Somente em março, as equipes de manutenção atenderam 8.443 chamados de diferentes regiões administrativas
O Mutirão da Iluminação, projeto executado pela CEB Iluminação Pública e Serviços (CEB Ipes), completou um mês de atuação. Em março, 8.443 chamados foram atendidos pelas equipes de manutenção em diversas regiões administrativas (RAs) do DF. Durante esta semana, serão atendidos Noroeste, Setor Militar, Sobradinho I, Taguatinga Sul, Arniqueira e Estrutural.
“O envolvimento das administrações regionais e da população tem feito toda a diferença para o programa atender um maior número de chamados”Edison Garcia, presidente da CEB
A atuação intensificada das equipes técnicas serve para reparo de postes e luminárias danificadas, além da substituição de lâmpadas queimadas. O mutirão foi desenvolvido para que as administrações regionais e a população informem a companhia sobre pontos de iluminação pública com defeitos.
No balanço das três primeiras semanas do mutirão (1º a 21/3), foram substituídas 2.072 lâmpadas, 677 relés, 473 reatores, 505 metros de cabo, 120 ignitores, 55 fusíveis e muitos outros materiais para restaurar a iluminação pública nas RAs por onde o programa passou.
Para o presidente da CEB, Edison Garcia, o mutirão tem sido um sucesso. “O envolvimento das administrações regionais e da população tem feito toda a diferença para o programa atender um maior número de chamados”, avaliou. “Isso torna o Distrito Federal mais iluminado e seguro”.
Atendimentos semanais
Eliezer Rocha (à direita), morador do Riacho Fundo II: “Agora, com a passagem do mutirão por aqui, vamos nos sentir mais seguros”
Morador do Riacho Fundo II, Eliezer Rocha, de 29 anos, presenciou a troca de uma luminária apagada na quadra em que joga tênis todas as noites. Para ele, a iniciativa da CEB Ipes é de extrema importância. “O Riacho II tem muitos praticantes de esportes que, por conta da iluminação sem funcionar, deixam de se exercitar à noite”, comentou. “Agora, com a passagem do mutirão por aqui, vamos nos sentir mais seguros”.
As equipes técnicas cumprem um cronograma semanal para cada área do Distrito Federal. Na próxima e última semana, o Mutirão da Iluminação atenderá Sudoeste, Octogonal, Sobradinho II, Fercal, Sol Nascente/Pôr do Sol, Águas Claras e Recanto das Emas.
Para manter a iluminação pública do DF, a CEB Ipes dispõe de equipes 24 horas por dia, durante os sete dias da semana. Reclamações sobre pontos de luz com defeito devem ser comunicadas pela Central 116, opção 4.
A informação foi dada nesta quinta (8), em coletiva de imprensa dada pelo secretário de Saúde, Osnei Okumoto; o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha; e o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero.
Confira a entrevista coletiva:
Profissionais de saúde e de segurança pública também serão imunizados com a nova remessa, a partir da semana que vem. Além de mais de 40 mil doses que terão como alvo pessoas que receberão a vacina pela segunda vez. Veja a distribuição abaixo.
“Nossa expectativa é que a grande maioria dos idosos de 66 anos seja vacinada já nesta sexta-feira. No sábado, ainda teremos os drive-thrus. Temos vacinas suficientes para esse público”, afirma Gustavo Rocha. A Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) estima em cerca de 18 mil o número de idosos nessa faixa etária na capital.
A aplicação da segunda dose continua normalmente, de acordo com as datas marcadas nos cartões de vacinação. “Estamos seguindo à risca todo o planejamento e a orientação do Ministério da Saúde. Não podemos usar a segunda dose como primeira. Ela finaliza o processo de imunização”, explica o secretário de Saúde.
De acordo com o cronograma, agentes da segurança pública voltam a ser imunizados a partir da terça-feira (13). Já os profissionais da área de saúde precisam agendar sua vez, na segunda-feira (12), por meio do site da vacinação do DF. Eles também serão vacinados de terça em diante.
Início da campanha de vacinação contra a Influenza
Na entrevista, o subsecretário de Vigilância à Saúde anunciou ainda o começo da campanha de imunização contra a Influenza, o vírus da gripe. Ele adiantou que será feita toda a divulgação pela Secretaria de Saúde para evitar qualquer tipo de conflito com a do coronavírus.
