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Detran inicia fiscalização na faixa exclusiva do Eixo Monumental

Apenas ônibus, táxis e vans escolares poderão trafegar na faixa da direita; o desrespeito à sinalização é uma infração gravíssima e gera multa

A partir deste sábado (2), o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) dará início à fiscalização do trânsito na faixa exclusiva para ônibus das vias N1 e S1, do Eixo Monumental.

De acordo com a Instrução nº 916, de 25 de novembro de 2020, publicada no Diário Oficial do DF, no dia 2 de dezembro, na pista da direita, só podem trafegar ônibus do sistema de transporte público, táxis e vans escolares. O Corredor será exclusivo e vai funcionar 24h, em todos os dias da semana. Os demais veículos deverão circular pelas faixas à esquerda.

A conversão à direita será permitida para os acessos lindeiros, apenas na distância necessária para desaceleração ou aceleração, onde há a sinalização tracejada.

A fiscalização será feita por equipamentos eletrônicos e por agentes de trânsito. Os motoristas de veículos não autorizados que trafegam na faixa exclusiva cometem infração gravíssima, com multa no valor de R$ 293,47, mais sete pontos na carteira. E os motoristas de ônibus que usarem as outras pistas estão sujeitos à multa de R$ 130,16 e recebem quatro pontos na carteira.

Campanha educativa

A partir da próxima semana e por aproximadamente 15 dias, o Detran-DF realizará campanhas educativas de orientação aos motoristas, com abordagens nos semáforos e distribuição de material informativo. Além disso, serão instalados, em pontos estratégicos, painéis luminosos móveis com avisos sobre o funcionamento da nova faixa.

O projeto

Em vigor desde o dia 2 de dezembro, o projeto da faixa exclusiva no Eixo Monumental foi elaborado pela Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) e tem o objetivo de proporcionar maior agilidade ao transporte público coletivo.

De acordo com estudos da Semob, no trecho entre o TJDFT, na via S1, e o Teatro Nacional, na Via N1, os ônibus realizam mais de duas mil viagens diárias, transportando, em média, cerca de 160 mil passageiros por dia.

Segundo o diretor-geral adjunto do Detran, Gustavo Amaral, a criação das faixas tem como objetivo desafogar o trânsito nas principais vias do DF, especialmente nos horários de pico. Nas vias urbanas, sob a circunscrição do Departamento, já existiam três corredores exclusivos para ônibus: Setor Policial Sul, via W3 Sul e Norte.

O que diz a lei

Art. 184. Transitar com o veículo:
III – na faixa ou via de trânsito exclusivo, regulamentada com circulação destinada aos veículos de transporte público coletivo de passageiros, salvo casos de força maior e com autorização do poder público competente: (Incluído pela Lei nº 13.154, de 2015);
Infração – gravíssima (7 pontos na CNH) (Incluído pela Lei nº 13.154, de 2015)
Penalidade – multa (R$ 293,47) e apreensão do veículo (Incluído pela Lei nº 13.154, de 2015)
Medida Administrativa – remoção do veículo. (Incluído pela Lei nº 13.154, de 2015)

Balanço de infrações

De acordo com um levantamento feito pelo Detran, neste ano, foram registradas 20.321 autuações por transitar em faixa exclusiva para transporte público nas vias administradas pelo Departamento, onde a fiscalização já estava ativa (W3 Norte e Sul, e Setor Policial Sul). No ano passado, foram 23.311 autuações por não respeitar a pista dos ônibus.

Por Ana Carolina Oliveira

Fonte: Detran-DF

Menos 3 mil toneladas de entulho em Sobradinho II

Em apenas dez dias, ação do GDF Presente limpou oito grandes áreas de transbordo irregular de lixo descartado pela própria população

A dinâmica é sempre a mesma: uma carroça, caminhonete ou caminhão chegam carregados de entulhos. Em um terreno baldio, público ou particular, o veículo descarrega o material e sai. São restos de obras, de podas de árvores, móveis velhos ou mesmo lixo doméstico que, descartados de forma irregular, colocam em risco a saúde e a segurança da própria população.

Sobradinho II vive esse dilema todos os dias. E foi em mais uma ação de cidadania que o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), da Administração Regional e do programa GDF Presente, retirou, em dez dias, 3 mil toneladas de materiais que sujavam a cidade.

Em pelo menos oito grandes áreas, tratores e caminhões recolheram entulhos que são depositados em espaços nos quais essa prática é proibida. Terrenos como o Polo de Cinema, entre a DF-215 com a DF-326, e a Vila Buritizinho, receberam as maiores e mais organizadas ações. “É preciso consciência da população sobre um problema criado por ela contra ela mesma”, alerta o administrador regional de Sobradinho II, Osmar Felício.

“É preciso consciência da população sobre um problema criado por ela contra ela mesma”Osmar Felício, administrador de Sobradinho II

Transbordos são áreas de armazenamento temporário de materiais – nesse caso, de entulhos. Podem ser oficiais, quando é determinado pelo poder público, como os papa-entulhos; ou aqueles usados para descarte ilegal, como os feitos sem controle em terrenos baldios. Em Sobradinho II, a instalação de papa-entulhos, que já existem em outras regiões do Distrito Federal, está em fase de licitação.

