Compliance e advocacia empresarial: como o setor jurídico se tornou peça-chave na integridade das empresas

Da Redação

O fortalecimento da cultura de compliance no Brasil tem transformado o papel do advogado empresarial, que hoje atua muito além da defesa jurídica tradicional. Com um ambiente corporativo cada vez mais regulado e fiscalizado, cresce a demanda por profissionais capazes de garantir que as empresas atuem em conformidade com a legislação e os princípios éticos, protegendo não só seu patrimônio, mas também sua reputação.

Em linhas gerais, o compliance reúne práticas internas destinadas a assegurar que a organização cumpra leis, regulamentos e políticas internas, além de promover uma conduta empresarial ética e responsável. Nesse cenário, o setor jurídico se tornou um parceiro estratégico das empresas, principalmente nas áreas trabalhista, consumerista e de proteção de dados.

Para o advogado Thiago Brito, especialista em Direito do Trabalho e conselheiro seccional da OAB-DF, o avanço da tecnologia impõe novos desafios para a conformidade nas empresas — e exige soluções jurídicas inovadoras. Segundo ele:

“Com golpes cada vez mais elaborados, é essencial que os bancos invistam em segurança e tecnologia para proteger seus clientes. O compliance precisa acompanhar essa evolução e antecipar riscos.”

Com pós-graduação em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho, Brito tem atuado na construção de caminhos jurídicos que dialoguem com a transformação digital nas relações de consumo e trabalho. Isso inclui a implementação de políticas internas de integridade, orientação jurídica preventiva e treinamentos sobre assédio, discriminação, uso de dados e condutas antiéticas.

A entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e a consolidação da agenda ESG também ampliaram a responsabilidade das empresas sobre sua atuação ética e transparente. Por isso, os departamentos jurídicos passaram a atuar de forma transversal, em parceria com áreas como recursos humanos, tecnologia da informação, marketing e auditoria.

Além de evitar penalidades e litígios, o compliance bem estruturado contribui para o posicionamento da empresa no mercado e para o fortalecimento de uma cultura interna baseada na confiança, na equidade e na responsabilidade social.

“Hoje, as empresas que tratam compliance como prioridade estão um passo à frente. Elas não apenas se protegem, mas se destacam por sua credibilidade e compromisso com a sociedade”, finaliza Brito.


Se quiser, posso formatar essa matéria para publicação em um site institucional ou transformar em roteiro para vídeo ou reels. Deseja isso?

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui