Ibaneis permite retomada das atividades econômicas em Ceilândia

Por Mirelle Pinheiro

O retorno do funcionamento de shoppings, bares, restaurantes, entre outros segmentos, passa a valer a partir de segunda-feira (20/7)

Decreto publicado nesta sexta-feira (17/7) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) permite o retorno das atividades econômicas não essenciais nas regiões administrativas de Ceilândia, Sol Nascente e Pôr do Sol, respeitados os protocolos, as restrições e medidas de segurança.

A autorização passa a valer a partir da próxima segunda-feira (20/7). Somadas, as regiões de Ceilândia e Sol Nascente registraram, segundo dados da Secretaria de Saúde publicados na noite dessa quinta-feira (16/7), 10.055 casos de coronavírus e 219 mortes por complicações da doença.

Os estabelecimentos estavam fechados desde o último dia 9, após ser publicado o Decreto nº40.961, que proíbe o funcionamento de atividades não essenciais nas três regiões. Na ocasião, o texto suspendeu por tempo indeterminado a realização de eventos, de qualquer natureza, que exijam licença do Poder Público. Restringiu ainda o funcionamento de cinemas, teatros, academias, museus, parques, boates e casas noturnas.

O decreto barra também a realização de cultos e missas de qualquer credo ou religião nos três locais, bem como o funcionamento de salões de beleza, centros estéticos e academias de ginástica. Devem permanecer fechados clubes recreativos e feiras populares. Nos shoppings, apenas farmácias, laboratórios, clínicas de saúde e delivery podem continuar funcionando.

Ceilândia é a cidade mais populosa do DF, com quase 500 mil habitantes. Em 1º de abril, a região administrativa tinha três infectados pelo coronavírus. Quinze dias depois, esse número subiu para 21 e, depois disso, o aumento foi exponencial. Os casos explodiram e fizeram com que o GDF editasse um decreto que funciona como um pré-lockdown na localidade.

Durante o período de restrição, a reportagem do Metrópoles flagrou aglomerações, bares funcionando normalmente, pessoas sem máscara e a completa falta de fiscalização em pontos bastante conhecidos da cidade.

Fonte: Metrópoles.com

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