Nos seis primeiros meses de 2025, país supera 1,2 milhão de vagas com carteira assinada. Só no Distrito Federal, são 29,6 mil no ano
O Distrito Federal fechou o mês de junho com 3.865 novos empregos com carteira assinada, resultado de 38.730 admissões e 34.865 desligamentos. Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado nesta segunda-feira, 4 de agosto, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
No acumulado do ano, entre janeiro e junho de 2025, o Distrito Federal tem 29.689 novos empregos formais. Como comparação, em 2024, a unidade da Federação fechou o ano tendo gerado 42.354 novos postos de trabalho com carteira assinada.
Em junho, o Distrito Federal apresentou desempenho positivo em quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas avaliados. O destaque foi o setor de Serviços, que terminou o mês com saldo de 3.782 vagas. Na sequência aparecem os setores de Comércio (501), Indústria (75) e Agropecuária (12). Já o setor de Construção teve uma baixa de 505 vagas.
As novas vagas no Distrito Federal foram ocupadas, em sua maioria, por pessoas do sexo feminino, responsáveis pelo ingresso em 2.092 postos. Pessoas com ensino médio completo foram as principais atendidas, com 2.870 vagas no DF. Jovens entre 18 e 24 anos formam o grupo com maior saldo de vagas: 2.491.
NACIONAL – O Brasil superou a marca de 1,2 milhão de empregos com carteira assinada criados nos seis primeiros meses de 2025. São 1.222.591 vagas e saldo positivo nos cinco setores da economia avaliados. Só no mês de junho, foram 166.621 postos de trabalho formais. O estoque, que representa o total de vínculos empregatícios formais ativos no país, superou o patamar de 48,4 milhões.
DESTAQUES DO ANO – O maior gerador de postos no ano é o setor de Serviços, acumulando 643.021 vagas de emprego geradas, um crescimento de 2,8%, seguido da Indústria (+2,6%), com 229.858 postos de trabalho. A Construção gerou +159.440 (+5,6%); a Agropecuária, 99.393 (+5,5%); e o Comércio, 90.876 (+0,9%).
JUNHO – O saldo do emprego em junho foi positivo em todos os setores da economia, com destaque para o setor de Serviços, que gerou 77.057 vagas, crescimento de 0,33%; o Comércio, com saldo de 32.938 (+0,31%); Agropecuária, com geração de 25.833 postos (+1,38%); Indústria, que gerou 20.105 (+0,22%) empregos; e Construção, com 10.665 (+0,35%) vagas criadas no mês.
ESTADOS – Entre as unidades da Federação, 26 das 27 tiveram saldo positivo em junho, com destaque para São Paulo (+40.089), Minas Gerais (+24.228) e Rio de Janeiro (+15.363). O maior crescimento relativo ocorreu no Amapá, com variação de 1,29%. O saldo negativo foi verificado apenas no Espírito Santo, com -3.348 vagas de emprego.
GRUPOS POPULACIONAIS – No mês, a geração de postos foi mais positiva para homens (90.035) do que para mulheres (76.586). Elas apresentaram maior número de contratos nos setores de Serviços (44.748, ante 32.309 dos homens) e Comércio (18.608 mulheres e 14.330 homens). O crescimento também foi verificado para os jovens de 18 a 24 anos (102.328), pessoas com nível médio completo (124.139) e para pardos (123.469). No grupo PCD, o saldo ficou positivo em 578 postos de trabalho.
SALÁRIOS – O salário médio real de admissão em junho de 2025 foi de R$ 2.278,37, com aumento de R$ 24,48 (+1,09%) em comparação com o valor de maio (R$ 2.253,89). Já em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, o crescimento foi de R$ 28,76 (+1,28%).
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República