Embora o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) seja tradicionalmente associado a jovens em busca de uma vaga nas universidades, ele representa também a realização de um sonho para muitos brasileiros mais velhos. É o caso de Maria de Fátima Alves, de 66 anos, que fez a prova pela primeira vez este ano com o objetivo de ingressar em um curso na área da saúde.
“Quero ser enfermeira ou médica da família, para poder ajudar as pessoas”, conta Maria de Fátima, entusiasmada com a possibilidade de voltar aos estudos.
Natural do interior, Maria de Fátima completou o ensino médio e iniciou um curso de pedagogia, atuando como professora para turmas de 1ª a 4ª série por três anos. Além disso, fez um curso de enfermagem, embora nunca tenha exercido a profissão. Após se mudar para Brasília, trabalhou na Embaixada da Alemanha, onde atuou na área de alimentação em uma lanchonete.
Agora, décadas depois de ter concluído seus estudos iniciais, Maria de Fátima enxerga o Enem como uma chance de retomar seu caminho acadêmico e se dedicar ao cuidado com a saúde das pessoas, um sonho que nunca abandonou.
Histórias como a dela reforçam o papel inclusivo do Enem, que se torna uma nova oportunidade de aprendizado e realização para brasileiros de todas as idades.
