Paulo Henrique Costa destaca seletividade do BRB em aquisição de ativos do Banco Master

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Presidente do BRB afirma que foco está em ativos estratégicos e operação será benéfica para o futuro da instituição

O presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, afirmou nesta quinta-feira (10) que a aquisição de ativos do Banco Master será feita com critério e foco estratégico, o que deve resultar em um escopo mais enxuto e um valor ajustado em relação aos números inicialmente ventilados.

“A diligência neste momento está concentrada na carteira de crédito (…) sim, é provável que o perímetro da transação que virá exclua bem mais que os R$ 23 bilhões que divulgamos em conversas com a imprensa”, explicou Costa, durante conferência sobre os resultados do quarto trimestre. A decisão, segundo ele, visa garantir a sustentabilidade e a solidez da operação.

O BRB tem priorizado ativos que se alinhem ao perfil de risco e aos objetivos do banco, como operações voltadas para médias e grandes empresas, crédito consignado por meio de cartão e serviços de câmbio. “Somente as operações de crédito que estejam alinhadas aos objetivos do novo conglomerado vão ser consideradas como perímetro para o negócio a ser analisado pelo Banco Central”, reforçou.

O presidente lembrou que a negociação com o Banco Master foi fruto de meses de diálogo e que o valor inicialmente estimado em R$ 2 bilhões poderá ser revisto conforme a análise dos ativos. “Portanto, os ativos que não tenham garantias ou perfil de risco alinhados aos do BRB não farão parte”, destacou.

Costa também garantiu que participações do Master em empresas não bancárias, como a Oncoclínicas, estão fora da operação. “Nenhuma participação em nenhuma empresa que não esteja na atividade bancária faz parte dessa transação”, concluiu.

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