O relato das mulheres que fazem parte da construção do Túnel de Taguatinga

Da redação

A quantidade de mulheres em espaços importantes, em especial no mercado de trabalho, ainda é mínima, mas já há uma mudança significativa. No Distrito Federal, essa pode ser vista na construção da maior obra viária do DF, que é o Túnel de Taguatinga, que conta com a força feminina do ramo da engenharia, profissão essa em que, anteriormente, só se via homens.

Uma das mulheres que faz parte dessa grande obra é a engenheira Giovana Assis Heider, que pontua como a figura feminina pode mudar a engenharia civil. “Eu acho que o mercado da engenharia civil tem muito a ganhar com a presença de mulheres. A gente vai trazer mais sensibilidade, um novo olhar, um olhar mais detalhista, eu acho que tem muito a ganhar”, disse.

A técnica de qualidade Solange dos Santos percebe que tem que manter o profissionalismo, mesmo com a delicadeza da mulher. “A gente tem que ter um pulso, não pode deixar de ter o nosso lado feminino, nosso toque suave, mas manter a linha da cobrança, ser doce nas palavras, na parte de integração, de acolhimento deles, buscar excelência no trabalho”, pontuou.

Há também quem está começando na área e já se sentiu acolhida. “Quando eu entrei aqui, eu recebi muito apoio dos homens, coisa que eu não esperava”, relatou a estagiária Alana de Moura.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui