InícioDistrito FederalGoverno de BrasíliaSetores genocidas de Brasília fazem protesto em favor da morte por coronavírus

Setores genocidas de Brasília fazem protesto em favor da morte por coronavírus

Por Toni Duarte

Não importa as 4.819 mortes, até o momento, registradas desde o começo da pandemia do novo coronavírus no Distrito Federal. Muito menos a dor de milhares de pessoas que perderam seus entes queridos sem poder se despedirem.

Quem mais protestou contra o  Decreto Nº 41.849, que suspendeu a partir de hoje,  até 15 de março, as atividades não essenciais no Distrito Federal, foi a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel).

O representante do segmento, acusa o GDF de não ter tomados as providências a tempo. Falou besteira.

Desde o primeiro caso de covid 19, registrado em março do ano passado, o GDF foi o primeiro ente da federação a tomar medidas restritivas para conter o avanço do novo coronavírus no DF.

Fechou o comércio, ajudou a população carente com auxílios emergenciais e liberou mais de R$ 1 bilhão em crédito, via o Banco de Brasília,  recursos destinados a empresas de todos os portes, afetadas pelos impactos econômicos causados pela pandemia.

Foi o pedaço do Brasil que mais vacinou pessoas.

Só não avança mais por não ter imunizante cuja distribuição é de competência do governo federal.

No entanto, deste as festas de final de ano, passando pelo carnaval cancelado,  até as comemorações do título do bi-campeonato do Flamengo no Brasileirão, em jogo ocorrido na última quinta-feira (25), foi exatamente o segmento de bares e restaurantes que mais contribuiu para lotar 99% das UTIS da rede pública do DF.

Isso é fato.

Nesta tarde de domingo, segundo apurou o RadarDF, ao menos dois pacientes acometidos por coronavírus, aguardam, agora, por  uma vaga para ocupar um leito.

O paciente da vez, da fila que começa a crescer, tem que esperar alguém morrer no final do dia ou se recuperar para ocupar o lugar.

Uma situação pra lá de dramática. Principalmente  para médicos e enfermeiros que estão sobrecarregados na luta para salvar vidas.

A situação é grave. O colapso é eminente. Fazer política da tragédia, que aumenta em todo o país, é uma sacanagem, além de ser um desrespeito à vida humana.

Fonte: RadarDF

DISTRITO FEDERAL
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Da Redação