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Mesmo com altos salários e benefícios ampliados, professores do DF entram em greve considerada ilegal

Da Redação

Governo afirma que reivindicações foram atendidas e classifica paralisação como injustificável

Apesar de receberem um dos salários mais altos da educação pública no país, os professores da rede pública do Distrito Federal iniciaram uma greve que o Governo do DF considera ilegal. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, anunciou nesta quarta-feira (28) que o GDF ingressou com uma ação judicial para barrar o movimento deflagrado pelo Sindicato dos Professores (Sinpro-DF).

“Essa greve rompe um pacto que vinha sendo construído com base na confiança e no diálogo. Já demos tudo o que era possível, dentro do que é factível”, afirmou a secretária. Com a paralisação, o canal de negociação foi encerrado. “Não há qualquer justificativa legal para o movimento”, completou.

Hélvia destacou que os docentes da capital recebem remunerações que ultrapassam R$ 10 mil mensais em início de carreira, além de benefícios e gratificações. Em 2023, a categoria teve diversas demandas atendidas, como a incorporação de gratificações ao salário-base — pleito histórico do sindicato — e o pagamento da semana pedagógica aos professores temporários.

Segundo a secretária, o GDF cumpriu todos os compromissos firmados com o sindicato. “Tudo o que foi possível atender, nós atendemos. Algumas propostas dependem de análises técnicas, mas o essencial já foi contemplado”, disse.

A paralisação afeta milhares de alunos da rede pública, interrompendo o calendário escolar sem respaldo legal. O governo reforça que a Justiça deve se posicionar nos próximos dias sobre a legalidade do movimento. Enquanto isso, a orientação é para que os professores retornem às atividades imediatamente.

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