Maioria de 71,26% escolhe a 13ª escola da rede pública cívico-militar
Após a eleição, o CEF 1 do Paranoá, passa a ser a 13ª escola integrada ao sistema de gestão compartilhada. Foto: Divulgação/SEEDF
O Centro de Ensino Fundamental 1 do Paranoá aprovou, neste sábado (4), a implementação do projeto de Gestão Compartilhada em mais uma escola da rede pública com 71, 26% de votos a favor do total dos que participaram da votação.
Por meio de processo democrático, a comunidade escolar participou de assembleia, na qual foram apresentados todos os pontos do projeto. Além disso, foi aberta oportunidade para que pais, responsáveis, estudantes, sindicato e servidores pudessem tirar dúvidas e debater sobre o assunto. A reunião começou antes da votação, que ocorreu de 9h às 12h.
Assim como as demais escolas que já fazem parte da gestão compartilhada, o CEF 1 do Paranoá foi escolhido levando-se em consideração o Indicador de Vulnerabilidade Escolar (IVE) que abrange dados de vulnerabilidade social, índices de criminalidade, de desenvolvimento humano e da educação básica.
O CEF 1 do Paranoá será a 13º escola da rede pública com gestão compartilhada cívico-militar. O projeto será em parceria com o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal e começará a funcionar a partir do ano letivo de 2022.
“Essa votação refletiu a vontade da comunidade de uma escola com gestão compartilhada para ajudar a deixar o ambiente mais seguro e tranquilo dentro da escola e também nas redondezas da unidade. As expectativas para o próximo ano são boas”, conta o diretor do CEF 1, Flávio Roberto Pesquero.
A unidade atende aproximadamente 1.300 alunos, do 5º ao 9º do ensino fundamental.
Rachel Sheherazade, jornalista, em entrevista ao UOL News, programa do Canal UOL | Imagem: UOL
Para a jornalista Rachel Sheherazade, o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem ciência de que o ex-juiz Sergio Moro (Podemos) é o principal adversário dele nas eleições presidenciais de 2022, e não o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Eles disputam o mesmo voto, o mesmo eleitorado”, disse Rachel Sheherazade, que atua no portal Metrópoles e na revista IstoÉ, ao UOL News, programa do Canal UOL.
A declaração de Sheherazade veio no contexto de troca de acusações e farpas públicas entre o ex-presidente e o ex-ministro da Justiça, que devem estar presente na corrida presidencial em 2022.
Fazendo tréplica, hoje pela manhã, em entrevista à Rádio Jornal, de Pernambuco, Moro se esquivou de responder às críticas de Bolsonaro. “Todo mundo sabe quem é quem nessa história e quem defende as coisas certas”, alegou.
Para Sheherazade, por Bolsonaro e Moro disputarem igualmente os votos da “direita mais aguerrida”, ambos ainda travarão muitos embates públicos com a finalidade de angariar votos para 2022. “Vai haver muita troca de farpas”, avaliou.
Lula teria 48% das intenções de voto e seria seguido por Bolsonaro, com 21%. Moro viria em terceiro, com 8%, e ficaria empatado na margem de erro — 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos — com Ciro, com 6%.
De um tempo para cá, tem ficado comum a ideia de fazer pagamento por aproximação, que são sistema de cartões de crédito e débito, cartões inteligentes, entre outros, incluindo smartphones que usam RFID ou NFC ou aplicativos de bancos que suportam pagamento por aproximação.
No entanto, muito do que se tem através dessa metodologia é mito e, sabendo disso, a secretária de justiça e cidadania do Distrito Federal, Marcela Passamani, publicou dicas, em sua rede social, para os consumidores ficarem atentos quanto à essa forma de pagamento.
Confira os mitos e verdades
Todos os cartões pagam por aproximação? Mito. Na verdade, não. Essa nova modalidade de pagamentos funciona através de uma tecnologia de sensor por campo de proximidade.