“A campanha terá início no dia 12 de abril (segunda-feira) e vai até 9 de julho. Vamos divulgar as datas e os postos específicos para esse tipo de vacina para o público não se confundir e evitar aglomerações”, explicou Divino Valero.
O chefe da Casa Civil também pontuou que haverá uma diferenciação no público-alvo da Influenza e da covid-19. “Não haverá coincidência entre os destinatários da vacina. A ideia é que a Influenza comece por quem não está incluído na imunização contra o coronavírus, que, no momento, é voltada para os idosos”, finalizou Gustavo Rocha.
Distribuição das vacinas:
14.066 doses para concluir faixa de idosos de 66 anos;
Aposentado do STF (Supremo Tribunal Federal) em 2014, Joaquim Barbosa hoje está mais imerso no mundo político do que no jurídico. Em 2018, filiou-se ao PSB e cogitou sair candidato a presidência da República. Desistiu. Agora, articula nos bastidores seu apoio para a disputa de 2022 com uma prioridade em mente: tirar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) do poder.
A tônica das conversas de Barbosa tem sido a crítica ferrenha ao governo atual. Nas eleições, a intenção do ex-ministro é dar o peso de seu nome à esquerda para derrubar Bolsonaro nas urnas. Para atingir esse propósito, não descarta apoiar eventual candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mesmo duvidando que o petista saia candidato. Na avaliação de Barbosa, Lula pode não querer sair candidato em 2022.
A interlocutores, Barbosa tem dito que não quer se candidatar. Mas essa possibilidade ainda não foi totalmente descartada. Uma decisão, porém, já foi tomada: se não for cabeça de chapa, não será vice de ninguém.
O eventual apoio de Barbosa a Lula seria irônico. Afinal, em 2012, como relator do mensalão, o ministro votou pela condenação dos principais agentes políticos do governo do petista no maior escândalo de corrupção do país conhecido até então. Ainda assim, Barbosa e Lula guardam semelhanças na biografia: ambos têm origem humilde e ganharam notoriedade nacional.
Barbosa e Lula nunca foram amigos. O petista queria nomear o primeiro negro para o STF. Frei Betto apontou Barbosa como a pessoa perfeita para o cargo. Lula abraçou a ideia. Quando sentou-se à cadeira da Corte, o ministro mostrou independência ao votar pela condenação de petistas – inclusive do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.
Na política, Barbosa poderia ter alçado voos mais altos em 2018 caso tivesse entrado na disputa. Em abril daquele ano, oscilava entre 8% e 10% nas pesquisas de intenção de votos, em terceiro ou quarto lugar da disputa. Mas decidiu abortar os planos pelo excesso de exposição que isso traria para sua vida. Os motivos pessoais e familiares também pesam na escolha de sair ou não candidato em 2022.
Em 2018, Barbosa ainda era popular, com o nome vinculado ao combate à corrupção. Em 2022, não se sabe se a fama permanecerá na memória nacional. Ou seja: o peso político do apoio do ex-ministro ainda não é mensurável.
Nos últimos anos, o mensalão virou passado remoto. O Brasil assistiu ao auge e desmoronamento da Lava Jato. Outro herói nacional também alçou apogeu e amargou queda: o ex-juiz Sergio Moro – que, até agora, não se sabe se terá a foto estampada nas urnas em 2022. Seria uma campanha incomum se os dois juízes estiverem em campo para tentar derrubar Bolsonaro.
Dois estacionamentos estão sendo construídos na QMSW 4 e outros dois já foram licitados para início no mês que vem
O Sudoeste vai ganhar novos estacionamentos. As obras já foram iniciadas na QMSW 4, na segunda e terceira avenidas, próximo ao setor de oficinas da cidade. Haverá 46 vagas para carros em um e 41 vagas para carros e três para motos em outro.
Adilson, dono de uma oficina no local, se sente aliviado ao saber que os estacionamentos vão sair do papel | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília
Adilson Santos, proprietário de uma oficina mecânica na região desde 1998, conta que a demanda por estacionamento é antiga e saber que agora vai sair do papel traz alívio. “Hoje o cliente chega aqui e precisa parar o carro na beira da pista. É um risco para quem circula e para quem trabalha aqui”, destaca.
As obras estão sendo executadas por equipes da própria Novacap. Quando prontas, irão facilitar o acesso aos estabelecimentos localizados na quadra, além da igreja e de uma maternidade, sem prejudicar os moradores, gerando mais conforto e segurança para quem transita e mora no local.
