Imunizantes CoronaVac, do Instituto Butantan, serão destinados para uso como primeira e segunda doses. Meta é cobrir toda população goiana maior de 18 anos, até o fim deste mês. “Temos quase 200 mil pessoas que ainda não se vacinaram em Goiás”, alerta secretário de Estado da Saúde, Ismael Alexandrino. “Peço ajuda a todos, precisamos superar essa etapa, salvar vidas”, pontua governador Ronaldo Caiado
Governo de Goiás recebe mais 211.400 doses de vacinas contra Covid-19: remessa será destinada para uso como primeira e segunda aplicações | Fotos: Wesley Costa
O Governo de Goiás recebeu, na manhã deste sábado (18/09), um novo carregamento de vacinas contra Covid-19. O lote, enviado pelo Ministério da Saúde (MS), desembarcou, às 10h10, no Aeroporto Internacional de Goiânia, com 211.400 doses CoronaVac, fabricadas pelo Instituto Butantan. Metade do carregamento será usado como primeira dose e a outra metade será destinada para a segunda aplicação.
Assim que desembarcaram, as vacinas foram encaminhadas para a Central Estadual de Rede de Frio, unidade da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), em Goiânia. Após conferência, elas serão enviadas aos municípios uma vez por semana, conforme decisão da Comissão Intergestores Bipartite (CIB).
“São milhares de famílias no Estado que perderam entes queridos”, lembrou o governador que fez, na noite de sexta-feira (17/09), um apelo pela imunização. “Vamos vacinar, é fundamental. Peço ajuda a todos, precisamos superar essa etapa, salvar vidas”, pontuou.
O secretário de Estado da Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, reforça a importância da adesão da população à imunização contra a Covid-19. “Temos quase 200 mil pessoas que ainda não se vacinaram em Goiás e não há falta de vacina, até o momento. Precisamos da conscientização das pessoas que estão aptas a se vacinarem que busquem pela vacina pela sua saúde e pela saúde de todos os goianos”, reforçou.
O secretário também lembra os gestores municipais que as doses CoronaVac não são indicadas para a vacinação de adolescentes. “Em Goiás, não vamos paralisar a vacinação dos adolescentes. No entanto, a Anvisa não autoriza o uso desse imunizante para menores de 18 anos”, lembrou.
Conforme resolução da CIB de Goiás, os imunizantes recebidos poderão ser utilizados para vacinação por faixa etária, em ordem decrescente de idade. Os grupos prioritários, como idosos, trabalhadores da saúde, educação ou pessoas com comorbidades, que ainda não se vacinaram, por algum motivo, terão prioridade, independentemente da idade que estiver sendo atendida naquele município no momento.
Doses aplicadas
Do total de vacinas recebidas até o momento, até às 15h dessa sexta-feira (17/09), Goiás aplicou a primeira dose em 4.496.675 goianos. Com o esquema completo, seja pelo reforço ou pela aplicação em dose única, foram imunizadas 2.300.844 pessoas.
A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, subiu, novamente, de 8% para 8,35% neste ano. É a 24ª elevação consecutiva na projeção. A estimativa está no Boletim Focus de hoje (20), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a projeção para os principais indicadores econômicos.
Para 2022, a estimativa de inflação é de 4,10%. Para 2023 e 2024, as previsões são de 3,25% e 3%, respectivamente.
A previsão para 2021 está acima da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%.
Em agosto, puxada pelos combustíveis, a inflação subiu 0,87%, a maior inflação para o mês desde o ano 2000, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, o indicador acumula altas de 5,67% no ano e de 9,68% nos últimos 12 meses, o maior acumulado desde fevereiro de 2016, quando o índice alcançou 10,36%.
Taxa de juros
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, estabelecida atualmente em 5,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Amanhã (21) e quarta-feira (22), o Copom realiza a sexta reunião do ano para definir a Selic.
Na ata da última reunião, em agosto, os membros do comitê já indicaram que deve haver nova elevação, de 1 ponto percentual. Essa também é a expectativa do mercado financeiro, de que a taxa suba para 6,25% ao ano no encontro do Copom desta semana.
Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre 2021 em 8,25% ao ano. Na semana passada a projeção era 8%. Para o fim de 2022, a estimativa é de que a taxa básica suba para 8,50% ao ano. E para 2023 e 2024, a previsão é 6,75% e 6,50% ao ano, respectivamente.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas podem dificultar a recuperação da economia. Além disso, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.
Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.
PIB e câmbio
As instituições financeiras consultadas pelo BC mantiveram a projeção para o crescimento da economia brasileira este em 5,04%. Para 2022, a expectativa para Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é de crescimento de 1,63%. Em 2023 e 2024, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 2,30% e 2,50%, respectivamente.
