A deputada também comentou sobre sua saída da presidência do PTB-DF
A deputada distrital, Jaqueline Silva (PTB), concedeu entrevista ao programa Conectado ao Poder da rádio Metrópoles, neste domingo (11), onde falou sobre seu mandato, destacou seu papel à frente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) e afirmou que se mantém integrante na Casa, da base de apoio à gestão do governador Ibaneis Rocha.
A distrital iniciou sua fala ao explicar os motivos que a levaram a sair da presidência do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Segundo ela, foi a “falta de diálogo” entre os dirigentes do partido que a levou a tomar essa decisão. De acordo com Jaqueline, seu objetivo agora é trabalhar para construção de um partido que tenha “um grupo coeso”, com o intuito de formar ampla chapa para as eleições do próximo ano.
“Temos que concentrar em termos um grupo de candidatos coeso, que queiram o bem do Distrito Federal. E é por isto que nós temos prezado muito”, disse.
Ao ser questionada se houve alguma mudança no partido com sua saída, a distrital foi enfática e afirmou que ‘“não mudou em nada” e que o “PTB está firme e forte”.
Em outro momento, a parlamentar, que também é presidente da CCJ – uma das comissões mais importantes da Casa – disse que se mantém na base do governo e que luta pelas políticas públicas implantadas pela atual gestão. Porém, considerou que, mesmo tendo afinidade, ele preserva uma postura de independência diante de tais assuntos. Ela, por exemplo, mesmo sendo governista, assinou o pedido de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a condução da pandemia por parte do governo.
“Sou uma deputada de base, mas tenho as minhas convecções. Aquilo que eu não acredito, sou muito sincera em falar, inclusive do próprio governador Ibaneis Rocha. Nós assinamos porque entendemos que era importante naquele momento nosso posicionamento”, defendeu Jaqueline.
Para o próximo pleito, a distrital lembra que já está em construção pré-candidaturas que agreguem valor ao partido. Segundo Jaqueline, o momento é de construir pontes e firmar acordos para que em 2022 a campanha de rua seja feita com base em propostas que mudem de fato a vida da população do DF.
“Nós temos lutado muito para termos um time de pessoas que se preocupem não só com a cadeira de deputado distrital, mas também de deputado federal e uma parte para participação efetiva no governo”, afirma.
Fonte: DF Soberano