Quem vai à região eventualmente também se beneficiará, a exemplo do advogado Tiago Tavares, que foi ao Setor de Oficinas do Sudoeste e precisou estacionar o carro à beira do meio fio. “Nossa maior demanda é local para parar. Quando tenho compromissos aqui, me programo para sair de casa com bastante antecedência, contando o tempo que vou demorar para encontrar um local para estacionar. Então, essa novidade vai facilitar muito”, diz.
Outras duas quadras no Sudoeste Econômico também deverão ganhar estacionamentos em breve. A licitação já foi feita para as obras nas QRSW 5 e 8 e os contratos para início das obras devem ser assinados em abril deste ano.
Humorista foi considerado culpado em 2019, mas recorreu da decisão
A Segunda Turma do Juizado Especial da Justiça Federal de São Paulo anulou uma decisão de 2019 que havia condenado o humorista Danilo Gentili por cime de injúria contra a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS). A decisão proferida ontem, terça-feira 6, atende a um recurso da defesa do humorista, que alegou haver violação do princípio constitucional do contraditório na deliberação judicial que condenou Gentili dois anos atrás. Nesta quarta-feira, 7, o apresentador se pronunciou sobre a decisão da Justiça. “Oi, Maria do Rosário. Você perdeu [o processo]. Mas não é só porque perdeu que vamos esquecer o quanto você é censora e autoritária ao usar a máquina estatal para censurar e tentar prender um humorista”, afirmou o apresentador. “Essa é a sua natureza e a natureza do seu partido”, concluiu. A deputada petista ainda pode recorrer da decisão.
Mas não é só pq vc perdeu q vamos esquecer como vc é censora e autoritária usando a máquina Estatal para censurar e tentar prender um humorista. Essa é a sua natureza e a natureza do seu partido.
Com a implantação do projeto, haverá melhor distribuição dos produtos, o que vai reduzir o tráfego urbano
A Secretaria de Projetos Especiais (Sepe) publicou nesta quarta-feira (7) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), edital de manifestação de interesse (PMI) para a concessão e exploração do Polo Logístico do DF. As empresas interessadas terão até o próximo dia 6 de maio para entregar a documentação e, depois, realizarem levantamentos, investigações e estudos para a modelagem do projeto.
A implantação do Polo Logístico, localizado no Recanto das Emas, inicialmente denominado Polo Atacadista, é parte do Programa de Apoio ao Empreendimento Produtivo (PRO-DF II). “A ideia do Polo Logístico não é nova, mas agora vai sair do papel por meio de uma parceria público-privada, que é o que temos feito nesta gestão do governador Ibaneis Rocha. Os lotes no local serão destinados para uso industrial e de comércio atacadista”, confirmou o secretário de Projetos Especiais, Roberto Andrade.
A área, de 260 hectares, fica entre o Recanto das Emas e Samambaia, na BR-060. Nesse local, a estimativa é que haja oferta adequada de comércio e serviços de apoio ao polo logístico. Toda a infraestrutura urbana e logística de transporte de carga deverá ser implantada pelo empreendedor e terá que ser compatível com os melhores parques tecnológicos industriais em operação no Brasil.
“Brasília não comporta a quantidade de caminhões de carga que passam por aqui. Esse polo é essencial para reduzir o número de veículos de grande porte na nossa cidade. Com ele, haverá uma logística de distribuição dos produtos, o que vai reduzir o trânsito e preservar as rodovias urbanas, entre outras melhorias”, justificou Roberto Andrade.
O secretário de Projetos Especiais lembrou que hoje o transporte de carga para o Distrito Federal é feito pela BR-040, e que com o polo industrial “teremos mais uma alternativa de rota pela BR-060”.
Processo
O PMI é a primeira etapa do processo que será finalizado com o edital de licitação para a concessão e exploração do Polo Logístico do DF. A Secretaria de Projetos Especiais é responsável por dar forma ao plano de negócio, que começa com a entrega de documentação pelas empresas interessadas em desenvolver estudos, investigações e levantamentos.
“É nesta etapa que estamos agora. Depois que as empresas entregarem a documentação, a nossa equipe técnica vai analisar se tudo está correto e publicar quais poderão desenvolver os estudos. As que estiverem habilitadas terão um tempo para apresentarem suas propostas e a Sepe terá mais um tempo para decidir o estudo vencedor”, explicou o secretário.