A expectativa para a cotação do dólar também se manteve em R$ 5,20 para o final deste ano. Para o fim de 2022, a previsão é que a moeda americana fique em R$ 5,23.
Em entrevista exclusiva à BBC News Brasil, Jason Miller afirmou que a PF fez ‘jogo psicológico’ ao ouvi-lo no aeroporto de Brasília e que STF agiu de modo ‘politicamente motivado’
Jason Miller, Jair Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro em Brasília | Foto: Reprodução/Twitter / BBC News Brasil
“Está bastante claro que a mídia de esquerda quer atacar o presidente Bolsonaro e removê-lo do cargo como forma de derrotar o movimento populista em todo o mundo. A importância da eleição no Brasil vai ser enorme, não só para o presidente Bolsonaro”, professa o ex-porta-voz de Donald Trump, Jason Miller, em entrevista exclusiva à BBC News Brasil.
“Veja, por exemplo, a influência do Partido Comunista Chinês no que se refere ao Brasil, que é um país enorme no Hemisfério Ocidental. Então há muitas ramificações a partir do resultado desta eleição”, diz, mencionando o principal antagonista dos Estados Unidos no mundo hoje, a China.
Apesar do diagnóstico eleitoral, Miller, que esteve no Brasil há uma semana para participar do seminário conservador CPAC Brasil, organizado por Eduardo Bolsonaro, diz que não se envolverá na campanha de reeleição de Jair Bolsonaro em 2022.
Depois de participar das campanhas do ex-presidente americano em 2016 e 2020, ele agora se apresenta como “um homem de negócios”. “Não vou me envolver em nenhum ato de campanha, estou preocupado em aumentar o número de seguidores da minha rede”, garante.
Há alguns meses, Miller deixou sua posição como assessor do republicano para se tornar CEO da GETTR, uma rede social recém lançada que se vende como um porto seguro para todos os que temem ter seus perfis banidos ou silenciados por violar os termos de uso de plataformas como Twitter ou Facebook — e que caiu nas graças de políticos e militantes de direita.
O surgimento da rede, que Miller define como uma plataforma “em defesa da liberdade de expressão”, parece uma óbvia resposta ao fato de que Donald Trump acabou desprovido de suas contas, com dezenas de milhões de seguidores, após postar mensagens que, segundo Facebook e Twitter, insuflaram ainda mais seu grupo de apoiadores que levava a cabo uma invasão ao Congresso americano, em 6 de janeiro. Miller, no entanto, nega que Trump esteja por trás da iniciativa.
“Não tem nada a ver com ele (Trump), mas esperamos muito que ele entre na plataforma. Tomei conhecimento da GETTR quando estava trabalhando para o presidente Trump na fase de pós-presidência, conversando com várias empresas que estavam falando sobre o desenvolvimento de plataformas ou já tinham começado a desenvolvê-las. E quando eu vi (a GETTR), eu disse pra mim mesmo: ‘Ei, este é o futuro, eu quero fazer parte disso’. Então, pedi demissão da minha posição com o presidente Trump para vir pra GETTR”, afirmou Miller. Se Trump ainda não criou seu perfil, Bolsonaro e os filhos já são presenças na rede de Miller.
Questionado se o próprio Trump deve embarcar na campanha de Bolsonaro, inclusive com a possibilidade de vir ao Brasil para endossá-lo, Miller afirmou que “o presidente Trump fala muito bem do presidente Bolsonaro” e mencionou que o republicano anunciou no último sábado, em entrevista por ocasião da luta de boxe entre Vitor Belfort e Evander Holyfield na Flórida, que “ama o presidente do Brasil” e que Bolsonaro “trabalha duro pelas pessoas”. Não quis, no entanto, ir mais longe. “Não seria apropriado falar em nome do presidente Trump, já que não trabalho mais para ele”, disse Miller.
Justiça brasileira “devia fazer sua lição de casa”
A viagem de Miller ao Brasil para promover sua rede social entre conservadores dias antes dos atos organizados pelo presidente Bolsonaro para o 7 de Setembro entrou no radar das autoridades brasileiras.
Como resultado, houve ao menos duas ações distintas do Judiciário em relação ao empresário. A primeira veio no próprio dia 7 de setembro, quando Miller foi parado no aeroporto de Brasília, ao tentar deixar o país, por agentes da Polícia Federal que queriam ouvi-lo nos inquéritos de fake news e atos antidemocráticos, sob comando do Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A segunda ocorreu há seis dias, quando o ministro Luis Felipe Salomão, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ordenou que a GETTR interrompesse qualquer repasse a canais bolsonaristas sob investigação.
