Com saudade do grupo político anterior, ex-administrador reza para ser readmitido
O ex-administrador da Candangolândia, Pablo Valente, tentou ser eleito algumas vezes, porém, sem sucesso. Jovem, de boa oratória e ambicioso, Pablo sempre atuou sem grandes apoios, nem mesmo sua família que tinha um pé na política o fez seu sucessor. Pablo é sobrinho do ex-deputado distrital Benedito Domingos.
Na Candangolândia, podemos dizer que Pablo ganhou na Mega Sena, virou administrador da cidade que nasceu e vive até hoje, esse foi o cargo de maior relevância que Pablo teve em toda sua trajetória política. E sua saída foi traumática, sem apoio popular para sua permanência.
Pablo não esconde suas pretensões e acabou tendo seu prazo de validade vencido, até porque, na política não se pode ter mais de um rei e respeitar o grupo e o comandante do grupo político a qual faz parte é o mínimo. Não dá para fortalecer Judas.
Ainda no primeiro semestre de 2023, Pablo deixou o comando da administração da Candangolândia e foi convidado para assumir um cargo na Câmara Legislativa, cargo este recusado. O convite, prova que o grupo político não queria que Pablo deixasse o grupo, sua demissão foi para dar a oportunidade para outras pessoas do grupo terem a chance de comandar a cidade.
De lá para cá, Pablo percorreu diversos gabinetes de parlamentares e visitou presidentes de vários partidos em busca de um lugar ao sol. Até o momento nenhum convite foi recebido.
Nos bastidores, presidentes de partidos entendem que Pablo não tem voto suficiente que valha um investimento tão antecipado, até porque, bucha de canhão para angariar votos, só serão necessários em 2026. Já os parlamentares não confiam em sua fidelidade.
Pablo, então, se aventurou a promover eventos e mostrar que conta com a força da comunidade, mas a comunidade não compareceu.
Amigos de Pablo o veem triste e arrependido do rumo tomado, afinal de contas, seu perfil competitivo não gera tanta confiança.
No geral, Pablo sonha em poder voltar ao grupo político ao qual fez parte. Só falta o convite oficial. Resta saber se vão querer adotá-lo novamente. Afinal de contas, arrependimento na política é mais difícil de ser perdoado do que na igreja.