Outra etapa pela qual o estudo vai passar é a de consulta e audiência públicas, que é quando a população vai conhecer o projeto, dar sugestões e propor modificações. Somente após essa fase é que se dará a última parte, que é a tramitação para a publicação do edital de licitação. Nesse momento, toda a documentação do processo é encaminhada para a secretaria, ou órgão que será o responsável pelo Polo Logístico do DF.
Os documentos que devem ser encaminhados para a Sepe podem ser consultados no site da secretaria.
Por conta das medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente da covid-19 (Sars-Cov-2), a Sepe disponibilizou mais uma forma de entrega da documentação. Além da forma presencial as empresas podem mandar por meio digital pelo e-mail protocolo.casacivil@buriti.df.gov.br, com cópia para sepe.gab@buriti.df.gov.br
Em relação aos documentos enviados algumas regras devem ser observadas para que o e-mail seja protocolado:
Cada e-mail enviado pode ter no máximo 20 megabytes (MB). Se o arquivo for superior a esse tamanho, deverá ser informado no corpo do primeiro e-mail que outros serão enviados. Isso é necessário para a organização do recebimento pelo protocolo.
Os documentos devem estar no formato PDF.
Os prazos por meio digital terminam às 23:59h do dia estipulado no edital. No caso do Polo Logístico, o e-mail deve ser enviado até às 23:59h do dia 6 de maio.
Se a entrega for presencial, o prazo é de 9h às 18h, no seguinte endereço: Praça do Buriti, Zona Cívico-Administrativa, Palácio do Buriti, sala P-50, Gabinete da Secretaria de Projetos Especiais, Brasília – DF – CEP 70.075-900, mediante protocolo.
*Com informações da Secretaria de Projetos Especiais
A relatora Celina Leão defendeu em plenário que o projeto é uma forma de mitigar os danos à economia do país com restrições
A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (6) o texto-base de um projeto que autoriza empresas privadas a comprarem vacinas contra a Covid para imunizar os funcionários.
Na prática, a principal mudança do texto é retirar a exigência, atualmente prevista em lei, de que as empresas só possam começar a vacinação própria após a imunização dos grupos prioritários pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O texto também permite a compra de imunizantes autorizados por agências estrangeiras reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mesmo que não tenham registro ou autorização da Anvisa.
Para a conclusão da votação, os deputados precisam analisar os destaques, isto é, sugestões de alteração no texto. Em seguida, a matéria vai ao Senado.
O texto conta com o apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) – que, na semana passada, defendeu a mudança ao lado do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
Mais cedo, o plenário aprovou requerimento de “urgência urgentíssima” para o projeto, liberando o texto para votação no mesmo dia.
Hoje, a legislação já permite a compra dos imunizantes por pessoas jurídicas. No entanto, a regra é que todo o estoque deve ser doado ao SUS até que seja concluída a vacinação dos grupos prioritários.
Com essa primeira fase concluída, a regra muda: as empresas podem comprar, distribuir e aplicar as doses de vacina, mas metade do estoque tem que ser doada para o SUS. A outra metade pode ser aplicada de forma gratuita nos funcionários da firma, por exemplo.
A proposta aprovada pela Câmara flexibiliza essa exigência, permitindo que as empresas escolham uma entre duas contrapartidas:
doar integralmente as doses ao Sistema Único de Saúde (SUS) para serem usadas no Programa Nacional de Imunizações (PNI); ou
aplicar as doses exclusivamente nos seus empregados (sejam eles funcionários, estagiários, associados, autônomos ou prestadores de serviços), de forma gratuita, e doar a mesma quantidade utilizada ao SUS.
Além disso, pela proposta, as empresas devem seguir os critérios de prioridade estabelecidos no Programa Nacional de Imunizações (PNI) para a vacinação de seus funcionários.
O projeto de lei também cria uma trava para a compra dessas vacinas. O texto estabelece que os laboratórios que fecharam contratos com o Ministério da Saúde só podem vender doses ao setor privado se já tiverem entregado todas as doses compradas pelo governo.
A primeira versão do projeto previa como contrapartida a possibilidade de imunizar, também, os familiares de primeiro grau dos funcionários – em vez de doar as doses ao SUS. Esse trecho foi retirado pela relatora, deputada Celina Leão (PP-DF).
O autor do projeto, deputado Hildo Rocha (MDB-BA), havia proposto ainda a dedução integral no Imposto de Renda de Pessoa Jurídica das despesas com a compra das vacinas. O trecho foi alvo de críticas e ficou de fora do parecer aprovado.
