spot_img
Início Site Página 785

A história de amor, fé e luta do casal que venceu a covid

Por Thais Umbelino

Cláudia e André, primeiras vítimas do coronavírus no DF, relatam como enfrentaram a doença durante 105 dias

Mala por desfazer para trás, medo no olhar e coração apertado. Foi assim que Cláudia Maria Patrício Costa da Silva, 52 anos, chegou ao hospital há nove meses, com um cansaço extremo e muita dor de cabeça. Acompanhada do marido, André Luís de Souza, 48 anos, Cláudia precisou ser internada às pressas.


Os sintomas poderiam facilmente ser causados pela chegada recente de uma viagem a trabalho na Europa, feita entre 22 de fevereiro e 2 de março. Poderiam, não fosse uma pandemia provocada por um vírus desconhecido, que hoje faz parte da história do mundo inteiro.


Naturalizada com o mundo jurídico de embates e decisões, a advogada nunca imaginou que teria que enfrentar um ser invisível e lutar pela sua vida. O caminho foi longo e árduo. Foram 105 dias de confronto até Cláudia conseguir voltar para casa e encontrar a razão de toda a batalha: sua família.


Hoje, quem entra no lar dela e a encontra, vê uma mulher cheia de força e esperança. As flores de diferentes tons em cada canto da sala passam a mensagem de gratidão pela vida. Cláudia faz questão de dar cor ao cômodo que durante meses ficou vazio e sem alegria.


A luta


A história de luta da primeira paciente com covid-19 no DF começou em 5 de março, quando ela recebeu o diagnóstico positivo para a doença. O estado de Cláudia já estava grave, e ela precisou ser internada, às pressas, no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), referência no tratamento para a doença na capital do País. André também testou positivo e teve que fazer o isolamento sozinho em casa, sem poder ver a esposa.


No Hran, Cláudia foi sedada e intubada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). “Minha última lembrança foi perguntar para um dos profissionais de saúde se eu ia viver e ele afirmar com firmeza que sim. Eu realmente não tive dúvidas, porque o jeito que eu fui acolhida por todos os profissionais de saúde, extremamente capacitados em todos os níveis e setores, fez toda a diferença na minha vida”, declara, agradecida.

Nos 46 dias que permaneceu no hospital público, a paciente ficou em coma induzido. Com comorbidades — outras doenças que agravam o quadro clínico —, ela apresentava constantes oscilações no estado de saúde.


“Os dias se passavam, e as notícias se agravavam. Aquelas informações diárias, de altos e baixos, deixavam a família em um estado de preocupação intenso”, relembra o marido. Em meados de março, com sucessivos quadros de febre, a mulher atravessou seu período mais crítico, com uma síndrome aguda respiratória severa.


A situação chegou a se estabilizar até o fim do mês, mas, no começo de abril, Cláudia teve uma piora na insuficiência renal. “Desde o início da internação, ela já vinha apresentando problemas renais e realizando hemodiálise, mas a situação ficou ainda mais difícil, e ela passou por uma paralisação renal”, conta André. Diante do longo período de ventilação mecânica, ela também teve que passar por traqueostomia.


No fim de abril, já curada da covid-19, Cláudia foi transferida para uma unidade particular, após decisão da família em concordância com a equipe médica do Hran. No hospital privado, passou a dar continuidade à reabilitação.


A recuperação

Ainda sedada e em estado grave, Cláudia chegou à UTI não covid, onde a sedação foi reduzida para a retomada gradual da consciência. Apesar da demora, a fé e a esperança do marido aumentavam cada dia mais. “Sempre tive certeza que ela se recuperaria da doença, e alguma coisa me dizia que estava muito perto de isso acontecer.” A intuição de André estava certa. Depois de 15 dias internada no hospital particular, o milagre aconteceu.


Em uma tarde, Cláudia acordou e imediatamente procurou pelo marido. “Ali começou a nova trajetória. Quando ela retomou a consciência, foi encantador. A emoção do reencontro foi muito forte”, relembra André, emocionado. Cláudia completa: “Ele tinha dormido na cadeira e estava longe. Eu não tinha muita voz, mas consegui ter força para falar as primeiras palavras: ‘Amor, vem aqui. Eu estou viva’”.


A volta para casa

Depois de mais de 70 dias no hospital, a notícia de que Cláudia estava totalmente curada finalmente chegou, em 16 de junho. A despedida foi comemorada pelos profissionais de saúde com palmas e balões coloridos. “Foi muito emocionante receber essa homenagem. Marcou um recomeço na minha vida”, declara a guerreira.


Os dois puderam comemorar 28 anos de matrimônio juntos em casa, em agosto, com laços ainda mais fortes. “A gente passa a ver tudo de forma diferente e a valorizar os pequenos momentos, como tomar um simples café juntos. Somos eternamente gratos a Deus por esse milagre e essa nova chance”, diz a advogada.


Rodeado de amor, o lar se tornou a fortaleza de Cláudia na readaptação da nova rotina e no reaprendizado de atos cotidianos, como andar, falar e mexer as mãos. “Depois de seis meses que saí do hospital, ainda me recupero das sequelas da covid-19. Faço fisioterapia todos os dias para melhorar os movimentos e minha respiração. Mesmo assim, me sinto perfeita e completa. Hoje vejo a vida com mais amor e gratidão.”

A troca de olhares e as mãos entrelaçadas revelam a cumplicidade do casal em planos para o novo ano. “Queremos dividir tudo o que aprendemos nas adversidades e, de uma forma construtiva, ajudar as pessoas e conscientizá-las sobre as consequências da covid-19”, conta André. Para isso, ele e Cláudia escrevem um livro com toda a história de superação. A previsão é que a obra seja lançada até março de 2021.“Tenho a responsabilidade de contar sobre meu novo recomeço para as pessoas”, diz Cláudia.