A Vila Buritizinho também foi alvo da ação

Conscientização

Coordenador do Polo Norte do GDF Presente – responsável por atender a Região Administrativa de Sobradinho II –, Ronaldo Alves lembra que descartes em áreas públicas causam problemas e prejuízo à própria população, mais ainda aos moradores de casas próximas a esses terrenos. “Principalmente pelo acúmulo de vetores de doenças – como mosquitos, ratos, baratas e escorpiões –, além do mal-estar em função dos montes de entulhos e lixo”, destaca.

Davi Santos, de 38 anos, é produtor cultural e mora em Sobradinho II. Ele lamenta a falta de cuidado da população com a própria cidade e com a saúde dos moradores e observa que, horas depois de essas áreas serem limpas, novos descartes irregulares são feitos. “É uma questão de conscientização; se [o governo] multasse e mexesse no bolso das pessoas que fazem isso, acredito que muita coisa seria diferente”, defende.

Novos computadores reforçam unidades socioassistenciais

A chegada dos equipamentos finaliza a troca de 100% do parque computacional da Sedes. Investimento foi de R$ 4,8 milhões

A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) recebeu nesta quarta-feira (30) 881 novos computadores para reforçar o atendimento presencial nas 83 unidades socioassistenciais já a partir de 4 de janeiro. A chegada dos novos equipamentos finaliza a troca de 100% do parque computacional da Sedes, substituindo as atuais máquinas com mais de 12 anos de uso.

O investimento na infraestrutura da secretaria foi de R$ 4,8 milhões. Os computadores serão mais uma ferramenta para contribuir no dia a dia dos profissionais que atendem diretamente a população.

“São computadores de última geração que têm um tamanho mais reduzido, o que permite mais espaço útil na área de trabalho dos servidores”, explica o subsecretário de Gestão da Informação, Formação, Parceria e Redes, Rodrigo Freitas. “A chegada desses equipamentos faz parte do programa de modernização e inovação da Sedes, ou seja, esse foi um dos ciclos de entrega de infraestrutura. Agora, para o início de 2021, vamos começar o ciclo de entrega de sistema e gestão de dados”, ressalta o gestor.

Os novos computadores vão colaborar para dar agilidade ao atendimento à população em vulnerabilidade social. E viabilizam a adoção do novo sistema de agendamento online nos Centros de Referência em Assistência Social (Cras).

Pela nova ferramenta é possível programar o horário específico de ida do cidadão aos centros de atendimento por um agendamento organizado pela nova tecnologia que a Sedes desenvolveu, como reforça a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha.

“Esse agendamento vai poupar o tempo do cidadão e evitar aglomeração neste momento de pandemia da Covid-19. Os novos computadores vão ajudar os servidores a organizar melhor esses atendimentos, dando dinamicidade ao trabalho das unidades”.

* Com informações da Sedes

620 mil pessoas viram o Festival de Brasília no Canal Brasil

“Longe do Paraíso”, exibido no dia 16 de dezembro, elevou em 163% a média de audiência. O filme de Orlando Senna ganhou o Candango de Júri Popular

Pela primeira vez realizado para um público virtual, em decorrência da pandemia da Covid-19, o 53º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro não perdeu uma de suas principais características: a intensa participação do espectador cinéfilo. De acordo com Ibope, 620 mil telespectadores passaram pelo Canal Brasil no momento de exibição dos longas-metragens da Mostra Oficial. O que aumentou em 40% a média de audiência.

“Longe do Paraíso “, exibido no dia 16 de dezembro, elevou em 163% a média de audiência. O filme de Orlando Senna ganhou o Candango de Júri Popular. Ainda não foram divulgados os números de acesso aos filmes da Mostra Oficial de Curtas e Mostra Brasília, ambas hospedadas na plataforma Canais Globo.

Nas mesas de debate, foram mais de 1000 pessoas impactadas por cada publicação nas redes da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF, somente no Twitter, no período do FBCB, foram mais de 48 MIL impressões (número de vezes que os usuários viram o conteúdo) e 9.118 visualizações no canal do YouTube da Secec, que transmitiu, ao vivo, a maioria dos painéis de debates.

“Esses números confirmam que fizemos uma edição não só histórica, como também gigante”, observa o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Bartolomeu Rodrigues.

Formato de Resistência

Artistas selecionados para o 53º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro foram unânimes ao expressar a falta que o tradicional encontro presencial no Cine Brasília faz. Mas também foram unânimes em reconhecer que o formato remoto foi imprescindível para manter acesa a chama desta que é maior vitrine da produção cinematográfica do País.

“Tem uma tristeza de estar longe do Cine Brasília – um templo do cinema brasileiro –, e seu público super participativo, mas tem o desafio de entender como será a participação do público on-line”, reconheceu curiosa a cineasta Betse de Paula.