Embora não tenha sido formalmente preso, Miller acusa os policiais de ter restringido sua liberdade – “não estou preso, mas não posso partir sem responder perguntas, então o que isso quer dizer?”. Diz ainda que os agentes usaram de “jogo psicológico” e vazaram a informação de que ele estava sendo ouvido à imprensa.
“Havia definitivamente algum jogo psicológico que estava sendo jogado. Os agentes estavam usando táticas básicas de deixar a pessoa sentada sozinha, imaginando o que está acontecendo. Havia definitivamente essa aura de filme B de detetive ou de um episódio de Law and Order”, afirmou o ex-porta-voz de Trump.
Ainda segundo Miller, nenhum dos agentes envolvidos na ação falava inglês. Ele não fala português. “Eles (os policiais) acabaram recorrendo à concierge do aeroporto, a mulher que estava nos ajudando meio que a chegar ao nosso avião. Ela foi muito legal e profissional, mas estava literalmente usando seu colete reflexivo amarelo para não ser atropelada na pista do aeroporto”, descreve Miller, no que considerou uma conduta “pouco profissional” da PF. A corporação não comentou as ações.
Em entrevista ao programa War Room, do ideólogo do trumpismo Steve Bannon, Miller qualificou a Polícia Federal de “Gestapo”, em referência à polícia nazista. Ele não repetiu o termo à BBC News Brasil, mas afirmou que “o Supremo Tribunal Federal usa sua polícia secreta” para agir com motivação política.
“Não tenho ideia de qual é o objetivo, acho que o que eles estão tentando fazer é apenas um esforço politicamente motivado para tentar nos assustar. Acho que é só isso. Mas uma coisa que sei é que eles são muito hábeis em vazar informações intencionalmente para a mídia, na tentativa de tentar enquadrar uma história em uma determinada direção”, diz Miller.
Segundo ele, essa seria a intenção com as suspeitas lançadas sobre quem pagou o jatinho que o americano usou para vir a Brasília por quatro dias. Há alguns dias, o jornal Valor Econômico afirmou que as autoridades brasileiras queriam esclarecimentos sobre o assunto.
Consultado pela BBC News Brasil, Miller afirmou que “o avião foi fretado pela nossa empresa, a GETTR. Ela fretou a aeronave e está pagando por ela. Então é simples assim. Tanto a polícia secreta da Suprema Corte quanto a Corte brasileira em si são muito habilidosas para atuar com a mídia, mas não há nada em relação ao aluguel do avião. E isso é realmente básico, é apenas uma tentativa deles de tentar causar mistério ou confusão onde não há nada”.
Por fim, Miller ainda acusou o Judiciário brasileiro de ser “desinformado ou não fazer sua lição de casa” por determinar a desmonetização de canais bolsonaristas da GETTR. A determinação do TSE segue na mesma linha da vedação feita de repasses a canais bolsonaristas sob investigação em outras plataformas, como Youtube e Facebook.
“É importante dizer que não há nenhuma monetização da GETTR agora. Não há nenhuma maneira de alguém monetizar o GETTR no momento. E então (a decisão do TSE de barrar repasses da plataforma) parece estar um tanto mal orientada e desinformada quanto ao que o que GETTR realmente fornece. Parece haver um grande grau de falta de entendimento sobre o GETTR porque trazer algo assim à tona sem saber que, neste momento, não dá para monetizar nada no GETTR, parece que eles (tribunais) estão terrivelmente mal informados ou simplesmente não estão fazendo seu próprio dever de casa sobre isso. É realmente estranho. Nós estamos ativos há algo em torno de 60 dias e essa opção de obter repasses sequer está disponível na plataforma.”
De acordo com Miller, a plataforma ainda estuda maneiras de remunerar produtores de conteúdo, provavelmente com um modelo de gorjeta digital do qual o site recolheria uma porcentagem, “mas menor que a de nossos concorrentes, como YouTube”.
A GETTR também ainda não trabalha com anúncios, “resolvemos não entulhar a rede nesse começo”, o que deve fazer apenas em 2022. O modelo de como esses anúncios seriam postados aos usuários, no entanto, não está claro. Segundo Miller, “nós já declaramos publicamente que nunca venderemos ou compartilharemos os dados do usuário”.
“Até o Lula pode entrar”
Embora diga que ser citado por Bolsonaro no discurso de 7 de setembro foi uma das “maiores honras da vida”, Miller procura descaracterizar sua rede social como reduto exclusivo da direita.
“Francamente, essa plataforma é aberta para a esquerda e para a direita. Se o Lula quiser entrar na GETTR, o Lula pode entrar. Está aberto a todos. Nossos princípios são de apoio à liberdade de expressão e oposição à cultura de cancelamento. Temos pessoas da esquerda política, temos pessoas da direita política, qualquer pessoa pode desfrutar da plataforma. É uma plataforma de liberdade de expressão”, afirmou à BBC News Brasil.