Pagamentos por aproximação não são seguros? Mito. Para fazer um pagamento por aproximação, a distância precisa ser de 3cm entre o cartão e a maquininha, o que deixa bem mais difícil de acontecer um pagamento acidental.
É verdade que relógios e celulares também realizam pagamentos por aproximação? Verdade! Além do tradicional cartão, outros aparelhos também servem para esse tipo de pagamento, como os celulares e os relógios.
Esses pagamentos cobram taxas adicionais dos clientes? Mito. Quem está comprando não precisa pagar nada adicional para aproveitar os pagamentos por aproximação tanto no celular como no cartão.
As famílias beneficiadas terão direito, a cada dois meses, a um valor equivalente a 50% da média do preço nacional de referência do botijão de 13 quilos (kg) dos últimos seis meses. Esse preço de referência será estabelecido pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
O Auxílio Gás é destinado a aliviar o efeito do preço do gás de cozinha, gás liquefeito de petróleo (GLP), sobre o orçamento das famílias de baixa renda. O auxílio será concedido às famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais cuja renda familiar mensal per capita for igual ou inferior a meio salário-mínimo e às famílias que tenham entre seus membros quem receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
De acordo com a lei regulamentada, o auxílio será também concedido, preferencialmente, às famílias com mulheres vítimas de violência doméstica que estejam sob o monitoramento de medidas protetivas de urgência. O decreto que regulamenta a lei esclarece que a concessão preferencial será realizada a partir do acesso a informações constantes de banco de dados mantido pelo Conselho Nacional de Justiça.
“Não se pode negar a importância dessa priorização, visto que muitas vezes tal público passa pelo agravamento de sua condição financeira dado o afastamento do agressor do lar e a consequente subtração de sua contribuição na renda da família. Assim, a previsão busca facilitar o acesso de mulheres em situação de violência à transferência de valores financeiros que contribuirão com despesas da família”, diz a nota publicada pela Secretaria-Geral da Presidência da República.
O decreto viabiliza também a implantação do benefício a partir de dezembro de 2021, uma vez que pretende-se diminuir o efeito do preço do gás de cozinha sobre o orçamento das famílias de baixa renda, tendo em vista o país passar por um momento de dificuldade econômica, em consequência da pandemia do covid-19.
Governo atende principais reivindicações dos moradores e recupera dois espaços. Jovens atletas já podem voltar a treinar na região
Só na reforma da feira foram investidos R$ 470,5 mil em drenagem, recuperação das calçadas, manutenção do telhado e das instalações elétricas e hidráulicas, entre outros serviços | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília
Foram R$ 636.921,13 investidos em duas reformas que impulsionam a qualidade do esporte e lazer no Riacho Fundo. Nesta quinta-feira (2), o Governo do Distrito Federal (GDF) entregou aos moradores da região o Skate Park e a feira permanente totalmente reformados e prontos para uso. A reinauguração das obras foi feita pelo governador Ibaneis Rocha.
Compromisso de governo, a recuperação de todas as feiras permanentes do DF é uma proposta que vem sendo cumprida pelo governador. “Quem foi criado ou trabalhou na feira sabe a importância de um lugar como esse. É um ambiente que me agrada muito. As feiras do DF são a praia do brasiliense. Entregá-la reformada tem um significado grande para a cidade”, disse o governador, depois de visitar o espaço e conferir a estrutura do Skate Park.
“O resultado supera as expectativas. Temos um espaço com melhores condições de trabalho e os próprios frequentadores já sentem as melhorias”José Luiz, feirante
Só na reforma da feira – com 108 boxes e um comércio variado – foram investidos R$ 470,5 mil em serviços de drenagem, recuperação das calçadas, instalação de gradil modular; manutenção do telhado, do forro, das instalações elétricas e hidráulicas (esgoto e águas pluviais), e da fachada; além da reconstrução dos banheiros e das pinturas interna e externa, com a implementação de uma nova comunicação visual do espaço.
