Alunos de Barueri conquistam 33 medalhas na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA)

Estudantes da Escola Internacional de Alphaville já acumulam 200 medalhas em competições similares em 2024. Desde 2019, são mais de 800 reconhecimentos em olimpíadas de conhecimento

 Estudantes da Escola Internacional de Alphaville (EIA) conquistaram 33 medalhas na 27ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), entre 8 de ouro, 12 de prata e 13 de bronze. A competição é realizada pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB), com objetivo de promover a difusão dos conhecimentos básicos dessas áreas de uma forma lúdica e cooperativa entre estudantes que tenham interesse pela Astronomia, Astronáutica e ciências afins.
 

Este ano, os alunos (de 8 a 18 anos) da EIA conseguiram medalhas em todas as categorias e níveis da OBA. A preparação dos estudantes (do 3º ano do Ensino Fundamental I ao 3º ano do Ensino Médio) para a competição contou com aulas regulares e cursos específicos no contraturno escolar, promovidos pelo Núcleo de Estudos Olímpicos (NEO), área da escola que incentiva e treina crianças e jovens para participar de olimpíadas de conhecimento.
 

“Nosso objetivo é ampliar o acesso ao conhecimento científico e estimular o interesse em áreas como astronomia e astronáutica de forma prática e desafiadora”, explica o professor de Física Caio Salutte, que foi o preparador das turmas dos níveis 1, 2 e 4. Para a preparação das turmas do nível 3, o professor assistente de Matemática, Carlos Furtado pôde se reconectar com a OBA de uma forma diferente, pois enquanto aluno, foi medalhista de bronze no mesmo nível.
 

Entre os medalhistas, Giovana Helena Oliveira Luna, de 9 anos, conquistou sua primeira medalha de prata e compartilhou a alegria do feito: “Estava ansiosa, mas lembrei das aulas sobre planetas e as fases da Lua, e consegui responder bem. Meu conselho é estudar com atenção e dormir cedo antes da prova!”
 

Manuela Litrenta Todaro, de 13 anos, ressaltou a importância de frequentar as aulas preparatórias e como isso, aliado aos estudos extras que se dedicava diariamente, contribuiu para conquistar sua premiação: “O professor Carlos Furtado sabia traduzir aqueles conteúdos difíceis que eu lia e não compreendia para uma linguagem mais simples. E o fato de sempre trazer exercícios para praticarmos em seguida nos ajudou muito.”
 

Outro destaque foi Saulo Coutinho Ribeiro de Aguiar, de 15 anos, que, com três medalhas consecutivas, agora se prepara para competições internacionais. “As aulas aprofundaram muito meus conhecimentos e abriram portas para futuras oportunidades acadêmicas, como as universidades que valorizam medalhistas olímpicos”, ressalta o estudante.
 

A OBA não é apenas uma competição, mas uma plataforma de desenvolvimento acadêmico que abre portas para estudantes medalhistas em renomadas instituições de ensino superior, como USP, Unicamp e UNESP.
 

A Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) é composta por uma prova única, dividida em quatro níveis, conforme a série dos participantes. Os níveis 1 e 2 são direcionados às séries iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano), enquanto os níveis 3 e 4 abrangem alunos do 6º ano do fundamental ao ensino médio. As provas têm duração de 2 a 3 horas, dependendo do nível, e incluem questões teóricas de astronomia e astronáutica.
 

Além da OBA, a Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB), organiza a Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG), que promove desafios práticos, como a construção e lançamento de foguetes utilizando materiais simples (como canudos, garrafas PET e propulsores caseiros). A iniciativa une aprendizado científico a experiências lúdicas e estimulantes, com ampla participação de alunos de escolas públicas e privadas em todo o país.
 

RECORDE DE MEDALHAS
 

Além das conquistas na OBA, a Escola Internacional de Alphaville expandiu suas iniciativas olímpicas, com mais de 200 medalhas acumuladas em 2024 em competições similares: 57 medalhas no 16º Concurso Canguru de Matemática (Juniors 3 a High School 3); 34 medalhas no 1º Torneio Brasileiro de Ciências (Teens 6 a Teens 9); 17 medalhas no 3º Desafio Bebras Brasil (Teens 7 a High School 2); 3 medalhas de bronze regionais e 3 menções honrosas nacionais na 18ª OBMEP (Teens 9). Há chances ainda do “quadro de medalhas” aumentar: a escola aguarda a divulgação dos resultados da 19ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escola Públicas e Privadas (OBMEP) e da 1ª Olimpíada Nacional de Nanotecnologia (ONANO).
 

Para o futuro, a escola planeja ampliar os cursos preparatórios, introduzir novas competições e implementar uma linha de aprofundamento acadêmico para medalhistas. A comunidade olímpica possui atualmente cerca de 150 alunos medalhistas, que se tornarão embaixadores olímpicos, responsáveis pela difusão da cultura olímpica no ambiente escolar.
 

“Cada medalha representa um esforço coletivo de alunos, professores e famílias. Queremos que nossos alunos explorem seu potencial ao máximo, tanto no Brasil quanto em competições internacionais”, afirma o professor Matheus Hisnauer, idealizador e responsável pelo Núcleo de Estudos Olímpicos.
 

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