A luta do casal virou uma campanha publicitária do Governo do Distrito Federal para alertar a população sobre a segunda onda da covid-19 e estimular a adoção de medidas preventivas, como usar máscara, álcool gel e evitar aglomeração. A campanha começou a ser veiculada na terça-feira (22). O casal não cobrou cachê.

Recuperada da covid-19, idosa comemora recomeço cantando

Por Thais Umbelino

Com a ajuda da equipe de oncologia do Base, Maria Alves voltou a falar depois de três meses internada

Voltar a cantar após complicações da covid-19 era um dos maiores sonhos de dona Maria Alves do Nascimento, 65 anos. Depois de mais de três meses internada no Hospital de Base (HB) para se recuperar, ela concretizou o desejo nessa terça-feira (22). Ao lado da equipe multiprofissional de oncologia, a idosa entoou uma canção cuja letra diz exatamente o que ela estava fazendo: “rindo à toa”.


Toda essa alegria é resultado de uma superação inesperada e até milagrosa, segundo a filha Délia Maria do Nascimento, 36. A história da mãe começou em 25 de agosto, quando Maria chegou ao HB para retirar um câncer de pele no tórax. “Depois, ela começou a apresentar sintomas de covid, agravados rapidamente.”

Curada do câncer, a nova luta foi para combater a infecção pelo novo coronavírus, confirmada dois dias depois pelo resultado do exame PCR. Naquele momento, a paciente já estava com mais de 70% dos pulmões comprometidos e precisou ser encaminhada, imediatamente, à UTI Covid-19, onde foi intubada.


Lá o estado de saúde estava instável, e ela precisou fazer hemodiálise para resolver a insuficiência renal, além de utilizar adrenalina para manter os batimentos cardíacos estáveis. Ainda foi necessário realizar a traqueostomia procedimento cirúrgico que permite a oxigenação do paciente, mas que compromete a fala.


“Cada dia estava mais grave. Os médicos alertavam que ela era uma paciente gravíssima que tendia a piorar. Porém, a família orou muito e sempre acreditou que ela iria sair de lá”, relatou Délia. A boa notícia veio. “Após 45 dias na UTI, ela começou a acordar”, relembrou a filha.


Novo começo

O despertar de Maria trouxe mais esperança para familiares, profissionais de saúde e principalmente para ela. Da UTI, a paciente foi encaminhada para o 10º andar, onde recebeu todo o apoio da equipe multiprofissional. Cada responsável, entre nutricionistas, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e fonoaudiólogos, recebeu a missão de restabelecer a saúde da mulher.


“Ela chegou bem debilitada, com muita dificuldade na deglutição. Por conta da traqueostomia, não conseguia comer nem falar. À medida que foi respondendo aos estímulos, começamos a mobilizar a equipe médica para retirada do aparelho introduzido na traqueostomia”, contou a fonoaudióloga Thalita Paula Chaves.

Nos últimos 15 dias, a paciente começou a apresentar uma melhora expressiva. Ela voltou a falar em 17 de dezembro e, ontem, encerrou o procedimento de traqueostomia, com o apoio dos profissionais de saúde.


Comemoração

O resultado do estado de saúde da paciente merecia uma comemoração especial. Para isso, a equipe multiprofissional organizou uma ação natalina com voz e violão. “Essa ideia surgiu durante o tratamento dela. Combinamos que, se melhorasse, ela cantaria com a gente neste fim de ano. A iniciativa deu uma meta para ela atingir”, explicou a residente em fisioterapia, Renata Moreira.
A ideia foi tão boa que a equipe decidiu estender a ação para todos os quartos do andar e entregar um chocolate de lembrança com uma mensagem de esperança. “Eu agradeço muito a nosso Deus e à equipe que cuidou de mim. Desejo um Feliz Natal de saúde e paz”, disse Maria Alves.


Cleide Rodrigues, 56 anos, irmã do paciente Vicente Casé, 55, também reconheceu a ação. “Tenho certeza que a música trouxe alegria para ele”, disse a parente. Vicente, que é mudo, curtiu o música dançando e mexendo as mãos. A animação aumentou depois que a irmã lembrou a equipe de que o aniversário era naquele dia. Não faltou, então, o tradicional parabéns. Antes de os profissionais saírem do quarto, o paciente, em libras, desejou um feliz Natal e agradeceu a todos.

Delmasso crê em retomada da economia e regularização fundiária para 2021

CLDF não parou em 2020, mesmo com a pandemia da Covid-19, votando projetos em defesa da população

O vice-presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), Rodrigo Delmasso (Republicanos) falou das suas perspectivas para 2021, haja vista que o 2020 foi atípico.

Contudo, a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou 330 projetos e economizou R$ 70 milhões. Ele explanou qual a expectativa para o ano de 2021, no trabalho legislativo, junto com o presidente da CLDF, Rafael Prudente (MDB).

Delmasso crê que 2021 será o ano da regularização fundiária, porque o Governo do Distrito Federal (GDF) ficou de encaminhar para a Casa o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCUB), a revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT) e já foi enviada a revisão da Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS). Segundo Delmasso, o secretário de Economia, André Clemente, realiza “belíssimo trabalho” e o ano que vem será “o ano da regularização fundiária”.

“Do ponto de vista de projetos, deve ser isso e também a questão da recuperação da economia de Brasília”, disse.