José Luiz, 54 anos, é feirante e está na Feira Permanente do Riacho Fundo desde a última reforma, em 2008. Criado em 1990, o espaço passou 13 anos sem recuperação. Para ele, a sensação, desde então, era de “abandono”. “O resultado supera as expectativas. Temos um espaço com melhores condições de trabalho e os próprios frequentadores já sentem as melhorias. É muito satisfatório.”
Neta e filha de feirantes, a administradora regional do Riacho Fundo, Ana Lúcia Melo, vende galinhas com o pai nos finais de semana. Para ela, as melhorias promovidas pelo GDF na região são um presente merecido.
“Foram R$ 20 milhões investidos aqui desde 2019, com a recuperação de parques e quadras, trocas da iluminação convencional por LED, estruturação do esgoto da Colônia Agrícola Sucupira, além da entrega de escrituras na QS 16”, destacou.
Também participaram da solenidade de inauguração das reformas da feira e do Skate Park, entre outras autoridades políticas, os secretários de Governo, José Humberto Pires, e de Turismo, Vanessa Mendonça; e os deputados distritais Valdelino Barcelos e Rafael Prudente.
R$ 636,9 mil foram investidos e duas reformas
Já o Skate Park foram recuperadas as calçadas, recompostos os meios-fios e o sistema de drenagem no estacionamento, que também foi asfaltado. Uma praça de convivência foi construída e o alambrado, recuperado. Também foram recuperados as rampas e o sistema de drenagem das pistas.
Por meio da mão de obra direta da Novacap e de 50 alunos do RENOVADF, também foi recuperado o piso e feita as pinturas (com grafitagem) das rampas, do próprio piso, dos guarda-corpos das rampas, acompanhado de um projeto de paisagismo. O investimento foi de R$ 166.421,13.
Sob a supervisão do instrutor do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) Elvis Silva, os dez homens e 40 mulheres do RENOVADF se empenharam para recuperar as pistas do Skate Park. Kelbia Maria Braz foi uma delas.
Desempregada e se aventurando na confeitaria para reforçar a renda, ela se diz feliz com o resultado e com as novas oportunidades. “São portas que se abrem e vem junto a esperança de recolocação no mercado de trabalho. Foi gratificante aprender e contribuir com essa reforma”, garante ela.
Projeto receberá recursos de emenda parlamentar. Iniciativa prevê a substituição de 1.236 luminárias convencionais
A CEB Ipes e a administração do Riacho Fundo assinaram termo que oficializa o início da instalação das luminárias de LED na cidade| Foto: Gilberto Alves/CEB Ipes
A CEB Iluminação Pública e a Administração Regional do Riacho Fundo assinaram, na manhã desta quinta-feira (2), o termo que oficializa o início da substituição de 1.236 luminárias convencionais por modelos de LED na cidade.
Esse grande projeto que moderniza e eficientiza a iluminação pública da região administrativa será viabilizado por meio dos recursos de emenda parlamentar, no valor de R$ 892.704,80, do deputado distrital Valdelino Barcelos, também presente no evento.
“O Riacho Fundo é uma cidade jovem e que nos deixa muito felizes. Sendo umas das mais belas do Distrito Federal, o que é visível ao passarmos por ela, merece todo tipo de investimento”, disse o governador Ibaneis Rocha.
“O Riacho Fundo é uma cidade jovem, sendo umas das mais belas do DF e merece todo tipo de investimento”Governador Ibaneis Rocha
Para o presidente da CEB, Edison Garcia, a companhia vem atuando fortemente nos projetos de eficientização e essa é mais uma entrega de modernização da iluminação pública no DF. “Começamos hoje a instalação de mais de mil luminárias de LED, que trará sensação de segurança e tranquilidade para a população. Tudo é possível graças ao trabalho integrado dos órgãos do DF sob o comando do governador Ibaneis”, declarou.