Mas Miller sabe que seu grande público no Brasil está entre os conservadores. De acordo com ele, dos cerca de dois milhões de usuários já cadastrados no site, entre 13 e 15% são brasileiros, ou seja, entre 250 mil e 300 mil. Apenas nos dois dias subsequentes a seu depoimento à Polícia Federal, quando os veículos bolsonaristas expressaram solidariedade, a rede teria ganhado 80 mil novos brasileiros, de acordo com o próprio Miller.
“Eu acho que o motivo pelo qual temos visto um crescimento tão grande no Brasil é que, os brasileiros valorizam muito sua liberdade de expressão. No Brasil, o povo está preocupado com as big techs (empresas como Google e Facebook), estão preocupados com os limites que estão sendo impostos à sua liberdade de expressão, e querem ter certeza de que nunca, jamais serão deletados das plataformas. Não querem ser calados politicamente, querem ter a certeza de que há um lugar seguro onde podem ir para expressar suas crenças. E esse é realmente o objetivo, garantir que as pessoas nunca sejam censuradas pela plataforma puramente por suas crenças políticas”, argumenta Miller.
Sua explicação ressoa parte da pauta bolsonarista que atraiu centenas de milhares de manifestantes no sete de setembro: a defesa do que vem como ataques à liberdade de expressão daqueles que defendem atos considerados crimes constitucionais, como o fechamento do Supremo Tribunal Federal.
Dias antes da manifestação, Bolsonaro assinou uma Medida Provisória que altera o marco civil e veda que empresas como Google, Facebook e Twitter deletem contas ou conteúdos que espalhem desinformação, inclusive sobre o processo eleitoral. A MP foi assinada no mesmo dia em que Miller visitou Bolsonaro no Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República.
Na entrevista à BBC News Brasil, Miller foi explícito em elogiar a medida, vista por críticos como um anteparo bolsonarista a punições semelhantes às sofridas pelo ex-presidente Trump.
“A GETTR tem o mesmo espírito dos princípios da ordem executiva de Bolsonaro, que ele acabou de assinar: nunca iremos discriminar politicamente as pessoas ou dizer que você não deveria fazer uma postagem simplesmente por causa de suas convicções políticas”, disse Miller.
No Brasil, a medida está sendo questionada nos tribunais e a Procuradoria Geral da República pediu que seus efeitos sejam suspensos até que o mérito seja julgado.
Em agosto, o observatório de internet da Universidade Stanford, nos EUA, lançou um relatório em que alertava para os riscos de que a GETTR disseminasse conteúdos abusivos. De acordo com o órgão, “a GETTR mostra dados demográficos culturais semelhantes ao Parler (outra rede social preferida por conservadores e conspiracionistas, como seguidores de QAnon): usuários de extrema direita nos Estados Unidos e no Brasil que foram deletados de grandes sites de mídia social”.
O mesmo relatório ainda acrescenta que há “muito poucos – se houver algum – mecanismos para detectar spam, conteúdo violento, pornografia e imagens de exploração infantil. Em vez disso, a GETTR parece estar contando com um modelo de controle pela comunidade, que não se mostrou suficiente”.
Miller rechaça as observações do relatório. Questionado sobre como pretende agir para impedir que a plataforma seja usada para organização de golpes de estado ou qualquer outro crime ou ato antidemocrático, ele afirmou que “temos uma política de moderação muito proativa e robusta, na qual trabalhamos com inteligência artificial e moderadores humanos para monitorar as discussões públicas que estão acontecendo e garantir que não haja nenhuma conversa sobre atividade ilegal. Nossa crença em liberdade de expressão é que seus direitos devem se estender até o ponto em que comecem a infringir os direitos de outras pessoas”.
Como prova do engajamento da rede em conter eventuais abusos, Miller afirma que dobrou o time de moderadores da GETTR para os eventos pró-Bolsonaro de 7 de setembro.
“Mas não vimos qualquer tipo de comportamento perturbador ou ilegal (na rede), apenas a mídia sugerindo que as pessoas que se manifestavam no dia da independência fariam algo de errado”, afirmou.
De acordo com Miller, ele pretende voltar ao Brasil em breve e explorar eventos como Carnaval e Copa do Mundo para alavancar os números da rede social junto aos brasileiros. Questionado sobre a moderação de tom de Bolsonaro, que depois de chamar Alexandre de Moraes de “canalha”, afirmou em nota reconhecer as qualidades do ministro como “professor”e “jurista”, Miller se absteve: “Eu não falo pelo presidente Bolsonaro nem quero fingir que sou um especialista em política brasileira”.