Para o secretário de Cultura, Bartolomeu Rodrigues, o evento precisava acontecer em nome da resistência, marca histórica de um festival, que hoje se consolida cada vez mais como política pública para a economia criativa nacional.

“Fizemos o festival não só para cumprir o calendário de eventos oficiais. Mas fizemos porque ele estava destinado a não acontecer. Aprendemos com a história do festival que ele precisa resistir. E tornamos o festival possível com pandemia e tudo. O cinema precisa sobreviver”.

O resultado dessa incursão virtual do festival foi dos mais relevantes para o FBCB, como sugeriu o cineasta Edson Fogaça, participante da Mostra Brasília com o filme “O Mergulho na Piscina Vazia”:

“Esta edição atípica traz a vantagem de permitir uma grande capilaridade, ao ver via online, uma excelente oportunidade para levar os filmes a um público bem maior”

E foi o que aconteceu. Graças ao formato necessário para se preservar vidas em meio à atual crise sanitária, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro se permitiu ser visitado por pessoas ao redor do globo, expandindo as fronteiras do cinema brasileiro e reafirmando o compromisso da Secretaria de Cultura e Economia Criativa com a democratização do acesso aos bens culturais e o fomento à produção cultural.

* Com informações da Secretaria de Cultura

Transição de governo em Águas Lindas de Goiás marca o mês de dezembro

As reuniões proporcionam uma imersão nos resultados já alcançados e uma orientação nos desafios que os futuros gestores irão encontrar

Com a aproximação da passagem da gestão as reuniões tem ficado mais intensas, na ocasião o governo  Hildo com seus secretários estão recebendo as equipes de transição do prefeito eleito dr. Lucas,  para um reconhecimento de cada secretaria e suas atribuições e competências.

08/12

*Secretaria de Educação

O secretário de educação Deusimar Macedo recebeu a equipe de transição composta por Evandro Jose e Maria Verônica Chaves.

*Secretaria de Comunicação

O secretário de Comunicação Marquinhos Marques recebeu Marcos Alexandre, o seu sucessor como gestor da pasta, e os membros da transição de governo, Wellysson e Weberson, para orientar sobre as atividades da Secretaria, bem como seu papel dentro do governo atual.⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

Dentre as responsabilidades da Secretaria de Comunicação estão acompanhar a agenda pública do prefeito, facilitar a comunicação entre o governo e os moradores de Águas Lindas, além de ser a ponte entre as Secretarias.

09/12

*Secretaria de Habitação

O atual secretário de Habitação e Integração Fundiária Rui da Silva recebeu os membros da equipe de transição, Wildes Silva, Adriana Moura e Cristiano Cruz

*Secretaria Municipal

O procurador geral do município, Dr. Leonaldo Correa de Brito, compartilhou aos membros da equipe de transição, Dra. Marianna de Moura Novais e ao Dr. Carlos Malta, as atividades desempenhadas na Procuradoria Geral do Município (PGM), sob status de Secretaria Municipal.

É competência da PGM a defesa dos interesses do município em juízo e fora dele, bem como o desempenho de algumas funções de consultoria jurídica, de forma sistêmica e integrada aos órgãos da Administração Pública Centralizada, conforme a Lei Municipal nº 1277/2016.

*Secretaria de Esporte e Lazer

O atual secretário de Esporte e Lazer Antônio Messias Ribeiro recebeu o seu sucessor na gestão da pasta, Ulysses Leal, e os membros da transição de governo Manoel Oliveira, André Cavalcante e Moabe Ramos

Com informações da ASCOM de Águas Lindas de Goiás

Fonte: Portal Imparcial

Moradia digna para toda a população

GDF focou na regularização de ocupações antigas, beneficiando mais de 115 mil pessoas, e ofereceu unidades habitacionais para 944 famílias carentes

Com a regularização de imóveis em várias regiões administrativas e a construção de novas unidades habitacionais, o Governo do Distrito Federal deu importantes passos para reduzir o déficit habitacional e organizar territorialmente o DF (confira as principais ações de 2020 na ilustração ao final desta matéria). “Queremos entregar um total de 40 mil moradias, que já foram contratadas. É um sonho das famílias, mas para nós, governo, é uma meta”, afirma o governador Ibaneis Rocha.

Desde janeiro, 944 famílias já realizaram o sonho de ter casa própria graças ao programa habitacional do governo, que atende prioritariamente a população de baixa renda. “Estamos levando moradia para quem mais precisa”, costuma dizer o diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab-DF), Wellington Luiz.

“É importante a regularização das propriedades do DF para combater invasões com mais eficiência. São famílias que moram há décadas em situação irregular e em constante insegurança.”Ibaneis Rocha, governador do DF

O ano começou com a entrega das chaves de 56 unidades no Residencial Morais & Gontijo II, localizado em Samambaia. São apartamentos de 48 e 49 metros quadrados, compostos por dois quartos, sala, cozinha e banheiro. Em junho, a Codhab entregou os primeiros apartamentos do empreendimento Parque dos Ipês (Crixá I, II e III), em São Sebastião. Das 345 unidades liberadas, 73 são dos Crixá I e II e 272 do Crixá III. O Parque dos Ipês continua em obras e vai beneficiar, ao todo, 3.120 famílias.