Padrinho do Riacho Fundo, o deputado distrital Valdelino Barcelos afirma que contribuir com mais qualidade de vida aos moradores da cidade é uma prioridade. “A iluminação de LED é a melhor coisa que existe e, por isso, não pensamos duas vezes em investir para melhorar a cidade.”
Moradora do Riacho há 13 anos, Neudite Queiroz, 56, conta que sentiu uma grande diferença com a iluminação de LED. “Na região que eu moro já temos o LED e é excelente, a rua fica bem clarinha. É bom saber que mais lugares da cidade vão ter uma ótima iluminação também”, disse.
A administradora do Riacho Fundo, Ana Lúcia Melo, comemorou o início da execução do projeto. “A administração só tem a agradecer a todos os envolvidos que contribuíram para colocar mais segurança nas ruas, por meio de uma iluminação pública de qualidade e que ainda gera economia para as contas da RA”, concluiu.
A cerimônia contou com a presença do governador Ibaneis Rocha, do presidente da CEB, Edison Garcia; da administradora da RA, Ana Lúcia Melo, e do presidente da Câmara Legislativa do DF, Rafael Prudente.
A avenida volta a ter circulação de veículos permitida a partir de 5 de dezembro
A medida de reabertura da W3 aos domingos também busca ajudar o comércio da região. Os comerciantes e lojistas estavam em diálogo com a Secretaria de Governo solicitando a reabertura para aquecer o comércio durante o período natalino | Foto: Arquivo/ Paulo H Carvalho / Agência Brasília
Os veículos voltarão a poder circular na W3 Sul aos domingos e feriados. Durante quase um ano e meio, a avenida teve o trânsito interditado para carros, motos e ônibus entre as quadras 503/703 e 512/912, sendo liberado para pedestres e ciclistas. A medida foi revogada por decreto publicado no Diário Oficial do DF desta quinta-feira (2) e passa a valer a partir deste domingo, 5 de dezembro.
A decisão pela reabertura da W3 ocorre em meio ao avanço da vacinação – o DF tem 75,53% da população geral imunizada com a primeira dose do ciclo – e a reforma da avenida.
“Quando a pandemia estava muito forte e as pessoas confinadas, o governador teve a ideia de criar uma nova opção para as pessoas saírem de casa. Agora arrefeceu a pandemia, os parques abriram, os espaços públicos podem ser usados e nós temos oportunidade de dar continuidade a reforma”, afirma o secretário de Governo, José Humberto Pires. Serão feitas as calçadas e as trocas do pavimento da área da 703.
O GDF investiu R$ 24,8 milhões num pacote de obras na W3 Sul, que inclui serviços de readequação do sistema viário com estacionamentos, reforma total das calçadas com acessibilidade, paisagismo, obras complementares de drenagem, sinalização, melhoria asfáltica, troca de iluminação por LED e colocação de novas lixeiras.
“O Governo do Distrito Federal está fazendo um trabalho maravilhoso, com vários órgãos integrados, e a população precisa ver a transformação acontecendo e já usufruir das benfeitorias prontas”, afirma Meire Mota, secretária executiva de Acompanhamento e Monitoramento de Políticas Públicas.
A secretária destaca que esse não é o fim do Viva W3. “O projeto não acabou com o encerramento do fechamento aos domingos. Estamos reformando três praças, como a Praça 21 de Abril, com mobiliário urbano e acessibilidade. Os corredores culturais foram revitalizados. Estamos incentivando a economia criativa”, completa.
Comércio
A medida também busca ajudar o comércio da região. Os comerciantes e lojistas estavam em diálogo com a Secretaria de Governo solicitando a reabertura para aquecer o comércio durante o período natalino. “Nós tivemos uma conversa com o Zé Humberto (José Humberto Pires, secretário de Governo) para que em dezembro estivesse aberto, justamente por causa do Natal e das festas de fim de ano”, afirma o presidente do Sindivarejista, Edson Castro.
