InícioDistrito FederalOs benefícios sociais e seus impactos na vida de quem mais precisa

Os benefícios sociais e seus impactos na vida de quem mais precisa

Da redação

Uma pesquisa divulgada pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan) revelou que apenas 4 de cada 10 lares brasileiros conseguem ter acesso à alimentação. Em dois anos, em razão dos impactos da pandemia, 14 milhões de pessoas entram para o percentual que sofre com a fome no país.

Rosana Salles é professora de nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pontua a questão do valor para se alimentar. “Além da falta de emprego que foi visível, a gente teve o preço dos alimentos, que disparou e não foi possível controlar, então houve um crescente”, disse.

Ao todo, visualizando esses 14 milhões, mais os que antes já vivenciavam essa triste realidade, são 33 milhões de brasileiros que passam fome. O pesquisador Nilson de Paula traz a tradução da fome. “A fome é a expressão mais trágica do empobrecimento de grande parcela da população”, afirmou.  

Com esse cenário, se torna eficaz a ajuda aos mais vulneráveis. No DF, quem hoje está sentado na cadeira do Buriti tem atenção com as pessoas mais desprotegidas, já que existem programas sociais que garantem segurança alimentar para a população.

Cartão Prato Cheio, Cartão Gás e os Restaurantes Comunitários, fazem da Capital Federal ter a maior rede de proteção social do país. Quem é beneficiário sabe da diferença que faz na vida, como conta Tailane, moradora da Ceilândia, que usufrui do Cartão Prato Cheio e do Cartão Gás. “Um dia desses acabou o meu gás e eu lembrei que tinha o Vale Gás e consegui comprar. Já passei por dias que não tinha nada dentro de casa para comer, então o Prato Cheio me ajuda muito, dá uma descansada no coração”, relatou.

Quanto aos Restaurantes Comunitários, a secretária de desenvolvimento social, Mayara Noronha, pontua que “os nossos 14 restaurantes comunitários do DF formam hoje uma das maiores redes de segurança alimentar e nutricional do país. O governador Ibaneis fez questão, quando assumiu o cargo, de reduzir o preço das refeições. E hoje, após 21 anos de funcionamento, o cidadão ainda consegue almoçar com apenas R$ 1 e tomar café da manhã com R$ 0,50; e sem contar a oferta de refeição gratuita para pessoas em situação de rua”.

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