Neste ano, a Codhab concretizou ainda a entrega das primeiras 15 unidades habitacionais do programa Moradia Digna, localizadas nas QR 619 e QR 621 de Samambaia. O projeto prevê a construção de 108 casas populares, 15 delas entregues em abril. Todas as demais estão em construção.

O GDF investe mais de R$ 6,5 milhões na construção das casas, que medem 44 metros quadrados com sala, cozinha conjugada, quarto e banheiro – estruturas que podem ser expandidas, adaptadas e personalizadas de acordo com as necessidades de cada família. A última entrega foi o Residencial Paulo Freire, em Samambaia, com 92 apartamentos de 57 metros quadrados, em que cada imóvel tem dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço.

Mais oferta de imóveis

O GDF também trabalha para construir mais três mil unidades habitacionais no Riacho Fundo II, na terceira etapa do empreendimento. A região recebe obras de infraestrutura e urbanização (drenagem, pavimentação, água, esgoto e iluminação), tudo em pleno andamento.

O governador Ibaneis Rocha deu o pontapé inicial aos empreendimentos no local: entregou um prédio com 44 apartamentos, algo que vai beneficiar 3.033 pessoas. O residencial será uma parceria entre os programas Morar Bem, do GDF, e Minha Casa, Minha Vida, do governo federal.

“A sociedade deve ter a oportunidade de dizer qual é o DF que ela quer”Mateus Oliveira, titular da Seduh-DF, ao defender a participação popular no planejamento urbano

Na terceira etapa do Riacho Fundo II serão construídas novas unidades habitacionais que atenderão a famílias das faixas de renda 1,5 (de R$ 1.800,01 a R$ 2,6 mil) e 2 (de R$ 2.600,01 a R$ 4 mil). O projeto também vai contar com 28 lotes institucionais e 16 equipamentos públicos.

Também está em obras, em ritmo acelerado, o Itapoã Parque. Quando estiver concluído, o conjunto residencial vai beneficiar 12 mil famílias. A construção dos primeiros 84 prédios está bem adiantada. A partir de 2021, as unidades do condomínio começam a ser entregues para os habilitados, com mais de 1,3 mil famílias beneficiadas logo na primeira leva de entregas.

Escrituras definitivas

A oferta de moradia digna também é feita com a regularização de ocupações ativas, onde famílias vivem sem documentos que comprovem a posse dos lotes que habitam. Trata-se de outra prioridade do Governo do Distrito Federal, que, desde janeiro de 2019 tem dado passos importantes para a efetiva titulação dos imóveis. Decisões tomadas pela atual gestão reativaram o andamento de processos que estavam parados há anos.

Neste ano, foi publicado no Diário Oficial do DF (DODF) um decreto assinado pelo governador Ibaneis Rocha que aprovou o projeto urbanístico do Paranoá, o que permite o registro dos lotes em cartório para emissão das escrituras. Mais de 65 mil famílias vivem na região administrativa sem documento de suas casas. Também está em andamento a regularização do Itapoã, do Setor Habitacional Mestre d’Armas (Planaltina) e de São Sebastião.

Diversos conjuntos residenciais foram erguidos ou estão em construção no DF em 2020 | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília

“É importante a regularização das propriedades do Distrito Federal para combater as invasões com mais eficiência”, destaca o governador Ibaneis Rocha. “Ademais, são famílias que moram há décadas em situação irregular, muitas vezes provocada pelo próprio governo, e em constante insegurança.”

Preocupado em garantir à população do Distrito Federal o direito social à moradia, o GDF também está elaborando a minuta de um projeto de lei complementar (PLC) que permite a regularização fundiária de áreas ocupadas irregularmente por cerca de 50 mil pessoas. É prevista a criação de oito novas áreas de regularização de interesse social (Aris) no DF, o que vai abranger ocupações em Sobradinho, Planaltina, São Sebastião e Sol Nascente/Pôr do Sol – cidades onde vivem, predominantemente, pessoas de baixa renda que ganham até cinco salários mínimos.

Com a aprovação da lei, o Morro da Cruz, o Capão Comprido e o Vila do Boa, em São Sebastião; o Acampamento Dorothy Stang, em Sobradinho; o Assentamento Zilda Xavier, a Favelinha da Horta Comunitária e o Condomínio Bica do DER, em Planaltina; e o Residencial Nova Gênesis, no Sol Nascente/Pôr-do-Sol, serão incluídas como áreas de interesse social. E, com a nova classificação, vão se tornar passíveis de regularização.

Vicente Pires

O GDF também está regularizando Vicente Pires, a maior ocupação irregular de interesse específico do Brasil, com uma população de mais de 80 mil habitantes. Desde o início desta gestão, 1.750 lotes foram ofertados para venda aos moradores e, hoje, 60% dos espaços ocupados em terras pertencentes ao DF já estão legalizados.