Estabelecimentos de saúde
Relatora do texto, a deputada Celina Leão incluiu nesta terça um dispositivo que permite a contratação, pelas empresas, de estabelecimentos de saúde autorizados a importar vacinas – hospitais, farmácias e clínicas particulares, por exemplo.
A relatora argumenta que uma lei de 1973 estabelece que apenas empresas licenciadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou por órgãos de vigilância sanitária estaduais podem importar ou exportar medicamentos e insumos farmacêuticos.
“A redação sugerida permite que tal importação seja realizada por qualquer pessoa jurídica de direito privado, ao contratarem estabelecimentos de saúde privados autorizados, como hospitais, farmácias e clínicas de vacinação, para que realizem a importação das vacinas contra a Covid-19”, diz o relatório.
Outros pontos do projeto
Autoridades estrangeiras: o texto permite que as empresas adquiram não apenas vacinas que tenham autorização ou registro na Anvisa, como também as vacinas autorizadas por órgãos sanitários estrangeiros reconhecidos e certificados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Multas: descumprimento das exigências pode levar à multa equivalente a dez vezes o valor gasto na aquisição de vacinas.
Aplicação das doses: as vacinas devem ser aplicadas em qualquer estabelecimento ou serviço de saúde que tenha sala para aplicação de injetáveis autorizada pelo serviço de vigilância sanitária local.
Sindicatos e cooperativas: o texto prevê, ainda, a possibilidade de associações, sindicatos e cooperativas adquirirem vacinas para distribuição, administração e imunização de seus associados ou cooperados.
Discussão
Celina Leão defendeu em plenário que o projeto é uma forma de mitigar os danos à economia do país. Segundo ela, o texto não traz “inovação legislativa”, apenas retira a “trava jurídica” que exige a utilização pela iniciativa privada após a imunização dos grupos prioritários.
“Hoje a lei é cínica, o que é uma lei cínica? Ela foi aprovada, nós permitimos o particular comprar, mas ela é inexequível, só pode comprar depois de os prioritários serem imunizados”, disse Celina.
Autor do projeto, Hildo Rocha (MDB-MA) negou que o projeto “fura a fila” da vacinação, como argumentam os críticos da proposta.
“A cada um que uma empresa vacinar, retiram-se dois da fila do SUS, retiram-se dois da fila do Plano Nacional de Imunização. É isso o que as pessoas têm que compreender”, disse.
Ex-ministro da Saúde, o deputado Alexandre Padilha (PT-SP) criticou a proposta e disse que ele retira oportunidades de vacinas para o SUS e reserva os imunizantes para “quem tem dinheiro para comprá-los”.
“Isso pode criar a situação absurda de atrasar ainda mais o Programa Nacional de Vacinação do nosso país, porque o governo federal, os governos estaduais e municipais vão perder oportunidade de comprar essas vacinas. Ao mesmo tempo, vai fazer com que pessoas furem a fila da vacinação”, argumenta.
Segundo o líder da oposição, deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), a proposta pode aumentar o valor dos imunizantes.
“O que está faltando não é dinheiro do governo para comprar vacinas, o que está faltando é quem forneça as vacinas”, disse.
“Abrindo para o mercado privado, o preço da vacina vai subir porque mais gente estará querendo comprar. E se o preço não subir, evidentemente, quem pagar mais terá prioridade na entrega. Ou alguém tem duvida que os laboratórios vão fornecer com mais agilidade para aqueles que pagarem mais caro?”, prosseguiu. (G1)
Proposta estratégica está em elaboração, uma parceria entre Codego e Goinfra. Objetivo é executar obras de infraestrutura para desenvolver indústrias instaladas no parque industrial e atrair novos investidores para região
O Governo de Goiás deve investir aproximadamente R$ 14 milhões em obras de infraestrutura no Distrito Mineroindustrial de Catalão (Dimic), na região Sudeste do Estado, dentro de uma proposta estratégica do governador Ronaldo Caiado para tornar o parque industrial ainda mais competitivo. A intenção é fornecer condições que propiciem a atração de novos investidores, o crescimento das mais de 60 indústrias instaladas no polo e a criação de novos empregos para o Estado.
É com esse objetivo em comum que a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego) e a Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) formatam um termo de cooperação técnica para a execução de pavimentação asfáltica, recapeamento e construção de galerias pluviais ao longo de aproximadamente 12 quilômetros de vias do Dimic. Além disso, a iluminação pública será requalificada para trazer mais segurança aos que trafegam pelo distrito no período noturno.
