Ana Moser é “escalada” pelo Governo para defender a Copa do Mundo feminina de 2027 no Brasil

Ministra recebe do presidente Lula a missão de representar o Governo Federal na Austrália e na Nova Zelândia e de articular para trazer ao país o primeiro mundial feminino da América do Sul

Aministra do Esporte, Ana Moser, embarca nos próximos dias para acompanhar de perto a Copa do Mundo Feminina de Futebol. Após reunião nesta terça-feira, 11/7, no Palácio do Planalto, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os ministros Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação) e Rui Costa (Casa Civil), a missão recebida pela ministra é aproveitar o principal evento da categoria para fortalecer a candidatura do Brasil ao Mundial de 2027. Seria o primeiro na América do Sul.

“A reunião foi para marcar a posição do governo de buscar a sede da Copa do Mundo de Futebol 2027. A gente vem trabalhando nisso há algum tempo, com CBF e Governo Federal. Estamos às vésperas da Copa na Austrália e Nova Zelândia. Nesse timing, a gente se coloca forte para buscar a Copa do Mundo. Essa foi a missão dada pelo presidente: ir à Austrália, representar o governo, fazer todos os contatos e as conversas para viabilizar isso”, afirmou Ana Moser.

A ministra lembrou que a escolha será feita no ano que vem, mas o processo de articulação com delegados de vários países é importante no processo. O Brasil disputa com outras três candidaturas: Holanda, Alemanha e Bélgica pleiteiam ser sede pela Europa. Estados Unidos e México estão juntos em torno de uma candidatura da América do Norte. E há a África do Sul.

“A grande novidade para o futebol feminino mundial seria a primeira Copa do Mundo da América do Sul. É uma região que tem um campo de crescimento grande para o futebol feminino. Para nós, no Brasil, seria super importante, na medida em que a gente tem priorizado o desenvolvimento do futebol feminino, a construção de uma estratégia de apoio ao desenvolvimento da modalidade que estamos para apresentar”, ressaltou a ministra do Esporte.  

Segundo Ana Moser, a estratégia envolve ampliar condições de disputa de campeonatos internos, pensar em planos de carreira de atletas, ampliar metodologias, especializações, espaços de iniciação, centros treinamento e a perspectiva da participação.

“A Copa do Mundo seria a culminância de tudo isso. É um evento simbólico da presença da mulher no esporte. O futebol é super forte no Brasil, mas para homens. Furar essa bolha e trazer essa visibilidade, valorizar a participação da mulher de maneira geral, é nossa missão”, disse.

MUNDIAL – Na Austrália e na Nova Zelândia, 32 seleções disputam o título a partir do dia 20 de julho. O Brasil está no Grupo F, ao lado de França, Jamaica e Panamá. A estreia das comandadas pela técnica Pia Sundhage será no dia 24 de julho, contra o Panamá, a partir das 8h (de Brasília), na cidade de Hindmarsh, na Austrália. Como na regra habitual dos Mundiais, duas equipes se qualificam para a fase de mata-mata em cada grupo. A decisão do torneio está marcada para 20 de agosto, no Estádio Olímpico de Sydney, na Austrália.

Fonte: Gov.br

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