Dois dos quatro trechos da região são de propriedade da União e precisam ser transferidos ao DF para que a venda dos terrenos seja autorizada, por meio de venda direta. O pontapé inicial para a regularização das terras da União foi dado no fim de outubro, quando o GDF e a União assinaram um protocolo de intenções.

Participação popular define novas áreas

Antes de ser enviada à Câmara Legislativa (CLDF), a proposta foi discutida em uma audiência pública. As contribuições dadas pela comunidade serão avaliadas pela equipe da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) e poderão ser incorporadas ao projeto. A minuta foi aprovada pelo Conselho de Planejamento Territorial e Urbano (Conplan) e, em seguida, encaminhada para apreciação da CLDF.

O GDF quer garantir a participação popular no planejamento urbano do DF. “A sociedade deve ter a oportunidade de dizer qual é o DF que ela quer”, costuma afirmar o titular da Seduh-DF, Mateus Oliveira, a respeito da importância das opiniões da comunidade para as propostas de mudança da legislação vigente.

Itapoã Parque beneficiará mais de 50 mil pessoas, com geração de 6 mil empregos | Foto: João Cardoso / Agência Brasília

O mesmo aconteceu com o projeto Viva Centro!, que tem como um dos eixos permitir a habitação no Setor Comercial Sul. A minuta do projeto de lei complementar sobre o assunto passou por aprimoramentos para incorporar sugestões apresentadas pela população durante audiência pública em setembro. A proposta também foi discutida em reunião pública no fim de novembro. Cerca de 100 pessoas participaram das discussões, que reuniu 16 manifestações orais e as sugestões encaminhadas por e-mail.

A minuta do projeto de lei de revisão da Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos) também passou por debates com a sociedade mesmo depois da elaboração da força-tarefa que discutiu o assunto por nove meses. Foram cerca de 180 reuniões com representantes das 33 regiões administrativas (RAs), associações da sociedade civil, parlamentares e iniciativa privada, além de 13 reuniões com a câmara técnica do Conplan, que aprovou o projeto de lei por unanimidade durante deliberação virtual.

Em tempos de coronavírus, as audiências ocorreram nos moldes presencial, com participação limitada em razão da necessidade de distanciamento social, e em formato on-line, que possibilita a manifestação oral dos participantes. Para quem preferiu acompanhar como ouvinte, a transmissão dos debates foi realizada pelo canal da Seduh-DF no YouTube.

Planejamento urbano prepara o futuro

Logo no começo de 2020, os deputados distritais aprovaram a mudança das normas de gabarito e definições de parâmetros de uso e ocupação do solo para o Setor de Indústrias Gráficas (SIG). A proposta, de autoria do Executivo local, tem entre seus principais objetivos ampliar a prestação de serviços, com geração de emprego e estímulo econômico.

Obra melhora Setor Hospitalar Sul a partir do envolvimento entre poder público e iniciativa privada | Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília

O texto foi sancionado pelo governador Ibaneis Rocha em março, no mês seguinte à aprovação pela CLDF, e entrou em vigor imediatamente. A lei permitiu a instalação de mais de 200 atividades no SIG.

Até então, apenas empresas ligadas às atividades bancárias, de radiodifusão e de impressão de jornais e revistas tinham autorização para funcionar na área. Depois da sanção, empresas instaladas no local puderam dar entrada às consultas de viabilidade para solicitar suas licenças de funcionamento, incluindo as novas atividades.

Adote uma Praça

A reorganização do Distrito Federal também passa pela reforma de espaços públicos. Esse tipo de trabalho muitas vezes conta com o fundamental apoio de empresas privadas, a exemplo do que acontece em projetos como o Adote uma Praça. Mais da metade das regiões administrativas têm pedidos de adoção ou já estão com espaços públicos adotados.

O programa já recebeu 77 pedidos de adoção de moradores de várias regiões do DF. Não há gasto de recurso público tanto nas benfeitorias quanto na conservação dos espaços, que ficam por conta de quem os adota, que pode ser pessoa física ou jurídica. Projetos entregues em 2020 somaram um investimento de R$ 7,5 milhões.

Complexo do Conjunto Nacional cuidará da área em frente ao shopping no âmbito do programa Adote Uma Praça | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília

“O Adote Uma Praça surgiu para propiciar uma desoneração aos órgãos públicos ao formar parcerias com a iniciativa privada, para a gestão e conservação dos espaços públicos pertencentes ao GDF”, afirma o secretário de Projetos Especiais, Roberto Andrade, que coordena o programa.

O grande destaque da parceria entre o setor público e privado neste ano – tanto no que diz respeito a investimentos quanto a tamanho – foi a reforma do Setor Hospitalar Sul. A região foi adotada e transformada pelos hospitais Santa Lúcia e Santa Luzia, com investimento de R$ 6 milhões, e ganhou novas calçadas, acessibilidade, realocação dos quiosques, iluminação em LED e outras benfeitorias.