Na CLDF, para o próximo ano, o presidente Rafael Prudente (MDB) deve implementar o Plano de Aposentadoria efetivada, que foi aprovado recentemente. Com isso, haverá a abertura de contratação de novos servidores. “A nossa expectativa é de que 140 servidores, que estão com abono de permanência, façam adesão a esse programa de aposentadoria incentivada e aí, com base nisso, chamar os novos servidores para compor os quadros da Câmara”, ressaltou o vice-presidente da CLDF.

Sessões virtuais

Na avaliação de Delmasso, deverão continuar as sessões híbridas ou remotas, as quais vieram para ficar.

“A expectativa para 2021, na realidade, é muito boa, do ponto de vista de aprovação de projetos. Com as sessões remotas, a gente viu que o quórum aumentou muito. Eu acredito que, com isso, consigamos aprovar mais projetos ainda”, disse o vice-presidente.

Sobre a possibilidade de haver as sessões itinerantes para os deputados estarem mais próximos da população do DF e, assim, ouvir as demandas, Delmasso antecipou que o ouvidor da CLDF, Fernando Fernandes (PROS), já está com projeto para realização de grandes audiências públicas. Seria aberta uma sessão às quintas-feiras para ouvir as lideranças comunitárias de cada região.

“Faremos o Câmara Mais Perto de Você virtual. Estamos desenvolvendo esse projeto que tem o total apoio do nosso presidente Rafael Prudente, mas será capitaneado pelo ouvidor da Câmara, o deputado Fernando Fernandes”, antecipou Delmasso.

No tocante à segunda onda da pandemia do Covid-19, que se configura nesse momento, Delmasso afirmou que a situação tem preocupado muito a CLDF como um todo.

Além de preocupar muito, segundo Delmasso, o papel da Casa para colaborar no combate à disseminação do vírus é cobrar do governo, das autoridades de Saúde do DF maior agilidade na questão da vacina.

“Eu acho que a vacina é a esperança de todo o cidadão brasileiro e o brasiliense também. Esperamos que, já no início do ano, em janeiro ou fevereiro, comece a vacinação do DF para que a gente caminhe para a saída dessa pandemia.”

A mensagem que o vice-presidente da CLDF deixou para a população do DF é de feliz Natal, também atípico.

“Diferente, com distanciamento social, uso de máscara. Hoje, infelizmente, nossa expressão de amor é o abraço e aperto de mão, mas a maior expressão de amor é o distanciamento social, para evitar a proliferação do contágio do novo coronavírus. Então, um Feliz Natal, que Deus possa abençoar a todos e que o ano de 2021 venha a ser muito melhor, o nosso ano da retomada, não só que a esperança, mas os sonhos possam ser realizados em 2021”, complementou Delmasso.

Fonte: Tudo Ok Noticias

Contas do GDF fecham 2020 no azul

Secretaria de Economia redefine prioridades e mantém funcionamento da máquina sem se esquecer do servidor

A organização de uma casa e o preparo do seu alicerce para possíveis temporais poderia servir de exemplo para o que a Secretaria de Economia promoveu nas contas públicas do Distrito Federal em 2020. Depois de assumir uma gestão com dívidas e conseguir reverter um quadro negativo de fechamento das contas em 2019, o Governo do Distrito Federal (GDF) deu um drible na crise e se prepara para encerrar o ano com um superávit de R$ 217,5 milhões.

Melhor ainda: com o sucesso do leilão da venda da CEB Distribuição, que conseguiu um ágio de mais de 76% sobre o valor inicial, alcançando R$ 2,515 bilhões, o GDF garante um caixa bem mais robusto para investimentos na cidade. Outro grande sucesso foi o Refis que, ao renegociar a dívida de 34.490 brasilienses e de 8.681 empresas, recupera R$ 2,081 bilhões para os cofres públicos.

O ORÇAMENTO PREVISTO PARA INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA TEVE QUE SER REALOCADO PARA A SAÚDE – SEJA NA AMPLIAÇÃO DE LEITOS DE UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA (UTI) PARA PACIENTES COM COVID-19, TESTES DE INFECÇÃO, CONSTRUÇÃO DE HOSPITAIS DE CAMPANHA E TODOS OS INVESTIMENTOS QUE SE FIZERAM NECESSÁRIOS PARA CONTER A PROLIFERAÇÃO DO NOVO CORONAVÍRUS NO DF.

Os números positivos surpreendem em um ano que, não só o Distrito Federal, mas todos os entes federativos promoveram mudanças emergenciais nas suas previsões orçamentárias com o decreto da pandemia do novo coronavírus no Brasil.

O orçamento previsto para investimentos em infraestrutura teve que ser realocado para a saúde – seja na ampliação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes com Covid-19, testes de infecção, construção de hospitais de campanha e todos os investimentos que se fizeram necessários para conter a proliferação do novo coronavírus no DF. 

Enfrentar uma crise inesperada e, ainda assim, fazer o Estado andar exigiu do GDF não só a readequação das finanças, mas garantir a geração de empregos por meio da continuidade das obras nas cidades – principalmente na maior geradora de trabalho formal: a construção civil. A ordem do governador Ibaneis Rocha era clara: a agenda de obras que estava parada e havia sido retomada em 2019, será mantida.

“Como o serviço público estava prejudicado por falta de atenção, investimos em saúde, em educação e segurança pública com a reforma de prédios, construções de unidades de saúde, compra de viaturas e equipamentos”, explica o secretário de Economia, André Clemente.

Essa reorganização da casa permitiu que a previsão negativa das contas em 2019 fosse revertida e o ano fechasse no azul – o que se repetiu em 2020. Já no segundo quadrimestre, o GDF atingiu um quadro superavitário com mais de R$ 1 bilhão, previsão que deverá se repetir no último quadrimestre do ano.