A um ano e dois meses das eleições do próximo ano, o deputado distrital Leandro Grass (Rede), decidiu montar o seu “gabinete do ódio” para atacar adversários politicos e veiculos de comunicação que não rezam na sua cartilha.
Foi o que o distrital fez contra o Portal Imparcial, o qual ele classificou como “site fantasma”, o que levou à ABBP, entidade representativa do segmento das mídias digitais alternativas do DF e Entorno, a reagir contra o parlamentar, exigindo retratação.
Nada contra a estrutura do seu gabinete do ódio, criada para atuar nas redes sociais, se o dinheiro utilizado para financiar o esquema ilegal, não fosse patrocinado com recursos do contribuinte.
Um exemplo claro da atuação ilegal de Grass são os mais de R$ 16 mil reais por mês, mais auxílio-alimentação no valor de R$ 1,3 mil e um fabuloso plano de saúde, destinados a bancar o blogueiro e ex-secretário de Comunicação de Rollemberg, Hélio Doyle.
É notório nas redes sociais do distrital que o serviço contratado é voltado para fazer a campanha eleitoral do distrital ao Buriti e, por tabela, atacar seus adversários.
Em meio a pandemia que empurrou grande parte da população trabalhadora do DF para o desemprego e gerou uma restrição econômica a todos, o que se vê nesses últimos sete meses é que o deputado distrital Leandro Grass escancarou seu desrespeito à legislação quanto ao uso dos recursos públicos de seu gabinete.
Na soma dos gastos, o deputado torra mensalmente mais de R$ 18 mil com os “serviços” do blogueiro Hélio Doyle nomeado na estrutura de seu gabinete com um Cargo Especial de Gabinete, CL-15.
Doyle é um dos 26 funcionários comissionados pendurados na pesada folha de pagamento da CLDF para servir Leandro Grass em seu projeto eleitoreiro.
Segundo um funcionário do gabinete de Leandro Grass, a função do “novo conselheiro” é cuidar do marketing político da campanha eleitoral do deputado, que já se apresenta na internet como pré-candidato a governador do DF para a próxima eleição.
Atualmente, o DF tem mais de 2,1 milhões de eleitores. Na eleição de 2018, Grass conseguiu se eleger com uma pífia votação de 6 mil e poucos votos, o último colocado entre os 24 eleitos para a Câmara Legislativa.
A maioria dos colegas de parlamento faz chacota do projeto político do distrital ao Buriti, principalmente, porque seu minúsculo partido não tem condições sequer de convencer outros partidos na formação de uma chapa majoritária. Ou seja, o deputado está blefando.
O uso escancarado do dinheiro público de forma ilegal, que já começa a chamar a atenção do Ministerio Público Eleitoral, fica ainda mais evidente quando o próprio deputado anuncia a contratação de um profissional para ser o coordenador de sua campanha.
O salário que será pago com o dinheiro público não foi revelado.
Veja o anúncio:
“Mulherada, Estamos com uma vaga de coordenador aberta no Gabinete, mas especificamente para a comunicação. Precisamos de alguém com experiência em comunicação política e de campanhas eleitorais, gestão de redes e gerenciamento de equipe. Se tiverem recomendações ou conhecerem alguém que possa se encaixar na vaga, o link ta abaixo!”
O presidente Jair Bolsonaro, o ministro Marcelo Queiroga e o intérprete de libras Fabiano Guimarães durante transmissão ao vivo | Imagem: Reprodução
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quinta-feira (16) que, em breve, haverá a desobrigação do uso de máscaras no País. Segundo o presidente Jair Bolsonaro, a portaria deve ser editada “brevemente”.
“Em breve, nós teremos essa desobrigação de usar máscaras. Quem quer usar máscaras, usa. Mas essa mania de querer criar lei para tudo… Daqui a pouco tem uma lei para obrigar as crianças irem para a escola vacinadas. Não precisa de vacina para ir para a escola”, disse Queiroga em transmissão ao vivo nas redes sociais ao lado do presidente Jair Bolsonaro.
“À medida que o cenário epidemiológico melhore”, acrescentou o ministro.
Em um novo ataque às vacinas, Bolsonaro declarou ainda que ele, sem se vacinar, está com mais imunidade do que quem tomou CoronaVac. “Não tem comprovação científica”, atestou Bolsonaro, disparando críticas ao prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), que resolveu obrigar servidores públicos a se vacinarem. “Quem tomou CoronaVac, complicou.”
A Anvisa, contudo, concedeu autorização de uso emergencial para a CoronaVac.