As praças não são adotadas apenas por empresários. Cidadãos também contribuem com a conservação de diversos espaços nas regiões administrativas do DF. As adoções vão desde a manutenção e a jardinagem de rotatórias, revitalizações de praças, revitalização de becos e reforma de uma quadra de esportes.

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O programa Adote uma Praça foi regulamentado pelo Decreto nº 39.690/2019 e deve ser desenvolvido com a participação espontânea de pessoas físicas ou jurídicas, interessadas em manter e organizar os logradouros públicos locais, por meio de projeto próprio ou de iniciativa do Estado. Para os interessados em adotar uma área pública, a orientação é procurar a região administrativa da qual o local faz parte.

Inovação nas licitações em tempo de pandemia

A oferta de terrenos para a classe média também avançou neste ano. Ao longo de 2020, a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) abriu 15 editais de licitação com a participação de mais de mil pessoas físicas e jurídicas interessadas em comprar terrenos residenciais e comerciais em todo o DF, bem como investir em oportunidades de negócio ou na oferta de habitação.

Nem mesmo a pandemia atrapalhou o trabalho da Terracap. Uma série de medidas de segurança foi adotada contra a Covid-19. “Muitas inovações tecnológicas foram implementadas pela empresa para que fosse mantido o cronograma de atividades e para que o atendimento ao público não fosse prejudicado”, afirma o presidente da companhia, Izídio Santos.

Os procedimentos licitatórios puderam ser feitos totalmente por meio on-line, mas os clientes que optaram por entregar pessoalmente a proposta de compra e o comprovante da caução contaram com a opção do drive-thru, em estrutura montada no estacionamento do edifício-sede da Terracap. As licitações também foram transmitidas, ao vivo, pelo canal da Terracap no YouTube, com intérprete de libras, para que o licitante pudesse acompanhar o certame de qualquer lugar.

MORADIA DIGNA E LEGALIZADA

Confira os principais destaques no ano de 2020:

Camaro amarelo e outros 1.398 veículos irão a leilão

O pregão dos carros apreendidos pelo Detran será realizado em janeiro no formato on-line.

O Departamento de Trânsito do Distrito Federal vai leiloar, nos dias 18, 19 e 20 de janeiro de 2021, 1.399 veículos apreendidos, sendo 475 destinados à circulação e 924 destinados à comercialização de peças. Os interessados em participar podem examinar os veículos entre os dias 11 e 15 de janeiro, das 8h30 às 17h30, mediante agendamento prévio.

A venda dos veículos acontecerá exclusivamente na modalidade on-line, pelo site do Leiloeiro e, desta vez, será dividido em três dias: na segunda-feira (18), serão leiloados os 924 veículos classificados como sucata, destinados apenas ao comércio de peças; na terça-feira (19), os 238 automóveis conservados, aptos a circular; e na quarta-feira (20), 237 motocicletas e ciclomotores conservados, que também poderão voltar a circular. Nos três dias, os lances terão início às 9h.

Além de picapes, também serão vendidos carros populares e motocicletas| Foto : Divulgação / Detran

Os veículos aptos a circular podem ser arrematados tanto por pessoas físicas como jurídicas, mas as sucatas só podem ser adquiridas por empresas que atuam na comercialização de peças usadas.

O formato de hasta on-line atende às medidas de enfrentamento à pandemia de Covid-19 e exige pré-cadastro dos participantes. Por isso, os interessados em participar do leilão precisam acessar o site do leiloeiro e realizar o cadastro, enviando todos os documentos exigidos para habilitação, com pelo menos 24 horas antes do início do leilão.

O Edital de Leilão nº 01/2021, com todas as regras de arrematação e o catálogo com os bens a serem leiloados, incluindo os valores de lance mínimo para cada lote, podem ser obtidos nos locais de visitação ou nos endereços: http://www.detran.df.gov.br/leiloes-realizados/ e https://www.flexleiloes.com.br.

Visitação

Os veículos estarão expostos de 11 a 15 de janeiro, das 8h30 às 17h30, no pátio da Flexleilões, situado no STRC Sul, Trecho 2, Conjunto B, Lote 2/3 – próximo ao Detran do SIA; e no pátio da Polícia Rodoviária Federal, na BR 040, km 0 (Posto Alfa – Santa Maria/DF). A visita deve ser agendada pelo e-mail contato@flexleiloes.com.br ou pelos telefones 61-4063-8301 e 61-9.9625-0219. O agendamento prévio atende aos protocolos de segurança para contenção da pandemia de Covid-19.

Destaques

Entre os veículos colocados à venda na hasta pública, está um Chevrolet Camaro 2SS 2013, com lance inicial em R$ 15 mil; uma VW Amarok CD 4X4 2015, cujo lance mínimo é R$ 8 mil; um Ford Ranger LTD CD2 25 2013, com lance inicial de R$ 6,5 mil;  um VW/UP Take MCV 2017 e um Chevrolet Prisma 1.4 MT LT 2014, ambos com valor inicial para lances em R$ 3,5 mil, cada; e um Fiat Uno Mille Economy 2011, cujo valor de lance inicial é R$ 2 mil.

