Ex-deputada distrital repercute derrota do Planalto no Congresso e denuncia tentativa de manobra no STF com apoio do ministro Zanin
A cientista política e ex-deputada distrital Júlia Lucy utilizou suas redes sociais nesta semana para comentar de forma crítica a recente derrota sofrida pelo governo Lula no Congresso Nacional, após a não aprovação da Medida Provisória 1.303/2025, proposta que buscava ampliar a taxação sobre investimentos financeiros no país.
Segundo Júlia, a medida camuflava seu verdadeiro objetivo sob o discurso de justiça social. “O governo lança a mentira de que está lutando contra os ricos para defender os pobres. Mas, na prática, ele quer atingir aquelas pessoas que pensam no futuro, que conseguem fazer uma poupancinha por mês, que estão construindo sua aposentadoria com esforço próprio”, afirmou a ex-parlamentar.
Ela ainda classificou a iniciativa como um ataque à classe média e às famílias que lutam por independência financeira. “O governo Lula não tem responsabilidade fiscal. O que ele quer é pegar o seu dinheiro para dar valigás, dar pé de meia, e, com isso, comprar votos para o ano que vem”, criticou.
Após a derrota no Legislativo, Júlia também alertou sobre os desdobramentos jurídicos da situação. De acordo com ela, o governo acionou a Advocacia-Geral da União (AGU), que, por sua vez, levou o tema ao Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Zanin, aliado do presidente, pautou a discussão sobre a reoneração da folha de pagamento, tentando desenterrar a proposta e impor mais custos aos setores produtivos e aos municípios”, declarou.
Por fim, Júlia Lucy fez um alerta direto aos brasileiros: “Você achou que o governo ia aceitar a derrota? Achou que ia deixar de cobrar imposto de você? Não deixou, não. Eles não perdem uma oportunidade de tirar mais dinheiro de quem trabalha.”
A manifestação da ex-deputada repercutiu amplamente nas redes sociais, especialmente entre economistas liberais, lideranças empresariais e defensores da responsabilidade fiscal, que também veem com preocupação os movimentos recentes do Executivo em relação à tributação e à autonomia do Congresso.
