Por Agência Brasília
Com informações da Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal
No alvorecer de novembro próximo, quando Belém do Pará — joia amazônica e guardiã das águas do Norte — se converter em palco da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, o Brasil, diante do concerto das nações, haverá de reafirmar sua vocação de protagonista na defesa do planeta. A COP 30, de magnitude universal, erige-se em ponto culminante da consciência ecológica humana, onde o destino da Terra se debate entre o progresso e a preservação.
O Governo do Distrito Federal, fiel ao dever que o tempo impõe às administrações esclarecidas, far-se-á presente por intermédio de ilustre delegação de técnicos e gestores, a quem cabe o múnus de robustecer as políticas ambientais e fazer convergir os programas locais às metas globais de mitigação e adaptação às mudanças do clima.
Entre as ações que levam o selo da Capital da República, fulguram como astros de uma nova era o Plano Carbono Neutro do DF, o Plano de Adaptação e Mitigação às Mudanças do Clima, o Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa e o Programa de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF) — instrumentos que corporificam o zelo, a ciência e a razão em prol de uma modernidade ambientalmente virtuosa.
A vice-governadora Celina Leão, em verbo inflamado de civismo, proclamou:
“O Distrito Federal tem demonstrado que sustentabilidade não é mera retórica, mas ação concreta. A COP 30 será ocasião oportuna para mostrarmos ao mundo as obras que realizamos em defesa do Cerrado e da dignidade da vida.”
Em igual diapasão, o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, asseverou que a presença brasiliense neste conclave planetário traduz não só o dever de cooperação, mas o de liderança moral no concerto ecológico das nações. E acrescentou:
“Cumpre-nos apresentar o Distrito Federal como exemplo de sustentabilidade e erigir o Cerrado — este coração verde do Brasil — em símbolo de resiliência, biodiversidade e esperança.”
O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, elevou o verbo à defesa da pátria vegetal, recordando o papel sagrado do bioma central na tessitura da vida brasileira:
“Somos o berço das águas. O Cerrado, segundo maior bioma do país, há de ser visto não como apêndice, mas como fundamento. O Brasil vai além da Amazônia, e nossos projetos têm o condão de garantir o futuro das gerações vindouras.”
No painel “Gestão territorial, sociobiodiversidade e economia verde: experiências do Distrito Federal no enfrentamento às mudanças climáticas”, a comitiva do DF apresentará exemplos paradigmáticos: da modernização da gestão ambiental ao uso racional do solo, do fortalecimento das cadeias da sociobiodiversidade ao fomento de práticas circulares e inclusivas.
A COP 30 será, ademais, arena propícia à cooperação internacional e à projeção global do labor ambiental de Brasília. Por seu intermédio, a Secretaria do Meio Ambiente e o Instituto Brasília Ambiental buscarão consolidar parcerias com organismos multilaterais, agências de fomento e entidades civis, em prol de recursos, tecnologias limpas e projetos sustentáveis voltados à energia renovável, à gestão hídrica e à agricultura de baixo carbono.
Ao levar ao escrutínio das nações o Sistema Distrital de Informações Ambientais (Sisdia), a primeira usina pública de energia fotovoltaica, o Programa Parque Educador e o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Digital (PGRS), o Distrito Federal oferece ao mundo a prova cabal de que a sustentabilidade, quando guiada pela razão pública e pela virtude cívica, torna-se obra de civilização.
Assim, a presença do Distrito Federal na COP 30 reafirma-lhe o destino de farol nacional das boas práticas ambientais — fruto do labor diligente de seus servidores, que, na discrição de seu ofício, elevam Brasília à dupla condição de coração político da República e consciência verde do Brasil.