*Com informações do Detran

Valparaíso de Goiás, uma das cidades homenageadas na Times Square

“Queremos que o mundo saiba que o Brasil vai muito além das grandes capitais”, declarou patrocinadora da ação

Os nome de algumas cidades do Estado de Goiás, foram exibidos em um telão da famosa Times Square, em Nova York, nos Estados Unidos. A iniciativa foi da empresa Stone, que fez no último sábado (12) uma homenagem aos micros e pequenos empreendedores brasileiros.

Foram homenageadas: Águas Lindas, Anápolis, Caldas Novas, Catalão, Formosa, Goianésia, Goiânia, Itumbiara, Planaltina, Rio Verde e VALPARAISO “Essa é a homenagem da Stone à todos os empreendedores que dedicam seu tempo, energia e fé investindo na região.

É sempre importante lembrar do papel de cada micro e pequeno negócio do Brasil que, juntos, constroem 30% do PIB brasileiro”, segundo Alessandra Giner, head de Marketing e Relações com Clientes da Stone.A Stone nasceu há oito anos com o objetivo de empoderar o pequeno e médio empreendedor brasileiro e se orgulha de ter como foco a proximidade de seus clientes, onde quer que eles estejam.

“Escolhemos a maioria das cidades que não são capitais brasileiras, mas são tão importantes quanto, para estampar a ação e reforçar a mensagem que já transmitimos no nosso dia a dia de que toda cidade tem sua parte de contribuição no PIB brasileiro”, finaliza Alessandra.

Ao receber a noticia o prefeito de Valparaíso de Goiás, Pábio Mossoró disse: “Fico feliz em ver que Valparaíso encontra-se como referência em desenvolvimento e progresso econômico no Brasil. Vamos seguir trabalhando para que a cidade se desenvolva mais a cada dia, oferecendo qualidade de vida e oportunidades aos seus moradores”.

Fonte: Jornal o Despertar

Prefeito, vice e vereadores eleitos de Valparaíso são diplomados pela Justiça Eleitoral

Eleitos em outubro para administrar Valparaíso de Goiás pelos próximos quatro anos, o prefeito, Pabio Mossoró, sua vice, Dra Zeli, foram diplomados

Eleitos em outubro para administrar Valparaíso de Goiás pelos próximos quatro anos, o prefeito, Pabio Mossoró, sua vice, Dra Zeli, os 13 vereadores eleitos: Alceu Gomes (PL), Claudia Aguiar (PSDB), Flávio Lopes (MDB), Jabá (Avante), Jorge Recife (PDT), Paulo Brito (PSC), Placido Cunha (Avante), Professora Elenir (MDB), Portela (Podemos), Tião da Padaria (PSC), Walison Lacerda (PSDB), Zé Antônio (MDB) e Zequinha (PL). Os suplentes para a legislatura 2021-2024 foram diplomados pela Justiça Eleitoral na tarde desta quarta-feira (16).Por conta da pandemia do novo coronavírus e pela segurança de todos o ato foi online.

À cerimônia foi conduzida pelo chefe do Cartório Eleitoral, Alberto Brambila, pela juiza eleitoral Dra Letícia Ribeiro e a promotora Dra Lorena Lessa.Pela primeira vez, a cerimônia de diplomação foi de forma virtual, em um ano atípico em que várias formas de trabalho foram home office e, no geral, as pessoas se reinventaram para continuarem as suas atividades.

À Diplomação é o ato pelo qual a Justiça Eleitoral atesta que o candidato foi efetivamente eleito pelo povo e, por isso, está apto a tomar posse no cargo.

Fizeram uso da palavra o prefeito reeleito Pabio Mossoró (MDB) e o vereador mais votado Zė Antonio Ribeiro (MDB).Após a cerimônia os Diplomas foram entregues no Cartório Eleitoral por Alberto Brambila.

AGRADECEMOS MAIS UMA VEZ A CONFIANÇA DA COMUNIDADE QUE RECONHECEU NOSSO TRABALHO NAS URNAS NO DIA 15 DE NOVEMBRO. VAMOS SEGUIR TRABALHANDO NA FINALIZAÇÃO DESTA GESTÃO E A PARTIR DO 1º DE JANEIRO, ESTAREMOS TODOS PRONTOS PARA TRAZER NOVAS CONQUISTAS E MAIS DESENVOLVIMENTO PARA VALPARAÍSO”, ESCREVEU O PREFEITO PÁBIO, NAS REDES SOCIAIS.

