mil empregos no DF. Temos a convicção que ela vai ampliar não apenas a questão do trabalho na região, como vai trazer um impacto positivo em outras áreas, como alimentação e comércio”, comentou Ovídio Maia.

A conselheira e representante da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), Maria Silvia Rossi, elogiou a criação de novos postos de trabalho fora do Plano Piloto, pois assim se descentraliza as oportunidades de emprego em outras regiões do Distrito Federal.

“Parabenizo a iniciativa. Creio que o caminho seja por aí, priorizando a geração de empregos e trazendo a perspectiva da população poder trabalhar próximo de sua moradia, reduzindo o deslocamento”, comentou a conselheira.

O projeto urbanístico ainda destina 15% da área parcelada para equipamentos públicos e Espaços Livres de Uso Público (ELUPs). Também prevê a adoção de medidas de proteção do solo, de modo a impedir processos erosivos e assoreamento das nascentes d’água.

Isso porque a área encontra-se dentro de uma Zona Urbana de Expansão e Qualificação (Zueq), conforme as diretrizes do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot) de 2009. Além disso, o Zoneamento Ecológico-Econômico do Distrito Federal (ZEE-DF), instituído pela Lei nº 6.269/2019, já sugeria o uso comercial e industrial para o local.

Pdot

“Estamos em um momento crucial de reflexão sobre a cidade que queremos, com a pandemia e as mudanças climáticas que o mundo está passando. Por isso, é muito importante que a população e a sociedade organizada participem e se engajem nas discussões”Giselle Moll, secretária executiva de Planejamento e Preservação (Seplan)

A equipe da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) apresentou, no início da reunião, um resumo sobre os trabalhos de revisão do Pdot e os próximos passos. O processo de revisão propõe a atualização das diretrizes de planejamento territorial e precisa contar com a participação massiva da população em todas as etapas.

Foram mostrados aos conselheiros os principais problemas já detectados e como se dará a participação da sociedade, que poderá ser por meio das audiências públicas, de reuniões livres a serem organizadas pelos cidadãos sobre diversos temas do Pdot, e as chamadas oficinas temáticas, que deverão apresentar o diagnóstico do plano diretor à população.

As sete oficinas estão previstas para começarem no início de outubro, sempre aos sábados, pela manhã e à tarde. Cada oficina será feita em uma região administrativa representativa de um grupo de locais intitulados unidades de planejamento territorial (UPTs) no DF.

“A revisão do Pdot vai pautar as políticas públicas do território, do meio ambiente, do desenvolvimento econômico urbano e rural, nos próximos 10 anos. E estamos em um momento crucial de reflexão sobre a cidade que queremos, com a pandemia e as mudanças climáticas que o mundo está passando. Por isso, é muito importante que a população e a sociedade organizada participem e se engajem nas discussões”, afirmou a secretária executiva de Planejamento e Preservação (Seplan), Giselle Moll.

Proposta

Ao final da reunião, os conselheiros sugeriram a criação de uma câmara técnica ou mesmo um grupo de trabalho, com o objetivo de discutir as sugestões do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Distrito Federal (Iphan) sobre o projeto Viva Centro!, que prevê moradias no Setor Comercial Sul (SCS).

A ideia é unir esforços e trazer a contribuição da sociedade para o debate do tema. A proposta será discutida nas próximas reuniões do Conplan.

*Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do DF

Fonte: Agência Brasília