Da redação
Marcos Pontes explicou, com maior foco, sobre as tecnologias para energias renováveis

O ministro de ciência, tecnologia e inovação e pré-candidato a deputado federal por São Paulo, Marcos Pontes (PL), foi entrevistado pelos jornalistas da Associação Brasileira de Portais de Notícias (ABBP) e falou sobre as cinco áreas de tecnologia que são prioridades.
Em primeiro lugar, estão as “tecnologias estratégicas para soberania do país” e, nesse setor, estão as questões aeroespaciais, nucleares, segurança cibernética, segurança de fronteira, defesa e segurança pública.
As tecnologias para produção estão em segunda posição, que se enquadram nas tecnologias para indústrias, para agronegócio, para serviços, para comunicações e infraestrutura que têm como foco “produzir recursos para o Brasil”.
A tecnologia para desenvolvimento sustentável aparece em seguida e é, de acordo com Marcos Pontes, “muito importante”. Energias renováveis, bioeconomia, energia para tratamento de poluição e resíduos sólidos estão nessa categoria.
Há tecnologias para a qualidade de vida, que agregam saúde, saneamento básico, segurança alimentar, segurança hídrica e pessoas com deficiência.
Por fim, existem as tecnologias habilitadoras, que são mais complexas e, nesse meio, aparecem as tecnologias de inteligência artificial, fotônica, acústica, internet das coisas, biotecnologia, materiais avançados e computação quântica.
Contudo, essas áreas são alteradas a cada dois anos para “se adaptar às mudanças de cenário e perspectiva da ciência, tecnologia e inovações no Brasil e no planeta”, como comentou o ministro.
Com foco na tecnologia para energias renováveis, o ministro disse que “está em construção, na Paraíba, o Centro de Tecnologias para Energias Renováveis no Semiárido, que vai trabalhar com três tecnologias: eólica, solar e hidrogênio verde”.
“Na eólica, por exemplo, é para melhorar a eficiência do gerador, usando, inclusive, o supercondutor”, explicou sobre a energia produzida a partir do vento.
Sobre energia a partir do sol, Marcos disse que “para fotoelétrica, é para melhorar a eficiência e nós estamos desenvolvendo o Plano Nacional de Semicondutores, que inclui a parte de células fotoelétricas, para que sejamos mais independentes, porque, até agora, tem uma dependência grande da China”.“Sobre o hidrogênio verde, nós temos um uso muito grande de combustíveis fósseis e a gente precisa, gradualmente, reduzir isso, com uso de biocombustíveis, pode ser biodiesel e etanol, por exemplo, para convergir em células de hidrogênio, então, usando direito essa estratégia, o Brasil tem a capacidade de ser um dos maiores produtores de hidrogênio verde do planeta”, finalizou.