Queiroga ainda declarou que não faltarão doses de vacinas para a população brasileira. No entanto, foi registrado nos últimos dias um “apagão” de imunizantes da AstraZeneca, o que levou Estados como São Paulo a utilizar Pfizer em cidadãos com a segunda dose de Oxford atrasada.COMUNICAR ERRO
Na sexta-feira passada, dia 10 de setembro, o deputado distrital Leandro Grass, Rede, veio a público denegrir a reputação de um dos nossos portais associados. Diante das declarações, a ABBP divulga nota de repúdio contra as declarações do parlamentar. Confira a nota abaixo:
O objetivo da ação do DER-DF é diminuir os transtornos causados pelos engarrafamentos na região
A ação será executada até que a obra de duplicação da DF-250 tenha início e ajustes no trânsito sejam novamente realizados | Arte: DER-DF
O Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER/DF) retomará, a partir da próxima segunda-feira (20), a operação de reversão de faixa na rodovia DF-250. A ação será realizada apenas no período de pico da manhã, de 6h às 9h, por onde trafegam aproximadamente 22 mil veículos por dia.
A operação de fluidez foi iniciada em outubro de 2019, mas havia sido suspensa, temporariamente, em 25 de março do ano passado em razão da redução expressiva do fluxo de veículos, resultante da pandemia da covid-19.
Agora, após estudos de tráfego realizados pela Superintendência de Trânsito do DER/DF, que analisou os recorrentes engarrafamentos que voltaram a acontecer no período matutino, o órgão decidiu retomar a operação de reversão de faixa para dar fluidez ao trânsito na região.
A operação de reversão de faixa será realizada do km 0 ao km 3 da rodovia, com início a partir do condomínio Novo Horizonte e terminando no balão do Itapoã
A ação será executada até que a obra de duplicação da DF-250 tenha início e ajustes no trânsito sejam novamente realizados. A licitação desta obra foi aberta no dia 12 de agosto e está na fase final, com previsão de início das obras até o final de outubro.
Entenda a operação
A operação de reversão de faixa será realizada do km 0 ao km 3 da rodovia, com início a partir do condomínio Novo Horizonte e terminando no balão do Itapoã. Durante o horário de reversão, os usuários poderão trafegar por duas faixas de rolamento no sentido Balão do Itapoã: na faixa central e na faixa da direita.
A faixa da esquerda permanecerá seguindo no fluxo sentido Planaltina. Na faixa reversa (do meio) os motoristas poderão trafegar sobre as áreas zebradas, que estão localizadas próximas aos três acessos à cidade do Itapoã. Durante a realização da reversão será proibida a conversão à esquerda nas faixas reversa e normal.
O DER/DF alerta aos motoristas que durante a operação não será permitido transpor o bloqueio dos cones, sob pena de multa
Durante a operação, os motoristas só poderão acessar a cidade do Itapoã a partir das extremidades da faixa reversa – no acesso pela DF-001 e no Condomínio Novo Horizonte. Por outro lado, os cidadãos dentro da cidade do Itapoã deverão utilizar as ruas internas para se deslocarem, uma vez que a conificação que será implantada durante a reversão impedirá o cruzamento da rodovia DF-250.
Fora do período de operação de reversão o trânsito volta à normalidade, operando como é atualmente: com uma faixa no sentido Balão do Itapoã e duas faixas no sentido Planaltina.
Sinalização reforçada
A sinalização horizontal (pintura) e vertical (placas) da via será alterada e reforçada em toda a extensão da DF-250, para informar os motoristas sobre a dinâmica do trânsito durante a operação, além de Painéis de Mensagens Variáveis (PMV’s) que serão instalados ao longo da rodovia. Os agentes de trânsito do DER/DF também darão apoio durante todo o período de reversão para orientação dos usuários.
Atenção
O DER/DF alerta aos motoristas que durante a operação não será permitido transpor o bloqueio dos cones, sob pena de multa. O Centro de Controle Operacional (CCO) do DER/DF irá monitorar o trânsito na via durante todo o tempo para prever possíveis alterações na operação da faixa reversa e aplicar multa aos motoristas infratores.
O motorista que desrespeitar a lei de trânsito cometerá infração grave, com multa de R$195,23 e levará cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Antigo posto de saúde, fechado desde 2015, dará lugar a uma moderna unidade de saúde, com 2 mil m². Investimento é de R$6,7 milhões
Abandonado desde 2015, prédio onde funcionava o Posto de Saúde nº 8 será todo reformado para abrigar a UBS | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília
A reforma do antigo posto de saúde nº 8 no Gama está bem perto de virar realidade e, assim, reforçar o atendimento médico à população. A licitação para a contratar a empresa que fará as obras já tem data marcada: 4 de outubro. A UBS 7, novo nome da unidade, receberá um investimento de R$ 6,69 milhões e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) será a responsável pela fiscalização da obra.