No final do ano, o GDF recebeu um importante reforço de caixa, além de resolver um grande problema de gestão, ao vender a CEB Distribuição por R$ 2,515 bilhões, um valor 76,63% a mais do lance inicial. A venda foi realizada em leilão na Bolsa de Valores de São Paulo, vencido pela empresa Bahia Geração de Energia, do grupo Neoenergia.

O objetivo da privatização da subsidiária é aumentar os recursos do caixa da empresa, que passa por dificuldades há anos. A concessão para a iniciativa privada também vai proporcionar mais investimentos e consequentemente, uma prestação de serviço mais eficaz e de melhor qualidade ao consumidor do Distrito Federal.

Fundo de Saúde

Em março o governo destinou R$ 32.418.261,00 ao Fundo de Saúde e ao Corpo de Bombeiros Militar para atender programações orçamentárias com o propósito de reforçar o combate ao novo coronavírus. O reforço em caixa foi por meio de três decretos da Secretaria de Economia, via crédito suplementar. Os recursos foram distribuídos da seguinte forma: R$ 27.528.040,00 para a nomeação de profissionais de Saúde (médicos e enfermeiros) aprovados em concurso público; e R$ 4.890.221,00 para a manutenção, modernização e reequipamento das forças de segurança do DF.

Recomposições salariais

Em 2020, o GDF promoveu as recomposições salariais das forças de segurança pública, instituindo, inclusive, o pagamento de horas extras de serviço voluntário na Polícia Civil. A medida permitiu que, com o mesmo efetivo, um reforço no combate e prevenção à criminalidade com mais gente trabalhando nas ruas e delegacias.

Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília
A Secretaria de Economia colocou em dia o ressarcimento de benefícios atrasados e voltou a fazer os sorteios do Nota Legal | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

Nota Legal

O sucesso do programa de incentivo ao controle do pagamento de impostos pelas empresas do DF consolidou-se em 2020. A Secretaria de Economia colocou em dia o ressarcimento de benefícios atrasados, efetivou o Nota Legal Saúde, voltou a fazer os sorteios e reapresentou um programa revitalizado. Este ano, foram sorteados R$ 3 milhões em prêmios de até R$ 500 mil.

Contratações

O GDF fecha 2020 com a contratação de 500 policiais militares e 370 bombeiros. No final de outubro, foram anunciadas as contratações de 86 profissionais na área de saúde, entre médicos, técnicos e profissionais da área administrativa.

A educação pública do DF também reforçou seus quadros com a nomeação de 184 professores da educação básica. A Secretaria de Desenvolvimento Social também ganhou o reforço de 156 novos aprovados no concurso da pasta, realizado no ano passado. Em maio, 91 técnicos administrativos já haviam sido nomeados.

Plano de saúde

Os servidores do GDF tiveram em 2020 uma conquista inédita e histórica. Anunciada no dia da categoria, em 28 de outubro, o primeiro plano de saúde do GDF vai poder atender mais de 500 mil pessoas, entre servidores e seus dependentes diretos.

A proposta é dar aos colaboradores do governo a chance de um atendimento particular com um custo bem inferior ao aplicado no mercado, e vai permitir a migração permitindo o desafogamento do Sistema Único de Saúde (SUS).

Clube de vantagens

O governo lançou em novembro um programa que dará aos servidores do GDF descontos e condições especiais na compra de produtos e serviços, além da redução de preços em matrículas e mensalidades de faculdades e universidades privadas do Distrito Federal. O Clube de Descontos do Servidor e o DF Superior vão beneficiar cerca de 160 mil servidores – entre ativos e aposentados, além de dependentes

Refis recupera dívidas e organiza a economia

Onze dias após o início das adesões, o Programa de Incentivo à Regularização Fiscal – Refis 2020, capitaneado pela Secretaria de Economia, já havia batido a meta de meio bilhão de reais em débitos renegociados. Com este, que é o programa mais arrojado do tipo já feito no DF, e que propôs descontos até no valor principal da dívida, o GDF refinanciou R$ 2.081.298.053,56.

Com o resultado, 34.490 pessoas físicas conseguiram pagar débitos antigos, assim como 8.681 empresas, que agora podem retomar seus negócios com mais normalidade, inclusive se preparando para crescer e contratar.

Do total refinanciado neste período, R$ 337.241,905,70 já foram pagos e R$ 1.744.056.147,86 são de parcelas a vencer ou de valores ainda não compensados pelos bancos.

Com o propósito de acompanhar as adesões e dar mais transparência ao Programa de Incentivo à Regularização Fiscal – Refis 2020, a Secretaria de Economia lançou o Refisômetro, uma plataforma inédita do GDF.

A ferramenta está em destaque no site da Economia e da Receita do DF com o total refinanciado. Clicando em “detalhar” é possível consultar os valores já recebidos e negociados, assim como a quantidade de pessoas, físicas e jurídicas, que fizeram a adesão até o momento.

Fonte: Agência Brasília

Vacinação contra Covid-19 do Ministério da Saúde deve começar entre 10 e 20 de fevereiro, diz Caiado

A partir do segundo mês de 2021, imunização começa de forma igualitária em todo o País, sem distinção por Estado, com prioridade para grupos de risco, informa governador. Previsão é de 60 milhões de doses disponíveis. “Ao evitar contaminação dessas pessoas, diminuiremos ocupação de leitos hospitalares e possibilidade de óbito”, destaca

A data prevista para que o Ministério da Saúde dê início ao Programa Nacional de Imunização contra a Covid-19, que vai alcançar todos os brasileiros, sem distinção por Estado, é entre 10 e 20 de fevereiro de 2021. A informação foi citada pelo governador Ronaldo Caiado em entrevista exclusiva ao Bom Dia Goiás, da TV Anhanguera, na manhã desta terça-feira (22/12), e, posteriormente, em coletiva de imprensa. “Já temos data marcada para iniciar a campanha nacional. Vamos ter a vacina a partir do dia 10 de fevereiro e priorizar aqueles que têm as maiores complicações. Ao evitar a contaminação dessas pessoas, nós diminuiremos a ocupação dos leitos hospitalares e o risco de óbito”, pontuou o governador.