Fonte: Jornal o despertar

Hospital de Base salva 120 vidas e economiza mais de R$ 6 milhões

Números foram alcançados na UTI Trauma graças à redução de infecções a partir de adesão a projeto do Ministério da Saúde

O Hospital de Base reduziu em mais da metade as infecções registradas na Unidade de Terapia Intensiva Trauma (UTI Trauma) e economizou R$ 6.058.241. Esses são os resultados atualizados do projeto Melhorando a Segurança do Paciente em Larga Escala no Brasil, do Ministério da Saúde, desenvolvido no Hospital de Base durante dois anos e meio, entre janeiro de 2018 e julho de 2020.

Com a iniciativa, a UTI Trauma alcançou resultados expressivos na redução de três principais tipos de infecções: de Trato Urinário (ITU), com diminuição de 100%; Primária de Corrente Sanguínea Associada ao Uso de Cateter Venoso Central (IPCSL), com queda de 94%; e Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica (PAV), com redução de 79,1%.

Por meio dos resultados, os profissionais de saúde conseguiram evitar cerca de 120 mortes na unidade, de acordo com projeções da própria equipe. “Inicialmente, o nosso grande desafio foi agregar as pessoas para que elas acreditassem no projeto. As ações eram feitas antes, porém de forma aleatória, sem um conjunto de ações específicas”, explica a chefe do Núcleo de Enfermagem da UTI Trauma, Ana Cristina Fontenelle, uma das responsáveis pelo trabalho.

Meta atingida antes do previsto

O objetivo da iniciativa era diminuir as três infecções primárias na UTI Trauma. No primeiro ano, o hospital deveria apresentar uma redução de 30% nas infecções. Ao fim do projeto, a queda deveria ser de 50%. O resultado, porém, foi alcançado antes do previsto. “A gente conseguiu superar a meta já no primeiro período”, declara Ana Cristina.

Para que desse certo, algumas mudanças nas práticas de trabalho foram adotadas. “Elevar a cabeceira a 30º, fazer a higiene oral três vezes por dia, não deixar nenhum fluido na traqueia do respirador e reduzir a sedação logo que possível para tentar desentubar o paciente”, exemplifica a chefe de enfermagem.

Foto: Thais Umbelino/Agência Brasília
A enfermeira Joiceane Frota reitera o sucesso da experiência. “A gente via que as condutas eram para atender a um propósito. Hoje, a gente consegue avaliar que a rotina vai ser mantida”, diz | Foto: Thais Umbelino/Iges-DF

Participação intensa da família

Outro ponto importante do projeto foi a visita estendida aos familiares dos pacientes. Eles foram ferramentas importantes no controle das medidas adotadas. “A ideia era trazer o familiar para perto, a fim de que ele fosse membro da equipe também. Ele participava, dava opinião e era ouvido”, detalha a fisioterapeuta Ludmilla Figueiredo. O treinamento dos acompanhantes foi feito pela equipe de psicologia da unidade e colocado em prática com a ajuda dos técnicos de enfermagem.

Apresentação mensal dos resultados

O andamento e as melhorias do projeto foram apresentados para toda a equipe da UTI Trauma mensalmente. “A gente comemorava o que dava certo e listava os pontos de melhoria”, lembra Ludmilla. As reuniões foram acompanhadas pela superintendência do Hospital de Base. O último encontro da equipe ocorreu na quarta-feira (23).

Mais do que implementar novos processos e metodologias, a ação promoveu mudanças profundas no dia a dia dos profissionais de saúde que fizeram parte da iniciativa. “O ganho e o crescimento em gestão de processos na assistência ao paciente foram incríveis. Independentemente de o projeto estar terminando, são práticas que a gente incorporou”, opina a médica Jordana Rey Laureto, chefe da UTI Trauma.

Joiceane Frota, enfermeira na unidade, reitera o sucesso da experiência. “A gente via que as condutas eram para atender a um propósito. Hoje, a gente consegue avaliar que a rotina vai ser mantida. Vamos passando para os novos colegas que chegarem”, diz.

Como funciona o projeto

A equipe do Hospital de Base recebeu, periodicamente, o acompanhamento do Hospital Moinho dos Ventos, de Porto Alegre, para implementar processos e metodologias de segurança na UTI Trauma. O acompanhamento antes da Covid-19 ocorria periodicamente em sessões presenciais, mas, com a pandemia, passou a ser feito a distância.

Mais sobre o projeto nacional

O Ministério da Saúde lançou em 2017 o programa Melhorando a Segurança do Paciente em Larga Escala no Brasil. A iniciativa visava orientar cerca de 120 hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto às melhores práticas para o cuidado da segurança do paciente.

O programa foi executado por cinco hospitais de referência integrantes do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS): Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Hospital do Coração, Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Moinhos de Vento e Hospital Sírio-Libanês.

As unidades particulares foram responsáveis por capacitar equipes de outros hospitais brasileiros, entre eles o Hospital de Base. Foi oferecido suporte para o desenvolvimento técnico das equipes, com a sugestão de ferramentas de mensuração e de monitoramento de indicadores. Também no DF, participaram do programa os hospitais Materno Infantil de Brasília (Hmib), Regional da Asa Norte (Hran), Regional do Gama (HRG) e Universitário de Brasília (HUB).

*Com informações do Iges-DF