Romeu Zema, Tarcísio de Freitas e Ratinho Júnior aparecem como os principais nomes da direita para disputar a presidência em 2026, segundo análise da cientista política Júlia Lucy. Com Jair Bolsonaro e Ronaldo Caiado inelegíveis, a ex-primeira-dama Michele Bolsonaro também surge como alternativa.
Cenário eleitoral e os desafios da direita
A eleição presidencial de 2026 começa a ganhar forma, e a direita brasileira já esboça possíveis candidatos para a disputa. Entre os nomes mais cotados estão os governadores Romeu Zema (Minas Gerais), Tarcísio de Freitas (São Paulo) e Ratinho Júnior (Paraná). A ex-primeira-dama Michele Bolsonaro também surge como possibilidade, enquanto Jair Bolsonaro e Ronaldo Caiado enfrentam restrições jurídicas que os impedem, até o momento, de concorrer.
Para a cientista política Júlia Lucy, a conjuntura atual indica um movimento favorável à direita. “Hoje vivemos um cenário eleitoral muito tendente para uma guinada à direita na eleição presidencial de 2026”, afirmou. Segundo ela, a baixa popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os resultados obtidos por governos alinhados à direita em outros países fortalecem essa tendência.
As articulações e os possíveis candidatos
Tarcísio de Freitas, que atualmente governa o estado mais populoso do país, tem se destacado como um nome forte. No entanto, sua proximidade com o governo federal pode influenciar sua decisão. “A gente não pode afirmar que Tarcísio vai ser candidato, mas se o fizer, tem chance de concentrar muitos votos da direita, sobretudo se tiver o apoio do ex-presidente Bolsonaro”, analisou Júlia Lucy.
Romeu Zema, reeleito em Minas Gerais com ampla vantagem, também aparece como um candidato competitivo, assim como Ratinho Júnior, que pode ganhar força caso viabilize alianças estratégicas. Michele Bolsonaro, por sua vez, já tem seu nome ventilado para disputar o Senado, mas não se descarta a possibilidade de que ela entre na corrida presidencial.
“A Michele Bolsonaro sempre aparece bem nas pesquisas e é uma possível candidata”, observou Júlia Lucy. A definição dos candidatos dependerá das movimentações políticas nos próximos meses e da elegibilidade dos principais nomes da direita.