Caiado destacou que a estimativa é que haja no segundo mês do próximo ano 60 milhões de doses disponíveis, que serão destinadas aos grupos de maior risco. “Temos 600 mil vacinas da Pfizer chegando em janeiro, 6 milhões da Coronavac até 20 de janeiro. Em fevereiro, teremos no Brasil a produção de 30 milhões de vacinas/mês do Butantã e da Fiocruz, 15 milhões. Também a vacina russa, que está sendo produzida por um laboratório em Brasília, com capacidade de entregar 10 milhões de doses”, enumerou o governador.

Ainda pela manhã, durante coletiva de imprensa, o governador também informou que a Universidade Federal de Goiás já se prontificou a fornecer equipamentos de refrigeração para armazenar as doses da Pfizer, que necessitam de temperaturas abaixo de 70 graus Celsius.

Sobre seringas, agulhas, equipamentos de proteção individual (EPIs) e demais insumos necessários, Caiado assegurou que o planejamento está bem resolvido. “Goiás tem contingente mais que suficiente para atender os 7,2 milhões de goianos. Fora nossa capilaridade, que não encontra menor dificuldade no Estado”, garantiu.
Festas de fim de ano
A iminência da vacinação e a preocupação com as férias e festas de fim de ano fez com que o governador, mais uma vez, fizesse um pedido de moderação nas celebrações que, por tradição, reúne familiares de todas as idades, o que coloca em risco principalmente os mais idosos. “Vamos cancelar este ano, fazer uma coisa mais íntima, para que em 2022 possamos comemorar em dobro. Estamos tão perto da vacina. Vamos esperar. Já superamos todo um ano sem perspectiva de data”, fez apelo Caiado à população, durante entrevista ao Bom Dia Goiás.

O governador também relembrou medidas que fizeram com que Goiás prolongasse a curva de contágio, o que evitou um crescimento exponencial. “Todos os Estados tiveram pico. Em Brasília, por exemplo, o nível de contaminação, complicações e óbitos foi muito maior”, citou. “Não queremos que o mundo pare, nem que nosso Estado pare. O que precisamos é ter condições para que o paciente possa ter o atendimento na UTI em caso de complicação”. O governador destacou que hoje o Estado conta com mais de 751 leitos acrescidos ao atendimento da população.

Fotos: Wesley Costa/Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

Governo de Goiás repassa R$ 140 milhões a mais para saúde dos 246 municípios do Estado

Total transferido para todas as prefeituras goianas em 2020 é superior ao percentual constitucional e alcança mais de R$ 327 milhões. Em dois anos de gestão, quantia ultrapassa R$ 500 milhões, o triplo do que foi aplicado em 2017 e 2018 pelo governo passado. “Com uma gestão responsável, honesta e transparente é possível ampliar ações nos municípios”, afirma Caiado

O governador Ronaldo Caiado autorizou o repasse extra de R$ 140 milhões para ser aplicado na área da saúde dos 246 municípios goianos. O anúncio foi feito nesta terça-feira (22/12), durante videoconferência com prefeitos, deputados estaduais, além de outras autoridades políticas e da sociedade civil organizada. Esta é a primeira vez, nos últimos quatro anos que, além da contrapartida constitucional, é direcionado um recurso a mais para os Fundos Municipais de Saúde.

“Com uma gestão responsável, honesta e transparente é possível ampliar as ações nos municípios e pedir aos mesmos uma administração igualmente eficiente e com produtividade no setor de saúde”, afirmou Caiado, ao informar ainda que pagará em 2021 os valores devidos de 2018 pelo governo passado.

O governador ainda ressaltou a importância das parcerias com outras esferas de poder e orientou aos prefeitos eleitos e reeleitos que definam o mais rápido possível os nomes dos secretários municipais de Saúde. A intenção é não dar descontinuidade ao que já vem sendo feito para minar a disseminação do novo coronavírus.

A portaria assinada pelo secretário estadual da Saúde, Ismael Alexandrino, no dia 21 de dezembro, explica que a verba extra é destinada ao custeio de ações e serviços, nas redes de atenção à saúde municipais (atenção primária à saúde, assistência ambulatorial e hospitalar, e vigilância em saúde), em razão da pandemia da Covid-19.

“A nossa orientação é que possamos restringir essas comemorações de Natal e Ano Novo ao nosso ambiente familiar para que evitemos expor as pessoas a um contágio maior e presenciar uma explosão de casos em 15 de janeiro, quando ainda não terá sido iniciada a vacinação no Brasil”, ponderou Alexandrino.

Repasses
De acordo com os dados apresentados durante a reunião remota, a gestão de Caiado fecha os dois primeiros anos de gestão com um total de mais de R$ 500 milhões transferidos aos caixas de todas as prefeituras do Estado. O número é mais do que o triplo repassado pela antiga administração estadual em 2017 e 2018. Há dois anos, inclusive, foi depositada uma quantia de R$ 8 milhões para apenas um município goiano.

O presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira, destacou que há muito não via um governador repassar não somente em dia a verba carimbada para a saúde, como ainda quitar os atrasados. O deputado ressaltou ainda sobre a assessoria que os colegas parlamentares receberam do Executivo estadual em relação aos projetos das emendas parlamentares e como elas têm sido pagas atualmente. “O governo mostra compromisso com o municipalismo e competência”, pontuou Lissauer.