Abandonada desde 2015, a velha construção dará lugar a um moderno prédio de 2.055 m². De acordo com a Novacap, a empresa vencedora terá um prazo de até 300 dias para concluir a nova unidade. O terreno onde será erguida a UBS pertence ao governo federal, junto ao qual o GDF buscou uma solução para dar utilidade ao espaço abandonado e ampliar a oferta de saúde. A área fica no Setor Central da cidade, próximo à Feira Permanente do Gama.
As instalações incluem consultórios de clínica médica, pediatria e odontologia; um centro de especialidade odontológica equipado com até dez cadeiras para atendimento; além de ambientes como sala administrativa, de marcação de consultas e de enfermagem; auditório e espaços para curativos e medicamentos.
Segundo o superintendente da região de saúde Sul, Lucimir Maia, o novo posto vai reestruturar o atendimento na região. “De uns anos pra cá, as equipes que atendiam no local foram movidas para o nosso espaço no estádio Bezerrão”, explica. “Agora, com a nova UBS, vamos poder ampliar o número de profissionais e atender até aproximadamente 25 mil pessoas da localidade”, prevê o médico. O novo posto se somará às 12 UBSs já existentes na cidade.
Espera de quase seis anos
A comunidade espera desde 2015 a criação de um nova unidade de saúde no local. Sem utilização, o antigo prédio foi se degradando e passou a ser alvo de vandalismo. “Ali também já foi usado por pessoas em situação de rua e o mato cresceu. Eventualmente, a Administração Regional e o SLU fazem uma limpeza na área”, conta a administradora Joseane Feitosa.
Segundo Joseane, os serviços de saúde na cidade serão aprimorados com a UBS 7 e com a entrega da nova unidade de pronto atendimento (UPA), que está em fase final de construção. “Será um grande ganho para a nossa população que terá mais opções de atendimento. Os novos postos também ajudarão a desafogar o Hospital Regional do Gama que é muito demandado”, conclui.
Os recursos para a reforma da UBS são oriundos de emendas parlamentares dos deputados distritais Chico Vigilante e Daniel Donizet.
Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em novembro podem sacar, a partir de hoje (17), a quinta parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro foi depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 29 de agosto.
O calendário é organizado em ciclos de crédito em conta e de saque em espécie, de acordo com o mês de nascimento. O saque pode ser feito nas agências da Caixa, lotéricas ou nos correspondentes Caixa Aqui.
Para a retirada do dinheiro, é preciso fazer o login no aplicativo Caixa Tem, selecionar a opção “saque sem cartão” e “gerar código de saque”. Depois, o trabalhador deve inserir a senha para visualizar o código de saque na tela do celular, com validade de uma hora.
Agora, os recursos também podem ser transferidos para uma conta corrente, sem o pagamento de tarifas, e ainda podem ser movimentados por meio do aplicativo Caixa Tem. Com ele é possível pagar boletos e contas, como água e telefone, fazer compras pela internet e pelas maquininhas em diversos estabelecimentos comerciais, com o cartão de débito virtual e QR Code.
Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o siteauxilio.caixa.gov.br.
Regras
O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.
Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante sete meses, tem parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.
Pelas regras estabelecidas, o auxílio é pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não houve nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.
O programa se encerraria com a quarta parcela, depositada em julho e sacada em agosto, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para o benefício. A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o pagamento do auxílio em 2021.
Calendário de pagamento da quinta parcela do auxilio emergencial de 2021
Executadas pelo Dnit, obras em trecho de 30 quilômetros da rodovia foram iniciadas em 2020 e contam com investimento superior a R$ 33 milhões. “Não é recuperação, é reconstrução”, afirma governador. “Goiás é um Estado rico, de gente trabalhadora, e que merece infraestrutura de primeiro nível”, garante Tarcísio Gomes de Freitas
O governador Ronaldo Caiado, ao lado do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, durante entrega da restauração de trecho da BR-070, em Montes Claros de Goiás: “Com todas restrições orçamentárias, o ministro tem feito eixos de desenvolvimento na nossa região” | Foto: Cristiano Borges
O governador Ronaldo Caiado participou, nesta quinta-feira (16/09), em Montes Claros de Goiás, da entrega de 30 quilômetros restaurados na BR-070, com a presença do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas. Na solenidade, foi anunciada ainda a duplicação da BR-153 até o município de Porangatu, no Norte goiano.
“Pelo estado que a BR-070 estava, não é recuperação, é reconstrução”, disse o governador. Ele destacou o trabalho do ministro Tarcísio Gomes. “Sua gestão é uma escola. Com todas as restrições orçamentárias, o senhor tem feito eixos de desenvolvimento na nossa região”, declarou.