Para Castro, o impacto será positivo também pela presença de novos estacionamentos na região. “O brasiliense tem mania de andar de carro. Vai passando, parando e entrando nas lojas. Quando não tem estacionamento, ninguém vai. Nossa expectativa é muito boa. O comércio do DF só fecha em três datas – Sexta-feira da Paixão, 25 de dezembro e 1º de janeiro -, porque reage muito bem aos domingos e feriados”, analisa.
O fechamento da avenida teve início em junho de 2020 durante as medidas restritivas devido à pandemia de covid-19. A ação teve o objetivo de ser um novo espaço público para práticas de esporte e lazer enquanto os parques estavam fechados e para evitar aglomerações na área do Eixão. O decreto mantém a interdição da DF-002, o Eixão do Lazer, aos domingos e feriados.
Sobre uma possível retorno da medida futuramente, José Humberto Pires diz que “nada impede que possa ser reavaliado”, já que “houve uma aprovação relativamente boa”.
Para o relator, senador Roberto Rocha, novo benefício vai garantir que pessoas em situação vulnerável tenham mais atenção do governo
Em votação simbólica, o Plenário aprovou a Medida Provisória (MP 1.061/2021) que cria o Auxílio Brasil, programa que substitui o Bolsa Família. A versão aprovada pelo Congresso inclui um dispositivo para acabar com a atual fila de espera pelo benefício. O Projeto de Lei de Conversão (PLV) 26/2021, com as regras do subsídio, segue agora para sanção.
O relator, senador Roberto Rocha (PSDB-MA), lembrou que a erradicação da pobreza é um dos mandamentos da Constituição e registrou que a MP recebeu mais de 400 emendas de parlamentares. Segundo ele, os programas Auxílio Brasil e Alimenta Brasil vão garantir que as crianças em situação vulnerável tenham mais atenção governamental.
— Alguns se apressaram a dizer que o Bolsa Família estava sendo extinto. Não, ele está sendo melhorado. O Auxílio Brasil une o melhor do Bolsa Família com o melhor do auxílio emergencial. É um programa permanente, a ser previsto na Constituição, e que já nasce com valores mais generosos do que o seu antecessor. É uma política que traz maior segurança para as famílias vulneráveis planejarem suas vidas; é disto que se trata — afirmou Roberto Rocha.
Ele comemorou a aprovação da chamada PEC dos Precatórios, por entender que as mudanças vão permitir a sustentabilidade dos benefícios do Auxílio Brasil, criado pela MP 1.061/2021.
— Com a aprovação da PEC dos Precatórios, a proteção social não contributiva passa, finalmente, a fazer parte da Constituição, livrando tantos brasileiros da abjeta exploração político-eleitoral dos benefícios sociais. Agora, a Constituição preverá que eles são permanentes — destacou.
Roberto Rocha fez alguns ajustes de redação, mas rejeitou emendas apresentadas para evitar o retorno do texto à Câmara dos Deputados e uma possível perda de validade da MP, que se esgota no próximo dia 7. Uma das emendas do relator foi questionada como não sendo de redação, mas a Mesa do Senado deu razão à Roberto Rocha, confirmando que a emenda era redacional.
Na avaliação do relator, em comparação com o Bolsa Família, o Auxílio Brasil terá regras mais flexíveis e maiores limites de rendimento, o que deve aumentar a abrangência e o valor dos benefícios.
O Auxílio Brasil está em vigor desde o dia 17 de novembro, quando começaram os pagamentos para quem já era beneficiário do Bolsa Família. Atualmente, 14,5 milhões de famílias têm direito ao amparo. Quem recebeu o auxílio emergencial, mas não recebia Bolsa Família, não está automaticamente incluído no Auxílio Brasil. Aqueles que não recebiam o Bolsa Família, mas estão inscritos no Cadastro Único e atendiam aos requisitos do programa, poderão ser incluídos nos próximos meses, mas não há garantias nem prazos.