Também presente ao encontro virtual, o presidente do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Joaquim de Castro, disse que Caiado dá demonstração de estadista e “cumpre rigorosamente também o repasse ao órgão do qual é presidente. “A transferência em dia é espelho de uma gestão transparente e parcimoniosa com o dinheiro público”, comparou.

Os presidentes dos conselhos das secretarias municipais e estaduais de Saúde, respectivamente Verônica Savatin e Venerando Lemes, elogiaram a postura e a conduta adotadas por Caiado no enfrentamento à Covid-19.

“Eu não saberia dizer o que seria das secretarias municipais de Saúde se não fosse a condução do senhor e do Ismael durante a pandemia. Esse recurso extra vai nos ajudar no início da próxima gestão a organizar os serviços que ficaram represados“, afirmou Verônica.

“Suas decisões foram as mais acertadas”, complementou o colega Venereando Lemes, que ainda parabenizou o atual governo por retomar obras em unidades de saúde que estavam paralisadas, principalmente em regiões que estavam desassistidas. “E sabemos que a situação vai mudar ainda mais, o que é importante para nós”.

Box

Divisão dos recursos em todo o Estado

O repasse total de R$ 140 milhões, anunciado pelo governador Ronaldo Caiado, será destinado para custeio de ações e serviços nas Redes de Atenção à Saúde dos municípios goianos, como atenção primária à saúde, assistência ambulatorial e hospitalar. Em virtude do coronavírus, o recurso será disponibilizado para diferentes frentes.

Ao todo, R$ 34.771.421,28 serão encaminhados para atender às ações e serviços relacionados ao Programa Estratégia Saúde da Família. O montante é referente a seis parcelas mensais da contrapartida estadual, conforme disponibilizado em novembro de 2020. Outros R$ 10.611.949,50 serão utilizados para o Componente Básico da Assistência Farmacêutica, que também equivale a seis parcelas mensais.

Para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e sua Central de Regulação das Urgências vão R$ 7.198.374,75. Neste caso, o recurso significa o mesmo valor de três parcelas mensais da contrapartida. Outros R$ 9.745.500,00 atenderão as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), também com valor semelhante a três parcelas mensais.

Para a Composição de equipes de Saúde Prisional, decorrente da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional, serão encaminhados R$ 4.076.088,00. Já para a Rede de Saúde Mental, como os Centros de Atenção Psicossocial e os Serviços Residenciais Terapêuticos, o recurso disponibilizado será de R$ 4.302.849,48.

À estratégia para ampliação do acesso aos procedimentos cirúrgicos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) serão destinados R$ 4.406.123,99. Outros R$ 13.764.000,00 vão para o Incentivo Financeiro de Custeio para a Manutenção do Serviço de Atenção Domiciliar.

Além disso, R$ 10 milhões serão encaminhados para Vigilância em Saúde, sendo esse valor distribuído per capita, e R$ 41.123.693,00 são destinados para Média e Alta Complexidade (MAC) não contempladas nos itens anteriores.

Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

Iges socorreu mais de 69 mil pacientes com covid-19

Por Thais Umbelino

Instituto investiu R$ 136 milhões nas unidades sob sua administração, que atenderam 28% dos casos registrados no DF

Os recursos aplicados em 2020 pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) para enfrentar a pandemia do coronavírus na capital ultrapassaram o montante de R$ 136 milhões. Os investimentos foram feitos, especialmente, na compra de insumos, na aquisição de leitos médicos e em obras ou reformas de espaços para atender aos pacientes.

Ao todo, segundo balanço de abril a 14 de dezembro, o Iges atendeu 69.239 pacientes de covid-19 nas oito unidades que administra: Hospital de Base (HB), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e seis unidades de pronto atendimento (UPAs) do DF.

“O instituto assumiu um protagonismo importante no enfrentamento da pandemia. Claro que ela ainda não terminou, mas as respostas dadas até agora são muito expressivas. Fomos ágeis na contratação de pessoal, na abertura de leitos e na compra de insumos”, destaca o presidente do Iges-DF, Paulo Ricardo Silva.

No HRSM — onde foram abertos mais leitos exclusivos para pacientes com coronavírus—, houve 14.538 atendimentos de abril até a segunda semana de dezembro. Nesse período, 54.130 pacientes com suspeita ou confirmação da doença foram atendidos na UPAS, sendo:

  • 863 na UPA do Núcleo Bandeirante
  • 893 em Ceilândia
  • 030 em Samambaia
  • 199 em Sobradinho
  • 550 em São Sebastião
  • 595 no Recanto das Emas

No Hospital de Base, 571 pacientes de covid-19 foram atendidos de março a novembro. Esse número mais reduzido em relação às outras unidades deve-se ao fato de o HB ser referência para casos específicos de imunodeprimidos, como aqueles de câncer e de trauma.

O superintendente da unidade, Lucas Seixas, lembra que, durante a pandemia, os profissionais se uniram para que pacientes de outras enfermidades não ficassem desassistidos. “Mesmo nesse período tão difícil, conseguimos fazer diversas forças-tarefas para atender patologias que não deixaram de existir por conta da covid-19”, afirmou.

Abertura de leitos para covid-19

A maior parte dos leitos foi aberta no Hospital de Santa Maria: 171 no total, entre os de unidade de terapia intensiva (UTI), os de unidade de cuidados intermediários (UCI) e os de enfermaria.

Primeiro, foram entregues 40 leitos de UTI com ventiladores, no 5º andar. Depois, a unidade inaugurou 20 de UCIs com respiradores e 16 de enfermaria com retaguarda de oxigênio. Esses 36 leitos ocuparam parte do ambulatório, em uma área que foi isolada para funcionar como pronto-socorro para a covid-19.

