Viver Brasília, coordenado pela Secretaria de Relações Internacionais, será finalizado com exposição dos diplomatas que participam das visitas ao longo de 2023
O Jardim Botânico de Brasília (JBB) virou cenário, nesta quarta-feira (13), para cliques de embaixadores e representantes de seis países que participam do projeto Viver Brasília: Uma Perspectiva Internacional, promovido pela Secretaria de Relações Internacionais do Distrito Federal (Serinter). Compareceram às atividades as embaixadas de Omã, Catar, Costa Rica, Tailândia, Myanmar e Haiti.
Durante horas, os diplomatas fotografaram paisagens, espécies de plantas e detalhes do espaço que representassem a visão que cada um deles tiveram sobre o JBB. A atividade fez parte da última etapa da segunda edição do projeto que, no final deste ano, apresentará uma exposição contemplando imagens fotografadas por todo o corpo diplomático que participa do Viver Brasília. Ao todo, neste ano, foram mais de 20 países.
Sem perder nenhum detalhe, a embaixadora do Haiti, Rachel Coupaud, fotografou o parque dos mais diversos ângulos durante a visita. Ao todo, o JBB possui mais de 1,8 mil espécies catalogadas de plantas e, aproximadamente, 500 espécies de fauna de vertebrados na área de cinco mil hectares. Quem também não deixou nenhum clique para trás foi a segunda-secretária da Embaixada da Tailândia, Tipaporn Attasivanon.
Curiosos, todos queriam saber mais do espaço, da visitação e de cada planta que conheciam durante o passeio, que foi guiado pelo diretor de Gestão Integrada da Biodiversidade e Conscientização Pública do JBB, Estevão Fernandes. Segundo o gestor, eles não deixaram passar nenhuma impressão: cheiro, toque e, claro, imagem.
Os diplomatas se disseram “impressionados” em saber que o Governo do Distrito Federal (GDF) é quem gerencia o espaço. “É algo que serve de inspiração para os países, um espaço tão amplo, tão significativo, gerido pelo Estado”, destacou o embaixador de Omã, Talal Al-Rahb.
“É um importante espaço da nossa capital, sob olhar e cuidados atentos do nosso governo e que tem a classificação A, ou seja, de máxima excelência”, explicou o secretário de Relações Internacionais, Paco Britto, que acompanhou os diplomatas durante a sessão de fotografias. Somente três jardins botânicos do país têm tal classificação: Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. A categorização se dá devido aos investimentos em pesquisa e outras ações previstas na Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) nº 339/2023.
Outra informação que agradou os representantes de missões diplomáticas presentes no JBB foi saber mais sobre o Cerrado, segundo maior bioma do país. “Quando falamos em Brasil, todos pensam logo na Amazônia, mas o Cerrado é muito importante e precisa ser preservado”, ressaltou o diretor do JBB, Allan Freire. “A água do país, basicamente, nasce no Cerrado”, disse.
“Agora é com vocês: nos mostrem um olhar diferente, o olhar da comunidade diplomática sobre esse espaço e fiquem à vontade”, pediu o secretário. As imagens captadas pelos embaixadores serão impressas e emolduradas para compor uma exposição, no próprio Jardim Botânico, ainda sem data prevista. “Esperamos receber todos de volta, com seus amigos e familiares, quando a exposição estiver pronta, para um novo encontro”, convidou Paco Britto.