O projeto não estipula o valor exato do apoio financeiro, que é pago mensalmente e calculado por integrante da família. De acordo com o Ministério da Cidadania, o valor médio em novembro de 2021 foi de R$ 217 por família. O governo promete elevar o auxílio para R$ 400 em 2022 com a promulgação da PEC dos Precatórios (PEC 23/2021).
Durante a sessão plenária, o líder do governo, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), afirmou que o Ministério da Cidadania trabalha para que as famílias mais pobres recebam o subsídio reajustado já no Natal deste ano. O senador calcula que o número de famílias beneficiadas poderá chegar a 17 milhões nos próximos meses e em 20 milhões ao longo do próximo ano.
Alimenta Brasil
Pela MP 1.061, o Programa Alimenta Brasil substituirá o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). No novo benefício, o governo compra alimentos produzidos pela agricultura familiar e garante renda mínima aos produtores. Os alimentos comprados pelo governo federal são doados à rede de assistência social.
Em seu relatório, Roberto Rocha homenageou as quebradeiras de coco do Maranhão.
— Ofereço uma emenda de redação para prestigiar em especial as quebradeiras de coco babaçu, tão invisibilizadas em nosso arcabouço jurídico. Como homenagem, proponho sua citação expressa em dispositivo sobre o Alimenta Brasil, que elenca como finalidade do programa fortalecer circuitos locais e regionais e redes de comercialização. Não há mudança de mérito, apenas a menção do seu circuito específico nesta finalidade. A quebradeira simboliza tanto: a força da mulher brasileira, o empenho dos nossos que trabalham em atividades sustentáveis e a preservação do meio ambiente — disse o relator.
Faixa de pobreza
O Congresso elevou a linha de extrema pobreza, fixada pelo governo em R$ 100 por pessoa, para R$ 105; e a de pobreza, de R$ 200 para R$ 210, o que abre caminho para a entrada de mais famílias no programa Auxílio Brasil. Deputados e senadores também incluíram um dispositivo que determina que o Orçamento deverá ser suficiente para atender a todas as famílias elegíveis.
O objetivo é zerar a “fila de espera” para receber o benefício. Assim, toda família que tiver os critérios analisados pelo governo e for aprovada para o programa poderá receber a transferência de renda. As duas medidas podem impactar os valores dos auxílios prometidos.
— É importante que esta fila seja zerada neste momento de crise social, o que o governo já se comprometeu a fazer. A partir de 2022, competirá ao Poder Executivo compatibilizar a despesa gerada pela nova lei com as dotações orçamentárias disponíveis, mantendo esta fila zerada. Afinal, aprovamos nesta Casa a PEC dos Precatórios, que assegura recursos para o Auxílio Brasil pelo menos até 2026 — disse o relator.
Atualmente, o governo não é obrigado a atender todas as famílias que estão dentro da faixa de pobreza e extrema pobreza que atendem aos requisitos, que incluem realização do pré-natal, cumprimento do calendário nacional de vacinação e frequência escolar mínima de crianças e adolescentes da família.
De acordo com o relator, Roberto Rocha, a fila atinge cerca de 1,5 milhão de famílias ( mais de 3 milhões de pessoas) atualmente.
“A fila pode durar meses, ou até mais de ano. Ora, a família que já foi reconhecida como vulnerável, dentro das regras do programa, e habilitada pelo Poder Público, deve poder receber, sim, seu benefício. Não há que se falar em fila quando há fome”, defende o relator.
Para evitar que o governo retarde a análise da situação dos cadastrados, o senador incluiu uma emenda de redação para tentar acelerar a liberação dos subsídios.