Posteriormente, foram abertos 50 leitos de UTI com respiradores, além de 45 de enfermaria. Atualmente, segundo dados da Sala de Situação da Secretaria de Saúde, o HRSM tem 10 leitos de UCIs para pacientes com covid-19. Esses leitos são considerados semi-intensivos, destinados a casos que não necessitam da UTI.

No Hospital de Base (HB), há atualmente 49 leitos covid-19, sendo 16 com suporte ventilatório. Durante a pandemia, a unidade de saúde chegou a ter 66 leitos de UTI, 24 de UCI e 70 de enfermaria, todos para pacientes com coronavírus.

Nas UPAs, hoje, todos os leitos para covid-19 estão desativados, mas a unidade do Núcleo Bandeirante chegou a abrigar 42 leitos de UTI com respiradores, 20 deles adquiridos sob contrato. Outros 10 leitos de UTI foram abertos em Ceilândia, 20 em Sobradinho e 10 em São Sebastião.

Reestruturação das unidades

As unidades do Iges passaram por diversas adequações para atender casos de coronavírus. No Hospital de Base, o pronto-socorro foi dividido em duas alas: a Norte ficou responsável pelo atendimento rotineiro de doenças diversas, e a Sul recebeu exclusivamente pacientes com covid-covid-19.

Além disso, o pronto-socorro do HB teve reforço nos pontos de transmissão de gases medicinais e de iluminação. E mais: dois aparelhos de ar-condicionado foram instalados para melhorar a temperatura do ambiente.

Em Santa Maria, todas as áreas de atendimento da covid-19 foram isoladas. Em alguns pontos, o instituto instalou portas com abertura automática, para reduzir as chances de transmissão do vírus. Os profissionais de saúde ganharam acesso a uma área de paramentação e desparamentação, a refeitório e a armários exclusivos.

“Toda a equipe empenhou-se bastante para oferecer um atendimento humanizado e de qualidade. Além de bem treinados, os funcionários são comprometidos e atenciosos”, analisa a gerente de Emergência do HRSM, Marielly Machado.

Ao lado das UPAs e do Hospital de Santa Maria, o Iges também montou tendas, que serviram como postos de atendimento rápido para receber casos suspeitos de covid-19.

“Essa estrutura permitiu que as UPAs atendessem tanto o paciente covid quanto o não covid, porque a gente tinha fluxo interno para isso”, afirma a superintendente da Unidade de Atenção Pré-Hospitalar do Iges, Nadja Vieira. Atualmente todas as tendas estão desativadas. Elas contavam com médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem para atendimento 24 horas por dia.

EPIs para o combate da pandemia

Durante a pandemia do coronavírus, o Iges está mantendo abastecidos todos os estoques de equipamentos de proteção individual (EPIs), o que inclui itens como luvas, óculos, protetores faciais, capotes, máscaras e macacões protetores. A distribuição e o monitoramento ocorrem diariamente.

Segundo último balanço da Superintendência de Insumos e Logística, até 18 de dezembro a Central de Armazenamento do Iges tinha no estoque:

  • 353,3 mil pares de luvas de todos os tamanhos
  • 224,2 mil máscaras descartáveis
  • 39,3 mil máscaras PFF 2 — que filtram 99,9% das partículas do ar
  • 13,1 mil unidades de álcool gel e líquido 70%

Treinamentos das equipes

Nos primeiros meses da pandemia, de março a junho deste ano, os profissionais do Iges receberam um série de treinamentos, com mais de 10 mil participações. A ênfase foi nas condutas relativas ao uso de EPIs, na paramentação e desparamentação dos profissionais de saúde e na coleta dos testes de covid-19. Ao todo, 1.187 horas foram destinadas para capacitação das equipes.

“O Núcleo de Educação Permanente está atento aos novos números de casos de coronavírus e está à disposição para reforçar os treinamentos nos setores demandantes, por meio do link de agendamento”, ressalta o gerente da Gestão do Conhecimento do Iges-DF, Artur Fonseca.

Prevenção de casos de coronavírus

As unidades do Iges-DF passaram por diversas desinfecções durante a pandemia. O HB, por exemplo, teve áreas internas e externas do pronto-socorro higienizadas em março, para prevenir possíveis contágios. A ação ocorreu com o apoio do Exército Brasileiro.

Em junho, os militares atuaram no HRSM. Durante duas horas, a equipe limpou as áreas administrativas, o entorno de atendimento ao público, o espaço de triagem e a tenda para síndromes respiratórias. Em maio, a UPA de Samambaia também havia recebido a desinfecção.

Investimento em estrutura e tecnologia

Com o objetivo de evitar a contaminação em casos de óbitos por covid-19, o Iges instalou, em maio, estruturas especiais refrigeradas, para auxiliar no fluxo dos óbitos nos hospitais de Base e de Santa Maria e na UPA do Núcleo Bandeirante.

Além disso, com o Projeto de Telemedicina, médicos da linha de frente do combate ao coronavírus nas unidades do Iges receberam apoio direto de especialistas nas áreas de cardiologia, clínica médica, infectologia, pneumologia e terapia intensiva.

Ainda, o instituto disponibilizou, nos primeiros meses da pandemia, um número de celular exclusivo para que a população tirasse dúvidas sobre sintomas da doença e sobre como se prevenir. O atendimento era feito por assistentes virtuais, que se comunicavam pelo aplicativo WhatsApp.