Em reunião nesta segunda-feira (05/04), o presidente da Codego, Renato de Castro, e o presidente da Goinfra, Pedro Sales, alinharam os últimos detalhes para dar andamento ao projeto executivo.
Dimic Administrado pela Codego, o Dimic possui mais de 2,4 milhões de metros quadrados de área e é considerado um dos parques industriais mais importantes do Estado. A localização privilegiada, às margens da BR-050, facilita o escoamento da produção.
Entre outros fatores importantes, o polo está instalado a cerca de 110 quilômetros de Uberlândia (MG), nos entrepostos de São Paulo a Brasília, e conta com a presença da Ferrovia Centro Atlântica (FCA), que passa por 300 municípios em sete Estados e alcança os portos de Santos (SP) e Vitória (ES).
O distrito é constituído por empreendimentos dos mais diversos segmentos, como o automobilístico, o de cerâmica, de derivados de cimentos, de máquinas agrícolas, de fertilizantes e de metalúrgica, entre outros.
Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego) – Governo de Goiás
Faleceu na tarde desta terça-feira (6), em Natal, o potiguar Banni Scovsck Cavalcanti dos Santos
Faleceu na tarde desta terça-feira (6), em Natal, o potiguar Banni Scovsck Cavalcanti dos Santos, introdutor do Jiu-jitsu do Rio Grande do Norte e fundador da Federação de Jiu-Jitsu do RN (terceira agremiação de Jiu-Jitsu do Brasil) e fundador da Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu (CBJJ). Ele estava internado na UTI, lutando contra a COVID-19, desde quinta-feira (1).
Banni era faixa Vermelha e Branca 8° Grau de Jiu-jitsu – o que o tornou um dos mestres mais graduados do segmento marcial no Brasil.
Banni deixa esposa, seis filhos e quatro netos, além de um legado no esporte potiguar que nunca mais será esquecido.
Objetivo foi verificar andamento das construções e as condições de infraestrutura e acessibilidade dos locais para acolher os pacientes
Integrantes da força-tarefa do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) visitaram, nesta terça-feira (6), os três hospitais de campanha em construção.
Acompanhados do presidente da Novacap, Fernando Leite, o coordenador de força-tarefa, procurador de Justiça José Eduardo Sabo, e a promotora de Justiça Lenna Daher, da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep), estiveram nas obras do Gama, da Ceilândia e do Autódromo para conhecerem as estruturas e acompanharem o andamento das obras.
“As obras estão caminhando com toda celeridade e entregaremos os hospitais no prazo estabelecido. Para isso, as equipes da Novacap estão trabalhando, de forma ininterrupta, visando garantir a agilidade e a qualidade das montagens das estruturas”, destacou o presidente da Novacap, Fernando Leite.
300 leitos de UTIserão oferecidos nos hospitais que estão sendo montados em Ceilândia, no Gama e no Autódromo
Iniciadas no dia 27 de março, as montagens, que estão com 55% de andamento na Ceilândia, 50% no Gama e 50% no Autódromo, contarão com 100 leitos de UTI cada, na modalidade de suporte ventilatório pulmonar, específicos para pacientes acometidos pela covid-19, e serão geridos pela Secretaria de Saúde.
“O que nos interessa é a segurança jurídica, a transparência e a exatidão em todas as fases de instalação desses hospitais”, defendeu o coordenador da força-tarefa, procurador de Justiça José Eduardo Sabo.
Estrutura
Cada hospital contará com cinco alas que comportarão 20 leitos cada. Os espaços também terão salas de triagem, salas para procedimentos invasivos, salas de insumos, salas de descompressão, farmácias, pontos de hemodiálise, salas de raios-X e de tomografias.
Além de área de desembarque de ambulâncias, setor administrativo, setor de TI, setor de manutenção, espaços de descanso para médicos e enfermeiros, banheiros adaptados para PNE, copa e necrotério. Todos os ambientes contarão com sistema de ar condicionado e renovação de ar.
O projeto, desenvolvido pela Novacap em parceria com a Secretaria de Saúde, foi criado visando resguardar a segurança das equipes e dos pacientes, minimizando o risco de contaminação cruzada.
A Prodep, que também participa da força-tarefa, acompanha a regularidade dos contratos. “Após o recebimento das obras, será feita avaliação técnica para verificar se correspondem ao que foi contratado”, explica a promotora de Justiça Lenna Daher.
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