Benefícios
O texto institui quatro benefícios financeiros dentro do Programa Auxílio Brasil:
— Benefício Primeira Infância: no valor de R$ 130 mensais, destinado às famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza que possuam em sua composição crianças com idade entre zero e 36 meses incompletos;
— Benefício Composição Familiar: no valor de R$ 65 mensais, destinado às famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza que possuam gestantes, nutrizes ou pessoas com idade entre três e 21 incompletos;
— Benefício de Superação da Extrema Pobreza: destinado às famílias em situação de extrema pobreza, cuja renda familiar per capita mensal, mesmo somada aos dois benefícios anteriores eventualmente recebidos, seja igual ou inferior ao valor da linha de extrema pobreza; e
— Benefício Compensatório de Transição: concedido às famílias beneficiárias do Bolsa Família que tiverem redução no valor a ser recebido em decorrência do enquadramento na nova estrutura de benefícios financeiros.
Os três primeiros benefícios poderão ser pagos cumulativamente às famílias. Em qualquer caso, o pagamento será feito preferencialmente à mulher. O PLV prevê ainda que poderão ser pagos por meio de conta digital, popularizadas na concessão do auxílio emergencial durante a pandemia.
Emancipação
Além dos benefícios financeiros, o PLV institui benefícios acessórios, que poderão ser somados ao valor recebido, desde que cumpridos determinados requisitos adicionais.
A ideia é “premiar” o esforço individual e a emancipação, com valores a serem definidos posteriormente pelo governo: Auxílio Esporte Escolar (para estudantes que se destacam em competições oficiais), Bolsa de Iniciação Científica Júnior (para estudantes que se destacam em competições acadêmicas), Auxílio Criança Cidadã (pago diretamente a creches autorizadas), Auxílio Inclusão Produtiva Rural (para agricultores familiares) e Auxílio Inclusão Produtiva Urbana (para membro de família com emprego formal).
O texto prevê ainda regras para a saída do programa das famílias que tiverem aumento de renda.
Metas
O projeto também estabelece metas decrescentes nos três anos subsequentes à publicação da lei para a taxa de pobreza e a taxa de extrema pobreza, com os valores de referência do Banco Mundial. Foram estabelecidas as seguintes metas nos três anos subsequentes à publicação da lei: taxa geral de pobreza inferior a 12%, 11% e 10%; e taxa de extrema pobreza inferior a 6%, 4% e 3%. Para os anos seguintes, caberá ao Poder Executivo federal estabelecer novas metas inferiores e decrescentes.
Os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Paulo Rocha (PT-PA), Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), Eliziane Gama (CIdadania-MA), Esperidião Amin (PP-SC), Eduardo Braga (MDB-AM), Antonio Anastasia (PSD-MG), Soraya Thronicke (PSL-MS) e Zenaide Maia (Pros-RN), também declaram apoio ao Auxílio Brasil.
— O princípio do que nós já vínhamos discutindo aqui desde o início da discussão desta medida provisória, que é “a fome tem pressa”, é todos nós temos um entendimento de que precisamos imediatamente assegurar a efetividade da medida provisória. Portanto, é o atendimento a milhões de brasileiros que estão em situação de fome. Hoje, nós temos um percentual de 12,8% da população brasileira que está abaixo da linha da pobreza. Isso significa 27 milhões de brasileiros, e uma coisa que é mais grave ainda: agora, no período de pandemia, os números aumentaram ainda mais. Nós tivemos, no Brasil, um aumento da população pobre e um aumento da população rica, um fosso muito maior. A desigualdade social no Brasil aumentou de forma considerável — resumiu Eliziane quanto à importância da MP.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
O mês de novembro chegou ao fim e, com isso, a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (SEJUS-DF) publicou nas redes sociais um balanço das ações realizadas durante todo o mês, que, ao analisar o publicado, foi intenso.
Confira os destaques:
→ Casamento comunitário: última edição de 2021 oficializa a união de 42 casais.
→ DF celebra Dia do Sacerdote e da Sacerdotisa das religiões de matrizes africanas.
→ Ouvidoria da Sejus recebe prêmio por qualidade na resposta do cidadão.
→ 20 milhões de reais investidos em projetos para crianças e adolescentes.
→ Sua Vida Vale Muito realizou 3 mil atendimentos em São Sebastião.