Ascom Iges-DF

Hospital de Base recebe 160 poltronas novas

Por Ailane Silva

Mobiliário será destinado aos acompanhantes dos pacientes internados nas enfermarias

As enfermarias do prédio de internação do Hospital de Base ganharam 160 poltronas novas para acompanhantes. Acolchoadas, reclináveis e com apoios para pés e braços para permitir maior conforto, elas foram adquiridas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) ao custo unitário de R$ 750, e o investimento total foi de R$ 120 mil.


“Queremos oferecer todo o conforto necessário para o atendimento tanto dos pacientes quanto dos acompanhantes”, ressaltou a chefe do Núcleo de Hotelaria Hospitalar do Hospital de Base, Célia Regina Vieira.

Outros mobiliários entregues O Hospital de Base já tinha recebido 82 poltronas neste ano, e as seis unidades de pronto atendimento (UPAs) ganharam 78, totalizando 320 poltronas entregues em 2020 para melhorar a comodidade nas unidades do Iges.


Desde o ano passado, o instituto também entregou 300 cadeiras de banho e 968 cadeiras para áreas comuns, 64 macas para exames em consultório médico, 312 prateleiras, 38 carrinhos de emergência, três mesas cirúrgicas e 101 beliches para repouso médico, beneficiando os hospitais de Base e de Santa Maria, além das seis UPAs do Distrito Federal.

Ascom Iges-DF

Boas Festas no Gama flagra condutor alcoolizado e com mandado de prisão

Além de dois condutores alcoolizados, cinco sem habilitação e outros dois com a CNH vencida  foram flagrados em 1h20 de operação

Em apenas 1h20 da Operação Boas Festas no Gama, na noite desta quarta-feira (16), os agentes do Departamento de Trânsito do Distrito Federal flagraram dois condutores alcoolizados, cinco não habilitados e outros dois com a Carteira Nacional de Habilitação vencida. Um deles, que estava alcoolizado, ainda tinha mandado prisão em aberto e tentou evadir da blitz.

Na ação, que teve início às 22h20 e terminou às 23h40, 76 veículos foram abordados e cinco deles foram recolhidos ao depósito. Ainda foram autuados um condutor de motocicleta com escapamento alterado e outros 16 condutores por infrações diversas. Foram utilizados, nesta operação, cinco viaturas do Detran, uma da Polícia Militar e um guincho.

Destaque

Durante a operação, quatro veículos evadiram da blitz e foram acompanhados por viaturas do Detran. Um dos veículos que evadiram e foram acompanhados pelos agentes, um GM Celta, de cor verde, ano 2001, colidiu com a viatura do Detran, causando danos leves. O veículo possuía restrição judicial, último licenciamento em 2011 e o  condutor, além de alcoolizado, estava com mandado de prisão em aberto. Ele foi conduzido à 20ª Delegacia de Polícia, juntamente com seu passageiro, que tinha passagem por homicídio e ocultação de cadáver, onde foi lavrado termo de constatação de embriaguez, dano ao patrimônio público e resistência à prisão.

Operação Boas Festas

Lançada nesta quarta-feira (16), a Operação Boas Festas 2020 tem como objetivo intensificar as ações de fiscalização em locais de grande concentração de pessoas e de consumo de bebidas alcoólicas, como shoppings, centros comerciais, restaurantes, bares, boates, clubes e casas de shows, em razão do aumento significativo de eventos festivos e de confraternizações típicas de fim de ano.

Até o dia 3 de janeiro, estão programadas 348 ações, sendo 57 do tipo blitz, 114 patrulhamentos com abordagem e 177 pontos de demonstração, onde os agentes se posicionam próximo às vias e conseguem visualizar os veículos que circulam em locais de grande fluxo de pedestres, atuando em estacionamentos irregulares e na fluidez do trânsito.

As ações de fiscalização terão início às 12h, com foco nos almoços de confraternização, e devem se prolongar até as 7h do dia seguinte, e ocorrerão de forma simultânea nas diversas regiões administrativas, com o mínimo de 12 operações diárias.

Por Zélia Ferreira

Fonte: Ascom / Detran DF

Nomeados mais 52 professores para escolas públicas

Desde o começo da atual gestão já foram nomeados 1.679 profissionais, mais do que o dobro do previsto em concurso público

Mais 52 professores da educação básica foram nomeados nesta sexta-feira (18). As nomeações, publicadas no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), são para preencher as vagas dos aprovados que não assumiram o cargo quando foram chamados.

Neste ano já foram nomeados 821 novos professores. Desde o começo da atual gestão já foram nomeados 1.679 profissionais da Carreira Magistério aprovados no concurso realizado em 2016 – mais do que o dobro do previsto no certame, que era de 800 vagas.

Os novos profissionais vão exercer as funções em teletrabalho, decorrência das medidas sanitárias contra o coronavírus, enquanto as atividades pedagógicas continuarem em caráter não presencial. Eles poderão desenvolver conteúdos para a plataforma Google Sala de Aula, gravar teleaulas ou elaborar material impresso a ser entregue aos estudantes.

Posse

A posse coletiva será no dia 18 de janeiro de 2021. O local e os horários serão definidos posteriormente, considerando as medidas para prevenção à Covid-19, entre elas o distanciamento.

Depois da posse, o novo professor deverá entrar em contato com a escola na qual foi lotado para tratar do início do exercício na função.

Ampliação da validade do concurso

O concurso realizado em 2016 teve ampliação de validade. A vigência venceria neste ano, mas foi prorrogada para setembro de 2021. A prorrogação foi divulgada no DODF do dia 17 de julho.

✺ Acompanhe todas as orientações sobre a posse no Aviso nº 13/2020 da Subsecretaria de Gestão de Pessoas (Sugep), da Secretaria de Educação.

* Com informações da Secretaria de Educação

Fonte: Agência Brasília