Distrito Federal gera quase 3 mil novos postos formais de trabalho em maio

Nos cinco primeiros meses de 2025, país supera um milhão de vagas com carteira assinada. Na capital federal, foram 25 mil no ano

O Distrito Federal gerou 2.957 novos empregos com carteira assinada em maio de 2025, resultado de 40.089 admissões e 37.132 desligamentos, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgados nesta segunda-feira, 30 de junho, pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O estoque, que representa o total de vínculos formais atualmente ativos na capital federal, supera 1 milhão.
 

No acumulado do ano, entre janeiro e maio de 2025, o Distrito Federal acumula 25.762 novos empregos formais. Nos últimos 12 meses, de junho de 2024 a maio de 2025, a capital federal registrou um saldo de 43,5 mil vagas com carteira assinada.
 

Em maio, o Distrito Federal apresentou desempenho positivo em três dos cinco setores da economia avaliados. O protagonismo foi do setor de Serviços, que teve saldo positivo expressivo, de 3.289 vagas. A Indústria (91 vagas) e a Agropecuária (28) também tiveram números positivos. Os setores de Comércio (-187) e de Construção (-264) puxaram para baixo o saldo da capital federal.
 

As novas vagas no DF foram ocupadas quase de forma equivalente por profissionais do sexo feminino (1.513) e masculino (1.444). Pessoas com ensino médio completo foram as principais atendidas, com 2.082 vagas. No recorte por faixa etária, os jovens entre 18 e 24 anos formam o grupo com maior saldo de vagas na capital federal em maio: 2.143.
 

Infográfico | Alguns dos principais dados do Caged em maio de 2025

NACIONAL – O Brasil superou a marca de um milhão de vagas de emprego com carteira assinada em cinco meses de 2025. São 1.051.244 de vagas geradas e saldo positivo nos cinco setores da economia avaliados. Nos últimos 12 meses, o acumulado é de 1,62 milhão de vagas. Só no mês de maio, foram quase 149 mil (148.992) postos de trabalho formais. O estoque, que representa o total de vínculos empregatícios formais ativos no país, superou o patamar de 48,2 milhões. É o maior da série histórica.
 

DESTAQUES DO ANO – O setor de Serviços foi o maior gerador de postos no ano, acumulando 562.984 vagas de emprego geradas, um crescimento de 2,44%, seguido da Indústria (+2,35%), que vem se destacando no ano, criando 209.685 postos de trabalho principalmente na fabricação de produtos alimentícios (+22.757); máquinas e equipamentos (+14.675); produtos de metal, exceto máquinas (+13.236); e fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (12.919). A Construção gerou 149.233 (+5,22%), a Agropecuária 72.650 (+4,04%) e o Comércio 56.708 (+0,54%).
 

MAIO – O saldo do emprego em maio foi positivo em todos os setores da economia nacional, com destaque para o setor de Serviços, que gerou 70.139 vagas, crescimento de 0,30%; o Comércio com saldo de 23.258 (+0,22%); Indústria, com geração de 21.569 postos (+0,24%); Agropecuária, que gerou 17.348 (+0,94%) empregos; e Construção com 16.678 (+0,56%) vagas criadas no mês.
 

ESTADOS – Entre os estados, os maiores geradores de emprego foram São Paulo (+33.313), Minas Gerais (+20.287) e Rio de Janeiro (+13.642). O maior crescimento relativo ocorreu no Acre, com variação de 1,24%. O saldo negativo foi verificado apenas no Rio Grande do Sul, com -115 vagas de emprego em maio.
 

GRUPOS POPULACIONAIS – No mês, a geração de postos foi mais positiva para mulheres (78.025) que para os homens (70.967). O crescimento também foi verificado para os jovens de 18 a 24 anos (98.003), sendo maior a geração de empregos no comércio (35.901) e na indústria da transformação (20.287). O emprego também foi maior para pessoas com nível médio (113.213) e para pardos (116.476). Ao grupo PCD, o saldo ficou positivo em 902 postos de trabalho.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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