→ Dia da Consciência Negra é celebrado com webnário e atividades no CEU das Artes de Ceilândia Norte.
→ Dignidade Feminina: 150 mil absorventes são arrecadados no primeiro mês de campanha.
→ Na Hora de Sobradinho começa a ser reformado.
→ Unidade de Internação do Recanto das Emas passa por revitalização.
→ Sejus Mais Perto do Cidadão leva serviços e cidadania até a periferia de Planaltina.
→ Dia de Finados: Cemitérios registram mais de 500 mil visitantes no DF.
→ Entrega do crematório de Brasília está prevista para o primeiro trimestre de 2022.
→ Empossados integrantes do Conselho Distrital de Promoção da Igualdade Racial.
Com investimento de R$ 14 milhões, obra vai gerar aproximadamente 300 empregos e atender uma antiga demanda dos moradores da região
Ampliação das pistas de acesso levará mais fluidez ao trânsito da cidade | Foto: Renato Alves/Agência Brasília
Sonhada há décadas pelos moradores, a terceira saída de Águas Claras começou a ser construída nesta quarta-feira (1º). A obra vai beneficiar 150 mil moradores e gerar 300 empregos, aliviando o trânsito na cidade e criando uma nova ligação entre a rua das Carnaúbas e a Estrada Parque Taguatinga (EPTG). A ordem de serviço para início dos trabalhos foi assinada pelo governador Ibaneis Rocha, em evento que ocorreu na própria cidade.
“Fico feliz em ver uma cidade tão nova como Águas Claras recebendo essa quantidade de obras”, declarou o governador. “Isso mostra o crescimento da cidade, das famílias. Está aí mais uma obra para colocarmos no nosso caderninho das 1.400 obras realizadas no DF. Divido essas 1.400 obras realizadas ou em andamento com a minha equipe”.
Ibaneis Rocha definiu os gestores do governo atual como um time de soluções, lembrando que a construção dessa via era um pedido antigo que não havia sido atendido por outros governos.
Serão duas faixas de rolamento em cada sentido da pista e ciclovia ao longo de 1,8 km de via, além de uma ponte de 50 m de extensão. Com execução a cargo do Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER), os trabalhos começam pela topografia, marcação, terraplenagem e a construção da ponte.
Mais qualidade
O diretor-geral do DER, Fauzi Nacfur Júnior, lembra que Águas Claras foi projetada para ter prédios e construções de um tamanho e acabou tomando uma proporção maior, o que reforça ainda mais a necessidade de uma terceira saída. “[A cidade] foi prevista para ter prédios de seis a oito andares, e temos prédios aqui de até 30 andares”, explicou. “Com essa saída, vamos aumentar em 50% a viabilidade de entrada e saída da cidade. Será um grande alívio para Águas Claras, um ‘obrão’ para uma cidade grande que merece uma obra de qualidade”.
Para o administrador de Águas Claras, André Queiroz, o início das obras em dezembro é um presente de fim de ano e para a mobilidade da cidade. “Muda praticamente tudo em questão de mobilidade”, apontou. “Uma das grandes demandas da cidade é a mobilidade urbana. É uma cidade com densidade demográfica muito grande, e, com a terceira saída, tende a ter um fluxo melhorado”.
Autor da emenda parlamentar de R$ 6 milhões com recursos a serem empregados na obra, o deputado federal Luis Miranda elogiou o esforço do governo em tirar a terceira saída de Águas Claras do papel. “Parabenizo o governador Ibaneis Rocha por demonstrar que o importante para uma cidade é reformulá-la”, disse. “A população não para de crescer, de querer investir e crescer como pessoa, e a sua cidade tem que acompanhar”.
Visita à Caesb
Após autorizar o início das obras da terceira saída de Águas Claras, o governador Ibaneis Rocha visitou a sede da Caesb, que fica na cidade. Ele conversou e tomou café da manhã com os funcionários, acompanhado pelo presidente da companhia, Pedro Cardoso.
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