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ONS divulga resultados do projeto Valor Agregado com benefícios estimados em R$ 12,6 bilhões para a sociedade

O estudo de cinco atividades revelou os ganhos financeiros provenientes das ações do Operador

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apresentou para os agentes, na terça-feira, 2 de dezembro, em seu auditório no Rio de Janeiro, os resultados do projeto Valor Agregado do ONS. A iniciativa estimou uma economia de R$ 12,6 bilhões para a sociedade brasileira no período de um ano com as atividades relacionadas à gestão do Sistema Interligado Nacional (SIN) promovidas pelo Operador.

Realizado em parceria com a consultoria PSR, o projeto teve como objetivo mensurar financeiramente os benefícios proporcionados pela atuação do ONS no setor elétrico. Nesta etapa, foram selecionadas cinco atividades: Coordenação das Cascatas; Perturbações Evitadas; Definição de Critérios de Aversão ao Risco; Proposição do Plano de Ampliação e Reforços (PAR) e Alocação de Reserva de Potência Operativa – e calculados os seus benefícios financeiros para a sociedade brasileira.

A abertura do evento foi feita pelo diretor-geral do Operador, Marcio Rea, e contou com a presença do diretor de Operação, Christiano Vieira. Também estiveram presentes na mesa de abertura do workshop o secretário-executivo adjunto e o subsecretário de governança do Ministério de Minas e Energia, Fernando Colli e Denis Soares, além do co-diretor do Projeto Meta do Banco Mundial, Jimmy Pannet.
 


Na oportunidade, Rea reiterou que o Valor Agregado quantifica e reforça a importância da atuação do Operador para a sociedade, convertendo em valores financeiros os benefícios do trabalho efetuado pelo ONS para o setor elétrico brasileiro. 

“Os resultados apresentados deixam claro que a operação coordenada gera valor econômico expressivo para a sociedade e estamos falando em montantes que superam os 12 bilhões de reais, que não seriam possíveis de mensurar se não tivéssemos essa operação integrada. Saber o quanto o ONS gera de benefício econômico para a sociedade é especialmente importante em um contexto de mudanças como temos hoje, com a transição energética, a expansão da geração renovável e, consequentemente, uma maior complexidade operativa”, disse o diretor-geral do Operador na sua fala de abertura, Marcio Rea. 

Em seguida, o diretor de Operação Christiano Vieira, reforçou a missão do projeto e a importância de ter conseguido converter em valores financeiros o trabalho do ONS. “Trabalhar no ONS é muito mais do que um desafio técnico operacional, tendo que coordenar uma rede elétrica continental, com uma matriz extremamente diversificada. Estamos pensando e organizando o funcionamento do Sistema Interligado Nacional para que ele seja cada vez mais eficiente e otimizado em benefício de toda a sociedade e o Projeto Valor Agregado pode nos apoiar nisso.”, falou ele.

 A programação contou com painéis explicativos e cada uma das atividades pré-selecionadas foi detalhada. A Coordenação das Cascatas, que representa a otimização do uso dos recursos hidrelétricos, gerou ganhos de R$ 6,36 bilhões. O trabalho envolve o gerenciamento integrado dos reservatórios do país, reduzindo perdas e maximizando o aproveitamento energético do sistema. 

As medidas preventivas adotadas pelo ONS também contribuíram para evitar um custo de R$ 4,97 bilhões com Perturbações Evitadas. A aplicação de critérios de segurança mais rigorosos permite que o Operador se prepare para perturbações, incluindo as mais raras, mas que podem causar grandes prejuízos à sociedade. Sem a atuação do Operador, haveria riscos de ocorrências graves e, consequentemente, grandes impactos ao consumidor final.

Para a atividade que mensurou os benefícios da definição de critérios de Aversão ao Risco, a gestão associada à incerteza sobre a disponibilidade futura de recursos energéticos resultou em R$ 450 milhões em ganhos. A estratégia contribui para garantir a segurança energética do SIN, associada a busca de custos operativos menores e energias armazenadas maiores. 

As proposições estruturantes provenientes do Plano de Ampliação e Reforços (PAR) geraram um ganho de R$ 470 milhões. Trata-se de uma adequação no cronograma de obras necessárias na rede de transmissão, evitando riscos de sobrecarga e garantindo capacidade para escoamento da energia renovável.

Para Alocação da Reserva de Potência Operativa, foram contabilizados R$ 365 milhões em benefícios. Essa é uma margem de segurança, referente a unidades geradoras em prontidão para compensar possíveis contingências no sistema.  Sem a atuação do ONS, haveria menor aproveitamento dos recursos hídricos e maior custo operativo.

Clique no link e confira a íntegra do Workshop de Divulgação dos Resultados do Projeto Valor Agregado do ONS disponível no canal do ONS no YouTube.

DISTRITO FEDERAL
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Da Redação