Descartada falta de oxigênio no DF

Secretaria de Saúde garante que abastecimento é suficiente para atender a população em uma provável segunda onda da pandemia

A população do Distrito Federal não corre risco de passar pela mesma situação de Manaus (AM), que sofre com falta de oxigênio nos hospitais após o aumento dos casos de Covid-19. A Secretaria de Saúde (SES) informa que essa suposta ameaça de desabastecimento de oxigênio não é possível, diferentemente do que especulou um epidemiologista da Universidade de Brasília (UnB) neste sábado (16), em entrevista a um telejornal.

“Não vamos sofrer com falta de oxigênio”, assegura o subsecretário de Atenção à Saúde da SES, Alexandre Garcia. “Nosso contrato com a empresa que nos fornece o produto é por metro cúbico consumido. No pico de incidência da Covid-19 em 2020, de julho a agosto, não faltou oxigênio. Portanto, não há que se preocupar com isso.”

Além de estar com os estoques em dia, a SES assinou recentemente termo aditivo no contrato de fornecimento de cilindros de oxigênio no valor de quase R$ 400 mil, para evitar qualquer tipo de desabastecimento.

Hospital de Base

No Hospital de Base (HB), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), o oxigênio é abastecido semanalmente pela empresa Air Liquide, em dois tanques que fazem a distribuição para toda a unidade hospitalar.

Um dos tanques é de reserva, para o caso de consumo extraordinário, e contém oxigênio suficiente para 15 dias até novo abastecimento. O superintendente do HB, Lucas Seixas, ressalta que desde abril de 2020 são feitas reuniões diárias do Gabinete de Crise da Pandemia da Covid-19 e que todos os estoques necessários para o combate da pandemia são aferidos, inclusive o de oxigênio. “Trabalhamos com muita qualidade nas ações e segurança para todos”, diz Seixas.

A fim de superar bem uma provável segunda onda da Covid-19 no DF, o subsecretário Alexandre Garcia reforça o pedido para que os cidadãos mantenham as medidas de segurança sanitária, em especial o distanciamento social e o uso de máscaras e álcool gel.

Com informações do Iges-DF

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