A assinatura de ordem de serviço para a duplicação da BR-153 até Porangatu está prevista para este mês de setembro. Segundo o ministro, a iniciativa será “um grande ganho em termos de fluidez, velocidade e operação logística” para os Estados de Goiás e Tocantins.
Em Montes Claros, Caiado também anunciou outra parceria com o Ministério da Infraestrutura. Segundo o governador, nesta sexta-feira (17/09), começam as obras da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico), com presença do presidente da República, Jair Bolsonaro, no município de Mara Rosa. “Com essa iniciativa as regiões do Norte goiano e do Vale do Araguaia serão integradas ao setor produtivo, facilitando o escoamento da produção agrícola e do transporte de grãos”, afirmou.
Além da entrega de trecho da BR-070 e do anúncio da duplicação da BR-153, em seu discurso, Tarcísio de Freitas destacou as potencialidades econômicas e logísticas de Goiás em relação às demais regiões do país. “É um Estado rico, de gente trabalhadora, competente e que merece infraestrutura de primeiro nível. Estará entre os maiores e mais ricos do Brasil”, projetou o ministro.
No trecho de 30 quilômetros da BR-070, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) realizou a total restauração e implantação de acostamento na rodovia, do segmento que vai do quilômetro 375 ao quilômetro 405.
O prefeito de Montes Claros de Goiás, Vilmar Maciel, reconheceu os esforços do ministro Tarcísio Gomes de Freitas em concluir as obras inacabadas em todo o país. “É um governo que está removendo montanhas Brasil afora. É realmente uma gestão séria, que quer resolver os problemas do país”, reforçou.
Os serviços começaram em 2020 e o investimento neste segmento foi de R$ 33.398.167,14. Dos 30 quilômetros restaurados, 10 estavam em piores condições e receberam soluções mais robustas, com serviços de reciclagem de base, de Tratamento Superficial Duplo (TSD) e, em seguida, de reforço de Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ), em duas camadas.
Nos outros 20 quilômetros, que estavam em melhores condições, foram executados serviços de reparos profundos localizados e, em seguida, uma camada de reforço com CBUQ. Essas obras fazem parte de um contrato que abrange todo o segmento entre as cidades de Itapirapuã até Aragarças. O investimento total será de R$ 245.556.026,43.
Os trabalhos executados na rodovia permitem que o pavimento suporte de forma adequada o volume de tráfego existente na região e, também, proporcione maior segurança e conforto aos usuários que trafegam pela via.
Durante discurso, o prefeito de Montes Claros de Goiás, Vilmar Maciel, elogiou o governo de Caiado e listou benefícios das obras para toda a região. “Temos a GO-174 que há mais de 30 anos era uma obra inacabada. E hoje já estamos passando ali, com rodovia boa. Quando não tínhamos a rodovia [em boas condições], o frete ficava R$ 1,50 mais caro porque não passava por aqui e tinha que dar uma volta de mais de 30 quilômetros. Agora, a rodovia está pronta, é só inaugurar”, afirmou.
O deputado federal João Campos disse que a requalificação do trecho da BR-070 contou com a articulação de parlamentares da bancada goiana em Brasília e do governador Ronaldo Caiado. “Esta obra de excelente qualidade é resultado de uma conjunção de esforços”, ponderou.
O deputado federal Adriano do Baldy disse que o trecho da rodovia entregue acabou com uma espera de mais de 20 anos. “Cinco governadores passaram pelo Estado de Goiás e não conseguiram concluir pouco menos de 30 km. Caiado com sua sensibilidade e articulação em Brasília conseguiu”, disse.
O deputado estadual Virmondes Cruvinel destacou a parceria para o desenvolvimento do Estado. “Estamos ombreados juntos. Saber que hoje têm municípios, Estado e Governo Federal trabalhando juntos é a certeza que vamos superar a pandemia e trazer o crescimento econômico”, pontuou. “E nós deputados estamos felizes com o governador Ronaldo Caiado, que tem sido parceiro, com resultados e entrega”, pontuou.
A BR-070 é rodovia radial que parte do Distrito Federal e vai até a fronteira com a Bolívia, corta Goiás e Mato Grosso, no Centro-Oeste do país. A região é conhecida por ser destaque no agronegócio brasileiro e por abrigar empresas e grupos de vários segmentos, como cooperativas agroindustriais, usinas de etanol e de bioenergia, cooperativas de crédito, companhias de alimentos, mineradoras, dentre outras. Também é procurada pela temporada de praia em Aragarças, que acontece em julho, e por outros locais da região Sudoeste do Estado de Goiás.
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